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Roland Brasil

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Pergunte ao Especialista<br />

Expansão<br />

Possuo uma V-Drums TD-12K. Posso expandi-la com mais pads?<br />

Os kits V-Drums permitem que o baterista explore ao má-<br />

ximo sua capacidade criativa, graças aos recursos presentes<br />

nos módulos e pads, como livre escolha de instrumentos em<br />

cada setup, edição de sons e de ambiências, e inclusão de<br />

mais V-Pads ou V-Cymbals. Nem sempre os músicos ficam<br />

satisfeitos em manter o kit original em se tratando de quantidade<br />

de pads como, por exemplo, no caso da bateria TD-12K<br />

de Beto Caldas, que é originalmente composta de bumbo,<br />

caixa, chimbal, dois tons, um surdo e dois pratos. Apesar de<br />

toda tecnologia existente no conjunto dos pads com o módulo<br />

TD-12, como o dual trigger em tons, surdo, caixa e crash - que<br />

possibilita endereçar dois sons distintos entre a pele e o aro do<br />

pad ou a borda e a superfície do prato - e o three-way system<br />

do CY-12R/C na posição de ride – com até três sons (superfície,<br />

cúpula e borda) - nem sempre esses recursos são suficientes<br />

para que o baterista proveniente do mundo acústico aceite as<br />

inovações de forma fácil e mude imediatamente sua maneira<br />

de tocar um groove ou um solo, obviamente influenciado pela<br />

posição física em que esses novos sons estão dispostos.<br />

Mesmo que, no início, tudo possa parecer diferente no<br />

universo eletrônico por causa do diâmetro e da estrutura dos<br />

pads, a geração atual dos kits V-Drums requer pouco esforço<br />

para adaptação, e ainda permite que os músicos aprimorem<br />

Kit original V-Drums TD-12K<br />

Beto Caldas<br />

São Paulo – SP<br />

(Professor de percussão da Universidade Livre de Música)<br />

seu desempenho técnico em relação ao que estão acostumados<br />

quando em kits acústicos, gerando idéias que, talvez, não<br />

haviam sido pensadas anteriormente. A estrutura dos pads com<br />

peles mesh-head e a maciez dos de borracha, em conjunto<br />

com a sensibilidade de toque e o total controle de dinâmica,<br />

são responsáveis por essa fácil adaptação, principalmente no<br />

primeiro contato do baterista com o instrumento. Acostumados<br />

com modelos acústicos, em que existe a liberdade de<br />

implantar variações de timbres, incluindo pratos, efeitos ou<br />

tambores, os músicos também pensam em ampliar seus kits<br />

eletrônicos. Quando essa necessidade de agregar outras peças<br />

acontece, a princípio a comparação com as possibilidades de<br />

expansão entre baterias acústicas e eletrônicas é inevitável<br />

e questionável. O formato físico do conjunto dos tambores e<br />

pratos acústicos, posicionados em circunstâncias que deixam<br />

os instrumentistas em situação de conforto, faz que eles sejam<br />

influenciados na maneira de tocar e, por conseqüência, inspira<br />

diretamente sua criatividade.<br />

No mundo das baterias eletrônicas, essa condição não pode<br />

ser diferente. Aqueles que não se contentam com o formato<br />

padrão dos kits V-Drums (no caso, o TD-12K) podem, imediatamente,<br />

incluir mais três pads sem a necessidade de outro<br />

equipamento adicional: um V-Cymbal CY-15R na posição de<br />

Kit expandido com pads adicionais<br />

ride, um PD-125 no lugar de caixa,<br />

e um CY-5 como um splash mais<br />

próximo dos tons. O PD-105, que<br />

acompanha o produto original,<br />

ficaria como um segundo surdo,<br />

uma segunda caixa, ou qualquer<br />

outro som (sem mencionar a<br />

possibilidade do dual-trigger). E o<br />

