Revista Etc&Tae - UFPR Litoral - Universidade Federal do Paraná
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Ministério da Educação<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná<br />
Setor <strong>Litoral</strong><br />
Grupo de Trabalho e Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos<br />
<strong>Revista</strong> de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnicos em Educação
Ministério da Educação<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná<br />
Setor <strong>Litoral</strong><br />
Grupo de Trabalho e Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos<br />
<strong>Revista</strong> de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnicos em Educação
<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
APRESENTAÇÃO<br />
A <strong>Revista</strong> ETC&TAE nasceu com o objetivo de proporcionar um espaço de divulgação<br />
científica das atividades <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res técnico-administrativos em educação <strong>do</strong>s diversos níveis<br />
educacionais (federal, estadual e municipal) com o objetivo de fomentar a pesquisa e a produção de<br />
trabalhos sobre as diversas áreas de atuação destes atores que compõe o tripé de qualquer instituição de<br />
ensino, juntamente com <strong>do</strong>centes e discentes.<br />
A concepção deste periódico ocorreu durante a preparação <strong>do</strong> I Seminário de Integração<br />
<strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos da Educação, ocorri<strong>do</strong> no Setor <strong>Litoral</strong> da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong><br />
Paraná nos dias 10 e 11 de dezembro de 2009 e o lançamento <strong>do</strong> primeiro número contemplaria os<br />
trabalhos apresenta<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> evento. A proposta atual <strong>do</strong> Conselho Editorial é lançar <strong>do</strong>is volumes<br />
anuais, sen<strong>do</strong> um volta<strong>do</strong> para o seminário e outro desvincula<strong>do</strong> <strong>do</strong> evento.<br />
Os componentes <strong>do</strong> Conselho Editorial e <strong>do</strong> Comitê Científico são <strong>do</strong> quadro permanente <strong>do</strong><br />
Setor <strong>Litoral</strong> de diversas áreas educacionais e profissionais, o que beneficia a proposta da linha editorial<br />
de abranger multidisciplinarmente os materiais encaminha<strong>do</strong>s à revista. A equipe prevê a necessidade de<br />
incorporar servi<strong>do</strong>res de outras instituições para caracterizar mais a abrangência nacional que é almejada<br />
pelos seus idealiza<strong>do</strong>res.<br />
A <strong>Revista</strong> ETC&TAE também busca servir como banco de da<strong>do</strong>s de experiências bem<br />
sucedidas <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res técnico-administrativos em suas unidades de atuação, principalmente no setor<br />
público, para ampliar a rede de compartilhamento de conhecimento entre os pares para além das<br />
discussões costumeiras que constantemente permeiam a pauta das reuniões da classe.<br />
[4]<br />
Etc&<strong>Tae</strong> <strong>Revista</strong> Eletrônica | Matinhos | v. 01 | p. 1-46 | out. 2010
<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
SUMÁRIO<br />
SEÇÃO I - RESUMOS EXPANDIDOS ------------------------------------------------------------------------------------ 6<br />
A interface <strong>do</strong> técnico-administrativo enfermeiro e a importância da saúde em uma instituição <strong>do</strong><br />
ensino superior ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 7<br />
Programa de extensão CICLOVIDA e os benefícios da bicicleta ------------------------------------------------- 12<br />
Perspectivas de uma proposta pedagógica para a educação profissional e tecnológica ------------------ 15<br />
O lúdico na aprendizagem escolar --------------------------------------------------------------------------------- 20<br />
ASUFEPAR ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 28<br />
SEÇÃO II - RESUMO DOS TRABALHOS APRESENTADOS NO I SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DOS SERVIDORES<br />
TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA EDUCAÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 30<br />
Desenvolvimento <strong>do</strong> bem-estar animal no litoral <strong>do</strong> Paraná -------------------------------------------------- 31<br />
Um olhar sobre o GTEST: passa<strong>do</strong>, presente... ---------------------------------------------------------------- 32<br />
Programa de Apoio à Aprendizagem - PROA e sua construção ----------------------------------------------- 33<br />
Projeto Mun<strong>do</strong> Mágico da Leitura ---------------------------------------------------------------------------------- 34<br />
O lúdico na aprendizagem escolar ---------------------------------------------------------------------------- 35<br />
Programa de gestão <strong>do</strong> conhecimento: implantação no Sistema de Bibliotecas da <strong>Universidade</strong><br />
<strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná -------------------------------------------------------------------------------------------------- 36<br />
ASUFEPAR ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37<br />
O papel <strong>do</strong> enfermeiro como técnico-administrativo em uma instituição de ensino superior sob o<br />
enfoque da promoção de saúde ---------------------------------------------------------------------------------- 38<br />
Programa de Apoio à Aprendizagem - PROA e sua estrutura de atendimento ---------------------------- 39<br />
Programa de extensão CICLOVIDA e os benefícios da bicicleta ---------------------------------------------- 40<br />
Perspectivas de uma proposta pedagógica para a educação profissional e tecnológica ------------------- 41<br />
Implantação de Meto<strong>do</strong>logias para Avaliação da Qualidade de Água nos Laboratórios da <strong>UFPR</strong>-<strong>Litoral</strong> 42<br />
Relato de experiência: Primeiros passos para a organização de murais da <strong>UFPR</strong> Setor <strong>Litoral</strong> ------------ 43<br />
O Papel <strong>do</strong>s Técnicos administrativos na Gestão <strong>do</strong>s Laboratórios <strong>do</strong> Setor <strong>Litoral</strong> ------------------------ 44<br />
Práticas de Leitura e Produção de texto em língua portuguesa e língua espanhola ------------------------ 45<br />
Programa de Apoio à Aprendizagem - PROA e sua atuação -------------------------------------------------- 46<br />
[5]<br />
Etc&<strong>Tae</strong> <strong>Revista</strong> Eletrônica | Matinhos | v. 01 | p. 1-46 | out. 2010
<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
SEÇÃO I<br />
RESUMOS EXPANDIDOS<br />
[6]<br />
Etc&<strong>Tae</strong> <strong>Revista</strong> Eletrônica | Matinhos | v. 01 | p. 1-46 | out. 2010
<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
A INTERFACE DO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ENFERMEIRO E A IMPORTÂNCIA DE AÇÕES<br />
PROMOTORAS DA SAÚDE EM UMA INSTITUIÇÃO DO ENSINO SUPERIOR<br />
ASSMANN, Andréia – <strong>UFPR</strong> Setor <strong>Litoral</strong><br />
andreiaassmann@ufpr.br<br />
RESUMO<br />
Reconhecen<strong>do</strong> que a Enfermagem atua em diversos ambientes, não exclusivamente em hospitais, em<br />
uma instituição de ensino superior, há uma grande preocupação na melhoria da qualidade de vida da<br />
comunidade universitária que inclui estudantes e servi<strong>do</strong>res sob o enfoque da promoção de saúde. Esta<br />
enfatiza a saúde como um valor social e de cidadania a partir <strong>do</strong> conhecimento compartilha<strong>do</strong><br />
potencializan<strong>do</strong> a autonomia de indivíduos e coletivos. Com a grande diversidade de utilização <strong>do</strong> serviço<br />
pelas pessoas no ambiente da <strong>Universidade</strong>, a promoção de saúde possibilita a oferta de estratégias<br />
saudáveis protegen<strong>do</strong> a saúde e promoven<strong>do</strong> a qualidade de vida <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res e estudantes. A<br />
Enfermagem inserida nesse espaço acaba sen<strong>do</strong> um facilita<strong>do</strong>r para o desenvolvimento das ações<br />
promotoras de saúde visan<strong>do</strong> o indivíduo como ser integral. A justificativa dessa temática deve-se a<br />
restrita produção na abordagem técnico-administrativa <strong>do</strong> enfermeiro em atividades educativas em<br />
saúde dentro da instituição de ensino superior. A meto<strong>do</strong>logia utilizou-se de levantamento bibliográfico e<br />
teórico acerca <strong>do</strong> tema proposto com pesquisa de da<strong>do</strong>s colhi<strong>do</strong>s a partir de um instrumento diagnóstico<br />
aplica<strong>do</strong> com os discentes em março e abril de 2009. A partir <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s teóricos e <strong>do</strong> levantamento de<br />
da<strong>do</strong>s será necessária a aplicabilidade de projetos a fim de que promovam e estimulam atividades<br />
voltadas para a promoção de saúde, poden<strong>do</strong> alcançar o êxito através <strong>do</strong>s debates, palestras, grupos e<br />
prática de atividades. Portanto, é importante estimular a construção coletiva de ações que realmente<br />
ofereçam reflexões sobre a qualidade de vida e estimule os indivíduos à emancipação da saúde.<br />
Palavras-chave: enfermagem, educação, promoção da saúde<br />
INTRODUÇÃO<br />
Promoção de Saúde<br />
Em 1986, no Canadá, a Carta de Ottawa foi um marco importante inspirada pelos princípios da<br />
Declaração de Alma Ata (1978) e pela meta “Saúde para to<strong>do</strong>s no ano 2000”, com a Primeira Conferência<br />
Internacional sobre Promoção de Saúde, sen<strong>do</strong> esta conceituada com o “nome da<strong>do</strong> ao processo de<br />
capacitação das pessoas para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluin<strong>do</strong> uma maior<br />
participação no controle deste processo”. Assim, a promoção da saúde vai para além de um estilo de vida<br />
saudável, na direção de um bem-estar global no intuito da obtenção da autonomia e escolha individual.<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
Compreenden<strong>do</strong> que os indivíduos são envoltos de elementos sociais, ambientais, políticos,<br />
econômicos, comportamentais, biológicos e culturais, o conceito de saúde amplia-se para além da<br />
ausência de <strong>do</strong>enças. Através de ações e estratégias, reforça-se a importância de estimular atitudes e<br />
comportamentos que possam influenciar positivamente na qualidade de vida. Portanto, para Magalhães<br />
(2001):<br />
A promoção de saúde é uma combinação de apoios educativos e ambientais que favorecem ações<br />
ou condutas que contribuem para a saúde e que não se prende apenas à função de informar, mas<br />
também de persuadir, motivar e facilitar a ação pensan<strong>do</strong> sempre que toda vez que intervimos de<br />
forma bem sucedida estamos evitan<strong>do</strong> o agravamento da situação.<br />
Educação em Saúde<br />
A interface na saúde pública com a promoção de saúde se aplica com a educação que “já não se<br />
destina apenas a prevenir <strong>do</strong>enças, mas a preparar o indivíduo para a luta por uma vida mais saudável (...)<br />
nesse novo paradigma, o indivíduo deve ser estimula<strong>do</strong> a tomar decisões sobre a sua própria vida”<br />
(SICOLI, 2003).<br />
Um conceito bem abrangente sobre educação em saúde e sua prática encontra-se em Shcall &<br />
Struchiner(1999):<br />
(...) um processo que abrange a participação de toda a população no contexto de sua vida<br />
cotidiana e não apenas das pessoas sob risco de a<strong>do</strong>ecer. Essa noção está baseada em um<br />
conceito de saúde amplia<strong>do</strong>, considera<strong>do</strong> como um esta<strong>do</strong> positivo e dinâmico de busca de bemestar,<br />
que integra os aspectos físico e mental (ausência de <strong>do</strong>ença), ambiental (ajustamento ao<br />
ambiente), pessoal/emocional (auto-realização pessoal e afetiva) e sócio-ecológico<br />
(comprometimento com a igualdade social e com a preservação da natureza).<br />
No entanto, a prática educativa deve estar articulada com a realidade deste indivíduo para<br />
alcançar a efetividade na saúde e no bem estar, como diz Shcall & Struchiner (1999)<br />
(...) verifica-se que atualmente persistem diversos modelos ou diferentes paradigmas de educação<br />
em saúde, os quais condicionam diferentes práticas, muitas das quais reducionistas, o que requer<br />
questionamentos e o alcance de perspectivas mais integradas e participativas. Uma educação em<br />
saúde ampliada inclui políticas públicas, ambientes apropria<strong>do</strong>s e reorientação <strong>do</strong>s serviços de<br />
saúde para além <strong>do</strong>s tratamentos clínicos e curativos, assim como, propostas pedagógicas<br />
liberta<strong>do</strong>ras comprometidas com o desenvolvimento da solidariedade e da cidadania, orientan<strong>do</strong>se<br />
para ações cuja essência está na melhoria da qualidade de vida e na ‘promoção <strong>do</strong> homem’.<br />
[8]<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
O papel <strong>do</strong> enfermeiro<br />
A Enfermagem tem papel fundamental no bem-estar individual e coletivo através de ações<br />
educativas. Com isso, o enfermeiro com seus conhecimentos científicos deve conhecer a realidade da<br />
população atuan<strong>do</strong> conjuntamente com uma equipe interdisciplinar para garantir a execução da proposta<br />
de promoção da saúde. De acor<strong>do</strong> com Cecagno et al (2005) :<br />
(...) enfermagem deve proporcionar ao ser humano uma educação voltada ao seu cotidiano, com<br />
base numa proposta enfatiza<strong>do</strong>ra da promoção da saúde ao invés <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> da <strong>do</strong>ença (...)<br />
promover a formação, entre a comunidade, de uma consciência coletiva sobre os problemas que<br />
envolvem a saúde, oportunizan<strong>do</strong>, com isso, uma promoção de saúde voltada para aspectos<br />
