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Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio ... - CBH Doce

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-- Contrato Nº 043/2008 - IGAM--<br />

<strong>Plano</strong> <strong>Integra<strong>do</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Recursos</strong> Hídricos <strong>da</strong> <strong>Bacia</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Doce</strong> e <strong>do</strong>s <strong>Plano</strong>s <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> <strong>Recursos</strong> Hídricos para as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Planejamento e Gestão <strong>de</strong> <strong>Recursos</strong> Hídricos no Âmbito <strong>da</strong> <strong>Bacia</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Doce</strong><br />

30,0<br />

25,0<br />

Temperatura média mensal ( o C)<br />

20,0<br />

15,0<br />

10,0<br />

5,0<br />

0,0<br />

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

Meses<br />

Viçosa Governa<strong>do</strong>s Vala<strong>da</strong>res Linhares<br />

Figura 2.4 - Temperatura média mensal nas estações climatológicas Viçosa (localiza<strong>da</strong> no Alto <strong>Doce</strong>),<br />

Governa<strong>do</strong>r Vala<strong>da</strong>res (localiza<strong>da</strong> no Médio <strong>Doce</strong>) e Linhares (localiza<strong>da</strong> no Baixo <strong>Doce</strong>).<br />

Este fenômeno é <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> <strong>de</strong>struição <strong>da</strong> base <strong>de</strong> recursos naturais, como<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> ação <strong>do</strong> homem sobre o seu ambiente, e <strong>de</strong> fenômenos naturais, como a<br />

variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> climática. É um processo, quase sempre lento, que mina, que corrói pouco a<br />

pouco a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sobrevivência <strong>de</strong> uma comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> (MMA, 2005).<br />

Para i<strong>de</strong>ntificar os fatores que contribuem para a <strong>de</strong>sertificação e as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m prática necessárias ao seu combate e à mitigação <strong>do</strong>s efeitos <strong>da</strong> seca foi elabora<strong>do</strong> o<br />

Programa <strong>de</strong> Ação Nacional <strong>de</strong> Combate à Desertificação e Mitigação <strong>do</strong>s Efeitos <strong>da</strong> Seca<br />

– PAN Brasil (MMA, 2005). Neste Programa estabeleceu-se as Áreas Susceptíveis à<br />

Desertificação – ASD, as quais correspon<strong>de</strong>m às regiões <strong>do</strong> semi-ári<strong>do</strong> e subúmi<strong>do</strong> seco.<br />

Além <strong>da</strong> inclusão <strong>da</strong>s Áreas Susceptíveis à Desertificação, o Programa também consi<strong>de</strong>rou<br />

as áreas <strong>do</strong> entorno <strong>da</strong>s áreas semi-ári<strong>da</strong>s e subúmi<strong>da</strong>s secas. Apesar <strong>de</strong>ssas áreas<br />

formalmente não se enquadrarem no padrão climático consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> susceptível à<br />

<strong>de</strong>sertificação, a razão <strong>de</strong> serem incluí<strong>da</strong>s justifica-se pelo fato <strong>de</strong> apresentarem<br />

características comuns às áreas semi-ári<strong>da</strong>s e subúmi<strong>da</strong>s secas.<br />

No PAN Brasil foram a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s os seguintes critérios para a inclusão <strong>de</strong> municípios<br />

pertencentes às Áreas <strong>do</strong> Entorno: municípios <strong>do</strong> entorno que tenham si<strong>do</strong> afeta<strong>do</strong>s por<br />

secas, integran<strong>do</strong>, nesses casos, listas <strong>de</strong> municípios atendi<strong>do</strong>s por programas <strong>de</strong><br />

emergência <strong>de</strong> seca, administra<strong>do</strong>s pela Su<strong>de</strong>ne; municípios <strong>do</strong> entorno que também façam<br />

parte <strong>da</strong> área <strong>de</strong> atuação <strong>do</strong> bioma Caatinga, conforme estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s pelo Conselho<br />

Nacional <strong>da</strong> Reserva <strong>da</strong> Biosfera <strong>do</strong> Bioma Caatinga, em 2003 e 2004; e municípios<br />

adiciona<strong>do</strong>s à área <strong>de</strong> atuação <strong>da</strong> Su<strong>de</strong>ne, a partir <strong>do</strong> disciplinamento <strong>da</strong> Lei nº 9.690, <strong>de</strong><br />

15.07.1998, como os incluí<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo.<br />

A bacia <strong>do</strong> rio <strong>Doce</strong> abrange cinco municípios <strong>do</strong> Espírito Santo e 12 <strong>de</strong> Minas<br />

Geras que estão na área <strong>do</strong> entorno (Figura 2.5). Os Municípios <strong>de</strong> Minas Gerais são:<br />

Franciscópolis, Itambacuri, Malacacheta, <strong>Rio</strong> Vermelho e Serro. Já os municípios <strong>do</strong><br />

Espírito Santo são: Águia Branca, Alto <strong>Rio</strong> Novo, Baixo Guandu, Colatina, Mantenópolis,<br />

CONSÓRCIO ECOPLAN - LUME<br />

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