GT 2011 - Semana de Letras - UFSC

Contato:
semanadeletrascce@gmail.com

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA VERNÁCULAS
DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA ESTRANGEIRAS
DEPARTAMENTO DE LÍNGUA DE SINAIS – LIBRAS
COMISSÃO ORGANIZADORA
PROFESSORES:
Cristiane Lazzarotto Volcão (DLLV/UFSC)
Izabel Christine Seara (DLLV/UFSC)
Maria José Damiani Costa (DLLE/UFSC)
Meta Elizabeth Zipser (DLLE/UFSC)
Renato Miguel Basso (Dllv/Ufsc)
Sandra Quarezemin (DLLV/UFSC)
Silvana de Gaspari (DLLE/UFSC)
Vera Regina de Aquino Vieira (DLLE/UFSC)
Zilma Gesser Nunes (DLLV/UFSC)
ALUNOS:
Daniel Soares Duarte (PGL/UFSC)
Izabel Cristina da Rosa Gomes dos Santos (Graduação Letras/UFSC)
Ramon Dutra Miranda (Graduação em Computação/UFSC)
APOIO
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE
Centro de Comunicação e Expressão – CCE
Departamento de Língua e Literatura Vernáculas – DLLV
Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras – DLLE
Curso de Libras Presencial
Curso de Letras Espanhol a Distância
Curso de Letras Português a Distância
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução – PGET
Programa de Pós-Graduação em Inglês – PGI
Programa de Pós-Graduação em Linguística – PGLg
Programa de Pós-Graduação em Literatura – PGLB
Pró-Reitoria de Graduação – PREG

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APRESENTAÇÃO
A V Semana Acadêmica de Letras é um espaço de compartilhamento, discussão, trocas e vivências entre as
diferentes áreas de ensino-pesquisa-extensão. as atividades acadêmicas e artísticas previstas na programação
tratam das questões ensino-aprendizagem, diálogos entre a prática e a teoria. Portanto, o objetivo da V Semana
Acadêmica de Letras da UFSC é promover a integração e o intercâmbio entre as diferentes áreas de ensinopesquisa-extensão
do curso de letras, proporcionando discussões sobre língua(gem) e literatura e o acesso aos
resultados dos projetos de pesquisa e de extensão de alunos de graduação em letras e de professores, através da
elaboração de um ambiente comum aos estudantes e a toda a comunidade.
Apresentamos o caderno de resumo dos GTs que fizeram parte das discussões do evento.

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SUMÁRIO
COMISSÃO ORGANIZADORA ....................................................................................................................................... 2
Apresentação .............................................................................................................................................................. 3
GT: LITERATURA EM SANTA CATARINA ....................................................................................................................... 5
GT: OS INDEXICAIS NA LINGUÍSTICA E NA FILOSOFIA ................................................................................................... 8
GT: A TRADUÇÃO E O ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS .............................................................. 9
GT: A NARRATIVA LITERÁRIA E SUA ESTRUTURA: TRABALHOS DE ANÁLISE DE TEXTOS LITERÁRIOS POR GRADUANDOS
DO NÚCLEO ONETTI .................................................................................................................................................. 10
GT: VARIAÇÕES SOBRE A OBRA DE GIACOMOLEOPARDI: DO ZIBALDONEDIPENSIERI AO EPISTOLÁRIO ...................... 11
GT: LITERATURA CLÁSSICA LATINA: A PERMANÊNCIA DAS FÁBULAS E SUA FILOSOFIA ............................................... 13
GT: LÍNGUA E SOCIEDADE: ALGUMAS INVESTIGAÇÕES REALIZADAS PELO NÚCLEO DE PESQUISAS TEXTO, DISCURSO E
PRÁTICA SOCIAL ........................................................................................................................................................ 15
GT: LITERATURA E TEORIA: PESQUISAS DO NÚCLEO ONETTI ..................................................................................... 17
GT: EXERCÍCIOS DE APROXIMAÇÃO OU QUANDO O EAD SE TRANSFORMA EM EDA .................................................. 19
GT: A LITERATURA ITALIANA TRADUZIDA NO BRASIL: 1901-1950 .............................................................................. 20
GT: Identidades em (re)construção na linguística aplicada: vozes de professores e aprendizes de línguas estrangeiras
em diferentes contextos. .......................................................................................................................................... 25
GT: PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO NOS POLOS EaD ........................................................................................ 28
GT: Elaboração de Unidades Temáticas para a aula de LE .......................................................................................... 30
GT: O uso de tecnologias no ensino de LE ................................................................................................................. 32
GT: Ensino de ELE: ressignificação e valorização social dos alunos na terceira idade .................................................. 34
GT: A aquisição da L2: propostas de produção e uso de materiais didáticos on line no curso de letras EaD ............... 35
GT: Perspectivismo, Pós-humanismo e Zoografias ..................................................................................................... 36
GT: “Acampamento de verão” WIESCO/UFSC: aprendendo Inglês nas férias ............................................................. 38
GT:Os manuscritos de tradução de D. Pedro II: uma abordagem genética ................................................................. 39
GT: Tradução e Cultura ............................................................................................................................................. 41

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GT: LITERATURA EM SANTA CATARINA
Zilma Gesser Nunes
Participantes:
BIANCA MÓRA BORTOLUZZI
JOSÉ LUIZ AMORIM
ANTONIETA MERCÊS
Pequeno Recital
Desterro
Declamo descrevo Desterro
Dentre donzelas, dunas, Daniela.
Dinheiro, dólar, doleiros.
Damas, drogas, diesel, Derby, drinques.
Doses doloridas, dormente, diarréia diária.
Desterro doente. Devorada dragada.
Dupla, dizímo, danos, dinossauros.
Distintivos desdém, diplomatas desdizem.
Ditadores desfilam.
Duques decaedros dizem disfarces.
Dossiê desvios documentos, desperdício deputados.
Desumanos, demos, desclassificados.
Diabos derradeiros, dons daninhos,
Dalilas discretas, Dráculas diurnos, dentes dourados,
Deixaram-te desbotada descalça desnuda desfolhada.
Despetalais dia, dia demasia.
Débeis debocham de Desterro.
Dá-me desejo.
Desconfie deles, Desterro!
Dê descarga, Desterro.
Desterro, deslumbra-me Desterro.
Deleite de deusa
Desenho dos dedos divinos
Damasco de Deus,
Dardejas dezembros diamantinos.
Obs: Desterro é atual Florianópolis.
Autor: José Luiz Amorim

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Meninice
Meu pai não tinha carro
Muito menos sabia dirigir
Minha mãe trabalhava muito, dava aula, era professora.
Em casa, minha irmã e suas amigas, brincavam...
E eu, sozinho entre os quadrinhos.
No mundo grande de meu pequeno quarto
Lia histórias de super-heróis
Era gibi que não acabava mais.
O maior deles de manhã cedo me chamava
Tom grave, no diminutivo.
Com um sotaque igual ao dos meus tios e avós:
- Charlinho...
O som dessa voz ainda ecoa abafado
Pelo volume alto de um velho rádio.
Até posso vê-lo preparando um café gostoso
Sim, pois me lembro de que ele fazia um bom café.
No quintal harmonioso que cultivava
Com apenas vassoura, pá e ancinho,
Eu lá brincava ao sol com uma bola velha e suja
Carimbando suas formas na parede azul.
Repentinamente parei para ver a beleza
De um bico de lacre que veio a pousar
Em seu ninho no pé de limão
E eu ali a suspirar... Bem fundo!
Contudo, veio a chuva forte.
E a tempestade fez o pássaro voar
E o tempo levar meu pai
E a beleza do quintal então se desmanchou
Dentro de casa com os dedos em forma de limpador de para-brisa
Através do vidro embaçado ainda tento ver meus amigos lá fora.
Encharcados a jogar futebol no aguaceiro
Enfim, lá no fundo da rua vislumbro o arco-íris sorrindo.
Jamais poderia imaginar, leitor.
Que igual àquele velhinho simpático
Na capa de um dos livros da minha mãe
Também teria eu um dia história bonita para lhe contar.
Charles de Miranda Júnior
Sábado, 21 de Maio de 2011.

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A poesia de Charles Silva
JOSÉ LUIZ AMORIM
O poeta de Santa Catarina, Charles Silva, para temperar sua poesia usa dois produtos muito explorados em nosso
passado de homens anfíbios, produtos os quais dá nome a seu livro “Do açúcar à pimenta”. Aliás, diga-se de
passagem, um título bem provocante.
Para falar da obra desse bardo necessito de um camarote especial o qual uma reflexão de Nelson Rodrigues o explica
“Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura(...)”, e basta para falar da poesia de Charles Silva, pois a
moldura da cama é o espaço onde ele pinta com palavras o tema mais explorado em sua poesia- o corpo. Confesso
que quando encontrei no pavilhão auditivo de seu livro a palavra “musa”, veio-me à cabeça um vate que vivia em
outra era e passeava pelos campos de primavera declamando à musa marmórea e divinal um soneto bem afinado.
Ao passar o dedo “Do açúcar à pimenta” pude perceber que esse escritor me surpreendeu, pois embora tenha usado
a palavra musa, não encontrei soneto, no entanto, ao contrário das edições convencionais, para o meu
estranhamento, deparei-me com um livro sem numeração de página, sem biografia, com poemas sem pontuação,
com letras minúsculas e poemas impressos também na margem direita da página.
O trabalho desse autor reúne poemas que foram filtrados no decorrer de dez anos. Sendo que o marco de sua
poesia é o corpo, ela não pode estar desvinculada da sexualidade que é um tema atemporal.
Grupo Sul: um grupo multicultural e esquecido
BIANCA MÓRA BORTOLUZZI
Não é de hoje que se debate sobre a existência de uma literatura de Santa Catarina ou de uma literatura em Santa
Catarina. Os pesquisadores preferem falar em uma literatura feita em Santa Catarina.
No ano de 1947 foi formado o Grupo Sul, com objetivo de discutir e produzir literatura no Estado. Além disso, o
Grupo Sul também se mostrou no cinema, no teatro e nas artes plásticas.
O Grupo Sul ficou conhecido somente na sua época, pois atualmente a população não sabe que existiu esse grupo.
Esse fato ocorre porque os professores não ensinam a literatura catarinense nas escolas.
A autora ANTONIETA MERCÊS (egressa Letras-Português UFSC) apresenta o romance de sua autoria S A R A G A Ç O:
Um romance cheio de nuances e que narra o jeito sutil, engraçado e divertido das pessoas que habitam a região
litorânea catarinense, sempre com o olhar de quem está comprometida com as raízes e com o gritar diário de sua
alma.
BIANCA R. FURTADO é autora do livro Brumas da Ilha. Propõe apresentar seu primeiro romance aos acadêmicos da
UFSC. Graduada em Letras - Português (UFSC), a autora levou cinco anos entre pesquisas e criação para finalizar o
romance.
O livro foi um dos projetos contemplados no Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. Quatro meses depois de
lançar o livro na 22 o Bienal do Livro de SP, autora recebeu o diploma de mérito da Academia Catarinense de Letras
na categoria melhor romance de 2010. O livro aborda a história e lendas sobre a imigração açoriana à Ilha de Santa
Catarina, Nossa Senhora do Desterro, em meados de 1748.

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Resumo da proposta:
GT: OS INDEXICAIS NA LINGUÍSTICA E NA FILOSOFIA
Este GT explora as diversas questões que os itens indexicais colocam para a linguística e filosofia que têm por foco a
análise da língua natural, tanto em termos semântica quanto em termos metafísicos e epistemológicos.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
RENATO MIGUEL BASSO:
Minha apresentação tem por objetivo identificar os indexicais, questionar seu o estatuto gramatical dos indexicais, e
discorrer sobre algumas de suas propriedades principais, do ponto de vista das teorias da gramática e da semântica.
CELSO RENI BRAIDA:
Os indexicais colocam problemas interessantes em vários níveis de análise da linguagem, como o semântico, o
metafísico e o epistemológico. A ideia é explorarmos alguns desses problemas, e dar um panorama dos interessa em
estudar indexicais na filosofia.
LOVANIA ROEHRIG TEIXEIRA:
Indexicais dependem do contexto de proferimento para determinar seu referente. Para Kaplan (1989) não há
operadores (monstros) que manipulam o contexto de avaliação do indexicais em língua natural. No entanto,
refutamos Kaplan (1989) com dados do português brasileiro.
RAQUEL DARELLI MICHELON:
Tão puro quanto ‘eu’: A palavra ‘eu’ é um indexical, pois sua referência varia a cada contexto de uso. ‘Eu’, de acordo
com a literatura canônica, se refere ao agente do contexto, por isso é tratado como um indexical puro. Porém, são
muitos os contraexemplos encontrados para essa teoria.
DIEGO RAFAEL VOGT:
Demonstrativos complexos são considerados designadores rígidos pela teoria de Kaplan. Levando-se em conta as
diferentes ocorrências possíveis desses termos em línguas naturais, surgem duas possibilidades: a) demonstrativos
complexos são termos ambíguos ou b) a teoria de Kaplan são é suficiente. A análise semântica de sentenças de
língua natural em que ocorrem demonstrativos complexos mostra quão intrincada é a discussão acerca dessas duas
asserções

