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EPICE - Portugal nº 1 - ispup - Universidade do Porto

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2.2) Cuida<strong>do</strong>s pré-natais e parto<br />

As idades maternas (n=19) à data <strong>do</strong> parto variavam de 22 a 45 anos. As condições médicas associadas a estas<br />

gravidezes foram: contracções uterinas após as 20 semanas ou admissão por parto pré-termo (47%) e rotura<br />

prematura de membranas (42%), restrição de crescimento fetal (26%) e pré-eclâmpsia (21%). Ainda para 42% das<br />

mulheres (n=8) houve referência a outras <strong>do</strong>enças, não listadas no questionário. Houve administração de<br />

corticosteróides antes <strong>do</strong> parto em 16 casos (84,2%), em 56% das vezes com duas injecções. Não havia referência à<br />

administração de sulfato de magnésio antes <strong>do</strong> parto em nenhum processo.<br />

O parto foi por cesariana em 63% (incluin<strong>do</strong> as duas gravidezes múltiplas). O início <strong>do</strong> trabalho de parto foi<br />

maioritariamente espontâneo (63,2%). As cesarianas (n=12), ocorreram por indicação fetal (50%), por indicação<br />

materna (16,8%), por indicação materna e fetal (25%) e uma por protocolo da unidade para essa idade gestacional.<br />

A apresentação foi cefálica em 52% <strong>do</strong>s 21 na<strong>do</strong>s-vivos, pélvica em 45% e desconhecida em um. A apresentação<br />

pélvica verificou-se em 14% <strong>do</strong>s partos eutócicos e 57% das cesarianas.<br />

2.3) Cuida<strong>do</strong>s Neonatais<br />

Foi administra<strong>do</strong> surfactante em treze recém-nasci<strong>do</strong>s (61,9%), sen<strong>do</strong> a técnica INSURE [intubação, surfactante,<br />

seguida de extubação imediata (30´)] utilizada em quatro destes recém-nasci<strong>do</strong>s (30,8%). Cerca de 95% <strong>do</strong>s recémnasci<strong>do</strong>s<br />

estiveram em CPAP e 48% fizeram ventilação mecânica.<br />

No quadro seguinte, apresenta-se a frequência das principais morbilidades registadas.<br />

MORBILIDADE<br />

n (%)<br />

n=21<br />

Displasia Broncopulmonar 3 (14,3%)<br />

Leucomalácia Periventricular Cística 3 (14,3%)<br />

OBSERVAÇÕES<br />

Definida como necessidade de suporte respiratório às 36 semanas.<br />

Num caso foram administra<strong>do</strong>s corticosteróides sistémicos.<br />

Hemorragia Intraventricular 3 (14,3%)<br />

Classificação de Papille: um caso para cada um <strong>do</strong>s três primeiros<br />

graus.<br />

Infecção tardia 9 (42,9%) Número de infecções: uma: n=6; duas: n=3.<br />

Retinopatia da prematuridade 12 (60,0%) Estádio I: 8 (42%); estádio II: 2 (10%); estádio III: 2 (10%).<br />

Enterocolite Necrozante 1 (4,8%) Cirurgia.<br />

Persistência de Ductus Arteriosus 5 (23,8%) To<strong>do</strong>s com ibuprofeno. Cirurgia em um caso.<br />

Anomalia congénita 3 (14,3%)<br />

Anomalias: coloboma, anomalia congénita <strong>do</strong>s segmentos<br />

posteriores <strong>do</strong> olho, malformação congénita obstrutiva <strong>do</strong><br />

bacinete e uréter, pé boto equinovarus. Nenhum caso com cirurgia<br />

no internamento.<br />

CONCLUSÃO<br />

Os objectivos <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> piloto foram alcança<strong>do</strong>s, permitin<strong>do</strong>-nos reformular o instrumento de recolha de da<strong>do</strong>s,<br />

acrescenta<strong>do</strong> e eliminan<strong>do</strong> itens, construin<strong>do</strong>, assim, uma nova versão <strong>do</strong> Questionário (versão de Julho).<br />

De uma forma geral, a informação registada nos processos clínicos foi suficiente para responder aos itens <strong>do</strong><br />

questionário, sentin<strong>do</strong>-se maior dificuldade em obter informação relacionada com datas e horas. A ausência de<br />

informação fez-se sentir no que respeita à gasimetria <strong>do</strong> sangue <strong>do</strong> cordão umbilical na sala de partos, ao pH e<br />

excesso de bases. Sentimos também dificuldade em aceder a informação respeitante ao tipo de alimentação na<br />

primeira refeição enteral e no momento da alta. Relativamente às mortes fetais, uma vez que o questionário apenas<br />

tem como opção para causa de morte (item C13) “anomalia congénita” ou “outra”, pedimos que especifiquem, por<br />

favor, a causa, no senti<strong>do</strong> de poder ser realizada uma análise mais completa da informação fornecida.<br />

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