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ELENCO DE GTS, MINICURSOS E OFICINAS DISPONÍVEIS PARA ...

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<strong>ELENCO</strong> <strong>DE</strong> <strong>GTS</strong>, <strong>MINICURSOS</strong> E <strong>OFICINAS</strong> DISPONÍVEIS<strong>PARA</strong> OS DIAS 24 E 25 (QUINTA E SEXTA) <strong>DE</strong> NOVEMBRO.Importante!! Para se inscrever para realizar "Comunicação Oral" em GT, deveráfazer a inscrição para Comunicação Oral em GT, escolher no campo apropriado oGT de sua escolha (ver possibilidades abaixo) e remeter, até o dia 10 de novembro,para o e-mail mostradeprojetosufpr@gmail.com, o resumo de sua comunicação (verao final deste PDF as normas para submissão de "comunicação oral" em GT).<strong>MINICURSOS</strong>Minicurso 1. Título: Semiótica (Noturno, 8h)Coordenadora: Jussara Rezende Araújo. Doutor em Ciências da Comunicação (ECA-USP), UFPR – Setor Litoral. jussarajulia@yahoo.com.brResumo:Não existe nenhuma linguagem que não seja ancorada pelos nossos sistemas culturais.A semiótica é a ciência que studa como e porque compreender, interpretar, afirmar éalgo ancorado pela nossa cultura. Para a Semiótica tudo aquilo que expressamos é umsigno. E o signo tem sua existência na mente dos sujeitos e não no mundo exterior.Desta maneira, a arena privilegiada do signo é a ideologia. Alia-se a isto o fato de quetodo signo envolve três elementos: o nome, o objeto, e o interpretante. Para CharlesPeirce “o signo é um primeiro que está em tal genuína relação triádica com umsegundo chamado seu objeto, de forma a ser capaz de determinar que um terceirochamado seu interpretante, assuma com o objeto uma relação análoga àquela que elemesmo signo estabelece com o objeto”. Assim, um signo só existe em associação comoutros signos em um sistema ativo. Este movimento acontece dentro de um esquemade seleção e combinação. Quando nos expressamos – quer seja na forma verbalescrita, falada, ou de maneira imagética – selecionamos antes um padrão – que nossacultura já esboçou para nós – combinamos de acordo com aquilo que queremosexpressar. Quanto mais conhecemos o assunto que abordamos melhor será acomunicação, embora sempre haja uma comunicação. Quando não temos um padrão


nossa comunicação é prejudicada. Por isto estudar semiótica é necessário. Porqueaprendemos a selecionar, eleger. A semiótica também é a ciência que revela como opadrão (seleção) e forma de expressão (combinação) estão em sintonia e quaiselementos estão sendo utilizados e/ou manipulados em qualquer texto decomunicação. Assim, o minicurso tem como objetivo oferecer aos participantes umconjunto de axiomas e conceitos da semiótica de Charles Peirce e das teorias doscampos léxico-semânticos para que possam ser introduzidos neste fascinante campoda decriptação (da desconstrução) dos discursos – quer sejam escritos, falados ouimagéticos. Para isto vamos utilizar de tabelas imagéticas-discursivas de CharlesPeirce para introduzir os conceitos de signo e signagens, contigüidade, similaridade,hipotaxe, parataxe, eixos paradigmático e sintagmático, subordinação, justaposição.Também vamos repassar a tabela das tricotomias criadas por Charles Peirce queresultam nos 66 tipos triádicos de signos. Estes dados explicam o esquema dacomunicação e desconstroem a idéia de que a comunicação é apenas um esquemalinear que envolve remetente-canal-código-mensagem-destinatário. Após esta parteteórica esperamos que os participantes obtenham a idéia de que perceber não é senãotraduzir um objeto de percepção em um julgamento de percepção, julgamento esteque pode sair do senso comum, com apoio das teorias semióticas.Palavras-chave: semiótica – tricotomias – Charles Peirce - linguagensNúmero mínimo e máximo de participantes: 10 -15Duração: 8 horasMinicurso 2. Título: Antropologia Fílmica: uma introdução às metodologiasetnográficas em antropologia visual e sonora – teoria e prática. (Matutino, 8h)Coordenador: Profa. Dra. Ana Elisa de Castro Freitas, Professora Adjunta eCoordenadora do LAID/UFPR LITORAL. anaelisa@ufpr.brResumo:O presente curso abrange oito horas presenciais, organizadas em quatro horas teóricometodológicase quatro horas de atividades práticas. O programa inclui elementos