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GT: A TRADUÇÃO E O ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Resumo da proposta:
O uso da tradução no ensino de língua estrangeira sempre foi alvo de muita discussão entre metodólogos e docentes
de LE. A questão está centrada na eficácia da tradução no aprendizado de línguas. Ela auxilia ou atrapalha os
aprendizes de LE É possível utilizá-la como ferramenta de auxílio no processo de aprendizado Centrados nessas
questões, os trabalhos desse GT buscam apresentar a tradução, apesar de considerar seus limites, como uma
ferramenta de motivação e inspiração no ensino/aprendizado de LE. Os trabalhos versam sobre questões teóricas,
históricas e práticas envolvendo o binômio tradução e ensino/aprendizagem de LE.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
CAMILA PAULA CAMILOTTI:
Uma outra perspectiva: A tradução como fonte de inspiração no ensino de língua estrangeira
No presente artigo, buscou-se, em um primeiro momento, descrever brevemente a trajetória da tradução nos
diferentes métodos de ensino no decorrer dos anos. E, em um segundo momento, buscou-se expor as noções de
didática e estratégias que permeiam o ensino de língua estrangeira, assim como as vantagens e desvantagens do uso
da tradução no ensino de LE. A tradução pode, sim, ser uma ferramenta muito inspiradora e motivadora no
ensino/aprendizado de LE.
NATANAEL FERREIRA FRANÇA ROCHA:
Tradução literal e aprendizagem de línguas estrangeiras: uma estratégia para memorização
Propõe-se neste artigo, no âmbito do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras (LE), abordar o uso da tradução
literal como uma estratégia para auxiliar na memorização de léxico, estruturas e expressões da língua estudada. A
discussão se desenvolve sob o ponto de vista do aprendiz e apresenta exemplos de como tal recurso – a tradução
literal (geralmente mental) – pode facilitar a memorização. Não se abordou a língua (materna ou estrangeira) de
maneira mecânica ou artificial, nem tampouco se supôs que pudesse haver correspondência direta entre duas
línguas diferentes. Respeitando a individualidade de cada aprendiz, buscou-se aqui apenas mostrar mais uma
estratégia que, como parte de um todo, vise a contribuir para o processo de aprendizagem de LE.
RÚBIA NARA DE SOUZA:
Forró de Francês e Francês para viagem: práticas dinâmicas de tradução em sala de aula.
Resumo: Com objetivo de utilizar a tradução como prática complementar no ensino de LE, o presente trabalho relata
as atividades realizadas em sala de aula de Francês LE para nível elementar.
HANNA BETINAGOTZ:
TRADUÇÃO DE FRASES: uma tentativa deliberada de fazer alunos deixar de falar inglês em português!
Resumo: A apresentação relatará uma experiência em sala de aula de LE com o uso de tradução como estratégia
para corrigir problemas de interlíngua.

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GT: A NARRATIVA LITERÁRIA E SUA ESTRUTURA: TRABALHOS DE ANÁLISE DE
TEXTOS LITERÁRIOS POR GRADUANDOS DO NÚCLEO ONETTI
Resumo da proposta:
O objetivo deste GT é apresentar e abrir à discussão alguns trabalhos elaborados durante a disciplina Tópicos
Especiais em Literatura Hispânica I do Curso de Letras – Língua Espanhola e Literaturas, do segundo semestre de
2010, sob a coordenação da Profª Drª Liliana Reales, no qual se procurou fomentar a reflexão de temas relacionados
à problematização dos elementos estruturais da narrativa literária, buscando com isso relacionar a teoria à análise
de contos. Os graduandos que apresentarão seus trabalhos são membros do Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos
Literários Latino-Americanos da UFSC.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
ANDRÉ SCHLICHTING:
Análise do conto "La noche boca arriba", de Júlio Cortázar, com enfoque na focalização. No presente trabalho faço
uma análise dos elementos constitutivos do conto, dando especial atenção ao efeito de câmera contido no conto,
aplicando conceito desenvolvido por Gérard Genette sobre a focalização.
MARIANA MARTINEZ STASI:
Me propongo en este trabajo hacer una lectura del cuento "Sombras sobre vidrio esmerilado" de Juan José Saer. El
mismo aparece en 1966 formando parte del libro "Unidad de Lugar". El tema en el que centro mirada es el tiempo.
Más específicamente, el “ahora”, a partir del tratamiento que éste tiene en el cuento, un “ahora” que no equivale a
presente, sino en el que se entrecruzan, pasado, presente, futuro, real, e irreal. Ese entrecruzamiento tiene por
resultado un tejido, siempre inacabado; en el cuerpo, en el texto. La frase que guió mi lectura es la que le da título a
este trabajo: “El tiempo, en el tejido del cuerpo y del texto”
ALEXANDER BELIVUK:
El trabajo propone un informe estructural del cuento Carta a una señorita en París del escritor argentino Julio
Cortázar; persiguiendo la identificación de las categorías narratológicas del texto tales como tiempo, historia o
personajes, se busca esclarecer dentro de la narrativa algunos puntos de inflexión o de conflicto en relación con la
categoría espacio, importantes para el desarrollo del cuento, en función de una dinámica central de la estructura del
mismo, dividido en dos órdenes opuestos, ya señalada por Jaime Alazraki.

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Resumo da proposta GT:
GT: VARIAÇÕES SOBRE A OBRA DE GIACOMOLEOPARDI: DO
ZIBALDONEDIPENSIERI AO EPISTOLÁRIO
Apresentação de pesquisas sobre a obra de Giacomo Leopardi realizadas por graduandos, mestrandos e
doutorandos da UFSC.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
ANDRÉIA GUERINI:
O Zibaldone traduzido ao português
Resumo: Esta comunicação tem por objetivo mostrar à comunidade acadêmica o projeto da tradução do Zibaldone
di Pensieri (1817-1832) de Giacomo Leopardi (1798-1837) para o português brasileiro, que está sendo parcialmente
financiado pelo CNPq
LUCIA MARIA PINHO DE VALHERYJOLKESKY:
Discorsodiun italiano intornoalla poesia romantica de GiacomoLeopardi, uma crítica à poesia Romântica.
Esta apresentação tem por objetivo inserir este ensaio de Leopardi no contexto que o motivou, destacar as
principais causas que levaram o autor a escrevê-lo, apresentar os pontos alvo da crítica de Leopardi à poesia
romântica, e dar informações sobre a fortuna crítica do mesmo.
GLACIGURGACZ:
Reflexão sobre a poesia dos antigos e dos modernos no Zibaldone de Leopardi
No confronto entre a poesia dos antigos e a dos modernos, Leopardi exalta os primeiros e critica os segundos. O
autor do Zibaldone sugere que os modernos imitem os antigos que escreviam com desenvoltura e deixavam espaço
para que os leitores criassem as suas próprias fantasias, como vou demonstrar ao longo desta comunicação
ANATÁLIA CARMELINA CORRÊA DA SILVA:
O Romantismo italiano e a tradução
O Romantismo foi um movimento cultural que surgiu na Europa no início do século XIX que veio a contribuir não só
com a literatura, mas também com os estudos da tradução. Essa comunicação objetiva abordar alguns aspectos do
movimento romântico na Itália que contribuíram para os estudos da tradução.
MARGOT CRISTINA MÜLLER/PIBIC-CNPQ:
A lírica nas cartas de Leopardi
Esta comunicação tem por objetivo apresentar como as questões relacionadas à lírica aparecem no epistolário de
Leopardi no período de 1809 a 1826.

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GUSTAVO GUAITA:
Dicionário de termos fundamentais do ZibaldonediPensieri de Leopardi dos anos de 1817 a 1819
Esta comunicação tem por objetivo apresentar aspectos formais e de conteúdo para a elaboração do dicionário dos
termos fundamentais de uma das mais importantes obras do século XIX europeu.

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GT: LITERATURA CLÁSSICA LATINA: A PERMANÊNCIA DAS FÁBULAS E SUA
FILOSOFIA
Resumo da proposta: As fábulas compoem gênero literário da Antiguidade Clássica que se perpetua através dos
tempos com as mesmas características de moralidade, de animais com características humanas servindo para criticar
ou corrigir os desvios de caráter dos homens. A fábula encantou gerações de Esopo a Fedro, La Fontaine, Monteiro
Lobato, Millôr Fernandes...
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
RICARDO DALPIAZ:
A origem do conto de fadas
Definir a origem dos contos de fadas é tão difícil quanto encontrar um aspecto em comum entre todos estes contos.
Porém, parece haver estreita relação entre esses e as fábulas. Aliás, não raro são considerados a mesma coisa.
A origem das fábulas não é exata, mas se concorda que tenham surgido muito antes dos seus primeiros “registros”
em língua escrita. Os textos que chegam até nós, são apenas parte das fábulas existentes (ou que existiram) e, já
retirados da circulação oral.
Costuma-se atribuir a origem dos contos de fadas aos escritos de Charles Perrault (1985). Porém, tal argumento é
insustentável visto que a origem deles também é da literatura oral, e isso, se o conto de fadas for considerado como
algo que se diferencia das fábulas, é claro. Por exemplo, as histórias de chapeuzinho vermelho aparecem
caracterizadas ora como conto de fadas, é o caso da versão dos irmãos Grimm (1985), ora como fábulas, é o caso da
versão de Millôr Fernandes (2002). Os limites entre os dois gêneros certamente não são claros.
A origem do Conto de Fadas permanece obscura visto que é impossível dissociar o mesmo das Fábulas, sem ser
excludente e, também porque não se sabe a origem dessas, já que se originaram na literatura oral. Os estudos na
área são escassos se camporados a outros gêneros literários, talvez por isso tais definições ainda permaneçam
obscuras, se é que algum dia deixarão de ser, mesmo com os estudos.
HELLEN MELO PEREIRA:
As fábulas compoem gênero literário da Antiguidade Clássica que se perpetua através dos tempos com as mesmas
características de moralidade, de animais com características humanas servindo para criticar ou corrigir os desvios
de caráter dos homens. A fábula encantou gerações de Esopo a Fedro, La Fontaine, Monteiro Lobato, Millôr
Fernandes...
JULIANA DA ROSA:
As fábulas compoem gênero literário da Antiguidade Clássica que se perpetua através dos tempos com as mesmas
características de moralidade, de animais com características humanas servindo para criticar ou corrigir os desvios
de caráter dos homens. A fábula encantou gerações de Esopo a Fedro, La Fontaine, Monteiro Lobato, Millôr
Fernandes...
CHAIANY FARIAS:
As fábulas compoem gênero literário da Antiguidade Clássica que se perpetua através dos tempos com as mesmas
características de moralidade, de animais com características humanas servindo para criticar ou corrigir os desvios
de caráter dos homens. A fábula encantou gerações de Esopo a Fedro, La Fontaine, Monteiro Lobato, Millôr
Fernandes..

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MARIANE GARIN BELANDO:
As fábulas compoem gênero literário da Antiguidade Clássica que se perpetua através dos tempos com as mesmas
características de moralidade, de animais com características humanas servindo para criticar ou corrigir os desvios
de caráter dos homens. A fábula encantou gerações de Esopo a Fedro, La Fontaine, Monteiro Lobato, Millôr
Fernandes...
LUIZA ANDRADE WIGGERS:
O trabalho busca identificar as contribuições que o filósofo romano Sêneca trouxe para a vida moderna e de que
forma se pode refletir seus ensinamentos a partir de uma de suas obras, Da tranquilidade da alma, e, além disso,
considerar aspectos narrativos do texto.
CAMILA FARIAS FRAGA:
A sociedade atual é assinalada pelas injustiças sociais provenientes, frequentemente, do individualismo. A
transformação da sociedade depende das pessoas que nela vivem: todos devem buscar o bem-comum. Trabalhar
com adolescentes questões relacionadas aos problemas do individualismo pode se configurar como uma atitude
geradora de mudanças sociais. Esse trabalho pode ser realizado estudando-se algumas fábulas de Fedro, tendo em
vista que são histórias, grosso modo, que se pretendem proveitosas e exemplares. Por detrás da moralidade,
indispensável à fábula, existem modelos de relações interpessoais, desenhados de forma criativa, por isso
envolvente, o que se configura como um atrativo para adolescentes.