saudáveis de vida.<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
Inicialmente, para esse estu<strong>do</strong> foi feito um levantamento teórico e bibliográfico sobre a<br />
enfermagem e a importância da construção coletiva de atitudes e atividades saudáveis remeten<strong>do</strong> a<br />
promoção à saúde e prevenção às <strong>do</strong>enças. Mas pelo fato <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> se encontrar apenas no âmbito das<br />
pesquisas bibliográficas e com da<strong>do</strong>s de um instrumento de diagnóstico, não tem a possibilidade de<br />
mostrar as ações promotoras da saúde, pois as atividades somente darão início a partir <strong>do</strong> primeiro<br />
semestre de 2010.<br />
Foram utiliza<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s a partir de uma pesquisa realizada no perío<strong>do</strong> entre março e<br />
abril de 2009, totalizan<strong>do</strong> o preenchimento de 466 formulários por discentes <strong>do</strong>s cursos da instituição<br />
superior de ensino. Dentre as diversas questões, as tabelas 1, 2 e 3 retratam três questões como o uso de<br />
méto<strong>do</strong>s contraceptivos, consumo de bebidas alcoólicas e frequência tabagista para mostrar a relevância<br />
de serem aborda<strong>do</strong>s na promoção de saúde.<br />
Tabela 1: Uso de méto<strong>do</strong> contraceptivo<br />
Idade (anos)<br />
Pílula<br />
Camisinha<br />
Injetáveis<br />
Tabelinha<br />
Pílula <strong>do</strong> dia<br />
seguinte<br />
Nenhum<br />
Não tem vida<br />
sexual ativa<br />
Outro<br />
14-19 71 15 3 1 1 2 36 0 0<br />
20-25 110 37 1 0 0 7 14 3 2<br />
26-40 57 23 0 1 1 12 6 6 3<br />
Acima de 41 27 2 0 0 0 15 5 2 3<br />
Total 265 77 4 2 2 36 61 11 8<br />
Fonte: Instrumento diagnóstico <strong>do</strong> PROA - Programa de Apoio da Aprendizagem. Março/ Abril 2009.<br />
Não<br />
respondeu<br />
[9]<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
Tabela 2: Frequência quanto ao consumo de bebidas alcoólicas<br />
Idade (anos)<br />
Não<br />
bebe<br />
Sente<br />
necessidade<br />
incontrolável de<br />
beber<br />
Bebe quase<br />
to<strong>do</strong>s os<br />
dias<br />
Bebe nos<br />
finais de<br />
semana<br />
Bebe<br />
socialmente<br />
Está tentan<strong>do</strong><br />
parar de<br />
beber<br />
Conseguiu<br />
parar de<br />
beber<br />
Não<br />
respondeu<br />
14-19 49 1 7 11 59 1 1 0<br />
20-25 54 0 10 23 83 0 3 1<br />
26-40 44 0 2 12 50 1 0 0<br />
Acima de 41 25 0 0 5 23 0 1 0<br />
Total 172 1 19 51 215 2 5 1<br />
Fonte: Instrumento diagnóstico <strong>do</strong> PROA - Programa de Apoio da Aprendizagem. Março/ Abril 2009.<br />
Tabela 3: Frequência tabagista (cigarro, narguilé, charuto, cachimbo)<br />
Idade (anos)<br />
Não<br />
fuma<br />
Fuma<br />
regularmente<br />
Fuma<br />
ocasionalmente<br />
Sente<br />
necessidade<br />
incontrolável de<br />
fumar<br />
Está tentan<strong>do</strong><br />
parar de<br />
fumar<br />
Conseguiu<br />
parar de<br />
fumar<br />
14-19 94 10 21 0 0 3 1<br />
20-25 127 16 22 2 2 4 1<br />
26-40 76 15 9 2 3 4 0<br />
Acima de 41 40 3 5 2 1 3 0<br />
Total 337 44 57 6 6 14 2<br />
Fonte: Instrumento diagnóstico <strong>do</strong> PROA - Programa de Apoio da Aprendizagem. Março/ Abril 2009.<br />
Não<br />
respondeu<br />
A partir desses da<strong>do</strong>s, a aplicação de projetos podem se organizar através de palestras,<br />
distribuição de material de apoio (folder, panfleto), exposições, planos de estu<strong>do</strong>s, atividades práticas<br />
mediante programas periódicos de atividades estruturadas.<br />
A proposição de ações com ambientes favoráveis, acesso à informação, oportunidades,<br />
experiências e habilidades na vida permitem fazer escolhas por uma vida mais sadia poden<strong>do</strong> destacar<br />
alguns temas que podem ser aborda<strong>do</strong>s: atividades físicas, alimentação saudável, hipertensão arterial,<br />
diabetes, prevenção ao câncer, imunizações, consumo de substâncias, educação afetivo-sexual, dentre<br />
outros.<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
O enfermeiro volta<strong>do</strong> para a promoção de saúde pode oportunizar a criação de ambientes de<br />
trabalho, aprendizagem e vivências saudáveis para a comunidade acadêmica, além de ampliar e<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
compartilhar o conhecimento para as boas práticas em benefício da saúde e da vida coletiva. Com isso, as<br />
práticas educativas devem estar associadas com a realidade da população para ter uma participação<br />
efetiva e integrada.<br />
O desenvolvimento de parcerias interdisciplinares é essencial para a atuação de maneira integral<br />
nas atividades promotoras da saúde. Além disso, há necessidade de se viabilizar uma infra-estrutura de<br />
apoio, capaz de dinamizar e oportunizar o desenvolvimento <strong>do</strong> projeto, e ainda, prover méto<strong>do</strong>s<br />
avaliativos que favoreçam a monitoração da execução e eficácia <strong>do</strong>s mesmos.<br />
REFERÊNCIAS<br />
BRASIL, Ministério da Saúde. Promoção de Saúde: Carta de Ottawa, Declaração de Adelaide, Declaração<br />
de Alma-Ata, Declaração de Sundsvall e Declaração de Bogotá. Ministério da Saúde: Brasil, 1997<br />
BRASIL. Ministério da Saúde, Política Nacional de Promoção da Saúde em 30 de março de 2006,<br />
Ministério da Saúde: Brasil, 2006.<br />
CARTA DE OTTAWA. Primeira Conferência Internacional sobre Promoção de Saúde. Canadá, novembro<br />
1986.<br />
CECAGNO, D.; SIQUEIRA, H.C.H.; CESAR VAZ, M.R. Falan<strong>do</strong> sobre pesquisa, educação e saúde na<br />
enfermagem. <strong>Revista</strong> Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre/RS, v. 26, n. 2, p 154-60, 2005<br />
MAGALHÃES, Maria de Lourdes, Promoção de Saúde: dimensão individual. In: Saúde na Escola. Salto para<br />
o Futuro. TVEscola, 2001 Disponível em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/se1/se1txt4.htm<br />
Acesso em 30 de novembro de 2009.<br />
OLIVEIRA, D.L. A ‘nova’ saúde pública e a promoção da saúde via educação: entre a tradição e a inovação.<br />
<strong>Revista</strong> Latino-Americana de Enfermagem, 2005.<br />
SÍCOLI, J.L.; NASCIMENTO, P.R. Promoção de saúde: concepções, princípios e operacionalização. Interface<br />
- Comunicação, Saúde, Educação, v.7, n.12, p.91-112, 2003<br />
SILVA, Rui Anastácio da, Promoção de Saúde: dimensão coletiva. In: Saúde na Escola. Salto para o Futuro.<br />
TVEscola, 2001. Disponível em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/se1/se1txt5.htm Acesso em 30<br />
de novembro de 2009.<br />
SCHALL, V.T.; STRUCHINER, M. Educação em saúde: novas perspectivas. Cadernos de Saúde Pública<br />
[online]. 1999, v.15, supl 2. Disponível em:
<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
PROGRAMA DE EXTENSÃO CICLOVIDA<br />
E OS BENEFÍCIOS DA BICICLETA<br />
BELOTTO, José Carlos Assunção – <strong>UFPR</strong>/NPT<br />
belotto@ufpr.br<br />
THIELEN, Iara – <strong>UFPR</strong>/NPT<br />
Iara.thielen@gmail.com<br />
RESUMO<br />
Programa de extensão Ciclovida é coordena<strong>do</strong> por um Técnico Administrativo o seu cria<strong>do</strong>r José Carlos A.<br />
Belotto que está na <strong>UFPR</strong> desde 1982. Da ideia inicial de criar um manual com as melhores rotas <strong>do</strong>s<br />
Terminais de Ônibus de Curitiba até os diversos Campi, envolveu os Departamentos de Arquitetura e<br />
Urbanismo, de Psicologia e Educação Física, para pesquisar e propor maneiras de fomentar o uso <strong>do</strong>s<br />
modais de transporte ativo, como a caminhada e a bicicleta. Tem como seu objetivo principal: Fazer da<br />
<strong>UFPR</strong> um núcleo irradia<strong>do</strong>r de uma cultura de mobilidade urbana mais saudável e sustentável.<br />
Palavras-chave: Bicicleta, Mobilidade Sustentável, Transporte<br />
INTRODUÇÃO<br />
O PROGRAMA CICLOVIDA foi cria<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> PIQV (Programa Institucional de Qualidade de<br />
Vida da <strong>UFPR</strong>), e que funcionou entre 2002 e 2005, o PIQV tinha como MISSÃO: “Criar, apoiar, executar e<br />
divulgar projetos e ações que se relacionem com Qualidade de Vida”.<br />
O PROGRAMA CICLOVIDA pretende transformar a <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná em um núcleo<br />
irradia<strong>do</strong>r de uma cultura de MOBILIDADE URBANA + SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL com enfase no uso da<br />
BICICLETA, ou seja uma comunidade universitária (aproximadamente 40.000 pessoas) que pesquise, use e<br />
divulgue os benefícios da a<strong>do</strong>ção da bicicleta como meio de transporte. A partir da análise de<br />
experiências e projetos de mobilidade bem-sucedi<strong>do</strong>s no Brasil e no mun<strong>do</strong>. Sua principal ação é articular<br />
instituições públicas e privadas para fomentar a cultura <strong>do</strong> uso da bicicleta. No âmbito da <strong>UFPR</strong><br />
investigará quais estruturas são necessárias para oferecer maior segurança e conforto ao ciclo-mobilista e<br />
desenvolverá projetos para a implantação dessas estruturas nos Campi da <strong>UFPR</strong>, inician<strong>do</strong>-se a partir <strong>do</strong><br />
[12]<br />
Etc&<strong>Tae</strong> <strong>Revista</strong> Eletrônica | Matinhos | v. 01 | p. 1-46 | out. 2010
<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
Centro Politécnico. Para tanto, o PROGRAMA CICLOVIDA integrará diversos departamentos da <strong>UFPR</strong> e<br />
instituições ligadas ao meio ambiente, ao planejamento urbano, à gestão <strong>do</strong> trânsito e à realização de<br />
projetos.<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
O OBJETIVO GERAL <strong>do</strong> Programa CICLOVIDA é Transformar a <strong>UFPR</strong> em um NÚCLEO IRRADIADOR<br />
DA CULTURA DO USO DA BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE.<br />
Para tal, três âmbitos de atuação são delinea<strong>do</strong>s:<br />
1) Reuniões de articulação: com representantes de órgãos oficiais <strong>do</strong>s três poderes, nos níveis<br />
municipal, estadual e federal; com a Sociedade Civil, através de ONG’s, OSCIP’s, Associações<br />
comunitárias, Empresas Privadas, demais entidades representativas de setores da sociedade<br />
civil; e internamente os diversos departamentos da <strong>UFPR</strong>.<br />
2) Pesquisas e ações de divulgação que evidenciem os benefícios <strong>do</strong> uso da bicicleta, elaboração<br />
de projetos que viabilizem a implantação de infra-estrutura cicloviária nos campi da <strong>UFPR</strong>, a fim<br />
de constituir um núcleo irradia<strong>do</strong>r da cultura <strong>do</strong> uso da bicicleta na <strong>UFPR</strong>, para o entorno de seus<br />
campi, para o Município de Curitiba, para a Região Metropolitana e para além.<br />
3) Financiamento: neste âmbito de atuação as ações consistirão na submissão <strong>do</strong> Programa<br />
Ciclovida a Editais Públicos de financiamento de projetos sociais, e de outras formas de<br />
financiamento à pesquisa e à extensão, eventualmente disponíveis; além da articulação com<br />
demais entidades públicas ou privadas para financiamento de projetos específicos.<br />
Também contará com onze ações específicas desenvolvidas no âmbito <strong>do</strong>s departamentos: de<br />
Arquitetura, Psicologia e Educação Física, envolven<strong>do</strong> diagnósticos, estu<strong>do</strong>s e projetos que permitam<br />
atingir o objetivo <strong>do</strong> Programa.<br />
As onze ações:<br />
1. Cidades Universitárias para Bicicletas: um modelo para o futuro<br />
2. Leitura e Análise <strong>do</strong> Espaço <strong>do</strong> Centro Politécnico<br />
3. Diagnóstico: comunidade universitária e uso da bicicleta<br />
4. Concurso de Projetos de Ciclomobilismo para a Cidade Universitária<br />
5. O Uso da Bicicleta e a Questão Ambiental<br />
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Etc&<strong>Tae</strong> <strong>Revista</strong> Eletrônica | Matinhos | v. 01 | p. 1-46 | out. 2010
<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
6. Manual <strong>do</strong> Ciclista da <strong>UFPR</strong><br />
7. Bicicletas para a comunidade universitária<br />
8. Como melhorar a sua vida (e <strong>do</strong>s outros) pedalan<strong>do</strong><br />
9. Dirija sua vida<br />
10. Ciclismo na promoção da saúde<br />
11. Simulação de benefícios decorrente <strong>do</strong> uso da bicicleta<br />
CONCLUSÃO<br />
Justifica-se este projeto, em função da necessidade mudança de hábitos nas populações em<br />
potencial, <strong>do</strong>s inúmeros acidentes na cidade por ocasião da falta de vias específicas (ciclofaixas) para<br />
bicicletas, <strong>do</strong> saturamento da capacidade das vias urbanas devi<strong>do</strong> ao continuo crescimento da frota de<br />
automóveis, das consequências para o meio ambiente <strong>do</strong> uso exagera<strong>do</strong> <strong>do</strong> automóvel. As emissões<br />
oriundas <strong>do</strong>s carros são a maior fonte polui<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> planeta e um <strong>do</strong>s maiores contribuintes para as<br />
mudanças climáticas.<br />
Embora a bicicleta não constitua a única resposta aos problemas de circulação e de meio<br />
ambiente na cidade, ela representa uma solução que se inscreve perfeitamente numa política geral de<br />
revalorização <strong>do</strong> ambiente urbano de melhoria da qualidade de vida na cidade.<br />
Relatar o que é o CICLOVIDA, algumas atividades desenvolvidas, pesquisas e experiencias<br />
acumuladas nestes anos de atuação <strong>do</strong> programa Ciclovida é o objetivo deste trabalho.<br />
REFERÊNCIAS<br />
Programa de extensão Ciclovida – Proec 0072<br />
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PERSPECTIVAS DE UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA<br />
PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<br />
MILCAREK, Luciana - IFPR<br />
luciana.milcarek@ifpr.edu.br<br />
PEREIRA, Ricar<strong>do</strong> – IFPR<br />
ricar<strong>do</strong>.pereira@ifpr.edu.br<br />
RESUMO<br />
O presente artigo apresenta um breve relato <strong>do</strong> processo de implantação de um Campus <strong>do</strong> Instituto<br />