para uma introdução às questões de método e de mise en scène levantadas pelo filmeetnográfico, considerando seus horizontes fundamentais e contemporâneos no âmbitoda antropologia fílmica (Claudine de France, 1998). As noções são aplicadas aoregistro de técnicas materiais, técnicas rituais e técnicas corporais e à apreciação deimagens visuais e sonoras. Tais noções introdutórias, envolvidas no uso da imagemanimada na pesquisa etnográfica e na exposição de seus resultados, enfatizam oposicionamento do cineastaetnógrafo diante das situações de observação e registro,em suas dimensões técnicas, estéticas, éticas e epistemológicas. O curso envolvenoções e aplicações tais como ângulo de base, enquadramento de base, plano,corte/salto, auto-mise em scéne, cadeia, trajeto, a partir da escola francesa daantropologia fílmica. Serão enfatizados fundamentos envolvidos na técnica de tournémontée sua aplicabilidade na realização de registros etnográficos de curta duração.Fundamentos: Desde a publicação de “Le film etnologique existe-t-il?” (AndréLeroi-Gourhan, 1948) até os dias de hoje muitas questões têm sido postas acerca douso da imagem animada na pesquisa etnográfica e na exposição de seus resultados.Quais as funções cognitivas da imagem animada? A quais aspectos da vida social ecultural o cinema tem acesso? Quais as formas desse acesso? Que questões éticasestão envolvidas na exploração e uso de imagens (para além do conhecido “termo deconsentimento”)? Fazendo um balanço deste campo, a cineasta e antropólogaClaudine de France (1998) considera que a imagem animada define uma nova era naapreensão do sensível, por oferecer um novo suporte aos atos de observar edescrever. A noção de observar, aqui compreendida em seu sentido mais amplo, tendosempre em vista que as pessoas filmadas têm consciência da presença explícita doobservador-cineasta, e nem sempre se sentem confortáveis com ela, mesmo quando aconsentem, ou, de outro lado, a supervalorizam revertendo a mise em scène em funçãodessa presença paradigmática do “homem e sua câmera” (Jean Rouch, 1979). Nessesentido, colocase a questão da neutralidade do ato de registro diante da cenaregistrada, preocupação comum no campo das ciências naturais, mas que nas ciênciassociais assume dimensão inversa. O registro da imagem e do som envolve suaexposição em cenários além daqueles de sua captação – implicando em uma duraçãodas formas e conteúdos que a imagem carrega. Na abordagem fílmica da vida socialde diferentes culturas, esse dado assume os mais variados sentidos, requerendo umaatenção ética do cineasta-etnógrafo. Enfim, serão trazidas de forma introdutória


imagens apresentadas pela geração de cineastas-etnógrafos contemporâneos,originários de sociedades e culturas que ao longo do século XX foram objeto – e nãosujeito – de olhares exteriores, produzidos por cineastas de outras sociedades. A partirdestas preocupações, o curso pretende não apenas uma abordagem “instrumental”voltada à aplicação tecnológica a modalidades de registro de observação e descrição,mas sensibilizar os participantes a uma posição reflexiva e critica essencial ao campoetnográfico.Filmografia básica: BENITES, Germano; ORTEGA, Ariel e MORINICO, Jorge. Mokoĩ Tekoá, PeteĩJeguatá – Duas aldeias, uma caminhada. Fragmentos. 65 min. DVD, 2008. / FREITAS, A.E. de C.Dia de Mudança. Fragmentos. 20min. DVD [tourne-monté], 2005 ROUCH, Jean. La chasse au lion àl’arc. Fragmentos. 16mm, 1965. Bibliografia básica: FRANCE, Claudine. Cinema e Antropologia.Campinas: Ed. Unicamp, 2000 [1998]. / FREITAS, Ana Elisa de Castro. Etnografando por imagens. In:FREITAS, A.E. de C. Mrur Jykre – a cultura do cipó: territorialidades kaingang na margem lestedo Lago Guaíba, Porto Alegre, RS. Tese de Doutorado. Porto Alegre: PPGAS/UFRGS, 2005, pp.373-403. / LEROI-GOURHAN, Andre. Cinema et sciences humaines. Le film etnologique existe-t-il?Revue de géographie humaine et d’ethnologie, n.3, 1948, pp. 42-51. / ROUCH, Jean. La Cámera etles hommes. In: FRANCE, Claudine. Pour une Anthopologie Visuelle. Paris: Mouton, 1979, pp. 53-71.Palavras-chave: Etnografia, Antropologia Fílmica, Filme Documentário, Mise enscène.Vagas: mínimo 05 / máximo 15Duração: 8h/aulaObservação: é desejável que os participantes tragam câmeras (vídeo e foto),gravadores digitais, microfones, etc. Esta condição não configura pré-requisito àparticipação.* Havendo mais inscritos do que vagas, será realizada a seleção. A seleção ficará ao encargo dacoordenadora/proponente.