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GT: LÍNGUA E SOCIEDADE: ALGUMAS INVESTIGAÇÕES REALIZADAS PELO
NÚCLEO DE PESQUISAS TEXTO, DISCURSO E PRÁTICA SOCIAL
Resumo da proposta:
Este grupo de trabalho se propõe a apresentar pesquisas realizadas por discentes integrantes do núcleo de Pesquisa
NUPDiscurso. O arcabouço teórico que guia os trabalhos inclui a Gramática sistêmico-funcional, teorias de gênero
social, Estudos da Tradução, Estudos em multimodalidade e análise critica do discurso. O objetivo geral dos estudos
propostos é analisar os significados expressos nos textos de modo a identificar e descrever que valores, ideologias e
padrões sociais podem ser neles encontrados.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
BRUNA BATISTA ABREU:
Construção e Representação da personagem Mônica na edição #0 do gibi Turma da Mônica Jovem: Um estudo
piloto
O presente trabalho apresenta os resultados do estudo piloto do projeto de mestrado da autora, que investiga a
representação das personagens femininas no gibi Turmada Mônica Jovem. Para o estudo, a edição #0 do gibi foi
selecionada e o enfoque centrou-se na personagem principal, Mônica. O objetivo da pesquisa é analisar as
construções lingüísticas e imagéticas em torno da personagem e que representações de feminilidade se evidenciam.
As ferramentas de análise são: Gramática Sistêmico-funcional, Gramática do Design Visual, Análise Critica do
Discurso e Estudos em gênero social.
ANDREANA MARCHI:
Uma análise do discurso de Obama sob a luz da Gramática Sistêmico-Funcional: reflexos de um estudo piloto
Essa pesquisa é resultado de um estudo piloto baseado no aparato metodológico da Gramática Sistêmico-Funcional
(Halliday, 1985, 1994; Halliday&Matthiessen, 2004) que será utilizado no projeto de mestrado da autora. Com isso, o
principal objetivo do mesmo é verificar a qualidade dos procedimentos que serão utilizados na análise textual dos
discursos de Obama assim como estabelecer critérios para a pesquisa. Assim, para conduzir esse piloto, a
pesquisadora escolheu uma parte do discurso proferido por Obama no começo de 2008.
SILVANA NICOLOSO:
Uma análise de interpretações da Língua de Sinais Brasileira entre pessoas de gêneros diferentes
Este trabalho consiste em uma pesquisa de doutorado que se encontra em andamento e procura avançar um pouco
mais nas discussões em torno do intérprete de Língua de Sinais Brasileira (ILS) a fim de contribuir com algumas
reflexões. Os dados coletados baseiam-se em gravações de vídeos da interpretação simultânea de textos narrados
oralmente em Língua Portuguesa e interpretado para a Língua de Sinais Brasileira. As bases teóricas sustentadoras
dessa pesquisa são os Estudos da Tradução e os Estudos de Gênero juntamente com a Análise Crítica do Discurso. O
problema pesquisado está na análise de decisões tradutórias baseadas nas Modalidades de Tradução descritas por
Aubert (1998) como: escolhas léxico-gramaticais, tradução literal, adição, omissão, explicitação, modulação e
transposição tomadas pelos ILS homens e pelas ILS mulheres, considerando se porventura acontecem de maneiras
diferentes. Halliday (1994) explica que dentro da perspectiva teórica da Análise Crítica do Discurso, o discurso
representa uma parte da realidade, desvela e constrói traços identitários dos sujeitos e estabelece relações entre os
participantes do evento discursivo, ou seja, o discurso não é neutro. No entanto, as diferenças entre esses
enunciados são, muitas vezes, sutis. Uma investigação sobre este assunto pode esclarecer quais elementos são

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relevantes na escolha da composição e estruturação do discurso quanto às diferenças de gênero. Esta pesquisa se
mostra relevante ao entender que é importante refletir sobre as múltiplas maneiras em que a língua pode ser usada
para nos expressarmos, e então criarmos significados. Investigando traços de elementos linguísticos utilizados entre
os gêneros pode-se compreender melhor os discursos que permeiam suas relações com as diversas práticas sociais
que ocorrem em tempos atuais.
GIANA TARGANSKI STEFFEN
Uma leitura crítica das Lendas Urbanas enquanto prática social
Lendas Urbanas são narrativas fabulosas, não necessariamente irreais, mas que são normalmente exageradas e
algumas vezes baseadas em fatos ou preocupações reais. Essas lendas dizem ter acontecido em um passado recente
e apresentam como personagens pessoas normais em ambientes diários. Suas tramas ganham credibilidade através
do uso de lugares reais, produtos conhecidos e outros elementos contemporâneos que são facilmente reconhecidos
e aos quais, portanto, um alto nível de credibilidade pode ser acreditado. Essas narrativas têm sido estudadas por
diferentes áreas como a sociologia, a psicologia social e estudos culturais. Segundo sociólogos, as Lendas Urbanas
funcionam como uma resposta coletiva aos medos, ansiedades e crenças de determinados grupos sociais. Essas
histórias questionariam, assim, as concepções de mundo das comunidades aonde surgem e são propagandas, ao
mesmo tempo restringindo e reforçando a identidade de tal grupo social. O que todos esses estudos indicam é que
as Lendas urbanas não deveriam ser aceitas como estórias banais e inofensivas. Ao contrario, elas estão carregadas
com informações sociais e concepções errôneas. Sendo assim, o presente trabalho pretende discutir a
funcionalidade destas Lendas nas sociedades em que se propagam e, portanto, sua constituição como prática social.
MARTHA JÚLIA MARTINS DE SOUZA:
O caso Chico Mendes: Uma análise da construção midiática do jornal The New York Times
O presente estudo apresenta os resultados do piloto referente ao meu projeto de mestrado e analisa um artigo
publicado no ano de 1998 pelo jornal internacional The New York Times referentes ao caso do seringueiro e ativista
Chico Mendes, morto por fazendeiros em dezembro de 1988 na cidade de Xapuri, no estado do Acre. Chico Mendes,
que tinha um amplo histórico de militância política em defesa das causas ambientais no Acre, acreditava em uma
forma alternativa da utilização dos recursos naturais disponíveis na região da floresta amazônica, característica essa
que ia de encontro aos interesses dos donos de terra da região. Após sua morte, o líder seringueiro continuou a ser
lembrado, haja vista a repercussão da sua luta principalmente através da impressa internacional. Através da Análise
Crítica do Discurso - ACD, (Fairclough, 1995) e Linguística Sistêmico Funcional - LSF (Eggins, 2004; Halliday, 2004) o
presente estudo utiliza tais correntes como pressupostos teórico-metodológicos e ferramentas de análise para
investigação dos mecanismos linguísticos e ideológicos presentes no artigo e traz ainda como resultado parcial da
análise do texto midiático, a construção de uma identidade heroica para Chico Mendes, visto como mártir das causas
ambientais.

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Resumo da proposta:
GT: LITERATURA E TEORIA: PESQUISAS DO NÚCLEO ONETTI
Trata-se de apresentar um panorama de algumas das pesquisas que desenvolvem alguns dos membros discentes do
Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-americanos que trabalham na tentativa de abrir novas
perspectivas criticas na reflexão sobre a Literatura Latino-americana em diálogo com teorias contemporâneas.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
ANA CAROLINA TEIXEIRA PINTO:
Dejemos hablar al viento: Uma leitura crítica do corpus (narrativo) de Juan Carlos Onetti.
Esta pesquisa se propõe estudar a configuração estrutural de DHV como um espaço de condensação e divergência
da poética do escritor uruguaio na qual se cruzam, interpenetram e se disseminam a ordem da leitura e a ordem da
escritura. A escolha do texto se deu por sua explosão auto-referencial e ainda pela possibilidade de análise de seus
manuscritos, ainda não estudados, que se encontram arquivados no Departamento Archivo Literario da Biblioteca
Nacional de Montevidéu. O estudo destes manuscritos abrirá a possibilidade de uma nova leitura do corpus
onettiano, por meio das prováveis marcas textuais que ai se estabelecem. Esta reflexão é intermediada à luz dos
textos incluídos no livro Disseminação de Jaques Derrida, os quais abordam alguns dos operadores textuais
desenvolvidos pelo autor: disseminação, hímen e rastro.
RUBENS DA CUNHA:
A rede temática das narrativas de Hilda Hilst. Tendo por fundamento principal as ideias de George Bataille em O
erotismo e A experiência interior, a comunicação visa mostrar como a obra em prosa de Hilda Hilst é constituída por
uma rede temática que envolve o erotismo, a obscenidade, o grotesco e tem o riso como um elemento catalizador.
BIRON OSWALDO VÉLEZ ESCALLÓN:
Guimarães Rosa, Bogotá: Uma hipótes eimaginária. Em "Páramo", um texto póstumo de Guimarães Rosa,
identificam-se vários elementos constantes nas suas narrativas, ao tempo que o relato de uma profunda experiência
de morte e despersonalização vivida numa cidade hostil. Levando em conta que o autor morou em Bogotá entre os
anos 1942 e 1944, que ainda haveria de testemunhar o “Bogotazo” de 1948, assim como os inúmeros paralelismos
entre a obra, a história e a sua interpretação, caberia perguntar: essa experiência tem alguma relação com o
desenvolvimento posterior do corpus rosiano Como ler a história a partir desse corpus e o próprio corpus em
relação com a história Qual a articulação entre ficção e realidade à luz dessa leitura- necessariamente
estereográfica Para responder a essas questões, este projeto sustenta-se nalgumas abordagens da filosofia
(Derrida, Heidegger, Nancy, Benjamin), da antropologia (Clifford, Latour, Taussig) e da historia da arte (Einstein, Didi-
Huberman, Buck-Morss).
SANTO GABRIEL VACCARO:
Jorge Luis Borges: um crítico da linguagem. Jorge Luis Borges exibe em seus ensaios de juventude uma clara
inclinação ao estudo e à reflexão filosófico-lingüística sobre a linguagem, propensão ou tendência que pode ser
entendida, em parte, como o resultado das leituras das Contribuições a uma crítica da linguagem e do Dicionário de
Filosofia do crítico e filósofo alemão Fritz Mauthner.

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GASTÓN COSENTINO:
Desejo / Invenção / Traição: A maquinaria literária de Roberto Arlt. No presente trabalho de dissertação de
mestrado, desenvolvemos uma análise do livro “El juguete rabioso” do escritor argentino Roberto Arlt (1900-1942),
a partir da desmontagem e recombinação de três elementos que problematizam o sentido da escrita literária, a
saber, desejo, invenção e traição, dos quais devirão as engrenagens que movimentam a obra. O corpus teórico para
a abordagem crítica está composto por: Roger Caillois; Gilles Deleuze; Jacques Derrida; Georges Didi-Huberman;
Johan Huizinga; François Lyotrad.
SELOMAR CLAUDIO BORGES:
A problematização autor-escritor-narrador em El escritor y el otro de Carlos Liscano. Abordaremos alguns aspectos
da relação escritor-escritura, em especial, como o ofício de criar narrativas e suas estratégias literárias, bem como do
roce entre fatualidade e ficção, são discutidas e ficcionalizadas no interior do discurso literário do livro El escritor y el
otro de Carlos Liscano. Para tanto, nos apoiaremos nos postulados de Barthes, em especial em A preparação do
romance, e também em Blanchot em O espaço literário, sem esquecer o diálogo com autores como Foucaul, Derrida,
Paul de Man, entre outros, e ainda com teóricos da autobiografia como Philippe Lejeune e da autoficção como Serge
Doubrovsky.
JANETE ELENICE JORGE:
Roberto Arlt e o texto máquina: engrenagens de uma literatura polifacética. A pesquisa tem como proposta
discutir a narrativa de Roberto Arlt e seus procedimentos de escrita, toda uma mekhané que trabalha
incessantemente no texto, os agenciamentos maquínicos que perpassam toda a obra, suas multiplicidades, a idéia
de mapa e cristalização de discursos críticos sobre os textos de Arlt. Para a abordagem do tema utilizaremos textos
teóricos de Jacques Derrida, Roland Barthes, Maurice Blanchot e Gilles Deleuze e Félix Guattari.
VALDIR OLIVO JÚNIOR:
Edgardo Cozarinsky: A imagem exilada. Apoiado no conceito de “imagem dialética” de Walter Benjamin e nas
problematizações de Gilles Deleuze ao conceber o cinema como um todo aberto, este trabalho propõe uma reflexão
sobre o fragmentário como característica essencial na leitura de textos de Edgardo Cozarinsky. A grande
potencialidade da montagem nos textos de Cozarinsky não está no resultado final do texto como um todo –como se
preocupava Eisenstein ao conceber a montagem como passível de um todo fechado— mas nas pequenas células do
relato, composto de imagens e partes exiladas. O texto, seja literário ou fílmico (Barthes), concebido como ruína, um
relato mutilado, peças de um quebra-cabeça que nunca poderá ser completado.
MIGUEL ANGEL SCHMITT RODRIGUEZ:
Sobre certo elogio ao perigo. Procura-se refletir sobre o tema da "dignidade do perigo" na literatura borgeana
tendo como partida alguns aspectos da filosofia de Nietzsche. Levando-se em consideração as reflexões de
Jacques Derrida, parte-se do pressuposto de que a literatura é um eterno processo de deslocamento.
Portanto, a preocupação recai, sobretudo, na tarefa de disseminar sentidos, mais do que decifrá -los.

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GT: EXERCÍCIOS DE APROXIMAÇÃO OU QUANDO O EAD SE TRANSFORMA EM
EDA
NARRATIVA I: ZILMA GESSER NUNES
Era uma vez, umas Atividades chamadas Acadêmico-Científico-Culturais...
Moravam em três casas contíguas: Ensino, Pesquisa e Extensão. Os alunos da EaD precisavam visitá-las, mas não
sabiam o endereço, nem como elas pareciam ser. Foi quando apareceu uma professora que se propôs a acompanhálos
nessa busca. No caminho, muitos incidentes, paisagens bonitas, tropeços em pedras....
NARRATIVA II: GIZELLE KAMINSKI CORSO
Como narradora, venho contar experiências. Experiências de alguém que, numa perspectiva benjaminiana, vem de
longe e tem muito que contar. Não sou marinheira, mas viajo, tenho história(s) e, posso dizer, faço um pouco parte
de uma história: a da EAD, na UFSC. Numa possível manutenção de minha própria memória, narrarei minhas
experiências no EAD, no curso de Letras-Português como autora, professora, professora-tutora, tutora.
NARRATIVAS III: TÂNIA REGINA OLIVEIRA RAMOS
O futuro nos remeteu ao passado...
Reaprendemos a escrever manuais, estudos dirigidos, provas de múltipla escolha, trabalhamos com excertos,
antologias, críticas literárias, escrevendo discursiva e cartesianamente nossas aulas, começo, meio e fim, ilustrando
com fragmentos, selecionando o cânone entre os cânones, estabelecendo links a partir de rodapés. Há muito tempo
a historiografia e o discurso crítico não haviam sido tão recortados e tão seletivos. Nunca carecemos tanto da
história das visualidades e dos acervos digitais. Esse é o novo modo de estar na Universidade, ou como dissemos no
resumo, é o “moodle” de se estar na Universidade...
NARRATIVAS IV E V:
Alun@s: Um novo “moodle” de se estar na UFSC....

