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<strong>Quais</strong> <strong>resultados</strong> <strong>no</strong> L.A.B.E.L. ® <strong>utilizar</strong> <strong><strong>com</strong>o</strong> “preditores”<<strong>br</strong> />

O L.A.B.E.L. ® fornece uma grande quantidade de <strong>resultados</strong> gráficos e numéricos que podem<<strong>br</strong> />

desconcertar o psicólogo organizacional que deve trabalhar sempre mais rapidamente. A tentação é<<strong>br</strong> />

grande de procurar soluções simplistas que permitem selecionar rapidamente os futuros colaboradores<<strong>br</strong> />

a partir dos <strong>resultados</strong> “tipológicos” analisando só duas ou três escalas; infelizmente não funciona!<<strong>br</strong> />

Vamos percorrer rapidamente o estado da literatura so<strong>br</strong>e o assunto.<<strong>br</strong> />

Nos manuais de vários testes (ex. 16PF, MBTI, etc.) são apresentados um número importante de<<strong>br</strong> />

“perfis ideais” para uma grande variedade de profissões. Estes “perfis ideais” foram calculados a partir<<strong>br</strong> />

dos perfis dos profissionais mais bem sucedidos em uma determinada profissão. Se isto pode ser<<strong>br</strong> />

muito útil do ponto de vista do indivíduo para confortar sua vocação, quem recruta deve preocupar-se<<strong>br</strong> />

em saber se o candidato poderá adaptar-se a cultura e ao ambiente da empresa. Isso significa que<<strong>br</strong> />

não existe um perfil ideal “absoluto” por uma função: as culturas empresariais são diferentes, o<<strong>br</strong> />

conteúdo do trabalho é diferente de um departamento para outro, e o estilo de liderança tende a mudar<<strong>br</strong> />

em função do líder. (Robertson & Smith, 2001). Esqueçam o perfil ideal absoluto!<<strong>br</strong> />

Outra linha de pesquisa tende a definir quais tipos de traços são melhores preditores do<<strong>br</strong> />

desempenho: traços “largos” ou “estreitos” (<strong>br</strong>oad or narrow traits). Para o leitor entender este<<strong>br</strong> />

conceito, podemos imaginar o modelo OCEAS do “Big Five” <strong><strong>com</strong>o</strong> representativo dos traços largos e<<strong>br</strong> />

as seis facetas de cada traço <strong><strong>com</strong>o</strong> sendo os traços estreitos. Alguns estudos apontam a validade dos<<strong>br</strong> />

grandes fatores, especialmente a “consciência” <strong><strong>com</strong>o</strong> um fator praticamente universal de bom<<strong>br</strong> />

desempenho profissional, e outros fatores em situações particulares (Salgado, 1997, Mount, J.K.,<<strong>br</strong> />

Barrick, M.R., & Stewart, G.L., 1998). Outros pesquisadores (Ones e Viswesvaran, 1996) mostraram<<strong>br</strong> />

em seus estudos que os fatores largos não permitem diferenciar os indivíduos entre os mais e os<<strong>br</strong> />

me<strong>no</strong>s produtivos: só permitem identificar se o indivíduo pode ou não pode atuar em uma determinada<<strong>br</strong> />

função. Só os fatores estreitos permitem diferenciar os melhores, e nem sempre são os mesmos<<strong>br</strong> />

traços a fazer a diferença. A utilização dos <strong>resultados</strong> de uma única teoria ou modelo se revela<<strong>br</strong> />

insuficientemente para selecionar um colaborados.<<strong>br</strong> />

Neste contexto, o que agrega o L.A.B.E.L. ® <<strong>br</strong> />

Primeiramente o instrumento possui seus índices de controle –– que permitem verificar a<<strong>br</strong> />

pertinência de interpretar os <strong>resultados</strong> ou não.<<strong>br</strong> />

Em segundo lugar, todos os <strong>resultados</strong> são fornecidos em escores absolutos - exclusividade do<<strong>br</strong> />

Método Funcional - e em escores padronizados <strong><strong>com</strong>o</strong> em todos os outros testes de atitudes. Esta<<strong>br</strong> />

dupla visão a<strong>br</strong>e <strong>no</strong>vos horizontes para a avaliação. De fato o L.A.B.E.L. ® é um instrumento que<<strong>br</strong> />

permite conciliar uma abordagem intra-pessoal, clínica, qualitativa, idiográfica e uma abordagem interpessoal,<<strong>br</strong> />

diferencial, quantitativa, <strong>no</strong>motética. Se essa última fornece indicações precisas para a<<strong>br</strong> />

seleção, a idiografia permite que o psicólogo treinado possa aconselhar mais pertinentemente seu<<strong>br</strong> />

avaliado so<strong>br</strong>e as possibilidades de desenvolvimento e as chances de sucesso em uma determinada<<strong>br</strong> />

função. Tem mais: o profissional que recebe um feedback a partir dos <strong>resultados</strong> dessa página do<<strong>br</strong> />

