Baixa - Embrapa Gado de Corte
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BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS<br />
- BOVINOS DE CORTE -<br />
Sergio Raposo <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros<br />
Eng. Agro. – Pesquisador III
II.<br />
FUNÇÃO SOCIAL DO IMÓVEL<br />
RURAL<br />
Recursos naturais e Ambiente<br />
Respeitados<br />
Ambientalmente<br />
Correta<br />
Socialmente Justo<br />
Relações <strong>de</strong> trabalho<br />
Legalizadas<br />
Rentável<br />
Aproveitamento<br />
Racional e A<strong>de</strong>quado<br />
Proprietários e trabalhadores<br />
Bem-estar
Socialmente Justo:<br />
• Carteira assinada e contrato <strong>de</strong> trabalho para<br />
todos funcionários + recolhimento das taxas<br />
legais;<br />
• Não utilização <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra infantil;<br />
• Moradia dos empregados em boas condições<br />
<strong>de</strong> habitação.<br />
• Etc.
Ambientalmente Correto<br />
• Averbar a Reserva Legal<br />
• Não existindo Reserva Legal:<br />
– Iniciar projeto recuperação ou compensação<br />
da Reserva Legal (técnico cre<strong>de</strong>nciado);<br />
• Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente Preservadas<br />
e cercadas.
Econômicamente Justificada<br />
• Grau <strong>de</strong> Utilização da Terra (GUT)<br />
– Refere-se a utilização a<strong>de</strong>quada dos<br />
recursos naturais disponíveis e preservação<br />
do meio ambiente.<br />
• Grau <strong>de</strong> Eficiência na Exploração (GEE)<br />
– Referente ao aproveitamento racional e<br />
a<strong>de</strong>quado dos recursos.
Obrigações sociais e trabalhistas<br />
• Seguir a legislação:<br />
– Horário <strong>de</strong> Trabalho<br />
– Horas Extras<br />
– Alimentação<br />
– Moradia<br />
– Aviso Prévio<br />
– Homologação do Contrato
Obrigações Fiscais, Tributárias &<br />
Outras<br />
• Além <strong>de</strong> INSS e FGTS:<br />
– Contribuição Sindical<br />
– Contribuição Confe<strong>de</strong>rativa<br />
–Outrasobrigações:<br />
• facilitar o acesso à saú<strong>de</strong> preventiva;<br />
• garantir o acesso das crianças à escola;<br />
• proporcionar: segurança no trabalho, treinamentos e<br />
lazer.
III GESTÃO AMBIENTAL<br />
• Aumento da consciência ambiental<br />
• Pressão por parcelas organizadas da<br />
socieda<strong>de</strong> no cuidado com o ambiente.<br />
– ONGs<br />
• Também pressão da opinião pública em<br />
geral.
• Atitu<strong>de</strong> pró-ambiental<br />
Gestão Ambiental<br />
– Valoriza produtor frente à socieda<strong>de</strong><br />
– Previne contra processos, multas, etc.<br />
• Manter-se atualizado Legislação Ambiental<br />
–Favorecesustentabilida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong><br />
• Exemplo: Manutencão <strong>de</strong> população <strong>de</strong><br />
inimigos naturais, manutenção dos<br />
mananciais, etc.
Legislação Ambiental<br />
• Normas amplas e rigorosas que po<strong>de</strong>m<br />
resultar em:<br />
– Aplicação <strong>de</strong> Multas<br />
– Perda <strong>de</strong> benefícios fiscais<br />
– Impedimento a financiamento ou fomento<br />
público<br />
–Prisão
Normas ambientais mais importantes<br />
–1/2<br />
• Código Florestal - Lei 4.771/65 e MP 2.66-<br />
67/2001:<br />
– Limita o uso <strong>de</strong> algumas partes da<br />
proprieda<strong>de</strong>:<br />
• ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE<br />
• ÁREAS DE RESERVA LEGAL
Código Florestal<br />
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO<br />
PERMANENTE (APP)<br />
• Florestas e <strong>de</strong>mais formas <strong>de</strong> vegetação<br />
natural situadas em diversos locais como:<br />
matas ciliares, topos <strong>de</strong> morros, encostas,<br />
etc. como <strong>de</strong>finidos na lei.