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Resumo da proposta:
GT: A LITERATURA ITALIANA TRADUZIDA NO BRASIL: 1901-1950
O GT insere-se no projeto, financiado pelo CNPq, “A literatura italiana traduzida no sistema literário nacional” (Edital
MCT/CNPq/MEC/CAPES Nº 02/2010), realizado em parceria por pesquisadores da UFSC e da USP, e visa refletir e
discutir sobre os primeiros resultados da pesquisa sobre textos de literatura italiana traduzidos e publicados no
Brasil, nas primeiras décadas do século XX. As comunicações, portanto, analisarão as metodologias de pesquisa
utilizadas, as traduções e repercussões de algumas obras e, mais em geral, as relações entre o sistema literário
brasileiro e italiano.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
ANDREA PETERLE FIGUEIREDO SANTURBANO:
Literatura italiana traduzida no Brasil: algumas tendências
Pretende-se delinear, de forma preliminar, algumas tendências (autores mais traduzidos, gêneros mais populares,
editoras mais ativas, períodos mais intensos de publicação etc.) que vão surgindo na pesquisa em objeto, a fim de
traçar um primeiro balanço sobre a recepção da literatura italiana no sistema literário brasileiro, assim como perfilar
uma comparação entre os dois sistemas literários.
PATRICIA PETERLE FIGUEIREDO SANTURBANO:
Arquivo e documentação: as primeiras traduções de Fontamara
A primeira tradução no Brasil do romance Fontamara de Ignazio Silone data de 1935. Alguns anos depois, em 1942,
no mercado nacional circula uma nova edição pela mesma editora. Essa comunicação tem como objetivo discutir os
primeiros resultados de uma primeira leitura comparativa entre o texto fonte de 1933 e a tradução de Aristides Lobo
na edição de 1942. A partir das observações iniciais será possível estabelecer hipóteses e uma rede de relações que
podem apontar para a motivação da tradução do texto italiano.
LUCIA WATAGHIN:
Notas para um mapeamento da recepção brasileira da literatura italiana do século XIX
A comunicação apresenta dados para um mapeamento da recepção brasileira da literatura italiana do século XIX,
visando assinalar encontros e desencontros entre dois sistemas literários marcados quase contemporaneamente
pelo ideário romântico. Em seguida, a comunicação se concentra em alguns episódios da recepção da obra de
Manzoni no Brasil nos séculos XIX e XX.
MARIA TERESA ARRIGONI:
Dante em tradução
O desafio de traduzir a Divina Comédia em versos atraiu mais de um tradutor no final do século XIX e foi uma dessas
traduções, ainda presente em muitas das edições atuais, a mais reeditada ao longo do século XX. Acompanharemos
a trajetória das diferentes traduções - versos e prosas - e apontaremos algumas diferenças entre essas obras que
compõem capítulos da presença, em português, de Dante no Brasil.

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ERICA APARECIDA SALATINI:
Presença italiana na Revista da Academia Paulista de Letras
A Revista da Academia Paulista de Letras, fundada em 1937 por intelectuais e artistas de São Paulo, tais como
Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia, Oliveira Ribeiro Neto, René Thiolliet, dentre outros, teve uma participação
relevante na divulgação da cultura italiana e na formação de uma ideia de italianidade no cenário cultural paulistano
do começo do século XX. A Revista dialoga com vários campos da arte e do saber, publicando textos sobre literatura,
filosofia, sociedade e cultura, teatro, música, história, filologia, psicologia, mostrando um panorama amplo da
cultura paulistana, mas também brasileira, além de grande divulgadora de culturas estrangeiras, como a francesa, a
alemã, a italiana, etc. Nas Revistas analisadas, publicadas no período de 1937 a 1950, encontramos varias
referências, citações e até mesmo artigos críticos sobre obras literárias e aspectos em geral da cultura italiana.
ANNA POOELY G. ODORIZZI,
AMABILE COLTRO,
DANIELA CAMPOS:
Pesquisa em sebos: Livros Italianos Traduzidos no Brasil entre 1901 e 1950
A pesquisa, em sebos virtuais, de livros italianos traduzidos no Brasil e publicados entre 1901 e 1950 surge a partir
da idéia da construção de um dicionário online. Para tanto, investigaram-se os seguintes sebos: Estante Virtual,
Gojaba, Sebo do Messias e Traça. No decorrer da consulta aos websites foram encontradas algumas dificuldades,
como a falta de informações (editoras, nome do tradutor, ano de publicação) erros ortográficos e livros publicados
por editoras portuguesas. Ao final da pesquisa encontraram-se 137 obras de 40 autores, sendo evidenciados Dante
Alighieri, Nicolau Maquiavel e Giovanni Papini com maior número de livros traduzidos neste período.
RODRIGO PÓVOAS:
A tradução de Piccolo Mondo Antico
A comunicação vai tratar do processo de tradução do livro “Il Piccolo Mondo Antico”, de Antonio Fogazzaro,
traduzido em 1949 pela editora Martins; e traçará um comparativo entre a obra original e a obra traduzida no Brasil.
ÉGIDE GUARESCHI:
Duas traduções de Gog
Este trabalho pretende fazer algumas considerações sobre duas traduções do livro de contos Gog escrito
em 1931 pelo italiano Giovanni Papini. O corpus da pesquisa é constituído pela primeira tradução
brasileira deste livro, feita em 1932, pela Editora do Globo e uma tradução mais recente, lançada pela
Editora Record, em 1996.
MARIA AMELIA DIONISIO:
Benedetto Croce e o marxismo
Benedetto Croce, uma das personalidades mais importantes do liberalismo italiano, em sua célebre obra
“Materialismo histórico e economia marxista” (1948), uma compilação de ensaios publicados em revistas científicas
e em atas acadêmicas, discute os problemas teóricos relacionados à doutrina marxista. Essa obra será revisitada para
uma discussão sobre os elementos técnicos da tradução do livro (cujo original é datado de 1900) e de sua
importância e repercussão dentro dos estudos políticos, em particular no contexto brasileiro.

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LEONARDO ROSSI BIANCONI:
O Corsário Negro
A obra O Corsário Negro, do Italiano Emilio Salgari, publicada originalmente em 1898, ao ser traduzida no Brasil pela
Editora Globo teve grande aceitação do público leitor. A tradução será aborda em dois aspectos distintos; a
comparação com a obra original visando os elementos técnicos de tradução e a importância desta obra como
formadora de leitores e para o aumento do consumo da literatura no Brasil.
CELENE DA SILVA RIBEIRO:
Dicionário bibliográfico da literatura italiana traduzida no Brasil: o olhar do usuário
Essa comunicação tem como objetivo apresentar as páginas do dicionário eletrônico de literatura italiana, fruto do
projeto CNPq "A literatura italiana traduzida no sistema literário nacional". O banco de dados elaborado pretendeu
dar conta de algumas categorias que foram consideradas importantes e são os eixos de pesquisa: obra, autor,
tradutor, editora e ano. Dessa forma, o usuário tem a liberdade para escolher os caminhos a serem percorridos e
trilhados na trama de informações que estão sendo coletadas. O olhar do usuário é portanto múltiplo.
ALINE FOGAÇA DOS SANTOS REIS E SILVA:
Palavras e sangue
O livro de contos Parole e sangue de Giovanni Papini é publicado em 1912 e traduzido no Brasil em 1934, editado
pela Editora Globo. Com o título Palavras e sangue, o poeta, escritor e jornalista Mário Quintana faz dessa obra
italiana a sua primeira tradução.
FERNANDA MORO CECHINEL:
Um olhar sobre as obras traduzidas do italiano para o português na década de 1950: Jornal A manhã
Essa apresentação tem por objetivo refletir a incidência de obras italianas traduzidas para o português, no ano de
1950, com base nas informações contidas no "Suplemento de Letras e Artes" do Jornal A MANHÃ do Rio
Janeiro. A referida publicação, de abrangência nacional, possuía correspondentes em países da Europa, contribuindo
assim para formação de um panorama amplo das notícias ligadas ao mundo das letras e das artes.
AISLAN CAMARGO MACIERA:
As traduções da obra de Luigi Pirandello no Brasil (1900 –1950)
O objetivo da comunicação é apresentar e fazer uma breve análise preliminar de algumas traduções da obra do
escritor siciliano Luigi Pirandello no Brasil, entre os anos de 1900 e 1950. O material consultado faz parte da lista de
livros encontrados na pesquisa feita, até agora, nos sebos virtuais e bibliotecas. Dentre os títulos a serem
brevemente analisados estão os romances A excluída (L’esclusa), da editora IPE (1949) e O falecido Matias Pascal (Il
fu Mattia Pascal), da Livraria do Globo (1933), além de um livro que reúne algumas novelas, intitulado A luz da outra
casa: novelas escolhidas, publicado pela editora Piratininga (1932). Partindo desse ponto, esperamos contribuir para
um estudo da tradução literária feita do italiano para o português, dentro do referido período.

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IVAIR CARLOS CASTELAN:
A cultura italiana na Revista da Academia Brasileira de Letras
O ano de 1910 marca a publicação do primeiro volume da Revista da Academia Brasileira de Letras. Idealizada por
intelectuais do Rio de Janeiro, a publicação apresenta um repertório que discute e dialoga não só com a cultura e
com as Letras nacionais, mas também com um cenário ideológico e cultural mais amplo, que compreende a história
e a literatura italianas. O presente trabalho pretende fazer uma sucinta apresentação da Revista, explorando,
principalmente, os dados e elementos que remetem à história e cultura italianas no período de 1925 a 1930.
ROBERTA REGINA CRISTIANE BELLETTI:
Pinóquio: contribuições para a Literatura Infantil Brasileira
Carlo Lorenzini, mais conhecido como Carlo Collodi, pseudônimo adotado como forma de homenagear a cidade
natal de sua mãe, escreveu em 1883 As aventuras de Pinóquio, considerada uma obra prima influenciadora da
Literatura Infantil Mundial. E é sob essa perspectiva que se fará aqui um estudo, observando as contribuições que a
obra em questão trouxe para o desenvolvimento da Literatura Infantil Brasileira. Já que a primeira tradução de Le
Avventure di Pinocchio no Brasil foi feita por Monteiro Lobato, em 1933, autor considerado precursor da Literatura
Infantil Brasileira, o olhar da pesquisa será voltado para a relação entre as duas culturas envolvidas: a italiana e a
brasileira.
SARA DEBENEDETTI:
Revista da Academia Brasileira de Letras: primeiras décadas de 1900. Cultura e curiosidades da época
Após uma breve introdução para apresentar a Academia Brasileira de Letras e a Revista, a comunicação pretende
escolher duas publicações que iluminam a relação entre a cultura brasileira e a cultura italiana da época. A primeira,
que faz parte da História da Academia Brasileira de Letras publicada na Revista, consiste em uma troca de cartas
entre Machado de Assis (naqueles anos presidente da Academia) e o historiador e sócio correspondente italiano
Guglielmo Ferrero. A segunda consiste em uma homenagem a Dante, no ano das comemorações para o sexto
centenário da morte do poeta italiano.
CARLOS EDUARDO DA SILVA:
NEIITA on-line: sistema de organização e mapeamento bibliográfico e gerenciador de conteúdos do website
Com o intuito de fazer o levantamento, reunião e estudo das obras da literatura italiana traduzida e publicada no
Brasil, o Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Italiano - NEIITA - vinculado ao Departamento de Língua e Literatura
Estrangeiras (DLLE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolveu um sistema de organização,
mapeamento e catalogação bibliográfica disponibilizado online. Tal ferramenta oferece inúmeras possibilidades de
busca mediante o uso de filtros de pesquisa que permitem acessar o banco de dados a partir de itens variados como:
autor, tradutor, título original, ano original da obra e/ou da tradução. É interessante notar que o padrão de
arquitetura empregado, haja vista o desenvolvimento do sistema em PHP sob o paradigma de Orientação a objetos e
Model-view-controller (MVC), garante fácil manutenção e portabilidade do código executado nos bastidores. Além
disso, sua capacidade de armazenamento é ilimitada uma vez que o sistema de gerenciamento de banco de dados
(SGBD) MySQL foi escolhido para tal tarefa. Assim, somam-se a durabilidade e confiabilidade ainda outros fatores: 1)
o Sistema Modularizado permite fácil atualização; 2) A interface amigável e simples dispensa o uso de manuais; 3)os
Módulos de busca facilitam o acesso a informações, e; 4) há Módulos de gerenciamento de conteúdo para o website.
Entre outras utilidades, esperasse que o presente instrumento sirva especialmente a pesquisadores que trabalham
com a interface entre os sistemas literários italiano e brasileiro.

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TADEUS MACEDO:
Uma leitura de O livro no Brasil de Laurence Hallewell: notícias sobre a tradução de obras italianas no século XX
O presente trabalho busca, a partir da leitura de O livro no Brasil: sua história, de Laurence Hallewell, apontar a
presença de obras e autores italianos traduzidos para o sistema literário brasileiro, e concentra-se na figura de
Antonio Tisi, um dos poucos, entre os editores apontados por Hallewell, a se ocupar da apresentação ao publico
leitor brasileiro, em particular aos modernistas, dos autores da literatura italiana contemporânea.