L.A.B.E.L. ® entende muito melhor seu <strong>com</strong>portamento, do que em um processo de 360º, pois pode<<strong>br</strong> />

visualizar perfeitamente as diferenças de percepção.<<strong>br</strong> />

Em seguida existe uma Marca Psíquica – resumo dos principais <strong>resultados</strong> das diversas teorias<<strong>br</strong> />

agrupados em clusters em função das similitudes. O gráfico permite rapidamente observar as<<strong>br</strong> />

características do indivíduo, estimar sua Inteligência Emocional, sua maneira de abordar os<<strong>br</strong> />

problemas, de raciocinar e de resolvê-los, sua maneira de se <strong>com</strong>portar, seu estilo de liderança, seu<<strong>br</strong> />

Moityca Eficiência Empresarial Ltda. - Av. Luis Romero Sanson, 701 - Interlagos 04786-080 São Paulo, SP<<strong>br</strong> />

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nível de motivação e energia. O interesse da Marca Psíquica é que permite ter uma visão “global” do<<strong>br</strong> />

sujeito e buscar as indicações so<strong>br</strong>e sua estratégia de <strong>com</strong>pensar alguns traços pouco desenvolvidos.<<strong>br</strong> />

Quanto às escalas externas, aquelas das teorias conhecidas e admitidas pela psi<strong>com</strong>etria<<strong>br</strong> />

cientifica, elas fornecem um melhor índice de predição de desempenho. Isso autoriza a utilização do<<strong>br</strong> />

L.A.B.E.L. ® ao lugar de várias provas – pois calcula os <strong>resultados</strong> de 18 teorias <strong>com</strong> uma fidedignidade<<strong>br</strong> />

superior à dos instrumentos originais e em vários casos <strong>com</strong> uma validade também superior.<<strong>br</strong> />

Para confirmar a impressão geral da pessoa é bom olhar em primeiro as escalas do modelo do<<strong>br</strong> />

“Big Five” segundo a teoria de Norman, para entender os principais traços “largos”. Para os<<strong>br</strong> />

responsáveis de RH que apreciam as tipologias: o Eneagrama.<<strong>br</strong> />

Depois, para afinar sua percepção, o avaliador acha <strong>resultados</strong> importantes nessas escalas:<<strong>br</strong> />

Para entender o modo de ser e os relacionamentos a teoria de Berne – Análise Transacional –<<strong>br</strong> />

e as escalas de controle do estresse (Heil<strong>br</strong>un)<<strong>br</strong> />

Para esclarecer as preferências profissionais, as escalas de Holland.<<strong>br</strong> />

Para explicar a motivação do indivíduo, as escalas de Murray.<<strong>br</strong> />

As escalas profissionais fornecem várias indicações so<strong>br</strong>e a maneira de raciocinar, o potencial<<strong>br</strong> />

criativo (por isso ver também as escalas de Welsh) a pró-atividade, etc.<<strong>br</strong> />

Parece muita coisa, e na realidade é, mas <strong>no</strong> <strong>com</strong>plexo mundo empresarial moder<strong>no</strong>, não é mais<<strong>br</strong> />

credível <strong>utilizar</strong> ferramentas parciais ou pouco confiáveis. Com trei<strong>no</strong> e experiência um responsável de<<strong>br</strong> />

RH pode interpretar todas essas escalas em 10 minutos, e existindo ainda algumas dúvidas, é possível<<strong>br</strong> />

interpretar outros <strong>resultados</strong> para esclarecer ou afinar as percepções.<<strong>br</strong> />

Olhando esses pontos o psicólogo pode responder a todas as preocupações de seus clientes –<<strong>br</strong> />

gerentes e fornecer indicações precisas so<strong>br</strong>e <strong><strong>com</strong>o</strong> integrar, formar motivar e reter seus<<strong>br</strong> />

colaboradores, melhorando o clima e as performances das equipes. Nas organizações que adotaram o<<strong>br</strong> />

L.A.B.E.L. ® os custos de recrutamento diminuíram de 15 a 60% em dois a<strong>no</strong>s* !!!<<strong>br</strong> />

Quem utiliza o L.A.B.E.L. ® não só mostra para seus clientes seu <strong>com</strong>prometimento <strong>com</strong> a ética e<<strong>br</strong> />

a qualidade, mas se torna um profissional bem mais apreciado e eficiente.<<strong>br</strong> />

Quanto às escalas próprias do L.A.B.E.L. ® elas permitem formular mais de 95% das hipóteses a<<strong>br</strong> />

serem confrontadas <strong>com</strong> os escores das escalas externas e <strong>com</strong> as respostas do sujeito durante uma<<strong>br</strong> />

entrevista estruturada.<<strong>br</strong> />

Antes de concluir queremos ressaltar mais uma particularidade: a correção do L.A.B.E.L. ® é<<strong>br</strong> />

concentrada em um único <strong>com</strong>putador situado na Universidade de Lausanne, na Suíça. Isto resolve o<<strong>br</strong> />

principal problema dos criadores de provas psi<strong>com</strong>étricas: a coleta dos dados. Com os progressos nas<<strong>br</strong> />

tele<strong>com</strong>unicações isso não constitui mais uma limitação, mas garante a atualização e a evolução<<strong>br</strong> />

constante do instrumento (após sua aprovação pelo CFP em outu<strong>br</strong>o de 2004, em março de 2008 já<<strong>br</strong> />

estreamos a décima quarta versão do L.A.B.E.L. ® ). O mundo dos negócios e o mundo da psicologia<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> o desenvolvimento das neurociências mudam tão rapidamente que não é mais imaginável ter uma<<strong>br</strong> />

ferramenta de avaliação imutável ou que não a<strong>com</strong>panhe de perto essas mudanças.<<strong>br</strong> />