Código Florestal<br />
ÁREAS DE RESERVA LEGAL (ARL)<br />
• Necessária ao uso sustentável dos recursos naturais,<br />
à conservação e reabilitação dos processos<br />
ecológicos, à conservação da biodiversida<strong>de</strong> e ao<br />
abrigo e proteção <strong>de</strong> fauna e flora nativas.<br />
• % da área total em função da região do País.<br />
– Não engloba a APP É umaáreaa mais!<br />
• Po<strong>de</strong> ser explorada com Manejo Florestal Projeto<br />
Autorizado.
ÁREAS DE RESERVA LEGAL<br />
• Deve ser averbada Mantém-se mesmo<br />
após venda, doação, etc.<br />
• Proprieda<strong>de</strong>s < 20% ARL no MS prazo 20<br />
anos para recomposição<br />
– Fazer PRADE Projeto <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong><br />
áreas <strong>de</strong>gradadas
Normas ambientais mais importantes<br />
(2/2)<br />
• Lei 6.938/81: Lei da Política Nacional <strong>de</strong> Meio<br />
Ambiente<br />
– Determina obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> LICENCIAMENTO<br />
AMBIENTAL a inúmeras ativida<strong>de</strong>s realizadas no<br />
setor rural.<br />
– Produtor <strong>de</strong>ve se informar junto ao Instituto do<br />
Meio Ambiente e Pantanal (IMAP)* antes <strong>de</strong> iniciar<br />
qualquer empreendimento ou fazer exploração dos<br />
recursos naturais.<br />
* Ou Órgão equivalente em outro estado.
Autorizações Ambientais:<br />
• Ativida<strong>de</strong>s comuns, não contínuas e <strong>de</strong>sobrigadas do<br />
licenciamento. regulamentadas por normas<br />
específicas dos órgãos ambientais.<br />
• Exemplo:<br />
– <strong>Corte</strong> avulso <strong>de</strong> árvores; limpeza <strong>de</strong> pastos;<br />
aproveitamento <strong>de</strong> material lenhoso seco; queima<br />
<strong>de</strong> leiras; queimadas; etc.
V – Bem-estar e ética na produção<br />
animal.<br />
• Manejo consi<strong>de</strong>rando as necessida<strong>de</strong>s<br />
fisiológicas e comportamentais dos bovinos:<br />
– Demanda <strong>de</strong> mercado.<br />
– Melhora eficiência.<br />
• Ganhos diretos e indiretos na produção <strong>de</strong><br />
carne.
V – Bem-estar e ética na produção<br />
animal.<br />
Recursos Necessários<br />
• Espaço: Mínimo contexto social equilibrado.<br />
• Abrigo<br />
– Vegetação mais <strong>de</strong>nsa (Matas) Abrigos<br />
naturais.
V – Bem-estar e ética na produção<br />
animal.<br />
Recursos Necessários<br />
• Espaço: Mínimo contexto social equilibrado.<br />
• Abrigo<br />
– Vegetação mais <strong>de</strong>nsa (Matas) Abrigos<br />
naturais.<br />
• Alimentação: Fome e se<strong>de</strong> zero !
V – Bem-estar e ética na produção<br />
animal.<br />
Recursos Necessários<br />
• Espaço: Mínimo contexto social equilibrado.<br />
• Abrigo<br />
– Vegetação mais <strong>de</strong>nsa (Matas) Abrigos<br />
naturais.<br />
• Alimentação: Fome e se<strong>de</strong> zero !<br />
• Treinamento: Tratadores conscientes do bom<br />
manejo evitando estresse.
VI. Formação e Manejo <strong>de</strong> Pastagens<br />
• Selecionar forrageira a<strong>de</strong>quada<br />
• Formação e manejo corretos e <strong>de</strong>ntro da lei.<br />
Exemplo: Licença para a <strong>de</strong>rrubada (IBAMA)<br />
• Utilizar corretivos e fertilizantes, conforme análise<br />
física e química do solo.<br />
• Sementes certificadas, kgs recomendados, conforme<br />
Valor Cultural, épocas apropriadas.<br />
• Práticas mecânicas <strong>de</strong> conservação do solo <br />
Exemplo: áreas <strong>de</strong>clivosas com terraços.