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GT: IDENTIDADES EM (RE)CONSTRUÇÃO NA LINGUÍS TICA APLICADA: VOZES DE
PROFESSORES E APRENDIZES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS EM DIFERENTES
CONTEXTOS.
Resumo da proposta:*
O eixo central deste grupo temático é e discutir pesquisas sobre a construção e a re-construção das identidades de
professores e aprendizes de professores de línguas estrangeiras em diferentes contextos. O debate sobre a
identidade é sem dúvida nenhuma um dos grandes temas da pós-modernidade (Hall, 2006). Entendemos a
identidade, ou o processo identitário, como aquele no qual o individuo se pensa a si mesmo influenciado pelos
discursos alheios (dos outros e da sociedade). Dentro da linguística aplicada, mais especificamente na área de
formação de professores, a questão da identidade do professor de línguas estrangeiras tem sido também recorrente
nos últimos anos. Vários pesquisadores tem se preocupado em pesquisar a identidade profissional dos professores e
os alunos-professores de línguas no Brasil. O objetivo deste grupo temático é discutir questões epistemológicas e
metodológicas sobre as pesquisas sobre a identidade de professor/aprendiz e compartilhar problemas e soluções
possíveis.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:*
Cleiton C. OLIVEIRA/ Gloria GIL:
A identidade do professor de inglês: vozes que os influenciam
A sociedade pós-moderna traz consigo a ideia de desenraizamento (Olinto, 2002) e ao mesmo tempo introduz a
noção de dispersão, na qual a mobilidade cultural e institucional somada à capacidade de mutação individual
inerente ao ser humano estão escamoteadas. A caracterização da identidade permite a instalação de valores (Hall,
2004) que identificam diferentes vozes, e que por sua vez são derivadas de uma inter-relação entre diferentes
agentes. Assim, este trabalho tem como objetivo analisar algumas das principais vozes (do governo, da família, dos
materiais, dos colegas, etc.) formadoras de identidades de professores de Inglês, utilizando, como fonte de dados, as
respostas de um questionário aplicado aos alunos-professores do Curso de Letras de uma Universidade pública
potiguar. Os resultados mostram que as vozes desses alunos-professores parecem ecoarem em um vazio, como se
os anos institucionalmente dedicados as suas formações fossem deslocados para um lugar desejado, mas que não
existe. Os dizeres dos alunos-professores parecem identificá-los como meros seres difusores dos discursos correntes
e que não são postos em prática. Nesse processo, a audição das vozes desses profissionais tem um papel relevante
na construção de suas identidades como professores de Inglês. Palavras-chave: Identidade do professor de línguas;
vozes influenciadoras; Formação de professores.
Sílvia Cristina BARROS DE SOUZA/ Gloria GIL:
Representações e Identidade Profissional de Professores de Inglês em Santarém- Pará
A língua nunca é neutra, pois está diretamente ligada a movimentos de caráter social, econômico e cultural (Carboni
e Maestri, 2003). A língua dominante de certo período da história irá refletir a hegemonia e a cultura dos países que
a tem como língua nativa. Nos dias de hoje essa característica é inerente à Língua Inglesa por ser a língua da
globalização, da comunicação internacional, dos negócios, da tecnologia assumindo assim o status de “língua franca”
e “Língua Internacional”. Com essa expansão da Língua Inglesa, questões sobre como ensiná-la surgiram ao longo
dos anos, sendo uma das maiores preocupações a fluência e formação adequada dos professores e a reflexão que
eles mesmos fazem sobre suas práticas docentes, seus valores, crenças e o processo contínuo de formação de suas
identidades profissionais. Esse trabalho tem como objetivo discutir as possíveis representações de um grupo de
professores de Língua Inglesa de Santarém, Pará com relação ao ensino aprendizado dessa língua, se essas possíveis
representações influenciam o processo de construção de suas identidades profissionais e suas possíveis relações

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com as práticas dentro de sala de aula através de questionário aberto e entrevistas. Experiências educacionais,
profissionais e pessoais foram consideradas relevantes na construção desse processo. Palavras-Chave: Língua,
Representações, Identidade Profissional
Renata Gomes Luis (UFSC)/Gloria Gil (UFSC):
Inglês por quê, para quê e como Um estudo sobre a relação língua-cultura e o processo de construção das
identidades dos alunos-professores de Inglês da UFSC.
Este trabalho traz uma discussão sobre a construção da identidade sociocultural de alunos e professores.
Inicialmente, são apresentados os fundamentos teóricos com base em autores como Hall (1996) e Norton (2006). Em
seguida é delineada uma proposta de pesquisa qualitativa, que enfoca nas experiências de aprendizagem de alunosprofessores;
na maneira como tais experiências influenciaram sua escolha profissional; na forma como tais
experiências se refletem na construção de sua identidade sociocultural. O processo de aprendizagem de línguas
adicionais, como sugerem Norton & Toohey (2002); Block (2007); Norton (2010), parece envolver não somente a
aquisição de habilidades linguísticas, mas também a construção de novas identidades para o aprendiz. No mundo
pós-moderno atual, no qual, de acordo com Hall (2006), as identidades estão cada vez mais fragmentadas e
contraditórias, este processo de aprendizagem se torna mais problemático, especialmente quando se considera o
ensino-aprendizagem de uma língua tão influente e poderosa como a língua inglesa. Tendo em vista as discussões
em torno das relações entre língua, cultura e identidade, será apresentada, neste trabalho, uma proposta de
pesquisa qualitativa com alunos-professores do curso de Letras Inglês da UFSC na tentativa de se desvendar o papel
da língua inglesa como produto cultural na construção das identidades desses aprendizes de inglês. Palavras-chave:
inglês, relação língua e cultura, identidade dos alunos-professores.
Marcia Regina Carazzai (UNICENTRO – UFSC)/Gloria Gil (UFSC):
A identidade sociocultural de alunos-professores de línguas estrangeiras: uma proposta de pesquisa
Estudos atuais na área de Linguística Aplicada mostram que aspectos culturais e identitários se fazem presentes na
formação de alunos e professores de línguas estrangeiras (LEs). Assim, este trabalho traz uma discussão sobre a
construção da identidade sociocultural de aprendizes e docentes de LEs. Inicialmente, são apresentados os
fundamentos teóricos com base em autores como Hall (1996) e Norton (2006). Em seguida é delineada uma
proposta de pesquisa qualitativa, que enfoca nas experiências de aprendizagem de alunos-professores; na maneira
como tais experiências influenciam sua escolha profissional; e na forma como tais experiências se refletem na
construção de sua identidade sociocultural. Espera-se que esta discussão possa contribuir para que se tenha uma
melhor compreensão das questões teóricas e metodológicas relevantes para a área. Palavras-Chave: Identidade
sócio-cultural; aprendizes e docentes de LEs; estudo qualitativo.
João Fábio SANCHES SILVA (UEMS/FUNDECT/UFSC-PG)/ Gloria GIL (UFSC):
A construção discursiva dos futuros professores de inglês: um estudo em Mato Grosso do Sul
Este trabalho traz uma discussão sobre o desvelar das identidades de alunos-professores de um curso de Letras
Português/Inglês em uma universidade pública estadual no estado de Mato Grosso do Sul. Inicialmente, são
apresentados os fundamentos teóricos com base em autores como Bhabha (1998), Hall (2006) e Norton (2000, 2006,
2010). Em seguida é apresentada uma proposta de pesquisa qualitativa, que tem por base compreender como estes
alunos-professores constroem discursivamente suas identidades nas suas experiências de aprendizagem de língua
inglesa. Também é objeto deste estudo verificar quais são as comunidades de práticas destes alunos-professores, e
entender até que ponto estas comunidades de prática influenciam sua construção identitária. O estudo busca ainda
verificar se estes alunos-professores assumiram novas posições enquanto sujeitos na construção das suas

identidades, e até que ponto uma bagagem cultural mediada pela língua-mãe pode interferir nos sistemas
conceituais e no modo de ser na língua alvo.Palavras-Chave: língua inglesa; identidade; aprendizagem.
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Resumo da proposta:
GT: PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO NOS POLOS EAD
O Curso de Letras Espanhol na modalidade a Distância oferecido pelo DLLE/UFSC, tem como objetivo, além da
formação profissional específica, incentivar a formação geral do futuro profissional das Letras Estrangeiras. Para
tanto, uma das principais preocupações atuais da coordenação do curso de Letras Espanhol EaD é a de como inserir
os alunos dessa modalidade de ensino em projetos de pesquisa e extensão vinculados aos núcleos de pesquisa da
UFSC. Dessa maneira, o NUSPPLE/UFSC – Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira –
levou os seus atuais projetos aos pólos do curso de Letras Espanhol EaD, oportunizando assim, à iniciação da
pesquisa e extensão universitária.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
LA FUENTE, Marcos Antonio – (UFSC)¹
MARTINS, Otávio – (UFSC)¹
ROYER LOCKS, Noeli Alice – (UFSC)¹
Projeto Neti: Inserção Social através da Língua Espanhola
Neste trabalho apresentaremos nossas experiências com o projeto NETI, que é proveniente de uma parceria entre o
NUSPLE (Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira) da UFSC (Universidade Federal de
Santa Catarina), a UAB (Universidade Aberta do Brasil) e o CCVC (Centro Comunitário da vila C). O projeto NETI
caracteriza-se como de extensão (proporcionar aos estudantes a convivência com a língua espanhola como língua
estrangeira) e pesquisa (direcionada ao desenvolvimento de materiais didáticos em língua estrangeira para grupos
específicos). Direcionado à terceira idade, foi desenvolvido no primeiro semestre do corrente ano, no CCVC em Foz
do Iguaçu. Durante o projeto trabalhamos temas de interesse das alunas, focando-nos principalmente na aquisição
do vocabulário voltado para a realidade social do grupo de estudantes envolvidas, objetivando despertar o interesse
das mesmas por uma língua estrangeira, optando neste caso, pela língua espanhola. Estamos de acordo com a teoria
do desenvolvimento psicossocial, de Erikson (1976), que diz que a capacidade de aprender do ser humano é um
processo contínuo que se estende durante toda a sua vida adentrando a velhice e, não somente na infância e
adolescência. Para tanto desenvolvemos as atividades do projeto a partir de situações relacionadas ao meio social
das alunas; trabalho, interação comunitária, convivência familiar, lazer, etc., estimulando a melhora na qualidade de
vida através da necessidade do aprendizado de uma segunda língua, mesmo sendo na terceira idade, momento em
que muitos idosos já não buscam ampliar seus conhecimentos.PALAVRAS-CHAVE: Espanhol, terceira idade, ensino.
¹ Alunos do curso de graduação em Letras Espanhol pela Universidade Federal de Santa Catarina, sistema EAD / UAB
PASTORELO, Marta Juraci (Graduação - UFSC)¹
GUIMARÃES, Márcia Soares (Graduação – UFSC) ²
Projeto NETI: uma experiência de ensino de ELE para adultos.
Apresentaremos nossa experiência com os alunos que participaram do Projeto Neti (Núcleo de Estudos da Terceira
Idade), adaptado para pessoas entre 25 e 40 anos, em Foz do Iguaçu. É resultado de uma parceria entre o NUSPPLE
(Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira) da Universidade Federal de Santa Catarina, a
UAB (Universidade Aberta do Brasil) e o Hospital Ministro Costa Cavalcanti. Este projeto caracteriza-se por sua
pesquisa, que está voltada ao desenvolvimento de materiais didáticos em língua estrangeira para grupos específicos;
e por sua extensão, que busca proporcionar aos adultos que trabalham no hospital (copa, hospedagem e limpeza) a

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convivência com a língua espanhola. O objetivo principal é despertar o interesse dos funcionários, pessoas
geralmente afastadas do ensino de idiomas, por uma língua estrangeira, facilitando a eles esse contato. De acordo a
Vigostky (2002) o ensino deve partir da realidade do aluno, por isso, todas as atividades desenvolvidas tiveram foco
no cotidiano dos funcionários dentro do hospital, desenvolvendo neles a consciência da relevância do domínio da
língua estrangeira e como isso pode ser útil em seu ambiente laboral.PALAVRAS-CHAVE: Espanhol, ensino, língua
estrangeira.
¹ Aluna do curso de graduação em Letras Espanhol pela Universidade Federal de Santa Catarina, sistema EAD / UAB
² Aluna do curso de graduação em Letras
HARTMANN, Viviana Morel de.
Projeto ‘Incluir’ desenvolvido na terra das Cataratas
Devido à localização geográfica da cidade de Foz do Iguaçu que faz fronteira com dois países hispano falantes, urge a
necessidade de a língua espanhola ser ensinada numa instituição educacional havendo de fato uma aprendizagem e
não meramente uma aquisição, uma vez que as escolas municipais não ofertam aulas de língua espanhola e os
colégios estaduais oferecerem aulas somente no contra turno.