<strong>Federal</strong> de Educação, Ciência e Tecnologia <strong>do</strong> Paraná – IFPR, em Paranaguá, que iniciou suas atividades,<br />
ainda como Uned Paranaguá, vinculada a <strong>UFPR</strong>, em agosto de 2008. Inician<strong>do</strong> com um quadro efetivo de<br />
03 (três) servi<strong>do</strong>res técnicos administrativos e 29 <strong>do</strong>centes de áreas diversas, ofertan<strong>do</strong> 03 (três) cursos<br />
na modalidade ensino médio integra<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> eles: Aquicultura, Logística e Informática, com um total de<br />
120 alunos matricula<strong>do</strong>s, a escola teve que suprir várias demandas emergenciais, crian<strong>do</strong> sua estrutura<br />
organizacional de trabalho e gerin<strong>do</strong> uma orientação didática pedagógica, de forma coletiva. Vin<strong>do</strong>s de<br />
realidades diferentes, com formações diferentes e, portanto, visões educacionais diferentes, o grupo<br />
“pioneiro” em educação profissional e tecnológica, diante os pressupostos, das Concepções e Diretrizes<br />
(MEC, junho de 2008) para os Institutos Federais (que rapidamente ganharam o apeli<strong>do</strong> de” IFET ’s”) e<br />
que foram confirma<strong>do</strong>s por meio da Lei Nº 11.892, de 29/12/2008, antecipou as discussões, sobre os<br />
encaminhamentos nesta nova instituição que surgia e que hoje são amplamente divulga<strong>do</strong>s pela mídia,<br />
no que se refere à reforma curricular <strong>do</strong> ensino médio, trabalho por áreas de conhecimento e avaliação<br />
diferenciada expressa por conceitos. Por certo que o maior desafio foi e ainda é, garantir diante desta<br />
diversidade (formações, experiências, ideias, concepções, entre outros), a UNIDADE <strong>do</strong> trabalho a ser<br />
realiza<strong>do</strong>, com o objetivo de garantir a qualidade e o diferencial a que se propõe. Atuan<strong>do</strong> como<br />
Coordenação Pedagógica e em seguida, Direção de Ensino, esta experiência demonstra que o técnico em<br />
assuntos educacionais tem uma área de atuação ampla e que contribui para a realização de diferentes<br />
propostas pedagógicas.<br />
Palavras-chave: educação profissional e tecnológica; orientações didático-pedagógicas; projeto político<br />
pedagógico; projetos inova<strong>do</strong>res.<br />
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A construção de uma identidade<br />
No perío<strong>do</strong> que compreendeu os meses de agosto a dezembro de 2008, um grupo iniciou as<br />
suas atividades, cientes de que não seria a infra-estrutura atual que beneficiaria as suas atividades, mas o<br />
potencial humano <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong>cente e técnico administrativo que assumiram tal compromisso. Os alunos<br />
estavam lá e precisavam de respostas imediatas as suas necessidades. Os professores chegaram lá, e<br />
precisavam de orientações de como encaminhar seu trabalho. Houve uma preocupação imediata de qual<br />
seria a missão desta instituição, em que comunidade ela estava inserida e chegar a um acor<strong>do</strong> sobre<br />
pressupostos básicos de educação: concepção de escola, sociedade, educação, tecnologia, cultura, entre<br />
outros. Era o esboço de um projeto político pedagógico.<br />
Entende-se que ao se pretender ou idealizar fazer, um projeto educacional, é o projeto político<br />
pedagógico que mostra a visão macro <strong>do</strong> que a instituição pretende ou idealiza fazer, seus objetivos,<br />
metas e estratégias, tanto no que se refere às atividades pedagógicas, como às funções administrativas.<br />
Portanto, o projeto político pedagógico faz parte <strong>do</strong> planejamento e da gestão escolar e sua importância<br />
reside no fato de que ele passa a ser uma direção, um rumo para as ações da escola. É uma ação<br />
intencional que precisa ser definida coletivamente, com consequente compromisso coletivo. O projeto é<br />
político porque reflete as opções e escolhas de caminhos e prioridades na formação <strong>do</strong> cidadão, como<br />
membro ativo e transforma<strong>do</strong>r da sociedade em que vive. O projeto é pedagógico porque expressa as<br />
atividades pedagógicas e didáticas que levam a escola a alcançar seus objetivos educacionais.<br />
Verificou-se que a falta deste elemento, por muitas vezes fez com que alguns encaminhamentos<br />
fossem prejudica<strong>do</strong>s, algumas propostas exaustivamente discutidas em assembléias gerais até se<br />
tornarem ações. Também foi possível verificar junto ao corpo <strong>do</strong>cente, formações voltadas para a área da<br />
formação específica, portanto, mais técnicas e, outras, na formação para a área educacional, portanto<br />
mais humanística. E como historicamente, não poderia deixar de ser, isto causou e causa divergências<br />
entre os colabora<strong>do</strong>res.<br />
Apesar de algumas resistências, algumas diretrizes já se mostravam inova<strong>do</strong>ras, enquanto<br />
proposta para cursos de formação de nível básico e técnico. As pesquisas a respeito da evasão neste nível<br />
de ensino e no impacto social que isto ocasiona, apontavam a necessidade de reformulações curriculares<br />
e novas posturas <strong>do</strong>s profissionais envolvi<strong>do</strong>s. Para sobreviver à expectativa <strong>do</strong> sancionamento da lei que<br />
criaria os institutos federais; as divergências de opiniões a respeito <strong>do</strong>s rumos da educação profissional e<br />
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tecnológica; da aceitação por parte de alguns <strong>do</strong>centes, da realidade de uma carreira de ensino básico,<br />
técnico e tecnológico e não de nível superior; da falta de um projeto político pedagógico (leia-se:<br />
discussões anteriores a respeito de temas pertinentes a organização institucional, procedimentos precisos<br />
e planejamento das ações, entre outros); necessidade de formação continuada para o corpo <strong>do</strong>cente na<br />
área de educação (leia-se: não somente licenciatura por obrigatoriedade da lei, mas de fundamentação<br />
na parte didática, pela perspectiva de atuação); especificação das funções de cada um neste processo<br />
(leia-se: tornar-se co-responsável pelo projeto); diretrizes institucionais que sustentassem as novas<br />
propostas (leia-se: conhecimento das ações desenvolvidas por parte de to<strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s, evitan<strong>do</strong><br />
assim a contradição nas orientações); dificuldade de aceitação de formas diferenciadas de atuação que<br />
não se remetessem as já existentes; entre tantos outros pontos que poderiam aqui ser cita<strong>do</strong>s, foi<br />
preciso: COMEÇAR A AGIR.<br />
Os desafios da construção coletiva<br />
De acor<strong>do</strong> com <strong>do</strong> o Programa de Melhoria e Expansão <strong>do</strong> Ensino Médio, da Secretaria de<br />
Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), o currículo <strong>do</strong> novo Ensino Médio propõe o<br />
desenvolvimento de competências fundamentais ao exercício da cidadania e enfatiza a formação geral<br />
para que o aluno, ao terminar essa etapa, possa continuar estudan<strong>do</strong> e/ou entrar para o merca<strong>do</strong> de<br />
trabalho. Ressalta ainda que a abordagem de formação, coerente com os princípios da reforma, se<br />
estende a to<strong>do</strong>s os profissionais de educação: professores, especialistas e gestores. A superação das<br />
dificuldades e <strong>do</strong>s desafios coloca<strong>do</strong>s pela nova concepção curricular <strong>do</strong> Ensino Médio não é tarefa<br />
simples e necessita da participação de to<strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s no projeto escolar.<br />
Entende-se, porém que não há proposta pedagógica que tenha impacto sobre o ensino em sala<br />
de aula se o professor não se apropriar dessa proposta como seu protagonista mais importante. E este<br />
foi, é e com certeza será um <strong>do</strong>s maiores desafios. A construção de uma identidade inicial visava a (re)<br />
visão de uma gestão que têm como compromisso maior fazer com que o IFPR cumpra sua missão de<br />
“gerar e difundir conhecimento tecnológico e formar indivíduos capacita<strong>do</strong>s para o exercício da cidadania<br />
e da profissão”, para viabilizar sua visão de futuro em “consolidar-se como Centro de Excelência na<br />
Educação Profissional e Tecnológica no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná”, ten<strong>do</strong> como finalidade proporcionar formação<br />
e qualificação aos profissionais de diversas áreas, nos vários níveis e modalidades de ensino, bem como<br />
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realizar pesquisa e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em articulação com os<br />
setores produtivos e a sociedade.<br />
Consideran<strong>do</strong> que o Projeto Pedagógico Institucional ainda está em fase de elaboração e<br />
deven<strong>do</strong> resguardar a elaboração das ações específicas para cada área a partir de um diagnóstico, para<br />
que possa garantir a participação e o comprometimento <strong>do</strong>s segmentos envolvi<strong>do</strong>s, priman<strong>do</strong> pela<br />
construção coletiva de suas ações valen<strong>do</strong>-se das prerrogativas atribuídas pela LDB Nº 9394/96, em seu<br />
artigo 12, quan<strong>do</strong> remete aos estabelecimentos de ensino a incumbência de “elaborar e executar sua<br />
proposta pedagógica” de acor<strong>do</strong> com as “normas comuns e as <strong>do</strong> seu sistema de ensino”. As mudanças<br />
referentes ao ensino básico, técnico e tecnológico, bem como a proposta de reforma curricular para o<br />
ensino médio, evidentemente, exigem a revisão e o redimensionamento <strong>do</strong> trabalho educativo.<br />
Assim, em consonância com a elaboração <strong>do</strong> PPP, a organização didática pedagógica pretende<br />
expressar a concepção de educação e <strong>do</strong> processo de ensino-aprendizagem, buscan<strong>do</strong> consolidar uma<br />
educação de qualidade cuja finalidade é de a humanização <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s no processo, sejam eles alunos,<br />
professores ou técnico administrativos.<br />
Diante de tais colocações, é possível afirmar que no Campus Paranaguá houve uma preocupação,<br />
em especial da equipe diretiva, em concretizar em ações tais princípios. Para tanto, de encontro com o<br />
que é cita<strong>do</strong> no artigo: “Sopram bons ventos no ensino médio. Será que o professor está convenci<strong>do</strong>”,<br />
publica<strong>do</strong> por Amanda Costa, o trabalho que exigirá mais tempo e dedicação é o da formação <strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong>centes envolvi<strong>do</strong>s, já que o professor solicita<strong>do</strong> pela reforma <strong>do</strong> Ensino Médio é novo: o objetivo é<br />
fazer aprender e não ensinar. Isso requer que o professor transforme sua relação com o saber, seu mo<strong>do</strong><br />
de ensinar, sua identidade.<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
O trabalho inicial em formar uma identidade enquanto Instituto <strong>Federal</strong> de Educação, Ciência e<br />
Tecnologia, englobaram a inquietação em direcionar o trabalho a ser desenvolvi<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong>-se em<br />
consideração os princípios nortea<strong>do</strong>res de uma proposta pedagógica diferenciada, consideran<strong>do</strong> as<br />
diretrizes e concepções propostas pelo MEC. Ocorre que este é o grande desafio: construir.<br />
Os encaminhamentos iniciais propostos pela equipe diretiva <strong>do</strong> respectivo perío<strong>do</strong> foram à<br />
promoção de discussões coletivas com o corpo <strong>do</strong>cente a respeito da organização didática, realizada com<br />
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a proposta de reuniões semanais entre as coordenações de ensino, áreas e eixos tecnológicos e por meio<br />
da realização mensal <strong>do</strong> Fórum de Coordena<strong>do</strong>res Educacionais. Instituiu- se a função <strong>do</strong> coordena<strong>do</strong>r de<br />
área, além <strong>do</strong> coordena<strong>do</strong>r de eixo tecnológico (antes denomina<strong>do</strong> coordena<strong>do</strong>r de curso), com o<br />
objetivo principal de promover junto às áreas de conhecimento, a integração <strong>do</strong>s componentes<br />
curriculares (antes denomina<strong>do</strong> como disciplinas) e assim, garantir a interdisciplinaridade para<br />
gradualmente entre áreas, garantir a trandisciplinaridade. Além disso, garantir a integração entre a<br />
formação específica e o núcleo básico comum. Trabalhar com o conceito de planejar, executar e avaliar<br />
de forma coletiva. Entende-se que para isto, na carga horária <strong>do</strong> professor deveria estar previsto um<br />
horário de trabalho pedagógico coletivo na gestão das atividades <strong>do</strong>cente.<br />
Elaborou-se a redação <strong>do</strong> regimento interno e organização didática pedagógica, o qual foi<br />
concluí<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> internamente em caráter provisório. Aguarda aprovação no contexto institucional.<br />
Ocorreu a formação de comissão interna para organização <strong>do</strong> projeto político pedagógico: foram cria<strong>do</strong>s<br />
grupos com coordena<strong>do</strong>res das ações no estu<strong>do</strong> de eixos temáticos para elaboração <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento e<br />
constituiu-se um Grupo de Trabalho em Educação Profissional e Tecnológica (GTEPT) que pretende<br />
promover as discussões e implantações de ações. Foi o primeiro Campus a utilizar a avaliação por<br />
conceitos.<br />
Em maior ou menor grau, resistin<strong>do</strong> às dificuldades encontradas em diversos aspectos,<br />
consideran<strong>do</strong> que mudanças levam tempo para serem assimiladas e efetivadas, levan<strong>do</strong> em consideração<br />