a) Formação e Recuperação das Pastagens<br />
• Usar Integração Lavoura-Pecuária<br />
• Diversificar pastagens.<br />
SOLOS<br />
ESPÉCIES<br />
FORRAGEIRAS<br />
OBSERVAÇÕES<br />
ESCOLHA DA FORRAGEIRA<br />
<strong>Baixa</strong> Média Alta<br />
Fertilida<strong>de</strong> Fertilida<strong>de</strong> Fertilida<strong>de</strong><br />
Brachiaria<br />
<strong>de</strong>cumbens,<br />
B.<br />
humidicola,<br />
Andropogon<br />
gayanus<br />
(cvs.<br />
Planaltina ou<br />
Baeti),<br />
Consorciados<br />
com<br />
leguminosas,<br />
Solos com<br />
< 30% <strong>de</strong><br />
argila<br />
B.<br />
<strong>de</strong>cumbens,<br />
B.<br />
humidicola,<br />
Andropogon<br />
gayanus<br />
Puros ou<br />
consorciados<br />
com<br />
leguminosas,<br />
solos<br />
corrigidos<br />
com<br />
dosagens<br />
mo<strong>de</strong>radas<br />
<strong>de</strong> calcário,<br />
P e outros<br />
nutrientes<br />
Mal<br />
Drenados<br />
Declivosos<br />
Coast Cross,<br />
Brachiaria<br />
Tifton, B.<br />
brizantha cv.<br />
humidicola<br />
Marandu, Brachiaria<br />
(estoloníferas),<br />
Tanzânia, humidicola,<br />
Brachiaria<br />
Mombaça, Capins<br />
<strong>de</strong>cumbens<br />
Massai, tangola e<br />
(<strong>de</strong>cumbente)<br />
Xaraés, pojuca<br />
Evitar<br />
Tifton 85 e<br />
cespitosos<br />
Capim<br />
(Tanzânia,<br />
elefante<br />
Mombaça,etc).<br />
Solos<br />
naturalmente<br />
férteis (ou<br />
fertilizados)<br />
Importante<br />
manter boa<br />
cobertura <strong>de</strong><br />
solo
) Manejo das pastagens (1/2)<br />
• Evitar Superpastoreio<br />
– Taxa <strong>de</strong> lotação ~ Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suporte<br />
evitando erosão;<br />
• Pastejo rotacionado Descanso para as<br />
forrageiras;<br />
• Controlar a taxa <strong>de</strong> lotação nas águas <br />
Reservas <strong>de</strong> pastagem para o período seco;
) Manejo das pastagens (2/2)<br />
• Evitar uso do fogo no manejo da pastagem;<br />
• Reposição periódica <strong>de</strong> nutrientes<br />
(análises <strong>de</strong> solo) ;<br />
• Controlar plantas invasoras in<strong>de</strong>sejáveis;<br />
• Utilizar espécies forrageiras resistentes ou<br />
tolerantes a cigarrinha: Capins Marandú e<br />
Massai.
VII. Manejo alimentar<br />
• Para intensificação da ativida<strong>de</strong>:<br />
– Suplementação alimentar e/ou<br />
confinamento<br />
• Insumos livres <strong>de</strong> resíduos ou outra<br />
substância problemas à saú<strong>de</strong> animal e<br />
humana
VII. Manejo alimentar:<br />
Não Usar Insumos Ilegais<br />
• Suplementos <strong>de</strong> origem animal<br />
– Exemplos: farinha <strong>de</strong> carne, farinha <strong>de</strong> osso,<br />
farinha <strong>de</strong> pena, cama <strong>de</strong> frango, etc;<br />
• Antibióticos como aditivo alimentar;<br />
• Hormônios ou promotores <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> efeito<br />
anabólico.