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Resumo da proposta:
GT: ELABORAÇÃO DE UNIDADES TEMÁTICAS PARA A AULA DE LE
O seguinte GT trata da metodologia desenvolvida para a elaboração das atividades usadas nas aulas de Espanhol
Língua Estrangeira e tem como apoio teórico os mapas semânticos.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
NOEMI TELES DE MELO
Salud Mental y física
O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de elaboração de unidades temáticas para aula de LE. Tal
proposta foi desenvolvida para o ensino de espanhol para a terceira idade (NETI/UFSC) e teve como tema central
“Salud metal y física”. As unidades didáticas foram elaboradas com base nos paradigmas teóricos do mapa
semântico. Segundo Heimlich e Pittelman (apud Costa, 2002, p. 155) “ São diagramas que ajudam o aluno a perceber
como se relacionam as palavras entre si, observar palavras conhecidas a partir de uma nova perspectiva, aprender
usos e significados de palavras novas, ampliar, através de discussões com os demais estudantes, seus conceitos.”
Acredita-se que com o auxilio do mapa semântico, as unidades oferecidas aos alunos proporcionam uma coerência
temática que viabiliza a aquisição do novo léxico, o uso e funções léxicas em contextos diversos e ativação e
recuperação do conhecimento armazenado. Palavras chave: ensino de ELE, Terceira Idade, mapa semântico,
unidades temáticas
BRENDA RUESTA BARRIENTOS
DIOGO SARDÁ DE FARIA
VERÔNICA R. RAMIREZ PARQUET ROLÓN
Valores
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o resultado dalinha de pesquisa -teórica e prática : Elaboração de
Materiais didáticos para grupos específicos, no ensino de espanhol como língua estrangeira, desenvolvida pelos
integrantes do Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira, da Universidade Federal de
Santa Catarina(NUSPPLE/UFSC) em parceria com a Casa São José (Ong).Demonstraremos como a partir do gênero
textual fábula, elaboramos uma sequência didática, que nos permitiu abordar o temática de Valores em sala de
aula, além de contribuir significativamente para o avanço na capacidade leitora, foi possível fazer uma reflexão e
diálogo entre educador e educando, sobre os principais valores imprescindíveis para um convívio prazeroso, dentro
e fora do espaço escolar.Palavras Chave: Leitura, Fábula, Valores
CAMILA TEIXEIRA SALDANHA
A Elaboração de Unidades Temáticas para aula de LE através de histórias infantis
A partir de uma experiência vivenciada na Casa São José (ONG) nos anos de 2006 e 2007, objetivamos expor um
relato das experiências vivenciadas nesse período, bem como apresentar as atividades lúdicas elaboradas
especialmente para este público alvo - crianças de 6 a 12 anos assistidas pela ONG - baseadas em obras clássicas do
imaginário infantil: "La caperucita Roja", "Los tres cerditos" e "El patito Feo". A metodologia está baseada na leitura
criativa e/ou reeleitura dos clássicos infantis através de dramatizações, jogos e atividades que promovam a reflexão.
Os recursos didáticos são produzidos pelos investigadores do NUSPPLE e são elaborados com materiais de baixo
custo, de maneira que atendam aos objetivos propostos por cada atividade e sejam também de fácil acesso aos
professores. Os jogos e as atividades foram elaboradas para ensino de língua espanhola mas nada impede que sejam
utilizados no ensino de qualquer outro idioma. Palavras chaves: Língua estrangeira / Lúdico / Clássicos infantis

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FABÍOLA TEIXEIRA FERREIRA
LETÍCIA BEATRIZ FOLSTER
ALEX SANDRO BECKHAUSER
Paseos y Viajes
Analisando a realidade das turmas do G2 (crianças entre 8 e 9 anos) e do G3 (crianças entre 10 e 13 anos) da Casa
São José (ONG) no ano de 2008, pensamos em elaborar um mapa semântico das atividades do semestre a partir do
tema principal “PASEOS Y VIAJES” , tema que despertou a imaginação e a motivação dos alunos.Demonstraremos a
seguir, como um exemplo prático das atividades elaboradas com mapas específicos, como foram desenvolvidas as
atividades da unidade didática “Saudações e Despedidas”. As mesmas foram trabalhadas nas primeiras aulas do
semestre de 2008.2, tendo como pano de fundo a inserção e o contato dos alunos com diferentes gêneros textuais
dentro da aula, uma excelente oportunidade de se vivenciar a língua, em seus mais diversos usos autênticos e
diários, uma vez que nada do que fizermos lingüisticamente estará fora de ser feito em algum gênero.Palavras
chave: unidades didáticas, gêneros textuais, ensino de LE
ADELIA B. KOERICH:
Viajando por Hispanoamérica: conversação e cultura
A presente comunicação tem como proposta mostrar a elaboração, desenvolvimento e resultados do curso de
conversação de espanhol para a terceira idade, realizado através da parceriaNUSPPLE e NETI/UFSC. Com base no
tema central “Salud Física y Mental”, que orienta as atividades do curso e dos níveis de espanhol para este público
específico, construímos as unidades “didático temáticas“ baseados em uma das atividades preferidas pelos alunos:
viajar. A diversidade cultural dos países hispano-americanos foi a temática central e a partir daí foram selecionados
alguns países para serem trabalhados ao longo do período do curso, de um ano, e os conteúdos programáticos
respeitavam os elementos de destaque como datas comemorativas, alimentação e pratos típicos, arte e música, etc.
Palavras chave: ensino de LE, unidades didáticas, terceira idade, diversidade cultural

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GT: O USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO DE LE
Resumo da proposta:
O presente GT pretende mostrar alguns dos recursos usados nas aulas de ELE, através do uso das novas tecnologias,
desenvolvidos para o “Projeto Incluir: o ensino do espanhol para crianças” que é realizado na ONG Casa São José –
Serrinha.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
BRENDA RUESTA BARRIENTOS
DIOGO SARDÁ DE FARIA
Video
A proposta deste trabalho refere-se da prática docente exercida, no projeto Incluir, desenvolvida pelos integrantes
do (NUSPPLE/UFSC) Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira da Universidade Federal
de Santa Catarina, em parceria com a Casa São José (ONG) localizada comunidade do bairro Serrinha.A nossa
proposta é apresentar a seqüência didática desenvolvida no Ensino de Espanhol como Língua Estrangeira, (ELE) com
crianças de 6a 12 anos a partir do uso do gênero textual vídeo.Demonstraremos como a partir do uso daquele
gênero textual, no processo de ensino/aprendizagem de ELE permite uma abordagem significativa e contextualizada
visando necessidades específicas do grupo em questão, e portanto, comprovamos que o uso dos mesmos dentro do
espaço escolar é uma ferramenta imprescindível para todo educador no seu fazer pedagógico. Palavras Chave:
Gênero textual, Ensino, Língua Estrangeira
LETÍCIA BEATRIZ FOLSTER
AMANDA
Clip
A partir do tema principal “PASEOS Y VIAJES”, iniciamos no segundo semestre de 2008 um trabalho com recursos
lúdicos em sala de aula. Assim, neste momento, utilizamos recursos áudio visuais, como fragmentos de filmes e
desenhos, que tem como finalidade dar ênfase a temas e situações que fazem parte de práticas sociais cotidianas,
como saudações, apresentações e despedidas, por exemplo. Além disso, estes recursos servem como elementos de
apoio, de interação, de incentivo e de uso efetivo da língua oral e/ ou escrita.Considerando que através de atividades
lúdicas o conteúdo a ser aprendido se relaciona com a realidade do aluno, elaboramos um vídeo que apresenta
diálogos de 3 filmes infantis. Para isso, o vídeo foi apresentado aos alunos, de modo que estes observassem o
contexto presente em cada diálogo do vídeo, e de reforçar a importância dos saludos nas diferentes práticas sociais
(educação, respeito, formalidade e informalidade).Palavras Chave: atividades lúdicas, ensino de LE, recursos
didáticos
ALEX SANDRO BECKHAUSER
VERÔNICA R. RAMIREZ PARQUET ROLÓN
CAMILA MOURA
ELOISA PEYLOUBET
Blog

Criado há onze anos, o blog se tornou uma ferramenta discursiva com alto poder nas mãos dos adolescentes. A idéia
principal era transformar o tradicional diário escrito em folha de papel em um hipertexto virtual em que a omissão
passa ao explícito sem medo da censura. Hoje o blog como um gênero discursivo é cada vez mais presente nas
escolas porque muitos professores e alunos e rendem ao entretenimento aliado a cognição quando estão com o
poder da escrita via internet. Não diferente, o ensino de uma língua estrangeira tem mais um aliado na
aprendizagem e de maneira informal o que pode levar uma maior aceitação dos aprendizes justamente pelo prazer
que os adolescentes ou qualquer faixa etária sente ao digitalizar o que aprende. Nesse sentido, os coordenadores e
educadores do Projeto Incluir, desenvolvido na comunidade da Serrinha, pensaram em lançar mão desse recurso
atrativo para planejar as atividades a serem desenvolvidas com as crianças, uma vez que elas despertam muito
interesse pelas aulas em que se faz uso do computador. Palavras chave: ensino de LE, recursos didáticos, recursos
tecnológicos
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GT: ENSINO DE ELE: R ESSIGNIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO SOCIAL DOS ALUNOS
NA TERCEIRA IDADE
Resumo da proposta:
Este GT tem como objetivo tratar do tema “Terceira Idade” e mostrar alguns conceitos que permeiam o universo dos
desta faixa etária, bem como apresentar os resultados dos resultados dos projetos desenvolvidos desde 2004 e que
sinalizam como se aprende, os estilos cognitivos, as atividades desenvolvidas e o material que está sendo compilado
para a publicação de um livro didático para este público alvo.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
MARIA JOSÉ DAMIANI COSTA
VERA DE AQUINO VIEIRA
Aprender na terceira idade
Atualmente, o tema envelhecer tem atraído uma atenção especial no que diz respeito às necessidades de
desenvolver estudos especializados, que possam contribuir para uma nova concepção de velhice e uma nova postura
educacional e social. Neste sentido, esta comunicação propõe apresentar o projeto O ensino da língua espanhola
para a terceira idade, que surgiu em 2004 da parceria entre o Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de
Língua Estrangeira (NUSPPLE/UFSC) e o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI/UFSC), com o intuito de
proporcionar o ensino do espanhol como uma estratégia de valorização social, que promova esses alunos no meio
acadêmico e comunitário, como sujeitos em transformação e transformadores. Palavras chave: ensino de LE, terceira
idade, recursos didáticos
Atividades e público específico
Aprender uma segunda língua tem sido a vontade de muitas pessoas que estão na terceira idade, seja pela
possibilidade de inclusão social, viagem ou realização pessoal. Por esta razão, o professor deve estar preocupado em
ensinar de acordo com seus perfis e objetivos do grupo, buscando sempre aproximar-se das vivencias de seus
alunos. Pensando nisto, o NUSPPLE (Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira) em
parceria com o NETTI (Núcleo de Estudos da Terceira Idade), orienta seus professores a aplicar atividades específicas
próximas e contextualizadas da realidade de seus alunos favorecendo o processo de ensino- aprendizagem e assim a
aquisição do Espanhol.Palavras chave: Terceira Idade. Atividades Específicas. Aquisição de LE
O Livro Didático
A presente comunicação tem por objetivo a reflexão da importância da elaboração de material didático específico
para cada audiência. O NUSPPLE (Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira) em
parceria com o NETTI (Núcleo de Estudos da Terceira Idade), tem se preocupado com esta questão e por isto busca
suprir tal necessidade elaborando materiais didáticos e atividades específicas, que irão culminar em um Livro a ser
publicado, que atenda às características próprias de nossos alunos desta faixa etária, seus gostos, habilidades, estilos
cognitivos e dificuldades, uma vez que o mercado é muito escasso em livros didáticos de espanhol LE para
brasileiros. O material já elaborado vem sido aplicado por nossos professores em sala de aula desde 2004, como
forma de verificar sua eficiência e receber um retorno dos alunos, que são os principais sujeitos deste trabalho.
Palavras Chave: Material Didático. Terceira Idade, Ensino/aprendizagem LE

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GT: A AQUISIÇÃO DA L2: PROPOSTAS DE PROD UÇÃO E USO DE MATERIAIS
DIDÁTICOS ON LINE NO CURSO DE LETRAS EAD
Resumo da proposta:
Este GT trata dos resultados das pesquisas sobre o material didático desenvolvido nas disciplinas do Curso de
graduação em Letras Espanhol na modalidade presencial e a distância.
MARIA JOSÉ DAMIANI COSTA :
A inclusão de material didático on line no ensino-aprendizagem da L2
O objetivo da comunicação é apresentar os resultados da implantação de novas ferramentas para o uso de recursos
multimídias, computacionais e tecnologias de informação no ensino de espanhol como língua estrangeira (ELE), por
meio de um enfoque teórico-prático com base no uso do moodle nas atividades pedagógicas propostas pelo curso
presencial Letras-Espanhol-UFSC. Ressaltamos a importância da integração e interação entre os materiais produzidos
e utilizados na classe presencial e os desenvolvidos nas classes virtuais. Tomamos por base estudos sobre Educação a
Distância (EAD), especificamente a respeito da linguagem e da interação, que deve predominar no material didático
virtual (Moore, 1993; Holmberg, 1995; Porter, 1997; Parker, 1999; Franco, 2003) e, também, estudos sobre interação
(Coulthard, 1977; Bakhtin, 1999; Benveniste, 1989 e 1995). Esta investigação demonstra a necessidade de
produzirmos estudos que orientem aqueles que se vêem diante da tarefa de elaborar materiais on-line.
META ELISABETH ZIPSER:
EaD: o material didático escrito e on line dos estudos da tradução
O material didático elaborado para o Curso de Letras Espanhol na modalidade a distância é um elemento chave na
construção do saber, portanto, entendemos que a linguagem nele utilizada deve apoiar-se na perspectiva
sociointeracionista, pois oportuniza ao aprendiz uma participação coletiva, o compartilhamento da experiência e sua
contribuição na construção de textos. Acreditamos que a concepção de um ambiente polifônico, que permite
intervenções dos sujeitos agentes, gerará valiosas contribuições à construção do conhecimento e,
conseqüentemente, na formação lingüística do aluno de L2.Verifica-se que o material on-line e impresso, elaborado
dentro de essa perspectiva, contém elementos capazes de solucionar dúvidas e motivar o aluno em seu seguimento.
Nesse sentido, apresentaremos os resultados dos materiais elaborados – impresso e on-line - à disciplina de
Introdução aos Estudos da Tradução.
VERA REGINA DE AQUINO VIEIRA :
O desafio virtual da leitura e produção textual
Em nossas concepções teórico-metodológicas sobre os processos de leitura enfatizamos que, a produção e a leitura
do texto se concebem na perspectiva do processamento cognitivo que se realiza na interação das competências do
leitor/autor. Nosso objetivo com o presente trabalho é compartilhar os resultados de nossa investigação sobre a
elaboração de materiais didáticos on-line que promovam as capacidades e as estratégias (meta)cognitivas
empregadas durante o processo de significação textual, enfatizando a importância do conhecimento prévio de cada
leitor e que tal conhecimento é diferenciado e que, sendo assim, os resultados da leitura e da escrita do aluno será
diferenciado. Destacamos dois enfoques importantes sobre o texto acadêmico: o cognitivista e o enunciativo
discursivo. O primeiro, por considerar a interação das competências necessárias ao processo de leitura ou escrita; o
segundo, por relevar as condições de produção tanto da leitura quanto da escrita, pois perceber quais são as
peculiaridades do discurso científico e seu ambiente de circulação são essenciais ao futuro profissional da linguagem.