Minicurso 3. Política e Democracia (noturno, 4h. Quinta, 24/11)Ministrante: Rodrigo Rossi Horochovski, Doutor, UFPR. rorossi@uol.com.brResumo:O objetivo do minicurso é proporcionar, ao participante, uma aproximação comalguns dos estudos políticos que tratam da teoria e da prática da democracia.. Aatividade está organizada em temas, como: conceito de democracia, trajetóriahistórica, participação e representação, sistemas políticos, democracia como proteçãodas liberdades e democracia como desenvolvimento humano, democracia hoje, nomundo e no Brasil, democracia e poder local entre outras abordagens possíveis. Comduração de quatro horas, o minicurso estrutura-se, metodologicamente, na exposição eno debate dos temas, além de produção de textos. O público-alvo é composto porqualquer pessoa interessada em ampliar ou atualizar seus conhecimentos sobre o temada democracia.Palavras-chave: Sistemas políticos; democracia e desenvolvimento; democracia epoder local.Participantes: Mínimo 10, máximo 30Duração: 4h (Data: 24/11/2011, 19h00)Minicurso 4. Título: A Sociologia de Norbert Elias (noturno, 4h. Quinta, 24/11)Ministrante: Prof. Dra Marisete T. Hoffmann-Horochovski. UFPR.Resumo:O objetivo deste minicurso é propiciar uma aproximação inicial com a obra dosociólogo alemão Norbert Elias. Dentro de uma perspectiva sócio-histórica, Elias sedebruça sobre a vida cotidiana, esmiuçando seus pormenores e demonstrando aindissociabilidade entre indivíduo e sociedade. Os indivíduos formam “teias” ouconfigurações de muitos tipos que dão sentido a sociedade e só têm sentido dentrodela. As próprias características humanas, como falar, pensar e amar, só são possíveis“em sociedade”. É desta forma que analisa as mudanças dos costumes e doscomportamentos dentro do assim chamado processo civilizador. O comportamento namesa, o trato com os outros, a higiene pessoal, os hábitos de escarrar e assoar, as


atitudes nas relações entre os sexos, são alvos de observações detalhadas que indicamas mudanças comportamentais como reflexo das transformações sociais. Trabalhandoconceitos como cultura, civilização, tempo, sociedade de corte, estabelecidos eoutsiders, entre tantos outros, atenta continuamente para a flexibilidade das relaçõesde poder e para a importância das interconexões humanas na análise da vida social.Palavras-chave: Norbert Elias; Sociologia; Indivíduo e sociedade.Participantes: Mínimo 10, máximo 30Duração: 4h (Data: 24/11/2011, 19h00)Minicurso 5. Título: Fórum de debates sobre meio ambiente e sociedade(matutino – 4h, sexta, 25/11)Coordenador: Renato Bochicchio, doutor, UFPR, rebocch@gmail.com.Resumo:Este espaço se configurará na verdade como um “Fórum”. A proposta é abrir umdiálogo sobre questões que envolvem a temática socioambiental, imbricados naperspectiva do ensino por projetos. O ponto de partida poderá ser uma discussão emtorno de temas que envolvem projetos de aprendizagem, ou mesmo o aprofundamentode conceitos que emergem do paradigma ecológico.Palavras-chave: Meio ambiente, sociedade, projetos.Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 5 e no máximo 35 participantesDuração (4 ou 8 horas/aula): Duração de 4 horas (manhã).Minicurso 6. Título: Conflitos de Saberes na gestão de Áreas de PreservaçãoAmbiental: diálogos entre racionalidades? (noturno – 4h. Sexta 25/11)Coordenadores: Jhonatan Carlos dos Santos, Bacharel em Gestão e Empreendedorismo e associadoda Motirõ Sociedade Cooperativa, scjhonatan@gmail.com. Billidhol de Oliveira Mateus,Bacharelando em Gestão Pública e associado da Motirõ Sociedade Cooperativa,billidhol@gmail.com. Supervisão Manoel Flores Lesama.Introdução


O Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC(2002) institui as Áreas de ProteçãoAmbiental - APA com os objetivos de proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo deocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais(SNUC, 2000). É nesta categoriaque se caracteriza a APA de Guaraqueçaba, localizada ao norte do litoral paranaense. As diferentespossibilidades de uso dos recursos, resultam em diversos conflitos na gestão da UC. A gestão da APAde Guaraqueçaba vem promovendo desde a sua criação, conflitos decorrentes das restriçõesambientais e da prática autoritária das instituições fiscalizadoras. A diversidade de racionalidades 1existentes no Conselho Gestor da APA de Guaraqueçaba – CONAPA, conferem a esta estrutura acaracterística de ser um espaço único na construção de estratégias para a relação do Ser Humano como Ambiente. Dada a complexidade resultante dos conflitos e as interpretações sobre o território daAPA, tanto o CONAPA como o ICMBIO, órgão gestor da UC, se tornam incapazes de possibilitar odialogo entre as diferentes racionalidades.As dificuldades/limitações em estabelecer o diálogo entre as racionalidades agravam os conflitos nagestão da APA de Guaraqueçaba. Para tanto, no presente trabalho analisamos a atual conjuntura doCONAPA, buscando propor possibilidades de superação do que SANTOS(2002) define comomonoculturas do saber.ObjetivosO presente trabalho tem como objetivo apresentar os atores envolvidos e seus interesses, qualificar osprincipais conflitos de saberes das reuniões e explorar as possibilidades de diálogo entre saberes noCONAPA.MetodologiaPara a realização do trabalho foram feitas análises documentais, bibliográficas, e pesquisaparticipante nas reuniões do CONAPA ao longo dos três últimos anos. Como instrumento de análiseutilizou-se relatos das reuniões, documentos produzidos pelos atores envolvidos, trabalhosacadêmicos e o registro audiovisual de algumas reuniões. A partir das fontes de informaçõesrealizaram-se análises utilizando o arcabouço teórico e as reflexões produzidas pelo sociólogoportuguês Boaventura de Souza Santos e por Carole Pateman.Resultados e discussãoA criação de UCs pelo poder público e por iniciativas privadas tem-se caracterizando comocontraponto as transformações que as sociedades modernas causam no planeta. BENSUSAN(2006)afirma em todo o planeta o principal instrumento de conservação da biodiversidade é oestabelecimento de áreas protegidas. Entretanto é necessário discutir as procedências do conflitoparadigmático entre os modelos de desenvolvimento e de proteção ambiental que normalmentedesprezam os conhecimentos das populações locais. Com o estabelecimento das UCs, precisamenteda APA de Guaraqueçaba, comunidades que utilizam os recursos através de práticas tradicionais deextrativismo e caça, são proibidas de exercer suas atividades. Práticas tradicionais incompatíveis comas regras da APA resultam muitas vezes em conflitos violentos envolvendo diversos atores. A1 O conceito de Racionalidade aqui utilizado, no plural, representa as diversas formas de pensar,próprias de cada comunidade, grupo social, agente público ou privado. É importante salientar apossibilidade de diálogo entre as diferentes racionalidades, resultando em outras formas de pensar,


estrição das práticas tradicionais motiva a migração destes povos a periferias de centros urbanospróximos, como estratégia de garantir seu acesso a direitos constitucionais. Todavia muitos agentescomunitários lutam para manter-se no território, garantindo a perenidade dos seus modos de vida ebuscando o dialogo da legislação da APA com suas práticas tradicionais. É nesta conjuntura que se dáa participação dos conselheiros comunitários no CONAPA, estrutura paritária, capaz de garantirapenas processos de pseudoparticipação 2 (PATEMAN, 1992), dado a natureza consultiva do conselhoe a limitação do órgão gestor em compreender as demandas comunitárias. O CONAPA por diversosfatores se constitui no campo onde os conflitos são declarados. Comunidades tradicionais quenormalmente se localizam em regiões de difícil acesso acabam em desvantagem frente a outrosatores, principalmente no que diz respeito ao acesso a recursos financeiros e de informação. Só épossível compatibilizar os interesses dos diversos segmentos sociais relacionados com aunidade(BRASIL, 2002), se encararmos o desafio de construir possibilidades para que atores menosfavorecidos sejam compreendidos em sua totalidade. A situação de invisibilidade destes povos serásuperada através de processos que fortaleçam suas falas, possibilitando a emergência dasracionalidades próprias dos povos tradicionais da região.ConclusõesPara a constituição de um espaço onde os atores possam dialogar é necessário compreender suasracionalidades constituídas historicamente na relação, por vezes conflituosas, com estruturas de poderlocal, regional e nacional. A abordagem da ecologia de saberes proposta por SANTOS (2002) se tornafundamental no processo de empoderamento das comunidades e na compreensão de que existemuniversos legítimos de conhecimentos que devem ser valorizados. O empoderamento dascomunidades que se relacionam com as UCs, se faz necessário na medida que busca-se avançar para odialogo entre saberes na gestão compartilhada do território e dos recursos naturais.Número Mínimo e Máximo de participantes: 15 e 30.Duração: 4 horas.2 Carole Pateman busca em VERBA(1961) o conceito de pseudoparticipação para se referir a umaforma de participação, onde os atores participam somente para legitimar decisões tomadasanteriormente pela administração.