VII. Manejo alimentar: Insumos<br />
• Estocar os suplementos em locais pouco úmidos, sem<br />
roedores e contaminantes;<br />
• Cadastro dos insumos utilizados para efeitos <strong>de</strong><br />
rastreamento;<br />
• Manter reservas <strong>de</strong> volumoso (cana , silagem, pasto<br />
diferido, etc.) para possíveis períodos críticos
VIII. Manejo animal<br />
• Conjunto <strong>de</strong> ações para assegurar:<br />
– Bem-estar animal.<br />
– Segurança do pessoal envolvido no<br />
manejo dos animais.<br />
– Qualida<strong>de</strong> do produto final<br />
(rastreamento).
a) I<strong>de</strong>ntificação e Registro <strong>de</strong><br />
Ocorrências<br />
• Para serem facilmente i<strong>de</strong>ntificadas.<br />
– Ocorrências <strong>de</strong> abortos e mortes,<br />
– Nascimentos, pesos ao nascer e a<br />
<strong>de</strong>smama,<br />
– Incidência <strong>de</strong> doenças, tratamentos<br />
preventivos ou curativos administrados,<br />
–etc.
I<strong>de</strong>ntificação individual e o registro<br />
<strong>de</strong> ocorrências<br />
• Usar sistema <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação auditável verificação<br />
e comprovação <strong>de</strong> informações do animal (SISBOV).<br />
• I<strong>de</strong>ntificação permanente, inviolável e duradoura no<br />
tempo, feita ao nascimento.<br />
– Exemplos: Brincos, Tatuagem, Ferro quente e<br />
“chips”.
LOCAIS DE MARCA À FERRO<br />
(A) Forma incorreta <strong>de</strong> marcação à ferro.<br />
(B)<br />
Forma<br />
correta <strong>de</strong> marcação à ferro.<br />
Lei nº 4.714 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1965<br />
Fonte: Processamento da Carne Bovina, 2004<br />
Publicação Sebrae/<strong>Embrapa</strong>
) Manejo sanitário<br />
Recomendações Básicas<br />
• Medidas Preventivas:<br />
• <strong>Corte</strong> e <strong>de</strong>sinfecção do umbigo dos bezerros,<br />
ao nascer (tintura <strong>de</strong> iodo), 1X/dia, 3 dias<br />
consecutivos;<br />
• Colostro nos 3 primeiros dias <strong>de</strong> vida;<br />
• Estabelecer calendário anual <strong>de</strong> controle sanitário e<br />
reprodutivo em harmonia com programas oficiais;<br />
• Utilizar vacinas e medicamentos aprovados pelo<br />
MAPA;
) Manejo sanitário<br />
Recomendações Básicas<br />
• Manter arquivos e fichas atualizados (Datas,<br />
medicamentos usados);<br />
• Respeitar o calendário <strong>de</strong> imunização<br />
preventiva e obrigatória do rebanho contra a<br />
Aftosa, Brucelose e Raiva;<br />
• Consultar o IAGRO* (MS) para o controle <strong>de</strong><br />
outras enfermida<strong>de</strong>s;<br />
* Ou Órgão equivalente em outro estado.
) Manejo sanitário<br />
Recomendações Básicas<br />
• Endo e ectoparasitos controlados conforme<br />
recomendações técnicas (controle<br />
estratégico).<br />
• Exigir a Guia <strong>de</strong> Trânsito Animal (GTA) e<br />
observar a quarentena quando da aquisição<br />
<strong>de</strong> animais;<br />
• Eliminar carcaças bovinas pela queima total.
Eliminação da Carcaça<br />
• A carcaça <strong>de</strong>ve ser completamente queimada<br />
em local apropriado (vala sanitária) <br />
evitando contaminação das pastagens e do<br />
lençol freático.<br />
• Animais apenas enterrados:<br />
– Risco <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> poças d’água<br />
contaminada.<br />
– Animais silvestres (e outros) po<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong>senterrar as carcaças.
1) Aplicação e uso <strong>de</strong> vacinas<br />
Recomendações<br />
• Aplicação em locais ina<strong>de</strong>quados po<strong>de</strong><br />
provocar lesões nas carcaças redução da<br />
lucrativida<strong>de</strong> e produção.<br />
• Sempre vacinar na tábua do pescoço,
1) Aplicação e uso <strong>de</strong> vacinas<br />
Recomendações<br />
• Nunca congelar as vacinas;<br />
• Esterilizar seringas e agulhas em água fervente<br />
– Resíduos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfetantes Inativam a<br />
vacina;<br />
• Usar doses recomendadas;<br />
• Não vacinar animais <strong>de</strong>bilitados ou estressados.