que em educação deve ocorrer flexibilidade no planejamento, entre outros fatores que levam a<br />
verificação que o trabalho no Campus Paranaguá encontra-se em caráter experimental e, portanto ainda<br />
assume o papel <strong>do</strong> próprio termo: uma proposta. No entanto, uma proposta que tem a pretensão de se<br />
tornar uma prática constante em prol <strong>do</strong>s benefícios e melhorias <strong>do</strong> ensino básico, técnico e tecnológico.<br />
REFERÊNCIAS<br />
COSTA, Amanda. “Sopram bons ventos no ensino médio. Será que o professor está convenci<strong>do</strong>” [online]<br />
Disponível na Internet: http://eimidia.com/blog/p=10. 12/05/2009.<br />
GROSSI, Ester. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Rio de Janeiro: Casa Editorial Pargos,<br />
1997. 57 p.<br />
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O LÚDICO NA APRENDIZAGEM ESCOLAR<br />
GANDIN, Rosangela Valachinski - <strong>UFPR</strong><br />
CONRADO, Josiane Perussolo Cunico – <strong>UFPR</strong><br />
RESUMO<br />
A construção da <strong>do</strong>cência inicia-se com a formação nos cursos de licenciatura, porém, continua se<br />
desenvolven<strong>do</strong> no cotidiano escolar e na formação continuada ao longo da carreira <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r. A<br />
prática profissional, um <strong>do</strong>s elementos importantíssimos no desenvolvimento profissional, é fomenta<strong>do</strong>ra<br />
da construção permanente da profissão educa<strong>do</strong>r, ou seja, é a partir dela que o educa<strong>do</strong>r elabora e reelabora<br />
o seu saber fazer pedagógico. A oficina O lúdico na aprendizagem escolar tem como ponto de<br />
partida o conhecimento que o educa<strong>do</strong>r traz, para que a partir deste, possa coletivamente com os demais<br />
re-elaborar e criar novas técnicas que incentivem a atitude de pesquisa e torne para os estudantes, a<br />
escola prazerosa.<br />
Palavras chaves: Meto<strong>do</strong>logia, construção <strong>do</strong> conhecimento, saberes <strong>do</strong>centes, aprendizagem<br />
significativa.<br />
ABSTRACT<br />
Games and entertaining activities in learning<br />
Teacher education begins with formal learning at undergraduate teaching courses, and it is continually<br />
developed in classroom daily practices as well as in continuing education programs along the teacher’s<br />
career. Classroom practices, one of the most important elements of the professional development,<br />
support the continuous construction of a teacher, that is, the teacher is able to elaborate and<br />
(re)elaborate his pedagogical knowledge from classroom practices. The workshop Games and<br />
entertaining activities in learning considers the teacher’s beliefs (individually and collectively) in order to<br />
(re) elaborate and create new techniques to motivate not only research , but also to motivate students<br />
with more pleasurable activities.<br />
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INTRODUÇÃO<br />
As mudanças que acontecem na sociedade atualmente, o progresso científico e tecnológico e a<br />
transformação <strong>do</strong>s processos de produção, pressupõem um novo modelo da escola tratar o processo<br />
ensino-aprendizagem, isto é, o desenvolvimento de um indivíduo capaz de atuar num mun<strong>do</strong> em<br />
constante movimento, no qual os pilares da educação, aprender a aprender, o aprender a fazer, o<br />
aprender a ser e a conviver juntos são aprendizagens a serem desenvolvidas, juntamente com o processo<br />
de desenvolvimento da autonomia.<br />
Logo, a escola para enfrentar todas essas mudanças, necessita inovar no campo da didática,<br />
procuran<strong>do</strong> inserir no planejamento das atividades procedimentos meto<strong>do</strong>lógicos que trabalhem os<br />
pilares da educação e possibilitam a construção <strong>do</strong> conhecimento com as conexões interdisciplinares<br />
utilizan<strong>do</strong> estratégias de ensino-aprendizagem que torne o processo mais significativo para o estudante.<br />
Tais procedimentos didáticos tornam-se necessários no planejamento <strong>do</strong> processo educativo,<br />
ten<strong>do</strong> em vista q eu os produtos desenvolvi<strong>do</strong>s pela revolução tecnológica, a mídia e outros recursos<br />
concorrem com a escola e acabam colaboran<strong>do</strong> com a falta de interesse pela mesma, uma vez que os<br />
estudantes preferem os brinque<strong>do</strong>s, os jogos eletrônicos <strong>do</strong> que ficar um tempo <strong>do</strong> seu dia na escola.<br />
DELVAL (2001, p. 102) ao comentar sobre os problemas que a escola enfrenta, propõe que “a escola<br />
deveria tentar transmitir é, sobretu<strong>do</strong> a atitude científica como uma forma racional de proposta de<br />
problemas e, nesse caso, fracassa abertamente”. Os méto<strong>do</strong>s não adequa<strong>do</strong>s, as ações que se apóiam na<br />
heteronomia e as limitações da televisão e <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r para o desenvolvimento da atitude científica,<br />
justificam o desinteresse pela escola e prejudicam a construção <strong>do</strong> conhecimento a partir <strong>do</strong>s conceitos<br />
cotidianos.<br />
A oficina intitulada O Lúdico na Aprendizagem Escolar oferecida no processo de formação<br />
continuada <strong>do</strong>s profissionais de educação da rede municipal da cidade de Matinhos tem como ponto de<br />
partida o perfil <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente reflexivo, que em síntese, trata da reflexão sobre a ação pedagógica, a partir<br />
<strong>do</strong>s saberes da <strong>do</strong>cência.<br />
O objetivo a ser atingin<strong>do</strong> durante o tempo da oficina é a construção e/ou adaptação de<br />
meto<strong>do</strong>logias que permitam aos <strong>do</strong>centes diversificarem as estratégias de ensino-aprendizagem e no<br />
qual os conhecimentos prévios tornem-se ponto de partida no processo de desenvolvimento profissional,<br />
pois “se a prática é ponto de partida e ponto de chegada no campo da criação <strong>do</strong> conhecimento, a práxis<br />
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(ação-reflexão-ação) daí advinda, além de transformar a realidade social, forma e transforma o próprio<br />
sujeito faze<strong>do</strong>r-pensa<strong>do</strong>r desta práxis” (Corazza, 1991, p. 90, apud, Gasparin, 2003), ou seja, é<br />
desenvolver-se profissionalmente a partir da reflexão na ação, sobre a ação e sobre a reflexão na ação<br />
<strong>do</strong>cente, a fim de estabelecer um processo de mediação que compreenda no fazer-saber e no saberfazer<br />
o ensino e a atitude científica.<br />
METODOLOGIA<br />
A atividade teve início com a apresentação <strong>do</strong>s objetivos propostos para o trabalho a ser<br />
desenvolvi<strong>do</strong> no intuito de estabelecer o contrato didático entre os participantes e os media<strong>do</strong>res da<br />
oficina e espaço para construção coletiva de demais objetivos a serem alcança<strong>do</strong>s durante o trabalho. Os<br />
media<strong>do</strong>res explicaram como o trabalho seria desenvolvi<strong>do</strong>.<br />
No segun<strong>do</strong> momento os participantes foram instiga<strong>do</strong>s a refletir sobre a importância da<br />
brincadeira, <strong>do</strong> jogo no processo ensino-aprendizagem para depois refletir sobre a ação <strong>do</strong>cente e os<br />
recursos didático-meto<strong>do</strong>lógicos.<br />
Um breve resumo através da estratégia de ensino-aprendiza<strong>do</strong> exposição-dialogada ocorreu para<br />
refletir sobre a teoria construtiva, meto<strong>do</strong>logia dialética, a importância da brincadeira e as operações de<br />
pensamento que esta requer, a questão <strong>do</strong> jogo e o desenvolvimento da autonomia moral.<br />
Em seguida passou-se para a apresentação da experiência e os resulta<strong>do</strong>s atingi<strong>do</strong>s com a<br />
utilização <strong>do</strong>s jogos como estratégia de ensino-aprendizagem para estudantes <strong>do</strong> 1º ano <strong>do</strong> ensino<br />
fundamental, das regras <strong>do</strong> jogo e a confecção <strong>do</strong> material.<br />
Após a vivência das regras <strong>do</strong> jogo pelos participantes da oficina, como instrumento de avaliação<br />
<strong>do</strong> processo de formação continuada, foi solicita<strong>do</strong> adaptação <strong>do</strong>s jogos aos conteú<strong>do</strong>s escolares,<br />
procuran<strong>do</strong> buscar a interdisciplinaridade através <strong>do</strong> lúdico.<br />
O processo teve seu encerramento com a apresentação de novas adaptações <strong>do</strong>s jogos, das regras<br />
e de ações didáticas que poderão ser aproveitadas no planejamento <strong>do</strong> processo educativo durante o ano<br />
letivo.<br />
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RESULTADOS E DISCUSSÕES<br />
Os jogos foram apresenta<strong>do</strong>s conten<strong>do</strong> os seus objetivos, sua composição, suas regras e sugestão<br />
de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação.<br />
Nas próximas linhas será apresentada a matriz <strong>do</strong> jogo e as adaptações realizadas pelos<br />
participantes da oficina.<br />
Tabela 1- Lero - Lero e adaptação a realidade escolar<br />
Lero - lero<br />
Objetivo:<br />
Desenvolver o raciocínio lógico e a comparação de<br />
quantidades, a contagem, a adição, a subtração- ideia<br />
aditiva e a subtração-ideia subtrativa<br />
Regras:<br />
Sob a mediação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente, os estudantes estabelecem as<br />
regras. O vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong> jogo é o membro que ficar sem<br />
nenhuma peça.<br />
Exemplo de regra:<br />
Cada criança coloca as 10 peças em cada árvore <strong>do</strong><br />
tabuleiro. As regras podem ser construídas estabelecen<strong>do</strong><br />
relação entre o desenho de cada la<strong>do</strong> <strong>do</strong> da<strong>do</strong> com as<br />
seguintes sugestões:<br />
a) retirar uma peça e/ou acrescentar uma peça.<br />
b) devolva todas as peças ao tabuleiro<br />
c) passa a vez, entre outras regras.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
Deve haver o registro <strong>do</strong> jogo e a problematização <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s.<br />
Adaptação <strong>do</strong> jogo lero-lero<br />
Objetivo: Formar palavras a partir das vogais.<br />
Regras:<br />
Sob a mediação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente, os estudantes estabelecem as<br />
regras. O vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong> jogo é o membro que ficar sem<br />
nenhuma peça e/ou maior número de palavras formadas.<br />
Exemplo de regra:<br />
A criança coloca as 10 peças com os desenhos das vogais em<br />
cada árvore <strong>do</strong> tabuleiro. As regras podem ser construídas<br />
estabelecen<strong>do</strong> relação entre o desenho de cada la<strong>do</strong> <strong>do</strong> da<strong>do</strong><br />
com as seguintes sugestões:<br />
a) retirar uma peça<br />
b) acrescentar uma peça<br />
c) devolva todas as peças ao tabuleiro<br />
d) cor vermelha indica passa a vez<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
Problematização da formação de palavras. Registro da<br />
quantidade de jogadas por joga<strong>do</strong>r e quantas vezes formou<br />
palavras.<br />
Tabela 2 - Trilha e adaptação a realidade escolar<br />
Trilha<br />
Objetivo:<br />
Desenvolver a direção, a contagem, a adição e a subtração<br />
Adaptação da Trilha<br />
Objetivo:<br />
Leitura das letras e palavras<br />
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Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro para cada 02 crianças, um da<strong>do</strong> quantidade e<br />
02 peças coloridas.<br />
Nos cantos <strong>do</strong> tabuleiro há marcas coloridas com as quais<br />
as crianças estabelecem as regras.<br />
Regras:<br />
Estabelecidas de acor<strong>do</strong> com o tabuleiro.<br />
O vence<strong>do</strong>r é o primeiro a alcançar a linha de chegada.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
Não há registro.<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro para cada 02 crianças conten<strong>do</strong> letras e/ou<br />
palavras e um da<strong>do</strong> quantidade.<br />
BOLA LA CA DA FE GU COLA<br />
VA<br />
JU<br />
TO<br />
SO<br />
PE<br />
PE<br />
LO<br />
TU<br />
MO<br />
BA<br />
NA<br />
DO<br />
CUCO MU SA XI FE GA JI BOLO<br />
Regras:<br />
Estabelecidas de acor<strong>do</strong> com o tabuleiro. A criança joga o<br />
da<strong>do</strong> quantidade e avança nas casas. A criança terá que ler a<br />
letra ou a palavra correspondente à sequência ou ainda<br />
formar nova palavra a partir daquela sílaba.<br />
O vence<strong>do</strong>r é o primeiro a alcançar a linha de chegada.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação<br />
Registrar as sílabas acertadas e depois o professor fará a<br />
problematização.<br />
Tabela 3 - Cabo de guerra e adaptação a realidade escolar<br />
Cabo de guerra<br />
Objetivo:<br />
Desenvolver a direção e contagem, subtração-ideia aditiva.<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro para cada 02 crianças, um da<strong>do</strong> quantidade,<br />
um peão.<br />
Ponto de chegada - quadrinho cinza<br />
Ponto de partida – quadrinho com linhas<br />
Regras:<br />
O tabuleiro é dividi<strong>do</strong> ao meio sen<strong>do</strong> que cada la<strong>do</strong><br />
pertence a um joga<strong>do</strong>r e cada um deve puxar o pião para<br />
seu la<strong>do</strong> conforme a quantidade obtida no jogo <strong>do</strong> da<strong>do</strong>,<br />
sen<strong>do</strong> que aquele que primeiro alcançar a linha de chegada<br />
é o vence<strong>do</strong>r.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
Não há registro.<br />
Adaptação <strong>do</strong> Cabo de guerra<br />
Objetivo:<br />
Formar palavras a partir das vogais<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro desenha<strong>do</strong> no chão com desenhos das vogais e<br />