<strong>OFICINAS</strong>Oficina 1 - Título: O debate como ferramenta metodológica – vivência e reflexão.(turmas matutina e noturna, 8h – especificar em qual se inscreve)Coordenador: David José de Andrade Silva, Mestre em Letras (UFPR)davidufpr@yahoo.com.br/Equipe do Projeto “Debate na Escola – Leitura e Produção de Texto”: Anne KarolineFerreira Farias (Linguagem e Comunicação 2010), Aparecida Fátima VilhalvaFerreira (Linguagem e Comunicação 2011), Mara Rúbia Catão Chaves (Artes 2011),Mérily Santana (Artes 2009), Vera Lúcia Bez Batti (Artes 2009).Resumo:A oficina “O debate como ferramenta metodológica – vivência e reflexão” é um dosprodutos gerados pelo projeto de ensino Licenciar “Debate na Escola – Leitura eProdução de Texto”, criado para atuar na escola pública com estudantes do ensinomédio com o objetivo de proporcionar um espaço para discussões que não sãocontempladas nas disciplinas. O projeto nasceu de uma pesquisa sobre leiturarealizada com estudantes da oitava série do Colégio Estadual Gabriel de Lara(Matinhos/PR). Os dados indicaram um descompasso entre as leituras solicitadas nasaulas de Língua Portuguesa, que geralmente eram esquecidas, e as de interesse dosdiscentes. A partir destes dados, a equipe do Debate na Escola inseriu-se nosupracitado colégio com atividades em contraturno elencando temas de interesse dosestudantes a serem debatidos semanalmente desde maio do corrente ano. Dentre osassuntos abordados, estão: preconceito, alcoolismo, redes sociais e música. Ao longodo processo avaliativo do andamento do projeto, foram feitos aprimoramentos nosentido de compreender a capacidade argumentativa dos estudantes e o papel domediador dos debates. Vários autores têm trabalhado com o debate em ambienteescolar, como Schnewly, Dolz & Pietro (2004); Silva, E.R. (2003); Charret &Conceição (2009); Gonçalves (2009); e outros. A proposta da oficina é partilhar ossaberes construídos na vivência com os estudantes da escola onde o projeto atua etrazer a metodologia do debate como ferramenta nas diversas áreas de atuação


profissional e/ou práticas de intervenção acadêmica. A atividade será organizada daseguinte maneira: 1º dia – simulação de um debate regrado dentro dos parâmetrostrabalhados pela equipe do projeto; 2º dia – reflexão sobre os procedimentosmetodológicos e indicações bibliográficas. O grupo proponente espera contribuir paraa comunidade universitária e demais visitantes com a promoção desta oficina,principalmente no que tange: ao entendimento do debate como prática argumentativaoral; à compreensão do respeito entre o espaço de si e o espaço do outro; à reflexãosobre os diferentes níveis de argumentação e seus possíveis efeitos; à possibilidade dese debater idéias respeitando valores subjetivos.Palavras-chave: debate – metodologia – leituraNúmero mínimo e máximo de participantes: Mínimo de duas e máximo de trintapessoas.Duração: 8 horas com sessões matutinas e noturnasOficina 2 - Título: Oficina de Música Corporal (Matutino, 8h)Coordenador: Prof. Juca Lima. Doutorando, UFPR - jucalima@gmail.com.Oficineiros: Ana Nishino, Fernanda Rosas, Gabriel Webber, Jefferson Ramos, JoséLuiz de Souza Santos, Letícia Valerie, Marli Maria Bunicoski, Matheus Webber.Resumo:A oficina proposta é derivada das atividades desenvolvidas pelo Grupo deEstudos de Música Corporal (GEMC). Nossa busca é a de promover um ambiente emque pessoas dos mais diferentes níveis de habilidade musical possam contribuir para apercepção, interpretação e criação musical - ou num sentido mais amplo,experimentar alguns aspectos do mundo dos sons. Isso é possibilitado pelo fato decriarmos música de maneira coletiva, de maneira que todos possam contribuir com oresultado musical. Nossas estratégias são baseados nos "métodos ativos de educaçãomusical" e em propostas apresentadas por educadores musicais (notadamente Murray


Shaffer e Koellreutter) para a percepção do "universo sônico" e da paisagem sonora.Visamos promover a vivência dos mais variados aspectos em música partindode sonoridades possíveis ao próprio corpo, ou seja, sem instrumentos musicais, apartir de jogos e outras atividades lúdicas. Para tanto, lançaremos mão da utilizaçãode percussão corporal e usos da voz, considerando que cada pessoa tem algo acontribuir com a música. Essas práticas permitem estudar música amplamente, alémde possuírem um enorme potencial pedagógico, cuja própria aprendizagem musical jáinclui a apreensão de métodos didáticos do ensino de música.Esta oficina, como as ações do GEMC em geral, tem sido propostas semprenuma perspectiva de atender a uma demanda por uma educação musical dinâmicaidentificada ainda no final do século XIX, quando grandes educadores musicaisperceberam que, potenciais bons músicos, estavam perdendo qualidade por tratarem amúsica apenas como um saber apreendido intelectualmente - o que beira o absurdo,tendo em vista o caráter gestual/manual da música. Assim, chamamos a atenção parao elo entre o corpo e a produção de sons e, para além disso, incentivamos a busca poruma criação musical pautada pela variedade sonora e não por padrões limitadostransmitidos, sobretudo, pela indústria cultural e cultura de massa.Não há nenhum pré-requisito para inscrição nesta atividade.Palavras Chave: Música corporal, Paisagem Sonora, Educação Musical.Participantes: máximo 25 e mínimo 10.Duração: 8h (Matutino)Oficina 3. Título: Oficina de Construção de Bonecos para Animação(turmas matutina e noturna, 8h – especificar em qual se inscreve)Ministrante: Elizangela Sarraff, Acadêmica de Licenciatura em Artes (7º Semestre) –UFPR LitoralContato: E-mail: elizangela.sarraff@yahoo.com.brOficina resultante de Projeto de Aprendizagem mediado por Prof. Juca Lima. UFPRLitoral - jucalima@gmail.com.


