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ISO 14692-3 - ABNT

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7.4 Pressão qualificada fatorada<br />

7.4.1 Geral<br />

A pressão qualificada fatorada é definida como a pressão a ser empregada na determinação do revestimento<br />

operacional de segurança da tubulação GRP ou do sistema de tubulação. Ela leva em conta as condições de<br />

serviço específicas que não poderiam ser consideradas no programa de qualificação.<br />

A pressão qualificada fatorada, pqf, em megapascals, para tubulações e adaptações deve ser calculada<br />

usando-se a equação (2):<br />

onde<br />

pq é a pressão qualificada em megapascals, fornecida em 7.3;<br />

A1 é o fator parcial de temperatura, determinado de acordo com 7.4.2;<br />

A2 é o fator parcial para resistência química, determinado de acordo com 7.4.3;<br />

A3 é o fator parcial para serviço cíclico, determinado por 7.4.4.<br />

7.4.2 Temperatura do projeto<br />

O efeito da temperatura na redução das propriedades mecânicas deve ser considerado pelo fator parcial<br />

A1, o qual é determinado de acordo com o D na <strong>ISO</strong> <strong>14692</strong>-2:2002.<br />

A temperatura máxima de operação do sistema de tubulação não deve exceder a temperatura usada para<br />

calcular o fator parcial A1 dos componentes GRP. Caso a temperatura de operação seja menor ou igual a<br />

65ºC, então A1 geralmente será igual a 1,0.<br />

O efeito de baixas temperaturas sobre as propriedades do material e desempenho do sistema deve ser<br />

considerado. Para temperaturas de serviço abaixo de 9ºC, o outorgante deverá considerar a necessidade de<br />

teste adicional, dependendo do sistema de resina. Tanto testes de qualificação quanto testes mecânicos<br />

adicionais devem ser considerados.<br />

Componentes do sistema como tiras de travamento de nylon, podem ser suscetíveis a fraturas em baixas<br />

temperaturas.<br />

NOTA Materiais GRP não sofrem transição flexível/de ruptura dentro da faixa de temperatura nesta parte da <strong>ISO</strong> <strong>14692</strong>,<br />

portanto, não existe mudança brusca significativa nas propriedades mecânicas em baixas temperaturas. A preocupação reside nas<br />

temperaturas inferiores a -35ºC, quando tensões residuais internas poderiam se tornar grandes o suficiente para reduzir o<br />

revestimento operacional de segurança do sistema de tubulação.<br />

7.4.3 Degradação química<br />

O efeito da degradação química de todos os componentes do sistema por conta do agente transportado ou<br />

pelo ambiente externo deve ser considerado tanto para a classificação da pressão quanto da temperatura.<br />

Os componentes do sistema devem incluir anéis adesivos e selos/travas elastoméricas, se usados, bem<br />

como materiais em fibra de vidro básica e resina.<br />

O efeito da degradação química deve ser levado em conta para o fator parcial A2 para resistência química,<br />

a qual é determinada de acordo com o Anexo D na <strong>ISO</strong> <strong>14692</strong>-2:2002. Se o fluido de serviço normal for<br />

água, então A2 = 1. Uma referência sobre isso deve ser feita para os dados do fabricante, se disponíveis.<br />

NOTA 1: Em geral, fluidos aquosos especificados nos procedimentos de qualificação da <strong>ISO</strong> <strong>14692</strong>-<br />

2:2002 estão entre os ambientes mais agressivos prováveis de serem encontrados. Contudo, ácidos<br />

fortes, hipoclorito, glicol, aromáticos e álcoois reduzem as propriedades dos componentes da<br />

tubulação GRP; os efeitos dependem da concentração química, temperatura e tipo de resina.<br />

NOTA 2: Os dados das tabelas dos fabricantes são baseados na experiência e testes em laboratório<br />

em pressão atmosférica, em literatura publicada, fornecedores de matérias-primas, etc. as<br />

concentrações químicas, estresse das paredes, tipo de reforço e resina geralmente não têm sido<br />

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