um coringa para cada la<strong>do</strong>, conforme figura abaixo, e um<br />
da<strong>do</strong> quantidade.<br />
A E I O U U O I E A<br />
Ponto de chegada - quadrinho cinza<br />
Ponto de partida – quadrinho com linhas<br />
Coringa – quadro quadricula<strong>do</strong><br />
Regras:<br />
Joga-se em equipe. A equipe joga o da<strong>do</strong> e direciona-se para<br />
o quadro correspondente ao número. Caso acontece de ser o<br />
coringa a equipe fala uma letra e a equipe adversária tem<br />
que dizer uma palavra que começa com a letra solicitada pela<br />
outra equipe. Ganha o jogo quem atingir o campo <strong>do</strong><br />
adversário.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
Interdisciplinaridade entre língua portuguesa e matemática.<br />
Estabelecer relação entre letra e a quantidade <strong>do</strong> da<strong>do</strong>.<br />
Registros da relação letra-quantidade que aconteceu no jogo<br />
e problematização.<br />
[24]<br />
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Tabela 4 - Jogo Malha e adaptação a realidade escolar<br />
Malha com figuras geométricas<br />
Objetivo:<br />
Conhecer as formas geométricas, as cores, a contagem, a<br />
adição e a subtração-ideia aditiva.<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Desenhar no chão um retângulo e dividi-lo em 10 partes.<br />
Colocar uma figura geométrica em cada parte. Desenhar<br />
uma marca limitan<strong>do</strong> o espaço para que o estudante possa<br />
jogar os peões para acertar as figuras.<br />
Este jogo requer como material de apoio uma caixa de<br />
acervo de peças geométricas.<br />
Marc<br />
a<br />
para<br />
jogar<br />
os<br />
peõe<br />
s<br />
Regras:<br />
Ao acertar a figura geométrica o estudante poderá pegar da<br />
caixa uma figura semelhante. Neste jogo, sob a mediação<br />
<strong>do</strong>cente, os estudantes podem estabelecer quem vence.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
O resulta<strong>do</strong> pode ser registra<strong>do</strong> e problematiza<strong>do</strong>.<br />
Adaptação <strong>do</strong> jogo malha com figura geométrica<br />
Objetivo:<br />
Formar palavras com as sílabas<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Desenhar no chão um retângulo e dividi-lo em 10 partes.<br />
Colocar uma sílaba em cada parte. Desenhar uma marca<br />
limitan<strong>do</strong> o espaço para que o estudante possa jogar os<br />
peões para acertar as sílabas e formar palavras a partir desta.<br />
Regras:<br />
Joga-se em dupla ou mais participantes. Cada estudante<br />
forma as palavras de acor<strong>do</strong> com as sílabas acertadas. Cada<br />
sílaba terá um ponto. Ganha o jogo quem obtiver mais<br />
pontos.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação<br />
Interdisciplinaridade entre língua portuguesa e matemática<br />
Tabela 5 - Jogo Pipoca e adaptação a realidade escolar<br />
Pipoca<br />
Objetivo:<br />
Desenvolver principalmente a composição e decomposição<br />
de quantidades, a contagem e as operações.<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro, conforme desenho abaixo, para cada 04<br />
participantes com mais ou menos 20 peças coloridas para<br />
cada joga<strong>do</strong>r (uma cor para cada joga<strong>do</strong>r) e um da<strong>do</strong><br />
quantidade.<br />
Adaptação <strong>do</strong> Jogo Pipoca<br />
Objetivo:<br />
Formar palavras através das sílabas ou da soma das sílabas.<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro, conforme desenho abaixo, para cada 04<br />
participantes com mais ou menos 20 peças coloridas para<br />
cada joga<strong>do</strong>r (uma cor para cada joga<strong>do</strong>r) e um da<strong>do</strong><br />
quantidade.<br />
1 5 6 4<br />
3<br />
2<br />
FE<br />
2 1<br />
6 5<br />
4<br />
5<br />
Regras:<br />
Regras:<br />
[25]<br />
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Após cada jogada, a criança deverá colocar o número de<br />
peças coloridas corresponde ao número tira<strong>do</strong> no da<strong>do</strong><br />
(compon<strong>do</strong> as quantidades).<br />
Ao final <strong>do</strong> jogo o tabuleiro fica to<strong>do</strong> colori<strong>do</strong> e então são<br />
contadas quantas peças cada um colocou sen<strong>do</strong> o que<br />
obtiver mais peças pode ser o vence<strong>do</strong>r ou quem obtiver<br />
maior quantidade numérica (depende <strong>do</strong> acerto anterior<br />
com a turma).<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
O resulta<strong>do</strong> pode ser registra<strong>do</strong> e problematiza<strong>do</strong>.<br />
Após a jogada, a criança deverá colocar o número de peças<br />
coloridas corresponde ao número tira<strong>do</strong> na jogada, no<br />
círculo e formar a palavra.<br />
Ao final <strong>do</strong> jogo o tabuleiro fica to<strong>do</strong> colori<strong>do</strong> e então são<br />
contadas quantas peças cada um colocou sen<strong>do</strong> o que<br />
obtiver mais peças pode ser o vence<strong>do</strong>r ou quem obtiver<br />
maior quantidade numérica.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
Dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> processo de aprendizagem as palavras<br />
podem ser registradas e problematizadas, bem como, ponto<br />
de partida para criação de histórias e tema para produção de<br />
texto e solução de problemas.<br />
Tabela 6- Jogo Feche a Caixa e adaptação a realidade escolar<br />
Feche a Caixa<br />
Objetivo:<br />
Trabalhar a composição e a decomposição de quantidades<br />
além <strong>do</strong> raciocínio.<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro para cada joga<strong>do</strong>r, 09 caixas de fósforos e 02<br />
da<strong>do</strong>s quantidades.<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
. .<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
Ou<br />
Regras:<br />
Vence quem fechar a maior quantidade de caixas.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação<br />
Não há registro.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
Adaptação <strong>do</strong> jogo feche a caixa<br />
Objetivo:<br />
Formar palavras a partir das sílabas indicadas na caixa e a<br />
composição e a decomposição de quantidades além <strong>do</strong><br />
raciocínio.<br />
Composição <strong>do</strong> jogo:<br />
Um tabuleiro, conforme desenho abaixo, para cada joga<strong>do</strong>r<br />
e 02 da<strong>do</strong>s quantidades.<br />
1 2 3 4 5 6 7<br />
B L P C M T S<br />
A O A A E A U<br />
8 9<br />
V F<br />
A E<br />
Regras:<br />
A criança joga o da<strong>do</strong> quantidade e dependen<strong>do</strong> da mesma<br />
ela poderá compor os números ten<strong>do</strong> duas sílabas para<br />
formar palavras, ou, compor a palavra a partir de uma única<br />
sílaba. Vence quem fechar a maior quantidade de caixas.<br />
Sugestão de encaminhamentos meto<strong>do</strong>lógicos e avaliação:<br />
Registro o número de palavras que foi possível formar.<br />
Dependen<strong>do</strong> da série escolar poderá ser solicita<strong>do</strong> à criança<br />
que escreva ou produza oral um texto a partir das palavras<br />
formadas. Acompanhamento <strong>do</strong> raciocínio.<br />
[26]<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
Os resulta<strong>do</strong>s das adaptações <strong>do</strong>s jogos, das regras e <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s escolares ficaram muito<br />
próximos da atuação <strong>do</strong>cente no ano/série escolar <strong>do</strong> ano letivo corrente, isto é, as adaptações <strong>do</strong>s jogos<br />
foram realizadas para conteú<strong>do</strong>s área <strong>do</strong> conhecimento da Matemática e da Língua Portuguesa para<br />
serem desenvolvidas com estudantes <strong>do</strong> 1º e 2º ano <strong>do</strong> ensino fundamental, e em alguns casos, as duas<br />
áreas <strong>do</strong> conhecimento apresentam-se de forma interdisciplinar.<br />
CONCLUSÃO<br />
É na prática da ação educativa que o profissional aplica e reelabora o seu saber-fazer pedagógico,<br />
questionan<strong>do</strong> inclusive as teorias e formulan<strong>do</strong> hipóteses para a descoberta de novas meto<strong>do</strong>logias de<br />
ensino. Tu<strong>do</strong> isso pode ser observa<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong> as adaptações, uma vez, que foi a partir das<br />
necessidades reais da prática escolar que o desenvolvimento profissional <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r ocorreu, ten<strong>do</strong> em<br />
vista que a atividade em si possibilitou o despertar da criatividade na <strong>do</strong>cência.<br />
Em síntese, é trabalhan<strong>do</strong> pela prática apoiada na teoria que a prática pedagógica contextualizada<br />
com o ambiente, inclusive social <strong>do</strong> ensino, que se ergue um processo de ensino consistente<br />
teoricamente e com qualidade.<br />
REFERÊNCIAS<br />
DELVAL, Juan. Aprender na vida e aprender na escola.Trad. Jussara Rodrigues. Porto Alegre: Artmed<br />
Editora, 2001.<br />
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª Ed. Campinas, SP: Autores<br />
Associa<strong>do</strong>s, 2003.<br />
Os quatro pilares da educação. In: Educação:Um tesouro a descobrir. Jacques Delors. 10ª Ed. São Paulo:<br />
Cortez, Brasília,DF: MEC:UNESCO, 2006.<br />
PIMENTA, Selma Garri<strong>do</strong>. Formação de professores: identidade e saberes da <strong>do</strong>cência. IN: Saberes<br />
pedagógicos e atividade <strong>do</strong>cente. 1ª Ed. Porto Alegre: Cortez, 1999.<br />
VIGOTSKY, Levi S. O papel <strong>do</strong> brinque<strong>do</strong> no desenvolvimento. In: A formação social da mente. São<br />
Paulo: Martins Fontes, 1988.<br />
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.<br />
[27]<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
ASUFEPAR<br />
Associação <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná<br />
BELOTTO, José Carlos Assunção<br />
belotto@ufpr.br<br />
NAKAMORI, Silvana<br />
silvana@ufpr.br<br />
RESUMO<br />
Fundada em 28 de outubro de 1981, a Associação <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná-<br />
ASUFEPAR, tem sua sede Administrativa e recreativa situada à Rua Carlos Pardi, 18 - Jardim das Américas.<br />
É constituída pelos servi<strong>do</strong>res ativos, inativos e pensionistas previdenciários da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong><br />
Paraná e pelos funcionários ativos da Fundação da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná. A Asufepar tem como<br />
objetivo fornecer aos seus associa<strong>do</strong>s mecanismos de prestação de serviços relaciona<strong>do</strong>s com assistência<br />
médica, jurídica, social e financeira, bem como fomentar a prática de atividades esportivas, de lazer,<br />
culturais e sociais.<br />
Palavras-chave: associação, assistência, lazer, esporte, qualidade de vida.<br />
INTRODUÇÃO<br />
A Asufepar a partir de 1998 vem experimentan<strong>do</strong> um crescimento expressivo e continuo.<br />
Transforman<strong>do</strong>-se de uma associação que oferecia praticamente somente convênio para compras e de<br />
assistência médica, para um grande complexo social esportivo. Em 1999, montou um planejamento<br />
estratégico visan<strong>do</strong> a construção de uma infra-estrutura que permitisse o desenvolvimento de uma serie<br />
de atividades sociais, esportivas e de lazer. Passa<strong>do</strong>s 10 anos <strong>do</strong> inicio deste trabalho oferece uma grande<br />
variedade de atividades sócio esportivas, melhoran<strong>do</strong> a qualidade de vida <strong>do</strong>s Associa<strong>do</strong>s, depedentes e<br />
também oferece uma contrapartida social aceitan<strong>do</strong> pessoas da comunidade em suas atividades.<br />
Atualmente somente em suas atividades físicas possui mais de 4.000 pessoas matriculadas.<br />
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DESENVOLVIMENTO<br />
Para atingir seus objetivos delinea<strong>do</strong>s no estatuto a Asufepar, vem trabalhan<strong>do</strong> e oferecen<strong>do</strong> aos<br />
seus associa<strong>do</strong>s:<br />
• Assistência Médica: Convênio com planos de saúde: Amil e Eco Salva<br />
• Assistência Jurídica: Atendimento de consultoria jurídica disponibiliza<strong>do</strong> duas vezes por<br />
semana ao associa<strong>do</strong>.<br />
• Assistência Financeira: convênio para compras e empréstimos em parceria com a ASPP.<br />
• Assistência Cultural: Em breve será inaugura<strong>do</strong> na antiga sede central, o espaço cultural<br />
Asufepar Quixote, local para exposições, cursos liga<strong>do</strong>s a cultura e posto de atendimento aos<br />
Associa<strong>do</strong>s na Área central.<br />
• No social e esportiva: Oferece inúmeras atividades esportivas, campeonatos internos e<br />
participa de diversas competições. Na área social desenvolve um calendário com eventos<br />
tradicionais como o jantar dançante das mães e <strong>do</strong>s pais, colônia de férias.<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Apresentar a ASUPEPAR, seus objetivos, um pouco de sua historia, e o que oferece aos seus<br />
associa<strong>do</strong>s é o objetivo deste trabalho<br />
REFERÊNCIAS<br />
ASUFEPAR. Estatuto. Curitiba, 28 de setembro de 2006<br />
[29]<br />
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SEÇÃO II<br />
RESUMO DOS TRABALHOS APRESENTADOS NO I SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DOS<br />
SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA EDUCAÇÃO<br />
[30]<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
DESENVOLVIMENTO DO BEM-ESTAR ANIMAL NO LITORAL DO PARANÁ<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Christine Hauer Piekarz<br />
Autor(es): PIEKARZ, C.H.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação Oral e Pôster<br />
Eixo temático: Educação, Meio Ambiente, Saúde<br />
Palavras-chave: Bem-estar animal; zoonoses; saúde pública<br />
Resumo: A crescente intensificação da relação entre o ser humano e as diversas espécies animais está<br />
alteran<strong>do</strong> o equilíbrio biológico, social e ambiental em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>. Este fato vem exigin<strong>do</strong> que atitudes<br />