Resumo:Teatro de formas animadas é uma arte tão antiga quanto o teatro com atores.Pertencente ao gênero Teatro de Animação, possui características particulares na suaforma e expressão. Esse é um termo utilizado para designar um objeto que,representando a figura humana ou animal, é dramaticamente animado diante de umapúblico e pode ser representado por objetos, bonecos, sombras, dentre outras diversastécnicas que compõe o Teatro de Animação.No Brasil essa arte foi consolidada por volta do século XX com características queidentificam à forte influencia do teatro de bonecos europeu, mais focado noimaginário infantil. Recentemente, o teatro de bonecos vem sendo utilizado não sópara apresentações de espetáculos, mas também como ferramenta pedagógica. O usodos bonecos nas práticas lúdicas pode estar presente na educação, pois além do lazer,desenvolve o intelecto e sensibiliza o espectador por transmitir, de uma forma simplese direta, temas muitas vezes complexos.Mesmo sendo uma forte ferramenta na educação o teatro de bonecos ainda é poucoutilizado por educadores nas escolas. Um dos motivos para esse problema é a falta deformação, pois quando há interesse por parte desses educadores, essa ferramenta nemsempre está acessível para esses espaços. Para isso o presente projeto almeja atuarcom o intuito de fornecer ferramentas para a utilização desse estilo de teatro na escolacomo a criação de bonecos com variadas técnicas e os princípios básicos da animaçãoe a criação de roteiros.Embasado nas diversas técnicas e possibilidades pedagógicas oferecidas pelo teatrode animação, a oficina abordará aspectos teóricos e práticos em teatro de animaçãoobjetivando trabalhar linguagens teatrais relacionadas ao gênero do Teatro deAnimação, oferecendo a prática com exercícios de confecção de bonecos commateriais alternativos, o contato com algumas das diversas formas de construção demateriais, tais como bonecos de luva, bonecos de fios, bonecos de manipulação diretaconsiderando as diversas estruturas e espaços cênicos e a dramaturgia específica paraesse estilo de teatro. Para isso os participantes da oficina terão contato com bonecosdos diversos técnicas através da manipulação, e com textos dramaturgos criados parateatro de animação considerando os aspectos históricos do surgimento desse estilo noocidente, e contribuições para a história do teatro e da arte – educação no Brasil.Palavras Chave: Teatro, teatro de bonecos, educação.


Numero de Participantes: 20 pessoas (número máximo)Duração da Oficina: 8 horas.Oficina 4. Título: Fanzine: comunicar para mobilizar (Noturno, 8h. Máximo participantes18)Ministrantes: Aline de Oliveira Gonçalves, jornalista, especialista em sociologiapolítica, técnico-administrativo da UFPR Litoral, alinegoncalves@gmail.com.Monica Ardjomand, produtora visual, técnico-administrativo da UFPR Litoral,monicatoday@gmail.com.Resumo:Esta oficina visa trabalhar conceitos básicos de comunicação (texto informativo edesign gráfico) pelo método da educomunicação, para oferecer oportunidades paraque estudantes exerçam o protagonismo em ações que permitam a reflexão sobre ocontexto social, ambiental, político e econômico em que vivem. Nos dias atuais emque há excesso de informações e a comunicação de massa gera impactos profundos nasociedade, é interessante refletir e porque não se apropriar de técnicas que elevem acriticidade e permitam aumentar as possibilidade de intervenção e participação social.As ações de “educação e comunicação” buscam novas maneiras de ver, compreendere agir diante os meios de comunicação e da sociedade, visando potencializar o poderde mobilização e participação social. A educomunicação é um conceito defendidopelo Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP),que a identifica como “conjunto das ações inerentes aos processos, programas eprodutos destinados a criar e a fortalecer ecossistemas comunicativos em espaçoseducativos”. A presente proposta irá utilizar como principal instrumento de trabalho aprodução de fanzines (jornais alternativos, feitos artesanalmente, com papel, cola,recortes de jornais e revistas e cópias mecanográficas). O fanzine (abreviação defanatic magazine) já foi e é usado como técnica de comunicação de grupos de fãs debandas de rock, aficionados por histórias em quadrinhos, por grupos punks eanarquistas, entre diversos outros.Feito de forma artesanal, não segue os padrões da indústria gráfica e normalmentetem forte apelo gráfico e uma ideologia bem definida. Em um primeiro momento