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GT: PERSPECTIVISMO, PÓS-HUMANISMO E ZOOGRAFIAS
Resumo da proposta:
Pensar o animal é pensar os limites do homem e da linguagem, as fronteiras entre o humano e o inumano, entre o
eu e o outro – pois é nesse encontro ético com o absolutamente outro que uma subjetividade se constitui. Neste
sentido, as zoografias são elas mesmas pós-humanistas, na medida em que, ao abrirem-se à perspectiva animal,
questionam nosso antropocentrismo e nossas dicotomias identitárias e conceituais. Tal abertura é a própria
condição da linguagem, uma vez que ela é fundada por essa relação com a alteridade. Partindo dessa idéia, esta
mesa-redonda propõe debater diferentes leituras e teorias sobre o animal escrito e seu impacto nas artes e na
filosofia.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
ANA CAROLINA CERNICCHIARO:
Neotenia e incompletude em “Axolotl”, de Julio Cortázar
Em sua entrega ao ponto de vista do outro, na transmutação de perspectivas, no devir-animal do homem e no devirhomem
do animal, o conto “Axolotl”, de Julio Cortázar, coloca em questão as dicotomias identitárias e estanques da
humanidade, expondo a fragilidade de nossas estruturas hierárquicas que coisificam homens e animais. O
“canibalismo de oro” destas pequenas salamandras cortazarianas é ainda mais penetrante do que o olhar do
simpático felino de Derrida, pois, enquanto este nos remete à “alteridade absoluta do vizinho ou do próximo”, o
axolotl nos revela nossa continuidade heterogênea com o outro. Isso porque a neotenia do axolotl (retenção de
características infantis na maturidade) é considerada por muitos cientistas e filósofos - entre eles, Giorgio Agamben -
uma nova chave para entender a evolução da espécie humana e sua essência prematura, tão bem manifesta na
privação de linguagem da criança. Mais do que conseqüências biológicas, aceitar essa aproximação entre as duas
espécies implica mudanças ontológicas, filosóficas, políticas e éticas. Ao assumirmos a incompletude do homem,
admitimos o ser-com que somos e nos permitimos ver o eu como um devir entre multiplicidades, um limiar onde o
mesmo e o outro não se delimitam, mas se abrem ao mundo. Da zoogramatologia: a literatura como escrita
totêmica.
RODOLFO PISKORSKI :
Da zoogramatologia: a literatura como escrita totêmica
Uma vez definido no humanismo secular como o vivente não-linguístico, o animal acaba se tornando a condição para
a própria existência e funcionamento da linguagem. Dessa forma, o animal não-linguístico pode ser considerado
como a sombra projetada sobre o humano pela linguagem e como condição de funcionamento da própria. Assim
como, na leitura gramatológica derrideana, a fala é sempre já impregnada de escrita por estar aberta ao
espaçamento, a humanidade linguística depende sempre da animalidade, que é seu primeiro Outro, para que possa
fundar o exterior que, como no estado de exceção de Agamben, determina o interior. O totem animal presente no
relato freudiano da origem da sociedade e da moral aponta para uma relação entre a escrita e a animalidade que
seria mais profunda que mera analogia. Também a literatura, como movimento de linguagem, acaba se encontrando
irredutivelmente endividada a uma presença animal que ela mesma acaba por conjurar em seu centro, confirmando
a importância do papel da animalidade para qualquer processo de significação.

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ANA PAULA PIZZI:
Refúgio de onça: a escrita selvagem em “Meu Tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa
Ao abandonar sua roupa humana e definir-se como animal, o onceiro do conto “Meu Tio O Iauaretê”, de João
Guimarães Rosa, não mata mais onças, mas humanos. Um processo que se realiza na linguagem, pois é pela língua
que ele pode ser onça, é na oncização e na tupinização de sua fala (e consequentemente do texto) que ele se torna
‘bicho do mato’. A partir da sua linguagem, ele pode ver a si mesmo e ao outro de outra perspectiva, da perspectiva
do animal. O conto de Rosa rasga a história para revelar as vozes selvagens que a literatura é capaz de abrigar, único
lugar possível para que essas vozes sejam retomadas, recompondo, dessa maneira, uma cosmogonia que
compreende hibridismo, alteridade, ficção e história. A literatura que abre-se a essas vozes faz mais que oferecer sua
vida e suas histórias, ela oferece seus olhos para que vejamos o mundo com a alma do animal.

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GT: “ACAMPAMENTO DE VERÃO” WIESCO/UFSC: APRENDENDO INGLÊS NAS
FÉRIAS
Resumo da proposta:
DE ACORDO COM O PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO DO MEC (2007), as atividades de extensão universitária são
de extrema importância, já que servem como elemento de conexão entre a comunidade e a Universidade. Levando
em consideração a importância das atividades de extensão para os alunos de Letras, este grupo temático tem o
objetivo de relatar experiências relacionadas ao curso de imersão de Língua Inglesa realizado em Fevereiro de 2011,
na Universidade Federal de Santa Catarina. Promovido pela WIESCO (Wisconsin International Education, Scientific
and Cultural Organization) em parceria com a PRAE (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis) e o Departamento de
Língua e Literatura Estrangeiras do CCE, o curso envolveu 125 alunos (entre estudantes universitários e a
comunidade), que tiveram, por três semanas, aulas diárias com professores americanos. Além das aulas, os alunos
participaram de atividades diversas, incluindo projetos como a confecção de um boletim informativo e a organização
de um show de talentos. Devido ao sucesso do curso, estamos planejando uma nova edição para 2012.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
ANDREA CRISTINA NATAL SIMOES DINON
LEONARDO DA SILVA
NARA VIEIRA DA ROCHA
PRISCILA FABIANE FARIAS
VIVIANE MARIA HEBERLE
Monitoria: as impressões dos monitores sobre o curso
O objetivo desta apresentação é discutir a importância da presença dos monitores no acampamento. Além disso,
pretende-se abordar as impressões dos monitores com relação ao curso, de forma a realizar uma avaliação geral
sobre o mesmo.
“Fazendo acontecer”: um relato sobre a organização do acampamento
O objetivo desta apresentação é descrever como o acampamento foi organizado, bem como apresentar algumas das
atividades e projetos realizados. Pretende-se, assim, discutir os benefícios desta experiência, tanto para os alunos
quanto para os envolvidos na realização do curso de imersão.
Aprendendo inglês com professores nativos: crenças sobre o ensino/aprendizagem de língua estrangeira
A partir dos relatos da experiência do curso promovido pela WIESCO, pretende-se discutir crenças comuns
relacionadas ao ensino/aprendizagem de língua estrangeira. O objetivo é abordar questões relacionadas ao ensino
formal de gramática, ao ensino de língua inglesa por professores nativos e ao uso da língua materna no aprendizado
de uma língua estrangeira.

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GT:OS MANUSCRITOS DE TRADUÇÃO DE D. PEDRO II: UMA ABORDAGEM
GENÉTICA
Resumo da proposta:
As influências de D. Pedro II, imperador do Brasil no período de 1840 até 1889, não se limitavam somente à política.
Amante das Letras, D. Pedro II relacionava-se com Gonçalves Magalhães, Manuel de Araújo Porto Alegre, Joaquim
Manuel de Macedo, Gonçalves Dias, Carlos Gomes, entre outros nomes ligados às artes em geral. Ainda muito
jovem, exercia a diplomacia ao corresponder-se com o ministro britânico H. F. Fox, atestando o seu conhecimento
em inglês e revelando a sua inclinação para o estudo de línguas. De acordo com as pesquisas historiográficas, aos
doze anos D. Pedro II já vertia textos daquele idioma para o português, além de falar e escrever em francês. Os
registros também apontam o conhecimento de hebraico, grego, árabe, latim, italiano, espanhol, alemão, etc. Tal
conhecimento não se restringia somente a fala: D. Pedro II traduziu diversos textos de vários idiomas, além de
anotar em seu diário pessoal as comparações que costumeiramente realizava de traduções da mesma obra,
principalmente àquelas realizadas em outras línguas. Desta forma, sobretudo em razão da atual ênfase que vem
tomando os estudos da tradução, e também em razão das novas investigações que se iniciam sobre o lado
intelectual de Pedro de Alcântara, buscaremos, por meio desta comunicação, contribuir com a divulgação do
trabalho de um dos pioneiros da tradução literária do Brasil no século XIX. Amparados pelos Estudos Descritivos da
Tradução e com respaldo na Crítica Genética, busca-se delimitar o processo criativo de D. Pedro II enquanto tradutor
a partir de seus manuscritos autógrafos. A escolha por esta corrente teórica e metodológica justifica-se pelo simples
fato de ambas contemplarem em sua essência o processo em detrimento do produto final. A Crítica Genética
possibilita verificar, através de elementos que possivelmente desaparecem nas obras entregues ao público (rasuras,
anotações), o processo de criação do tradutor.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:*
ROSANE DE SOUZA:
O processo de tradução das Mil e Uma Noites de D. Pedro II
Neste estudo investiga-se o trabalho de um tradutor do século XIX, ainda pouco conhecido por suas atividades
literárias. Trata-se de D. Pedro II, personagem prioritariamente ligado à história do Brasil e de Portugal, que começa
a ser considerado por seu trabalho enquanto homem de Letras. O objetivo da investigação que propomos consiste
em reconstruir processo criativo do tradutor, bem como descrever qual seu perfil como tradutor. Como
embasamento teórico e metodológico, utilizaremos a Crítica Genética e os Estudos Descritivos da Tradução.
Consideramos assim poder explanar, através da análise dos manuscritos de um autor, observando as suas rasuras,
cartas, anotações e seus rascunhos, como é possível remontar ao processo de criação da obra. O corpus constitui-se
de dois cadernos com traduções autógrafas das Mil e uma Noites que são conservados no Museu Imperial de
Petrópolis, junto com outros documentos relativos à produção tradutória do Imperador, como o diário, livros, cartas,
que formam o dossiê de pesquisa.
ADRIANO MAFRA:
Processo criativo de D. Pedro II na tradução do poema The Sicilian’s tale: King Robert of Sicily
A atividade intelectual de Pedro d’Alcântara, normalmente relegada nos livros de história e nas várias biografias do
monarca, começa a ganhar visibilidade em pesquisas recentes. Desde muito cedo, D. Pedro II demonstrava grande
inclinação para o estudo de línguas, apresentando proficiência em algumas línguas clássicas ainda na infância.
Transitou em meio aos grandes intelectuais do século XIX e, de maneira despretensiosa, traduziu os escritores que
mais admirava, estreitando os laços de amizade entre eles. É o caso do poeta norte-americano Henry Longfellow,
com quem o imperador trocou correspondências por longos anos até conhecê-lo pessoalmente em 1876. Alguns
anos antes, D. Pedro havia traduzido o poema The Sicilian’s tale: King Robert of Sicily, recebendo os cumprimentos
de Longfellow por sua iniciativa tão bem sucedida. Os manuscritos desta tradução, juntamente com alguns
documentos pessoais do monarca, compõem o corpus desta pesquisa. Buscando bases metodológicas nos Estudos
Descritivos da Tradução e na Crítica Genética, procura-se delimitar o processo criativo de D. Pedro II enquanto

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tradutor do poema de Longfellow. A Crítica Genética possibilita verificar, através de elementos que possivelmente
desaparecem nas obras entregues ao público (rasuras, anotações, desenhos), o processo de criação do tradutor.
ROSANA ANDREATTA CARVALHO SCHMIDT:
O processo criativo de Dom Pedro II na poesia Il Cinque Maggio de Alessandro Manzoni
Esta comunicação tem como objetivo reconstruir as principais etapas utilizadas no processo criativo de D. Pedro II,
em sua atividade tradutória da ode Il Cinque Maggio, do escritor e poeta italiano Alessandro Manzoni. O estudo
consiste no levantamento de material documental e bibliográfico e sucessiva análise dos dados tendo como
embasamento teórico e metodológico a Crítica Genética e os Estudos Descritivos da Tradução. O trajeto para a
reconstituição do processo tradutório envolve a organização crítica do dossiê que inclui a especificação, datação e
classificação de cada fólio, bem como a decifração e transcrição dos materiais e a ordenação dos documentos
selecionados para análise. A partir disso, torna-se possível estabelecer relações entre registros e recorrências a fim
de possibilitar um acompanhamento crítico-interpretativo dos dados encontrados.
ROMEU DAROS:
O Imperador Tradutor: o processo criativo nas traduções de Dante por D. Pedro II
Esta pesquisa se insere no contexto do processo de reflexão sobre uma Teoria da Tradução. A pesquisa analisará o
processo criativo nas traduções do italiano para o português, dos cantos V e XXXIII do Inferno da Divina Comédia de
Dante Alighieri, feitas por Dom Pedro II, último imperador do Brasil, poeta e tradutor. Pretende-se investigar as
estratégias utilizadas e os métodos e critérios adotados para se fazer escolhas entre as opções tradutórias que se
apresentaram. Ainda, buscar padrões no seu processo tradutório e analisar os tipos de equivalência usados por Dom
Pedro e o estilo do seu texto. Do mesmo modo, averiguar-se-á no contexto histórico qual foi a motivação de Dom
Pedro II para traduzir Dante, a razão da escolha dos cantos, se houve motivação política ou de qualquer outra
natureza. Por fim, com o auxílio do lineamento teórico-metodológico da crítica genética, buscar-se-á demonstrar,
através da análise dos manuscritos do autor, observando suas rasuras, anotações e seus rascunhos, pesquisando em
cartas, jornais, livros, metatextos e depoimentos da época, que é possível remontar o processo de criação aos
elementos que influenciaram nas escolhas que conformaram uma edição considerada final e, identificando nesta,
normas comportamentais e padrões regulares de tradução. A fundamentação teórica e metodológica adotada será a
Teoria dos Polissistemas e os baseamentos teóricos dos Estudos Descritivos de Tradução.