* Inclui a diminuição da rotatividade dos colaboradores <strong>com</strong> repercussão direta <strong>no</strong> número de contratações – custos diretos<<strong>br</strong> />

de desligamento e recrutamento - custos de formação e desenvolvimento.<<strong>br</strong> />

Não incluímos nesse cálculo o aumento de <strong>resultados</strong> globais da organização – importantes fringe benefits.<<strong>br</strong> />

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O leitor avisado terá percebido que se <strong>no</strong> L.A.B.E.L. ® existem tantos <strong>resultados</strong> a escalas<<strong>br</strong> />

diversas é para facilitar a vida do especialista da PO&T. Para uma boa avaliação será suficiente que<<strong>br</strong> />

ele utilize os <strong>resultados</strong> do teste – suas escalas “largas” e “estreitas” dependendo das necessidades<<strong>br</strong> />

de adequação - para formular as perguntas específicas a serem respondidas durante uma entrevista<<strong>br</strong> />

estruturada. Com isto conseguirá diferenciar claramente seus candidatos e saberá aconselhar de<<strong>br</strong> />

forma concreta e bem mais objetiva tanto o gestor, quanto o candidato a respeito de suas<<strong>br</strong> />

possibilidades de desenvolvimento e felicidade em sua <strong>no</strong>va função.<<strong>br</strong> />

Nem todos os <strong>resultados</strong> do L.A.B.E.L. ® são bons preditores de desempenho para todas as<<strong>br</strong> />

funções em todas as empresas, mas quem precisar achar os preditores mais confiáveis para qualquer<<strong>br</strong> />

função em qualquer organização os encontrará <strong>no</strong> L.A.B.E.L. ® Isso significa que pela primeira vez, a<<strong>br</strong> />

área de RH de uma empresa pode beneficiar-se dos mais moder<strong>no</strong>s conhecimentos e “<strong>com</strong>petir” <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

armas iguais <strong>com</strong> as outras áreas, cumprindo seu papel estratégico <strong>no</strong> desenvolvimento do Capital<<strong>br</strong> />

Huma<strong>no</strong>.<<strong>br</strong> />

Querendo mais informações, existem vários artigos na área Publicações deste site que tratam<<strong>br</strong> />

deste assunto, ou entre em contato <strong>com</strong> o autor: roswald@<strong>moityca</strong>.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>.<<strong>br</strong> />

Renzo Oswald<<strong>br</strong> />

São Paulo, Março de 2008<<strong>br</strong> />

Atualizado em Agosto de 2009<<strong>br</strong> />

Bibliografia<<strong>br</strong> />

Hurtz, G.M. & Do<strong>no</strong>van, J.J. (2000). Personality and job performance: The big five revisited. Journal of Applied<<strong>br</strong> />

Psychology, Vol. 85, páginas 869-879.<<strong>br</strong> />

Motowidlo, S.J., & Van Scotter, J.R. (1994). Evidence that task performance should be distinguished from<<strong>br</strong> />

contextual performance. Journal of Applied Psychology, Vol. 79, páginas 475-480.<<strong>br</strong> />

Mount, J.K., Barrick, M.R., & Stewart, G.L. (1998). Fivefactor model of personality and performance in jobs<<strong>br</strong> />

involving interpersonal interactions. Human Performance, Vol 11, páginas 145-165.<<strong>br</strong> />

Ones, D.S., & Viswesvaran, C. (1996). Bandwidth-fidelity dilemma in personality measurement for personnel<<strong>br</strong> />

selection. Journal of Organizational Behavior, Vol.17, páginas 609-626.<<strong>br</strong> />

Salgado, J.F. (1997). The five factor model of personality and job performance in the European <strong>com</strong>munity.<<strong>br</strong> />

Journal of Applied Psychology, Vol. 82, páginas 30-43.<<strong>br</strong> />

Robertson, I.T., & Smith, M. (2001). Personnel selection, Journal of Occupational and Organizational Psychology,<<strong>br</strong> />

Vol. 74, páginas 441-472.<<strong>br</strong> />

Salgado, J.F. (2003). Predicting job performance using FFM and <strong>no</strong>n-FFM personality measures. Journal of<<strong>br</strong> />

Occupational and Organizational Psychology, Vol. 76, páginas 323-346.<<strong>br</strong> />

Schmidt, F.L., Ones, D.S., & Hunter, H.E. (1992). Personnel selection. Annual Review of Psychology, Vol 43,<<strong>br</strong> />

Paginas 627-670.<<strong>br</strong> />

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