CY-12R/C, que originalmente está<br />

na posição de prato de condução,<br />

pode servir como um segundo<br />

crash (ao lado direito do ride ou<br />

à esquerda do primeiro crash),<br />

usando assim todos os inputs<br />

possíveis do módulo (veja as fotos).<br />

Se o baterista ainda não ficar<br />

satisfeito com esse kit totalmente<br />

customizado, ele pode recorrer<br />

ao expansor de inputs/trigger<br />

TMC-6-<strong>Roland</strong>. Quando o mesmo<br />

está conectado via MIDI ao TD-12,<br />

é possível utilizar mais seis pads/<br />

triggers <strong>Roland</strong>, usando sons distintos<br />

dos outros já programados.<br />

Excetuando-se o HD-1, todos os<br />

modelos TD permitem conexão<br />

de mais instrumentos.<br />

Gino Seriacopi<br />

Baterista, tocou com diversos<br />

artistas, é especializado em áudio<br />

e trabalhou como músico e técnico<br />

em estúdios. Gerente de produtos<br />

V-Drums da <strong>Roland</strong> <strong>Brasil</strong><br />

Ba r r a s<br />

Harmônicas<br />

Qual o significado dos números<br />

que aparecem nas barras<br />

harmônicas da linha Atelier?<br />

Maria Elisa Pereira<br />

Feira de Santana - BA<br />

As barras harmônicas - também chamadas de “H-bars” ou “Drawbars” -<br />

presentes na linha de órgãos Atelier reproduzem o sistema que ficou conhecido<br />

nos modelos Hammond. Os números representam o tamanho, em pés, dos<br />

tubos que emitem cada altura de som. O de 8 pés, representado por 8’, faz<br />

que as notas soem na oitava natural, ou seja, o Dó Central tem a mesma altura<br />

do Dó Central do piano. Ao usar a barra 16’ e tocar as mesmas teclas, as notas<br />

são ouvidas uma oitava abaixo, pois está sendo usado um tubo com o dobro<br />

do tamanho. Da mesma forma, utilizando a barra 4’, ouve-se o som uma oitava<br />

acima do natural, pois o tubo “acionado” teria a metade do tamanho daquele<br />

de 8’. Conseqüentemente, habilitando as barras 2’ e 1’, as notas soarão duas<br />

e três oitavas acima da natural, respectivamente. A beleza da registração fica<br />

por conta da mistura que o organista faz ao usar essas diferenças de oitava.<br />

Podem-se criar timbres muito interessantes empregando, por exemplo, 16’ e 1’,<br />

produzindo um som que mistura as oitavas graves com as agudas. As marcadas<br />

com números fracionados, por sua vez, representam os harmônicos. Devem ser<br />

utilizadas com cuidado, servindo como um “tempero” para a base criada com<br />

as barras de números inteiros. Isso porque as notas não soarão de acordo com<br />

a tecla acionada. Ao tocar o Dó com o registro 8’, por exemplo, ouve-se o som<br />

dele mesmo. Mas, se for trocado pelo 5 1/3’, escuta-se Sol, mesmo excutando<br />

a tecla Dó. O 5 1/3 por não ser a metade e nem o dobro do 8’, altera o som em<br />

uma quinta. Toca-se Dó e ouve-se Sol, enquanto com Ré escuta-se Lá, e assim<br />

por diante. Os outros registros com frações também fazem soar notas diferentes.<br />

Ao usar a tecla correspondente ao Dó com o 2 2/3’ ouve-se Sol uma oitava<br />

acima. Com o 1 3/5’, escuta-se Mi duas oitavas acima. E com o 1 1/3’, Sol duas<br />

oitava acima. Com uma registração feita somente com a utilização das barras<br />

com números fracionados, sempre se está tocando uma nota e ouvindo outra.<br />

Por isso, esses registros devem ser usados como um bom tempero: se não<br />

for empregado, o resultado é insosso; ao adicionar demais, estraga.<br />

Amador Rubio<br />

Organista,<br />

gerente de produtos<br />

da <strong>Roland</strong> <strong>Brasil</strong><br />

46 Música e Imagem Música e Imagem<br />

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