serão trabalhados com os participantes os conceitos de comunicação popular,mobilização, texto informativo (lead jornalístico), concepção gráfica (o institucional eo alternativo como expressões gráficas que apontam para objetivos e ideologiasdiferentes; o desenho e os signos gráficos como expressões humanas quecomunicam). Na segunda etapa da oficina, os participantes trabalharão em grupo, naconfecção de fanzines (em uma folha de A4, frente e verso). Cada grupo terá quedefinir a “linha editorial” de seu fanzine, a proposta gráfica, eleger as pessoas queficarão responsáveis por escrever os textos, produzir as ilustrações e montar (editar) apublicação. Ao final do encontro, serão feitas cópias de cada fanzine produzido e elasserão distribuídas aos participantes da V Mostra de Projetos. Ações deeducomunicação demostram que crianças, jovens e adultos que participam dessasatividades são estimulados a perceber e refletir sobre si mesmo e seu contexto social,e frequentemente tornam-se mais pró-ativos. Com a apropriação de técnicas decomunicação é possível também ampliar o acesso à informação, o repertório cultural,as habilidades para o trabalho e seu nível de consciência e participação social.Palavras-chave: comunicação, educação, design, educomunicação.Número mínimo e máximo de participantes: oito / dezesseisDuração (4 ou 8 horas/aula): 8hOficina 5. Título: Oficina de Terapia Manual Básica, com ênfase em Quick Massage.(matutino, 4h – quinta, 24/11)Coordenador: Marcos Claudio Signorelli, Doutor em Saúde Coletiva,Instituiçao UFPR, email: sarcosina@yahoo.com.br..Discente-Ministrante: Daniela Gobel Donha, acadêmica de fisioterapia, instituiçãoUFPR setor litoral, danielagobel@hotmail.com.Resumo:As técnicas manuais agregam recursos fisioterapêuticos que possibilitam atuar deforma holística e abrangente na promoção da saúde e no tratamento de diversos


distúrbios que afligem o ser humano. O objetivo da monitoria do módulo de TerapiaManual Básica, na graduação em Fisioterapia da Universidade Federal do Paraná, écomplementar o ensino dos acadêmicos do terceiro período neste saber.A metodologia da prática em monitoria deve sempre ter como objetivo contemplar aformação dos saberes necessários para a profissão. As atividades de monitoria emTerapia Manual Básica acontecem concomitantemente à realização do módulo, ouseja, no segundo semestre de cada ano, contemplando os/as estudantes do quartoperíodo do curso. A carga horária referente é de doze horas semanais, divididas entreencontros para auxílio teórico, realização de práticas das técnicas, acompanhamentoem sala de aula, preparação de material de estudos e orientação sobre elaboração dasatividades avaliativas. Recursos terapêuticos manuais como tui-na, shiatsu, massagemclássica e reflexologia são abordados contemplando princípios, fundamentos,históricos e práticas. Neste módulo os discentes iniciam seu contato com as diferentestécnicas terapêuticas manuais, que visam à promoção e prevenção e reabilitação emsaúde.Os monitores são considerados facilitadores para recapitulação dos assuntos tratadosem sala de aula com os professores. A atividade da monitoria é de grande importânciano exercício da iniciação à docência, possibilitando ao monitor o desenvolvimento dahabilidade em orientar outros acadêmicos, como um colaborador na construção dosaber, percebendo e superando as dificuldades deste ofício. Esta proposta de ensinoincentiva o aprofundamento nas pesquisas e buscas por respostas, visto que o monitorprecisa orientar outros discentes do mesmo curso que também buscam uma forma deaprendizado concreto.Nesta oficina será dada ênfase à prática da técnica de quick massage, que caracterizasepor ser uma terapia corporal que emprega técnicas variadas como o shiatsu, Tui-náe alongamentos, possibilitando efetivos benefícios à saúde. É denominada Quick porser uma massagem de curta duração (em torno de quinze a vinte minutos) realizadaem uma cadeira específica anatomicamente adequada e desenvolvida especialmentepara a aplicação desta técnica, adaptada para nossos tempos modernos onde a falta detempo, má alimentação, falta de atividades físicas e stress acumulados, acabam pordesgastar os mecanismos fisiológicos do nosso corpo. Pelo fato dos movimentos emanipulações da quick massage derivarem de técnicas fundamentadas na medicinatradicional chinesa, esta tem também os mesmos princípios, seguindo, portanto, a


direção dos canais ou meridianos de energia e levando-se em conta o equilíbrio daenergia ki que segundo acreditam, flui pelo nosso organismo onde seu desequilíbriogera as enfermidades. Toda a base da fisiologia e do diagnóstico diferencial damedicina chinesa esta fundamentada nos princípios de dualidade yin (feminino) eyang (masculino) que são a chave mestra da diferenciação de todas as doenças. Aterapia baseia-se na promoção e manutenção do equilíbrio destas energias.A função da massagem é preventiva, curativa ou terapêutica. Revitaliza o corpo físicoe energético, produzindo relaxamento, redução de sintomas decorrentes de tensõesmusculares, dentre outros benefícios que atuam na qualidade de vida.Palavras-chave: Massoterapia, quick massage, monitoria.Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 2 participantes, máximo 20.Duração (4 ou 8 horas/aula): 4 horas.Oficina 6. Titulo: A metodologia do quadro lógico no mundo dos projetos (tarde, 8h –14h às 18)Coordenador: Manoel Flores Lesama – Professor adjunto, UFPR setor litoral.Manoel.lesama@ufpr.brResumo:O Quadro Lógico (QL) surgiu no contexto da cooperação internacional de apoio aodesenvolvimento. Assim, desde os anos 90, praticamente todas as organizações noâmbito da cooperação internacional utilizam o instrumento QL, e muitas adotaramtambém o processo do enfoque, que passou a ser mais conhecido como ZOPP - /Zielorientierte Projektplanung (Planejamento de Projeto Orientado para Objetivos). Ainovação do ZOPP em relação a outras metodologias é que o método ZOPP utiliza oinstrumento de forma participativa. Para isso são aplicadas técnicas de trabalhochamadas moderação (também conhecida como facilitação), que permitem uma maiorcompreensão dos conteúdos trabalhados, especialmente por meio da visualização emworkshops e, com isso, uma melhor comunicação entre os envolvidos. O produtoprincipal desta oficina é um QL, além de outras informações relevantes para ogerenciamento do projeto.