2) Calendário <strong>de</strong> Vacinações.<br />
• Aftosa *<br />
• Raiva *<br />
• Brucelose *<br />
• Tuberculose *<br />
• Botulismo<br />
• Carbúnculo Sintomático<br />
• Leptospirose
c) Manejo Reprodutivo<br />
ESTABELECIMENTO DA ESTAÇÃO DE MONTA<br />
• Maior <strong>de</strong>manda nutricional x Maior oferta <strong>de</strong><br />
alimentos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> (chuvas)<br />
• Início ± 30 dias após o início das chuvas<br />
• Duração: Mais curta possível.<br />
• Implantação:<br />
–Iniciar no máximo com 6 meses<br />
– Reduzir gradualmente ~3 meses.
c) Manejo Reprodutivo<br />
DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO E DESCARTES<br />
• I<strong>de</strong>ntificação precoce <strong>de</strong> fêmeas não prenhes durante<br />
a EM.<br />
• Diagnóstico > 45 dias após o final da EM.<br />
EXAME ANDROLÓGICO DOS TOUROS<br />
• Impacto da fertilida<strong>de</strong>:<br />
Touro baixa fertilida<strong>de</strong> > Vaca baixa fertilida<strong>de</strong><br />
• Por longo tempo Gran<strong>de</strong>s prejuízos.<br />
• Exame andrológico completo
c) Manejo Reprodutivo<br />
CASTRAÇÃO DOS BEZERROS<br />
• Objetivo principal: Facilitar o manejo <br />
animais mais dóceis, elimina distúrbios da<br />
conduta sexual.<br />
• Aceitação no Mercado:<br />
Carcaças castrados > Carcaças inteiros.
c) Manejo Reprodutivo<br />
ADOÇÃO DE PRÁTICAS DE DESMAMA<br />
ADOÇÃO DE PRÁTICAS DE DESMAMA<br />
• Desmama tradicional: 6 a 8 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />
• Outros métodos:<br />
– Desmama precoce;<br />
– Desmama interrompida;<br />
– Amamentação controlada.<br />
• Para melhorar índices <strong>de</strong> reprodução, mantendo<br />
condição dos bezerros.
c) Manejo reprodutivo<br />
Condição corporal (CC) das vacas ao parto<br />
• Boa CC ao parto: Retorno mais rápido ao cio<br />
e maiores índices <strong>de</strong> concepção.<br />
• Avaliação da CC na gestação permite<br />
correções, em tempo, no manejo alimentar.
c) Manejo reprodutivo<br />
Manejo <strong>de</strong> Touros<br />
• Lotes homogêneos e com antecedência <br />
redução do efeito da dominância social sobre<br />
a fertilida<strong>de</strong>.<br />
– Touros com ida<strong>de</strong> e peso semelhantes,<br />
todos aspados ou todos não aspados.<br />
– Vacada uniforme também.
IX. Instalações Rurais<br />
• Apropriados para a pecuária e seguras para<br />
os funcionários, sem colocar em risco os<br />
animais.<br />
• Instalações ina<strong>de</strong>quadas:<br />
– Hematomas e feridas porta <strong>de</strong> entrada<br />
para microorganismos,<br />
– Furos e/ou cortes no couro ↓↓↓ R$.
IX. Instalações Rurais<br />
Cercas & Corredores<br />
• Arame liso, com balancins.<br />
• Lascas ou mourões sem farpas ou pontos<br />
salientes.<br />
• Corredores para movimentação animais:<br />
Cuidado cercas, lascas e mourões não<br />
firam os animais.<br />
• Cercas elétricas, para a subdivisão das<br />
pastagens Volts a<strong>de</strong>quados.
IX. Instalações Rurais<br />
Curral<br />
• Funcional, seguro e confortável para as<br />
práticas <strong>de</strong> manejo.<br />
• Localização central da proprieda<strong>de</strong>.<br />
• Terreno firme e seco manejo dos animais<br />
e embarque nos caminhões.<br />
• Pare<strong>de</strong>s lisas e sem saliências (pontas <strong>de</strong><br />
pregos, parafusos etc.).