em relação à promoção e preservação da saúde, <strong>do</strong> bem-estar animal e <strong>do</strong> meio ambiente sejam tomadas<br />
de forma consciente e eficiente. As regras para essas ações básicas que influenciarão na melhoria da<br />
qualidade de vida, na manutenção <strong>do</strong> ambiente equilibra<strong>do</strong> e saudável, na preservação da biodiversidade<br />
e no bem estar de cada espécime inseri<strong>do</strong> no dia a dia das pessoas devem ser feitas por equipes<br />
multidisciplinares formadas por educa<strong>do</strong>res, gestores públicos, líderes comunitários, profissionais das<br />
áreas da saúde e segurança pública e representantes da sociedade civil. Cientes desses problemas e da<br />
necessidade de atuação rápida para que eles sejam ao menos, a curto prazo, atenua<strong>do</strong>s, alunos e<br />
servi<strong>do</strong>res da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná setor <strong>Litoral</strong> passaram a se reunir semanalmente numa<br />
oficina de ICH (Interação Cultural Humanística) para desenvolver o projeto Bem Estar Animal. Saben<strong>do</strong><br />
que o número de cães aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s é uma preocupação para as autoridades de saúde pública, o grupo<br />
buscou a colaboração da prefeitura municipal de Matinhos para a construção de um programa que<br />
objetiva sensibilizar e mobilizar a comunidade litorânea para a conscientização em relação à guarda<br />
responsável, ao bem estar animal e ao controle de zoonoses. As ações, realizadas em parceria com a<br />
prefeitura e com a associação protetora <strong>do</strong>s animais de Matinhos, Anoé, foram iniciadas com o<br />
cadastramento <strong>do</strong>s equinos de carroceiros e com o censo de cães e gatos <strong>do</strong> município. A partir <strong>do</strong><br />
levantamento desses da<strong>do</strong>s o grupo desenvolverá campanhas de castrações, de vacinações e,<br />
principalmente, de conscientização da comunidade residente e de turistas.<br />
[31]<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
UM OLHAR SOBRE O GTEST: PASSADO, PRESENTE...<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): David José de Andrade Silva<br />
Autor(es): SILVA, D.J.A.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação Oral<br />
Eixo temático: Gestão<br />
Palavras-chave: trabalho coletivo, construção, interdisciplinaridade<br />
Resumo: O que significa construir uma proposta de gestão de um espaço educativo a partir <strong>do</strong>s desafios<br />
propostos pelo seu Projeto Político Pedagógico É possível imaginar um grupo, acostuma<strong>do</strong> a uma lógica<br />
disciplinar de relacionamentos, conseguir colocar os interesses coletivos institucionais acima das<br />
aspirações profissionais individuais A resposta a essas perguntas serviram de mola propulsora para a<br />
concretização <strong>do</strong> Grupo de Trabalho e Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico –Administrativos <strong>do</strong> Setor <strong>Litoral</strong> da<br />
<strong>UFPR</strong>. Nasci<strong>do</strong> no final de agosto de 2006 em forma de reuniões semanais para resolução de assuntos<br />
operacionais de curto prazo, teve em sua trajetória de 3 anos de existência vários percalços pela<br />
constituição de uma identidade que o caracterizasse como um órgão pensante. Desde a concepção da<br />
Direção <strong>do</strong> Setor de que a postura <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r técnico-administrativo deveria ser vista como um <strong>do</strong>s<br />
pilares da construção da universidade, até a internalização deste ideal pelos sujeitos, passaram-se fases (e<br />
ainda passam) de crises, angústias e rediscussões. O processo proposto aos técnicos ingressos em uma<br />
das unidades de expansão <strong>do</strong> MEC recém-concebidas era de repensar as práticas a<strong>do</strong>tadas pelo modelo<br />
consagra<strong>do</strong> em uma universidade quase centenária e desenvolver soluções administrativas para atender<br />
um projeto pedagógico que não tomava o modelo vigente como referência estrutural. Além desses<br />
fatores, o planejamento administrativo seria pauta<strong>do</strong> na discussão coletiva e interdisciplinar,<br />
acompanhan<strong>do</strong> os princípios institucionais, onde o conhecimento acumula<strong>do</strong> de vida precederia o rótulo<br />
ou título profissional. O resulta<strong>do</strong> disso, até o momento, é um grupo multidisciplinar de discussão que<br />
busca paulatinamente agregar valor ao seu trabalho cotidiano através da participação nas decisões<br />
estratégicas da administração <strong>do</strong> Setor e da cooperação entre os pares no crescimento profissional.<br />
[32]<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
PROGRAMA DE APOIO À APRENDIZAGEM - PROA E SUA CONSTRUÇÃO<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Douglas Ortiz Hamermüller<br />
Autor(es): HAMERMÜLLER, D.O.; ASSMANN, A.; FAIAS JUNIOR, C.A.S.; PIEKARZ, C.H.; SILVA, D.J.A.; BASSI,<br />
D.F.M.; ZANETTE, J.B.; SIBUT, L.M.F.; VIEIRA, L.A.; ARDJOMAND, M.; COELHO, T.R.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> LITORAL<br />
Forma de Apresentação: Apresentação Oral e Pôster<br />
Eixo temático: Educação<br />
Palavras-chave: Educação; Aprendizagem; Equipe Interdisciplinar<br />
Resumo: O Programa de Apoio a Aprendizagem - PROA inicia suas atividades de planejamento no final de<br />
2008, partin<strong>do</strong> de uma concepção de equipe multidisciplinar que pudesse, através de suas diversas<br />
especialidades profissionais de seus membros, dar apoio ao processo ensino-aprendizagem, atuan<strong>do</strong> em<br />
diversos segmentos da comunidade acadêmica. Esta equipe, respeitan<strong>do</strong> as fases propostas pelo Projeto<br />
Político Pedagógico <strong>do</strong> Setor <strong>Litoral</strong> da <strong>UFPR</strong>, se propôs a num primeiro momento conhecer e<br />
compreender as problemáticas relacionadas às peculiaridades <strong>do</strong> Setor participan<strong>do</strong> de diversas<br />
atividades tais como: reuniões de trabalho e estu<strong>do</strong> referentes ao tema. Num segun<strong>do</strong> momento, ao<br />
tentar compreender e propor definiu-se que as áreas de atuação <strong>do</strong> programa visariam à melhoria na<br />
qualidade de vida e <strong>do</strong> trabalho, bem como <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong>. Para isso foram divididas três frentes<br />
atuação: Promoção da Saúde e Bem-Estar, Ações Pedagógicas e Proposições Administrativas. Para<br />
possibilitar estas ações uma das primeiras atuações <strong>do</strong> programa foi a aplicação de um questionário que<br />
pretendia traçar um perfil <strong>do</strong>s estudantes deste setor. Juntamente a esta aplicação foram sen<strong>do</strong><br />
realiza<strong>do</strong>s atendimentos pontuais que ajudaram a complementar as informações contidas nos<br />
questionários, o que proporcionou subsídios para programar nossas ações. No segun<strong>do</strong> semestre de 2009<br />
a fase <strong>do</strong> propor e agir está mais evidente nas ações <strong>do</strong> PROA. Ordinariamente o Programa funciona com<br />
duas reuniões fixas semanais, com os atendimentos pontuais e na consolidação da parceria firmada no<br />
primeiro semestre com o Projeto Geran<strong>do</strong> Saúde. Neste perío<strong>do</strong> também é iniciada a atuação conjunta<br />
com mais um colabora<strong>do</strong>r, o estágio de Saúde <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r, que conta com alunos <strong>do</strong> 4º ano <strong>do</strong> curso<br />
de Fisioterapia. O PROA tem atua<strong>do</strong> também em demandas mais amplas como: elaboração de estratégias<br />
para prevenir a evasão de estudantes; ações para a concessão de “meia passagem” para o transporte de<br />
estudantes. Para o ano de 2010 estão previstas ações junto ao Programa Saúde da Família, buscan<strong>do</strong> uma<br />
forma de integrar os profissionais <strong>do</strong> Programa com a escola pública.<br />
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PROJETO MUNDO MÁGICO DA LEITURA<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Liliam Maria Orquiza; Rosângela Valachinski Gandin<br />
Autor(es): GUSSO, C.S.; ASCHIDAMINI, I.M.; ORQUIZA, L.M.; GANDIN, R.V.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação Oral e Pôster<br />
Eixo temático: Educação<br />
Palavras-chave: Leitura; Incentivo à Leitura; Leitura e Ensino; Letramento<br />
Resumo: Contribuir no processo educacional, estimular o hábito da leitura, formar neo-leitores e auxiliar<br />
no desenvolven<strong>do</strong> da escrita, <strong>do</strong> raciocínio lógico e <strong>do</strong> potencial criativo são os principais objetivos <strong>do</strong><br />
Projeto de Extensão Mun<strong>do</strong> Mágico da Leitura, da <strong>UFPR</strong> Setor <strong>Litoral</strong>. Em 2009, o projeto iniciou seus<br />
trabalhos na Escola Municipal Pastor Elias Abrahão, de Matinhos, sen<strong>do</strong> que até 2014 pretende estender<br />
suas atividades às outras escolas deste município e a to<strong>do</strong>s os outros seis municípios <strong>do</strong> litoral<br />
paranaense. A meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada está calcada, principalmente, no Circuito de Leitura (momento em<br />
que to<strong>do</strong>s na escola param para ler ou participar de atividades em torno <strong>do</strong> livro) e em atividades<br />
culturais (visitas a museus e bibliotecas, por exemplo). Desta forma, apoia a escola não só no processo de<br />
alfabetização e letramento, mas também procura auxiliar na melhoria das relações interpessoais e na<br />
troca de conhecimento entre professores e funcionários. Para balizar suas ações e fundamentar suas<br />
propostas e atividades, o projeto partiu <strong>do</strong> conhecimento da realidade concreta, aplican<strong>do</strong> uma avaliação<br />
diagnóstica, participan<strong>do</strong> no planejamento escolar, entrevistan<strong>do</strong> <strong>do</strong>centes e realizan<strong>do</strong> vivências na<br />
escola. Estas vivências consistiram em um perío<strong>do</strong> no qual professores, técnicos e bolsistas <strong>do</strong> projeto<br />
observaram o ambiente e a rotina <strong>do</strong> Elias Abrahão. Após estas vivências, a equipe <strong>do</strong> projeto vem<br />
trabalhan<strong>do</strong> de forma sistemática com todas as séries <strong>do</strong> ensino fundamental, contan<strong>do</strong> histórias,<br />
promoven<strong>do</strong> a leitura de imagens e reflexões orais em grupo e, também, realizan<strong>do</strong> brincadeiras e jogos<br />
que incentivem a leitura. O projeto disponibilizou para os professores e funcionários da escola municipal<br />
uma caixa-estante, com um acervo de material bibliográfico composto a partir das expectativas <strong>do</strong>s<br />
mesmos, identificadas com o auxílio de um questionário. Outros resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s: 22 horas de<br />
leitura com interpretação; 22 horas de atividades de leitura para os servi<strong>do</strong>res da escola; estu<strong>do</strong> sobre<br />
letramento, escrita espontânea e aquisição da língua materna a partir de textos; 8 atividades culturais e<br />
diversos textos produzi<strong>do</strong>s pelos próprios alunos. O projeto também produziu cenários e materiais<br />
lúdicos para apoiar as atividades de contação de histórias, além levar ao Elias Abrahão a autora de livros<br />
infantis, Nina Rocha. Para a equipe <strong>do</strong> projeto, as experiências e os resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s até o momento<br />
permitem afirmar que to<strong>do</strong>s gostam de um momento de leitura, principalmente as crianças. O que talvez<br />
esteja faltan<strong>do</strong> são estímulos e exemplos positivos.<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
O LÚDICO NA APRENDIZAGEM ESCOLAR<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Rosangela Valachinski Gandin; Josiane Perussolo Cunico Conra<strong>do</strong><br />
Autor(es): GANDIN, R.V.; CONRADO, J.P.C.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação Oral<br />
Eixo temático: Educação<br />
Palavras-chave: Meto<strong>do</strong>logia; Construção de conhecimento; Saberes <strong>do</strong>centes; Aprendizagem<br />
significativa<br />
Resumo: A construção da <strong>do</strong>cência inicia-se com a formação nos cursos de licenciatura, porém, continua<br />
se desenvolven<strong>do</strong> no cotidiano escolar e na formação continuada ao longo da carreira <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r. A<br />
prática profissional, um <strong>do</strong>s elementos importantíssimos no desenvolvimento profissional, é fomenta<strong>do</strong>ra<br />
da construção permanente da profissão educa<strong>do</strong>r, ou seja, é a partir dela que o educa<strong>do</strong>r elabora e reelabora<br />
o seu saber fazer pedagógico. A oficina O lúdico na aprendizagem escolar tem como ponto de<br />
partida o conhecimento que o educa<strong>do</strong>r traz, para que a partir deste, possa coletivamente com os demais<br />
re-elaborar e criar novas técnicas que incentivem a atitude de pesquisa e torne para os estudantes, a<br />
escola prazerosa<br />
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PROGRAMA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO: IMPLANTAÇÃO NO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE<br />
FEDERAL DO PARANÁ<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Selma Regina Ramalho Conte<br />
Autor(es): CONTE, S.R.R.; CAMARGO, C.R.; WIZENFFAT, K.; OLIVEIRA, M.E.P.; KLOCK, M.J.; SILVA, M.;<br />
ARAÚJO, P.C.; PEREIRA, S.Z.<br />
Instituição: <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná/Sistema de Bibliotecas<br />
Forma de Apresentação: Apresentação Oral e Pôster<br />
Eixo temático: Gestão<br />
Palavras-chave: Gestão <strong>do</strong> conhecimento, Capital intelectual, Portais corporativos<br />