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GT: TRADUÇÃO E CULTURA
Resumo da proposta:
O grupo de pesquisa TRAC – TRADUÇÃO E CULTURA - instituído em 2003 é composto de doutorandos, mestrandos e
graduandos do DLLE-UFSC. Sob a coordenação das Profªs. Drªs. Meta Elisabeth Zipser e Maria José Damiani Costa,
centra suas atividades de pesquisa no estudo e reflexão de processos interculturais relacionados aos estudos da
tradução. As pesquisas realizadas no grupo buscam identificar forças que operam em diversos encontros linguísticos
e culturais que resultam em deslocamentos de enfoque, ou seja, diferentes leituras, compreendidas como
traduções, vinculadas aos mais variados objetos de estudo, a saber: (i) teorias funcionalistas e a tradução no âmbito
do jornalismo; (ii) tradução e leitura: estratégias compartilhadas; (iii) o universo cultural no âmbito da produção e
tradução de gêneros textuais diversos; (iv) tradução, narrativas e discurso; (v) tradução de textos jornalísticos; (vi)
tradução e ensino de línguas. Dessa maneira é possível problematizar a tradução no contexto dos fenômenos de
globalização, uso e ensino de línguas. Nesse sentido, insere-se ainda a proposta do NUSPPLE - Núcleo de Suporte
Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira, que objetiva a produção de materiais e publicações orientadas
para a formação continuada do professor de língua estrangeira. As pesquisas contemplam os pares linguísticos:
Inglês-Português, Alemão-Português, Francês-Português, Francês-Inglês, Espanhol-Português e vice-versa.
Resumo dos demais trabalhos apresentados no GT:
NOEMI TELES DE MELO:
Texto e contexto na construção de sentidos: a tradução em sala de aula de LE
Este trabalho apresenta uma proposta de tradução para a aula de ELE baseada na Teoria Funcionalista de Christiane
Nord (1991). O objetivo principal é propor um novo olhar sobre a tradução e o ensino de línguas, ressaltando a
importância da consciência metalinguística, cultural e pragmática no momento de traduzir.
MARIA JOSÉ LAIÑO :
Traduzir a cultura em sala de aula de LE
Dentro de minha pesquisa de mestrado trato da questão sobre a tradução cultural em sala de aula, pois muitas
vezes, professores de LE, nos deparamos com textos de diferentes culturas dentro de livros didáticos. Por isso,
devemos estar, na medida do possível, em constante investigação para, além de conhecer as regras gramaticais,
reconhecer histórias e fatos culturais do Outro. O referencial teórico abordado está ancorado na teoria funcionalista
da pesquisadora e tradutora alemã Christiane Nord (1991;1997).
MIRELLA NUNES GIRACCA:
As catástrofes em Santa Catarina em 2008: Os múltiplos olhares da tradução na mídia escrita
português/espanhol
Esta pesquisa pretende analisar as diferentes maneiras de expor sobre as enchentes que ocorreram em SC em 2008
em jornais de 3 países hispano-falantes e 2 em português brasileiro. A partir desse objetivo irá se verificar através do
mapeamento semântico e a categorização das funções de linguagem de textos jornalísticos sobre as catástrofes
ocorridas em Santa Catarina em 2008, que as palavras são definidas pelo contexto cultural. Através desta proposta,
busca-se comprovar a hipótese de que a cultura é fator determinante em uma tradução. Onde um mesmo fato, as
reportagens em periódicos brasileiros, sofrem modificações quando estas são "reescritas" nos periódicos de países

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de fala hispana, e que os filtros dos tradutores modificam o texto original e que, principalmente, o tipo de texto
jornalístico, apresenta as marcas culturais do público/cultura ao qual é destinado. Em busca de marcas culturais nos
textos jornalísticos buscaremos mostrar a tentativa, consciente ou não, por parte do jornalista-tradutor de
aproximar o fato do leitor, definindo valores inerentes aos mais diversos contextos culturais e assegurando o
processo de comunicação. Por fim, comprovar que a escolha de certas estruturas linguísticas irão determinar uma
aproximação ou afastamento do leitor com o texto.
SANDRA MAZUTTI :
MARCAS CULTURAIS EM INTERFACE: OS CAMINHOS DE APROXIMAÇÃO ENTRE TRADUÇÃO E JORNALISMO
A cultura é fator determinante para a língua e, portanto, para todos os atos de compreensão e interpretação da
mesma. Língua e cultura estão intrinsecamente interligadas, fazendo parte da identidade não só individual, mas
também da sociedade como um todo. Permeando tal relação encontramos o tradutor, que assume o papel de
intermediador cultural, visto que suas escolhas influenciarão diretamente no texto-traduzido e, consequentemente,
no público que receberá a tradução. Compartilhando dessa idéia, este estudo se pauta na interface da tradução e
do jornalismo, com o intuito comprovar a hipótese de que as marcas culturais estão presentes nos textos
jornalísticos e a tradução é guiada pelas escolhas que o tradutor faz pensando em seu público-alvo e a cultura na
qual cada texto está inserido. A presente pesquisa pertence aos Estudos da Tradução e se apóia em um fundo
teórico composto por Frank Esser (1998) in Zipser (2002) e a teoria funcionalista de Christiane Nord (1991), para
avaliar os textos de análise retirados da NationalGeographic das suas versões traduzidas para América Latina
(espanhol), Espanha (espanhol) e para o Brasil (português), derivadas da revista original americana.
LETÍCIA BEATRIZ FOLSTER :
As marcas culturais presentes em um gênero textual específico: A tradução das tirinhas de Mafalda para o
português e espanhol peninsular.
A partir dos estudos da teórica alemã Christiane Nord, e seguindo os princípios do Funcionalismo, percebendo que
todo texto, traduzido ou não, cumpre uma função, pretende-se nesta pesquisa analisar as traduções das tirinhas de
Mafalda, para o português do Brasil e para o espanhol da Espanha. A personagem foi idealizada em 1962, e suas tiras
foram escritas e desenhadas pelo cartunista argentino Quino de 1964 a 1973. As histórias apresentam uma menina
de 6 anos preocupada com a Humanidade e problemas sociais, o que a levou a usufruir de uma altíssima
popularidade na América Latina e Europa. Contudo, a personagem nunca foi realmente contextualizada para o
público brasileiro, fazendo com que muitos desconhecessem a origem e o propósito de suas tirinhas. Dessa maneira,
o propósito desta pesquisa parte da necessidade de uma contextualização deste gênero textual e linguagem
empregados nas histórias, bem como seu contexto histórico, sócio-cultural e político. Para isso, serão verificadas
quais foram as modificações feitas nas traduções de histórias que retratam as marcas culturais nas duas variedades
do idioma espanhol e em português.
KARIN GOSTEK PESSOA :
A PUBLICIDADE NA MÍDIA ESCRITA ALEMÃ E BRASILEIRA NA DÉCADA DE 1980
Dentro da interface tradução-jornalismo, o presente estudo visa pesquisar as propagandas que foram veiculadas em
jornais e revistas de origem alemã e brasileira durante a década de 1980. A metodologia será pautada
principalmente nas teorias de Christiane Nord (tradução, 1988), Frank Esser (jornalismo, 1998), e Meta Zipser
(representação cultural, 2002), entre outros. Uma análise diacrônica do corpus da pesquisa também está prevista.

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MICHELLE DE ABREU AIO:
O JORNALISTA COMO TRADUTOR DE FATOS NO CASO A330
Ao considerarmos a atividade jornalística como tradução de fatos, percebemos que os mesmos conceitos referentes
a conhecimento de língua/cultura se aplicam tanto à atividade tradutória quanto à jornalística. Considerando que a
tradução se realiza a partir de um texto tido como original, para então se transformar em outro texto, ambos
veiculados a determinadas culturas, os textos jornalísticos podem ser vistos como tradução se tomarmos o fato em
si como “texto-fonte”. O papel do jornalista, portanto, em muito se assemelha ao do profissional de tradução; afinal,
ambos atuam como mediadores culturais entre um dado original (texto/fato) e um público final (leitor). Neste
trabalho, pretendemos identificar a relevância do papel do jornalista enquanto tradutor de fatos sob uma
perspectiva cultural na escrita do texto jornalístico português e brasileiro à luz das teorias de Christiane Nord (1991)
e Frank Esser (apud ZIPSER, 2002). Para tanto, utilizaremos textos jornalísticos escritos para as culturas lusófonas
europeia e brasileira, ambos sobre um mesmo fato – a queda do Airbus 330, ocorrido em junho de 2009. Com isso,
objetivamos analisar a importância do fator cultural, imbricado na língua, como amparo e instrumento para o
jornalista/tradutor.
HUTAN DO CÉU ALMEIDA :
Representação Cultural no Québec: O Texto Jornalístico como Tradução da Sociedade
Esse estudo visa aprofundar o conhecimento sobre os processos sócios-culturais envolvidos na forma como são
expressos os textos jornalísticos no contexto bilíngue do Québec. E, como no âmbito dos estudos da tradução os
valores culturais permeiam o processo tradutório, nesse sentido uma analise desses valores revela fatos inerentes à
cultura local e a predominância de conceitos histórico/sociais bem marcados. A cidade de Montreal no Québec é um
bom exemplo dessa dicotomia, diariamente são publicados textos tanto em língua inglesa como em língua francesa
nos diversos meios de imprensa. Essa comunicação propõe analisar e verificar quais elementos culturais/textuais são
marcantes na construção da identidade cultural de uma sociedade oficialmente bilíngüe, mas com uma
predominância cultural da língua francesa. esse projeto está apoiado, sobretuto, nas teorias funcionalistas de
NORD(1991), ZIPSER(2002) e, teorias da Antropologia Cultural(BOAS, 2004; AZZAN JR., 2004; GAGNON, 2003;
BERGER, 1998; GEERTZ,1989, 2007).
GABRIELA HESSMANN:
Estudo experimental comparativo de marcas culturais na gênese do texto notícia para o telejornalismo.
A presente investigação aponta para as marcas culturais empregadas em dois textos telejornalísticos elaborados
sobre um mesmo evento, porém divulgados em dois países diferentes: França e Brasil. Para fazê-lo, centra-se a
atenção sobre componentes de natureza semântica essenciais à composição dos textos, representando um mesmo
fato sob óticas sutilmente diferentes. O respaldo teórico para as análises é oferecido por Christiane Nord (2003),
Roland Barthes (1987), Frank Esser(1998),Larousse (2004), entre outros que priorizam a atenção sobre questões de
ordem cultural. O corpora é composto das transcrições de dois textos: (a) o primeiro lançado no Brasil; (b) o segundo
na França. O objetivo é pôr em discussão as escolhas lexicais realizadas em função do público-alvo e, por extensão,
de suas configurações sócio-culturais. O estudo se desenvolve no âmbito dos Estudos da Tradução e busca oferecer
reflexões sobre um gênero textual ainda pouco estudado sob a ótica proposta.

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SILVANA AYUBPOLCHLOPEK:
O mundo pós “11 de Setembro”: tecendo fios/textos entre a tradução e a narratividade jornalística.
A pesquisa analisa títulos de notícias sobre o mundo pós “11 de Setembro” nos jornais The New York Timese Folha
Online, entre 2001 e 2009, perfazendo oito anos de publicações em caráter diacrônico. O objetivo é construir uma
nova tradução para os fatos utilizando apenas os títulos que, em conjunto, constituem uma outra tradução para os
fatos dentro dos moldes da narratividade jornalística. Para tanto, trabalhamos com duas hipóteses, a saber: i) a
seqüencialidade dos títulos constrói essa nova tradução, cujo resultado final aponta para uma narrativa
predominantemente opinativa para a FSP e argumentativa para o NYT no que se refere as suas modalidades
retóricas; ii) esse novo texto tecido representa culturalmente o “11 de Setembro” através das escolhas lexicais
empregadas na elaboração dos títulos e dos elementos que categorizam a narrativa (tema, personagens, cenário),
resultando em deslocamentos de enfoque e na construção cultural do leitor. A fundamentação teórica apóia-se no
funcionalismo alemão (NORD, 1991), na teoria enunciativa (BAKHTIN, 2000) e na representação cultural (ZIPSER,
2002) para os estudos tradutórios.