IX. Instalações Rurais<br />
Embarcadouro<br />
Inclinação<br />
Suave<br />
Pare<strong>de</strong>s<br />
Laterais<br />
Vedadas<br />
1,35 m<br />
6 m<br />
> 2 m<br />
Fonte: Processamento da Carne Bovina, 2004<br />
Publicação Sebrae/<strong>Embrapa</strong>
IX. Instalações Rurais<br />
Bebedouros<br />
• Artificiais <strong>de</strong> preferência higienizados e<br />
vistoriados;<br />
• Monitorar a<br />
qualida<strong>de</strong> da<br />
água;
IX. Instalações Rurais<br />
Cochos para Minerais<br />
• Cobertos Evitar perdas;<br />
• Posicionados na pastagem permitir visita<br />
diária dos animais;<br />
• Disponibilida<strong>de</strong>: ~ 5 cm lineares, <strong>de</strong> cada<br />
lado, por animal adulto;<br />
• Possuir cerca <strong>de</strong> 30 cm <strong>de</strong> largura X 30 cm <strong>de</strong><br />
profundida<strong>de</strong>.
IX. Instalações Rurais<br />
Cochos para suplementação <strong>de</strong> concentrados e<br />
volumosos<br />
• Mais largos do que os <strong>de</strong> minerais: 40 x 50<br />
cm;<br />
• Disponibilizados:<br />
– 40 cm lineares, para bezerros<br />
<strong>de</strong>smamados,<br />
– 70 cm lineares, para animais adultos<br />
• Suplementação em pasto cochos leves<br />
para facilitam mudanças <strong>de</strong> local.
IX. Instalações Rurais<br />
Confinamento<br />
• Cochos <strong>de</strong> alimentação:<br />
– Parte frontal do piquete,<br />
– dimensionados para conter o volume <strong>de</strong><br />
alimento ofertado;
Cercado Creep-feeding<br />
• Local: Áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso (malhadouro), perto <strong>de</strong> bebedouros ou<br />
cochos <strong>de</strong> sal;<br />
• Área <strong>de</strong> 1,5 m²/cria e 2 m entre o cocho e a cerca, para circulação;<br />
• Mourões: Espaçados <strong>de</strong> 2,0 m; 6 a 8 fios (arame liso);<br />
• Entradas (só bezerros):<br />
– Esteios: 0,40 x 1,20 m<br />
– 4 entradas para até 50 bezerros e 8 para ~ 200 bezerros;<br />
• Cochos: 10 cm lineares/bezerro com acesso simultâneo <strong>de</strong> ambos os<br />
lados.
Reservatórios <strong>de</strong> água<br />
• Local:<br />
– Pontos altos distribuição por gravida<strong>de</strong>;<br />
– Áreas mais planas;<br />
• Alvenaria ou chapa metálica;<br />
• Capacida<strong>de</strong>: 4-5 mil l /100 animais adultos.<br />
• Calcular margem <strong>de</strong> segurança.
X - Manejo pré-abate<br />
• Visando qualida<strong>de</strong> da carne, do couro,<br />
aproveitamento da carcaça.<br />
• Embarque e <strong>de</strong>sembarque Etapas mais<br />
críticas:<br />
– Bater, acuar contra cercas, porteiras, etc.<br />
↑ contusões e <strong>de</strong> cortes escuros.<br />
• 40% danos couro embarque para o abate.
X - Manejo pré-abate:<br />
Reduzindo Contusões<br />
• Agrupar, previamente, os animais no curral, em lotes<br />
uniformes (sexo, ida<strong>de</strong> e peso);<br />
• Evitar:<br />
– Apartações e correria com os animais no momento<br />
<strong>de</strong> embarque;<br />
– O uso <strong>de</strong> aguilhões e do choque elétrico.<br />
– O uso <strong>de</strong> cães, paus, ban<strong>de</strong>iras e objetos<br />
pontiagudos;<br />
– Embarque <strong>de</strong> animais sem condições <strong>de</strong> transporte
X - Manejo pré-abate:<br />
Reduzindo Contusões<br />
• Motorista: Acompanhar o embarque e<br />
respeitar a lotação máxima;<br />
• Aguardar ~ 20 minutos após o embarque <br />
Adpatação à gaiola;<br />
• De Preferência: Horários mais frescos.
No final….a recompensa !<br />
sergio@cnpgc.embrapa.br