Resumo: Para que a organização possa integrar de forma eficaz os processos de criação e construção <strong>do</strong><br />
conhecimento e a tomada de decisões, é indispensável o estabelecimento de ações voltadas à gestão da<br />
informação e <strong>do</strong> conhecimento. Tais ações, para serem aplicadas com eficiência, precisam de um<br />
ambiente favorável e receptível, devem ser claras e atender às necessidades da organização. A<br />
implantação de um programa de gestão <strong>do</strong> conhecimento requer a participação ativa de seus membros<br />
em todas as etapas, no seu desenvolvimento e no seu crescimento. O Programa de Gestão <strong>do</strong><br />
Conhecimento (PGC) <strong>do</strong> Sistema de Bibliotecas (SiBi) da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná (<strong>UFPR</strong>)<br />
apresenta-se como uma proposta para promover um ambiente propício ao compartilhamento de<br />
informação e conhecimento entre os servi<strong>do</strong>res, que possa estruturar e compartilhar os processos,<br />
meto<strong>do</strong>logias e resulta<strong>do</strong>s de serviços técnico-administrativos, abrin<strong>do</strong> espaço para novas ideias e<br />
conceitos, que potencialize seus recursos intangíveis, que fomente a produção e compartilhamento <strong>do</strong><br />
conhecimento, integran<strong>do</strong> as unidades geograficamente dispersas. A principal ferramenta <strong>do</strong> PGC será o<br />
Portal Corporativo, que disponibilizará o Mapa <strong>do</strong> Conhecimento com informações sobre o Capital<br />
Intelectual <strong>do</strong> SiBi, Repositório de Documentos Administrativos; Repositório da Produção Científica;<br />
Grupos de Estu<strong>do</strong>; Grupos e Comissões de Trabalho; Narrativas; Conferências On-Line; Blog; Fórum;<br />
Boletim Informativo; Agenda; Programa de Capacitação Permanente; e Seminário de Integração<br />
Profissional. Pretende-se efetivar a participação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res com a promoção de cursos sobre gestão<br />
<strong>do</strong> conhecimento, da informação e de <strong>do</strong>cumentos; padronização de rotinas de <strong>do</strong>cumentação e registro<br />
de procedimentos técnico-administrativos e atividades técnico-científicas; estabelecer a gestão de<br />
<strong>do</strong>cumentos administrativos e da informação; identificar ferramentas colaborativas úteis à integração <strong>do</strong>s<br />
servi<strong>do</strong>res; e a promoção <strong>do</strong> uso destas ferramentas. Uma proposta para consolidar e fortalecer o SiBi<br />
como um to<strong>do</strong>, não só no ambiente organizacional onde está inseri<strong>do</strong>, mas também entre seus pares e<br />
sua comunidade.<br />
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ASUFEPAR<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Silvana Nakamori<br />
Autor(es): NAKAMORI, S.; BELLOTO, J.C.A<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação Oral e Pôster<br />
Eixo temático: associação, assistência, lazer, esporte, qualidade de vida.<br />
Palavras-chave: associação, assistência, lazer, esporte, qualidade de vida.<br />
Resumo: Fundada em 28 de outubro de 1981, a Associação <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong><br />
Paraná-ASUFEPAR, tem sua sede Administrativa e recreativa situada à Rua Carlos Pardi, 18 - Jardim das<br />
Américas. É constituída pelos servi<strong>do</strong>res ativos, inativos e pensionistas previdenciários da <strong>Universidade</strong><br />
<strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná e pelos funcionários ativos da Fundação da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná. A<br />
Asufepar tem como objetivo fornecer aos seus associa<strong>do</strong>s mecanismos de prestação de serviços<br />
relaciona<strong>do</strong>s com assistência médica, jurídica, social e financeira, bem como fomentar a prática de<br />
atividades esportivas, de lazer, culturais e sociais.<br />
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O PAPEL DO ENFERMEIRO COMO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SOB O<br />
ENFOQUE DA PROMOÇÃO DE SAÚDE<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Andréia Assmann<br />
Autor(es): ASSMANN, A.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Saúde<br />
Palavras-chave: enfermagem, educação, promoção da saúde<br />
Resumo: Reconhecen<strong>do</strong> que a Enfermagem atua em diversos ambientes, não exclusivamente em<br />
hospitais, em uma instituição de ensino superior há uma grande preocupação na melhoria da qualidade<br />
de vida da comunidade universitária que inclui estudantes e servi<strong>do</strong>res sob o enfoque da promoção de<br />
saúde. A promoção de saúde enfatiza a saúde como um valor social e de cidadania a partir <strong>do</strong><br />
conhecimento compartilha<strong>do</strong> potencializan<strong>do</strong> a autonomia de indivíduos e coletivos. Com a grande<br />
diversidade de utilização <strong>do</strong> serviço pelas pessoas no ambiente da <strong>Universidade</strong>, esta possibilita a oferta<br />
de estratégias saudáveis protegen<strong>do</strong> a saúde e promoven<strong>do</strong> a qualidade de vida <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res e<br />
estudantes. A Enfermagem inserida nesse espaço acaba sen<strong>do</strong> um facilita<strong>do</strong>r da saúde desenvolven<strong>do</strong><br />
ações promotoras de saúde visan<strong>do</strong> o indivíduo como ser integral incentivan<strong>do</strong> o êxito através <strong>do</strong>s<br />
debates, palestras, grupos e prática de atividades. A justificativa dessa temática deve-se a restrita<br />
produção na abordagem técnico-administrativa <strong>do</strong> enfermeiro em atividades educativas em saúde dentro<br />
da instituição de ensino superior. A meto<strong>do</strong>logia utilizou-se de levantamento bibliográfico e teórico<br />
acerca <strong>do</strong> tema proposto com pesquisa de da<strong>do</strong>s colhi<strong>do</strong>s a partir de um instrumento diagnóstico<br />
aplica<strong>do</strong> com os discentes em março e abril de 2009. A partir <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s teóricos e <strong>do</strong> levantamento de<br />
da<strong>do</strong>s será necessária a aplicabilidade de projetos a fim de que promovam e estimulem atividades<br />
voltadas para a promoção de saúde e sistematizem a construção coletiva de ações que realmente<br />
ofereçam reflexões sobre a qualidade de vida e estimulem os indivíduos à emancipação da saúde.<br />
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PROGRAMA DE APOIO À APRENDIZAGEM - PROA E SUA ESTRUTURA DE ATENDIMENTO<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Christine Hauer Piekarz<br />
Autor(es): HAMERMÜLLER, D.O.; ASSMANN, A.; FAIAS JUNIOR, C.A.S.; PIEKARZ, C.H.; SILVA, D.J.A.; BASSI,<br />
D.F.M. ; ZANETTE, J.B.; SIBUT, L.M.F.; VIEIRA, L.A.; ARDJOMAND, M.; COELHO, T.R.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Desenvolvimento Humano, Educação, Gestão<br />
Palavras-chave: educação, aprendizagem, desenvolvimento pessoal, desenvolvimento emancipatório<br />
Resumo: O PROA, Programa de Apoio à Aprendizagem, conta com uma equipe interdisciplinar que atende<br />
ao <strong>do</strong>cente, discente e ao técnico-administrativo com o objetivo de articular e realizar ações<br />
favorece<strong>do</strong>ras à aprendizagem e desenvolvimento emancipatórios. Dentre as áreas de atuação destacamse<br />
o desenvolvimento e organização pessoal (saúde, bem-estar e convivência), desenvolvimento e<br />
organização pedagógica e ainda, a organização normativo-administrativa. O grupo se reúne duas vezes na<br />
semana, sen<strong>do</strong> um dia para a discussão <strong>do</strong>s casos e encaminhamentos destes, e outro para estu<strong>do</strong>s e<br />
organização de atividades e projetos. As ações ocorrem através de atendimentos individuais e projetos<br />
coletivos. No primeiro contato o indivíduo é acolhi<strong>do</strong> e o atendimento é registra<strong>do</strong> oficialmente a partir<br />
<strong>do</strong> preenchimento impresso ou eletrônico de um protocolo de solicitação de atendimento ao grupo PROA<br />
no qual constarão da<strong>do</strong>s da pessoa a ser atendida, responsável pelo encaminhamento e motivo da<br />
solicitação. O novo caso será discuti<strong>do</strong> pelo grupo gestor que direcionará a um <strong>do</strong>s integrantes que se<br />
responsabilizará em contactar o indivíduo e solicitar o arquivamento <strong>do</strong> formulário de registro de<br />
atendimentos na pasta <strong>do</strong> aluno na Unidade de Gestão Acadêmica, oficializan<strong>do</strong> o acompanhamento <strong>do</strong><br />
caso. Ao primeiro contato é aberto um prontuário, no qual serão registra<strong>do</strong>s os atendimentos, que ficará<br />
na pasta de Prontuários Ativos até a conclusão <strong>do</strong> caso, passan<strong>do</strong>, assim, para a pasta de Prontuários<br />
Inativos. Dependen<strong>do</strong> da avaliação, o caso poderá ser encaminha<strong>do</strong> para atendimento individual<br />
específico ou para projetos coletivos existentes na universidade. Dessa forma, o grupo PROA trabalha<br />
articula<strong>do</strong> com os demais espaços institucionais, estan<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com o exposto no Projeto Político<br />
Pedagógico da <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong> o qual objetiva ações imediatas, progressivas e permanentes, além <strong>do</strong><br />
desenvolvimento integral <strong>do</strong> ser humano.<br />
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PROGRAMA DE EXTENSÃO CICLOVIDA E OS BENEFÍCIOS DA BICICLETA<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): João Carlos Assunção Belotto<br />
Autor(es): BELOTTO, J.C.A; THIELEN, I.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: saúde, educação, meio ambiente<br />
Palavras-chave: Bicicleta, Mobilidade Sustentável, Transporte<br />
Resumo: O Programa de extensão Ciclovida é coordena<strong>do</strong> por um T.A. o seu cria<strong>do</strong>r José Carlos A. Belotto<br />
que está na <strong>UFPR</strong> desde 1982. Da ideia inicial de criar um manual com as melhores rotas <strong>do</strong>s Terminais de<br />
Ônibus de Curitiba até os diversos Campi, envolveu os Departamentos de Arquitetura e Urbanismo, de<br />
Psicologia e Educação Física, para pesquisar e propor maneiras de fomentar o uso <strong>do</strong>s modais de<br />
transporte ativo, como a caminhada e a bicicleta. Tem como seu objetivo principal: Fazer da <strong>UFPR</strong> um<br />
núcleo irradia<strong>do</strong>r de uma cultura de mobilidade urbana mais saudável e sustentável.<br />
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PERSPECTIVAS DE UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Luciana Milcarek<br />
Autor(es): MILCAREK, L.; PEREIRA, R.A.<br />
Instituição: IFPR Campus Paranaguá<br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Educação<br />
Palavras-chave: educação profissional e tecnológica; orientações didático-pedagógicas; projeto político<br />
pedagógico; projetos inova<strong>do</strong>res<br />
Resumo: O artigo apresenta um breve relato <strong>do</strong> processo de implantação de um Campus <strong>do</strong> Instituto<br />
<strong>Federal</strong> de Educação, Ciência e Tecnologia <strong>do</strong> Paraná – IFPR, em Paranaguá, que iniciou suas atividades,<br />
ainda como Uned Paranaguá, vinculada a <strong>UFPR</strong>, em agosto de 2008. Inician<strong>do</strong> com um quadro efetivo de<br />
03 (três) servi<strong>do</strong>res técnicos administrativos e 29 <strong>do</strong>centes de áreas diversas, ofertan<strong>do</strong> 03 (três) cursos<br />
na modalidade ensino médio integra<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> eles: Aquicultura, Logística e Informática, com um total de<br />
120 alunos matricula<strong>do</strong>s, a escola teve que suprir várias demandas emergenciais, crian<strong>do</strong> sua estrutura<br />
organizacional de trabalho e gerin<strong>do</strong> uma orientação didática pedagógica, de forma coletiva. Vin<strong>do</strong>s de<br />
realidades diferentes, com formações diferentes e, portanto, visões educacionais diferentes, o grupo<br />
“pioneiro” em educação profissional e tecnológica, diante os pressupostos, das Concepções e Diretrizes<br />
(MEC, junho de 2008) para os Institutos Federais (que rapidamente ganharam o apeli<strong>do</strong> de” IFET ’s”) e<br />
que foram confirma<strong>do</strong>s por meio da Lei Nº 11.892, de 29/12/2008, antecipou as discussões, sobre os<br />
encaminhamentos nesta nova instituição que surgia e que hoje são amplamente divulga<strong>do</strong>s pela mídia,<br />
no que se refere à reforma curricular <strong>do</strong> ensino médio, trabalho por áreas de conhecimento e avaliação<br />
diferenciada expressa por conceitos. Por certo que o maior desafio foi e ainda é, garantir diante desta<br />
diversidade (formações, experiências, ideias, concepções, entre outros), a UNIDADE <strong>do</strong> trabalho a ser<br />
realiza<strong>do</strong>, com o objetivo de garantir a qualidade e o diferencial a que se propõe. Atuan<strong>do</strong> como<br />
Coordenação Pedagógica e em seguida, Direção de Ensino, esta experiência demonstra que o técnico em<br />
assuntos educacionais tem uma área de atuação ampla e que contribui para a realização de diferentes<br />
propostas pedagógicas.<br />
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IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA NOS LABORATÓRIOS DA <strong>UFPR</strong>-<br />
LITORAL<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Mariana Gallucci Nazário<br />
Autor(es): NAZÁRIO, M.G.; CIPRIANO, R.R.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Ciência & Tecnologia, Educação, Meio Ambiente<br />
Palavras-chave: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong>, laboratórios, qualidade da água, meto<strong>do</strong>logias<br />
Resumo: Durante o perío<strong>do</strong> de março a novembro de 2009, diversas meto<strong>do</strong>logias vêm sen<strong>do</strong> testadas<br />
nos laboratórios da <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong>, a maioria relacionada à avaliação da qualidade ambiental de sistemas<br />
aquáticos. Até junho de 2009 estavam em rotina principalmente análises de parâmetros físico-químicos<br />
determina<strong>do</strong>s por equipamentos: temperatura, pH, condutividade e turbidez. No entanto, estas análises<br />
nos indicam as diversas qualidades de água, principalmente relacionadas à sua origem (marinha ou<br />
fluvial). Deste mo<strong>do</strong>, surgiu a necessidade de se aprofundar nos aspectos referentes à introdução<br />
efluentes <strong>do</strong>mésticos, que afetam a qualidade das águas. Para tanto, procura-se associar os parâmetros<br />
anteriormente cita<strong>do</strong>s com parâmetros mais específicos, tais como concentrações de oxigênio dissolvi<strong>do</strong>,<br />
demanda biológica de oxigênio, MPS, clorofila e nutrientes inorgânicos dissolvi<strong>do</strong>s (amônio, nitrato,<br />
nitrito, silicato e orto-fosfato). De encontro com esta necessidade, surgiu a oportunidade de associar um<br />
trabalho desenvolvi<strong>do</strong> pela Sanepar com o conteú<strong>do</strong> aplica<strong>do</strong> à turma de forman<strong>do</strong>s <strong>do</strong> curso de Gestão<br />
Ambiental, que visava a compreensão sobre qualidade da água e balneabilidade. Assim, ocorreu a<br />
primeira coleta de água na <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong>, com o objetivo de se avaliar to<strong>do</strong>s os parâmetros de qualidade<br />
de água. Durante <strong>do</strong>ze dias, foram realizadas em Guaratuba coletas de água em seis pontos ao longo de<br />
um canal fluvial, sen<strong>do</strong> todas as atividades orientadas e supervisionadas pelo técnico responsável. Todas<br />
estas amostras de água serão a base para o aperfeiçoamento das meto<strong>do</strong>logias conhecidas e que<br />
entrarão na rotina <strong>do</strong>s laboratórios da <strong>UFPR</strong>-<strong>Litoral</strong>, sen<strong>do</strong> que de to<strong>do</strong>s os parâmetros cita<strong>do</strong>s, apenas<br />
nitrato, nitrito e silicato ainda não foram testa<strong>do</strong>s. De uma maneira geral, foram obti<strong>do</strong>s bons resulta<strong>do</strong>s<br />
nas meto<strong>do</strong>logias aplicadas, tanto nos aspectos de aprendizagem, quanto na representatividade <strong>do</strong>s<br />
da<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s. Como consequência positiva disso, a demanda por essas análises vem aumentan<strong>do</strong>,<br />
principalmente em projetos de alunos de Gestão Ambiental, Agroecologia e Técnico em Orientação<br />
Comunitária.<br />
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: PRIMEIROS PASSOS PARA A ORGANIZAÇÃO DE MURAIS DA <strong>UFPR</strong> SETOR LITORAL<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Monica Ardjomand<br />
Autor(es): ARDJOMAND, M.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Gestão<br />
Palavras-chave: murais, comunicação, organização, planejamento visual.<br />
Resumo: Comunicação de informações, de um mo<strong>do</strong> genérico, dá-se a partir de um transmissor (que tem<br />
uma informação a ser transmitida), um meio ou suporte de transmissão, e o receptor (a quem o emissor<br />
se dirige). O emissor precisa adaptar sua informação ao entendimento <strong>do</strong> receptor-alvo e utilizar <strong>do</strong>s<br />
recursos apropria<strong>do</strong>s para cada tipo de meio de transmissão. Entenden<strong>do</strong>-se comunicação de<br />
informação, dentro das instituições universitárias, como elemento-chave para a realização <strong>do</strong>s diversos<br />
tipos de atividades educacionais (administrativas e acadêmicas), verifica-se a utilização de uma série de<br />
suportes para sua a transmissão. Como exemplo desses suportes cita-se: website, e-mail, folhetos,<br />
revistas, jornais, cartazes etc. O principal objeto deste relato deriva da importância <strong>do</strong>s cartazes, e vai<br />
além <strong>do</strong>s recursos para produção <strong>do</strong>s mesmos, tratan<strong>do</strong>-se da base de apoio em que os cartazes são<br />
fixa<strong>do</strong>s. Apesar das mais diversas denominações, como painel de avisos, quadro de notícias, mural de<br />
informações, a<strong>do</strong>ta-se aqui a denominação “mural”. Esse recurso é de suma importância para a<br />
visualização de cartazes, sen<strong>do</strong> um elemento de pós-produção que os subsidia, varian<strong>do</strong> quanto ao<br />
tamanho, composição de material e disposição <strong>do</strong> local para privilegiar a visibilidade. Este é um relato de<br />
experiência <strong>do</strong>s primeiros passos para a organização <strong>do</strong> sistema de comunicação - murais - no Setor<br />
<strong>Litoral</strong> da <strong>UFPR</strong>. A partir de março de 2009, ingresso da autora como programa<strong>do</strong>ra visual, a direção <strong>do</strong><br />
Setor percebeu a necessidade de organização <strong>do</strong>s murais para a fixação <strong>do</strong>s cartazes informativos.<br />
Utilizaram-se diversas estratégias para a organização <strong>do</strong>s murais como a delimitação de lugares<br />
específicos e divisão por assuntos (institucionais, eventos da comunidade <strong>do</strong> <strong>Litoral</strong>, anúncios). Portanto,<br />
as ações efetivadas buscaram atender os princípios básicos de planejamento visual e a partir dessas<br />
primeiras ações pensa-se em outras ideias e melhorias para um funcionamento mais efetivo <strong>do</strong>s murais<br />
da <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong>.<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
O PAPEL DOS TÉCNICOS –ADMINISTRATIVOS NA GESTÃO DOS LABORATÓRIOS DO SETOR LITORAL<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Roger Raupp Cipriano<br />
Autor(es): NAZÁRIO, M.G.; CIPRIANO, R.R.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Gestão<br />
Palavras-chave: Comitê, Gestão, Laboratórios<br />
Resumo: Na construção <strong>do</strong> novo campus da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná, no município de Matinhos<br />
localiza<strong>do</strong> no litoral <strong>do</strong> Paraná, espaços coletivos foram cria<strong>do</strong>s para estar em sintonia com o seu projeto<br />
político pedagógico, entre eles o destina<strong>do</strong> aos laboratórios, onde apresenta um caráter de ensino, de<br />
pesquisa e de extensão. Desta maneira surgiram muitas demandas necessitan<strong>do</strong> a criação de uma forma<br />
de gerir estes espaços onde os técnicos seriam partes integrantes e com força nas decisões tomadas, o<br />
Comitê Gestor <strong>do</strong>s Laboratórios. O Comitê é uma experiência implantada na caminhada deste espaço da<br />
universidade com intuito de melhorar a administração de recursos e bens e é forma<strong>do</strong> oficialmente por<br />
05 servi<strong>do</strong>res que participam efetivamente <strong>do</strong> uso <strong>do</strong>s laboratórios, como 02 técnicos e 03 professores.<br />
Porém, a participação das reuniões <strong>do</strong> Comitê é aberta para to<strong>do</strong>s os membros da comunidade<br />
acadêmica. Deve-se salientar a importância da participação de técnicos administrativos gerin<strong>do</strong> um<br />
espaço coletivo, como os laboratórios <strong>do</strong> Setor <strong>Litoral</strong>, onde a demanda por espaço é alta e deve ser bem<br />
coordenada. Os técnicos em laboratório nesse ambiente são quem recebem, transmitem e resolvem<br />
coletivamente no comitê com o restante da equipe todas as demandas e problemas decorrentes. Neste<br />
sistema os técnicos ainda apresentam uma autonomia favorável a sua atuação possibilitan<strong>do</strong> implantar e<br />
aplicar novas meto<strong>do</strong>logias para a melhoria no andamento das atividades desenvolvidas nos laboratórios.<br />
Também são participantes no planejamento de aulas práticas e projetos de aprendizagem (PA’s), além de<br />
atuantes no desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão.<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESPANHOLA<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Rosangela Valachinski Gandin<br />
Autor(es): GANDIN, R.V.; CANZIANI, T.M.; SANTOS, A.R.B.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Educação<br />
Palavras-chave: Linguagem, cultura e aprendizagem<br />
Resumo: A construção das habilidades de leitura e escrita talvez seja o principal objetivo a ser alcança<strong>do</strong><br />
pelo trabalho com o ensino de língua, seja ela materna ou estrangeira. Ao se pensar que, ao saírem da<br />
escola os alunos deverão demonstrar, socialmente, proficiência nessas duas práticas, certamente se<br />
concordará que o grande desafio para os professores de língua é encontrar estratégias mais adequadas<br />
para, ao mesmo tempo em que conquistam o envolvimento <strong>do</strong>s alunos com a leitura e escrita, garantir<br />
que esse aprendiza<strong>do</strong> dê bons resulta<strong>do</strong>s. Mediante a isso, sabe-se que é necessária uma formação<br />
complementar que dê conta das dificuldades apresentadas pelo aluno no decorrer de sua vida escolar e<br />
acadêmica. O presente trabalho traz um breve relato de experiência <strong>do</strong> curso de caráter extensionista,<br />
volta<strong>do</strong> à comunidade interna da <strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> <strong>do</strong> Paraná – Setor <strong>Litoral</strong>. Essa formação assume a<br />
condição de ser parte indissolúvel <strong>do</strong> conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante<br />
aproximar-se de várias culturas e, consequentemente, propiciam sua integração num mun<strong>do</strong> globaliza<strong>do</strong>,<br />
levan<strong>do</strong> em consideração a necessidade de assegurar melhores condições de inserção <strong>do</strong>s jovens na<br />
sociedade atual. Através de estratégias de ensino-aprendizagem planejadas para desenvolver habilidades<br />
de leitura, escrita e oralidade de mo<strong>do</strong> intercultural, leva-se o aluno a compreender em que medida os<br />
enuncia<strong>do</strong>s refletem a forma de ser, pensar, agir e sentir de quem os produz, ao mesmo tempo em que<br />
contribui para a sua formação geral enquanto cidadão. Ao se pensar numa aprendizagem significativa, é<br />
necessário considerar os motivos pelos quais é importante conhecer, além da sua, uma ou mais línguas<br />
estrangeiras. Se em lugar de pensarmos, unicamente, nas habilidades linguísticas, pensarmos em<br />
competências a serem <strong>do</strong>minadas, talvez seja possível estabelecermos as razões que de fato justificam<br />
essa aprendizagem.<br />
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<strong>Revista</strong> Eletrônica de Educação, Tecnologia e Ciência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos em Educação<br />
PROGRAMA DE APOIO À APRENDIZAGEM - PROA E SUA ATUAÇÃO<br />
Apresenta<strong>do</strong>r(es): Talita Regina Coelho<br />
Autor(es): HAMERMÜLLER, D.O.; ASSMANN, A.; FAIAS JUNIOR, C.A.S. ; PIEKARZ, C.H.; SILVA, D.J.A. ;<br />
BASSI, D.F.M.; ZANETTE, J.B.; SIBUT, L.M.F.; VIEIRA, L.A.; ARDJOMAND, M.; COELHO, T.R.<br />
Instituição: <strong>UFPR</strong> <strong>Litoral</strong><br />
Forma de Apresentação: Apresentação de Pôster<br />
Eixo temático: Educação<br />
Palavras-chave: Educação, Equipe Multidisciplinar, Aprendizagem<br />
Resumo: O PROA - Programa de Apoio a Aprendizagem da <strong>UFPR</strong> – Setor <strong>Litoral</strong>, originou-se da ideia de<br />
uma equipe multidisciplinar que pudesse, através de suas diversas especialidades profissionais, dar apoio<br />
ao processo ensino-aprendizagem, atuan<strong>do</strong> em todas as esferas da comunidade acadêmica. A equipe<br />
multidisciplinar foi sen<strong>do</strong> formada gradativamente a partir de setembro de 2008. Porém, em virtude da<br />
grande demanda, antes mesmo de serem sistematizadas as estratégias de intervenção, foi necessário<br />
iniciar os atendimentos pontuais a estudantes, técnicos e <strong>do</strong>centes. Desde então, constatou-se que, a<br />
maioria das pessoas que buscam “espontaneamente” o apoio <strong>do</strong> Proa, tanto estudantes, como técnicos<br />
ou <strong>do</strong>centes, o fazem por razões pessoais e psicológicas. Já no caso das pessoas que são “encaminhadas”<br />
ao Proa, geralmente estudantes encaminha<strong>do</strong>s pelos <strong>do</strong>centes, é possível observar que a maioria <strong>do</strong>s<br />
encaminhamentos se refere a questões de faltas ou pendências nos conteú<strong>do</strong>s, ou seja, razões de ordem<br />
administrativa e pedagógica. Desde que se iniciaram os registros <strong>do</strong>s atendimentos <strong>do</strong> Programa, no final<br />
de 2008 até a presente data, tivemos um número aproxima<strong>do</strong> de 250 atendimentos realiza<strong>do</strong>s. Destes<br />
atendimentos, 65% das pessoas atendidas são estudantes, os 35% restantes estão distribuí<strong>do</strong>s entre<br />
técnicos, <strong>do</strong>centes, familiares de estudantes e pessoas das empresas terceirizadas. Geralmente as<br />
pessoas que chegam ao Proa, recebem “acompanhamento” nas suas dificuldades e, assim sen<strong>do</strong>, cada<br />
pessoa pode receber diversos atendimentos. No caso de estudantes encaminha<strong>do</strong>s pelos <strong>do</strong>centes ou<br />
pelas Câmaras, o Proa realiza contatos e “devolutivas” com aqueles que os encaminham, no senti<strong>do</strong> de<br />
trocar informações e dar retorno <strong>do</strong> andamento <strong>do</strong>s atendimentos realiza<strong>do</strong>s. Portanto, faz-se necessário<br />
compartilhar as informações e aprofundar a sistematização de relatos e da<strong>do</strong>s sobre programas desta<br />
natureza ten<strong>do</strong> em vista que a complexidade <strong>do</strong> trabalho com indivíduos, principalmente em ambiente<br />
escolar, ocorre de forma universal.<br />
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Etc&<strong>Tae</strong> <strong>Revista</strong> Eletrônica | Matinhos | v. 01 | p. 1-46 | out. 2010