O QL é uma matriz que é elaborada sucessivamente num processo de estruturaçãodaqueles elementos considerados os mais importantes de um projeto e que permitem asua apresentação sistemática, lógica e sucinta. O que sempre tem que anteceder oplanejamento de um projeto é uma análise do que se deseja mudar com a intervenção,de modo geral, uma situação-problema.- Atividade I – Conceitos básicos de Ciência, Tecnologia e Inovação.- Atividade II – Planejamento: conceitos iniciais.- Atividade III – Elementos de ProjetosTítuloResumo / IntroduçãoJustificativaObjetivo Geral / Objetivos EspecíficosMetodologiaAtividadesMetas / Resultados Esperados / ImpactosIndicadores de Verificação / AvaliaçãoCronogramaOrçamentoMatriz Lógica / Marco Lógico, formação de equipes e definição, tipologia de reuniões eesclarecimentos sobre o Trabalho Prático- Atividade IV – Trabalho Prático: Elaborar a matriz de objetivos, metas e atividades da proposta deprojeto (Grupos de até 5 participantes).- Atividade V – Apresentação e discussão da matriz de objetivos, metas e atividades.Bibliografia:http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/pesquisa/simples/PFEIFFER, Peter/1010PFEIFFER,Peter. O quadro lógico: um método para planejar e gerenciar mudanças. Revista do Servidor Público –ENAP, Brasília, v. 51, n. 1, p.81-122, jan./mar. 2000. [em pdf]ORTEGON, Edgar, PACHECO, Juan Francisco y PRIETO, Adriana. Metodología del marco lógicopara la planificación, el seguimiento y la evaluación de proyectos y programas. Serie Manuales 42.Instituto Latinoamericano y del Caribe de Planificación Económica y Social (ILPES). Área deproyectos y programación de inversiones. Naciones Unidas. CEPAL. Santiago de Chile, 2005. [em pdf]Palavras-chave: metodologia do quadro lógico; gestão de projetos; gestão de reuniõesDuração: total 8 horas – 24 e 25 de novembro de 14 às 18 horas. ATENÇÃO, estaatividade acontecerá a tarde.Oficina 7. Título: Jogos de Improvisação. (Manhã, 4h – sexta 25/11)Ministrante: Naila Maina L. O. Faria - Acadêmica do curso Licenciatura em Artesturma2010- GLR20100374-UFPR Litoral. Contato: terapaz@hotmail.com.Mediadora: Prof. Juliana Paes Azoubel.Resumo:


O meu projeto de aprendizagem tem por objetivoa elaboração de um artigo.As oficinas de improvisação são de grande importância para que se caminhe a essefim. Nelas busco resgatar toda bagagem de 4 anos que obtive como aluna em oficinas,como a Cia dos Palhaços, Escola do Ator Cômico, ambas de Curitiba, Artes no Palcoem São Paulo, entre outras. Além desse resgate, busco outras fonte como vídeos decompanhias de teatro e livros de autores importantes como Augusto Boal e ViolaSpolin.Isso seria uma parte da oficina, a minha projeção, meu cronograma de montarem 3 ou 4 horas sempre uma oficina diferente, mesmo que os jogos se repitamalgumas vezes, nunca será igual a outra. Outra questão de grande importância é atroca com os participantes: o universo desses jogos desprende muito o ser humano,cada um demonstra uma maneira de ''aceitar'' o jogo.Os jogos de improvisação não são para serem jogado apenas por atores, sãojogos que mostram nossa espontaneidade, e ele fica até mais divertido quando jogadocom não-atores, pois geralmente os atores já vem com toda uma máscara, vícios, que,algumas vezes, fica difícil de quebrar todo esse material para ele voltar a ter suaespontaneidade, um dos meus professores pede para gente brincar mesmo, voltar a tero espirito de criança, o jogo pede que quebramos o racional.Nunca conseguimos jogar sozinho, o jogo só acontece com a troca de dois oumais jogadores, temos que aceitar a proposta do outro, pois a negação acabafinalizando o jogo, esse processo é a longo prazo, temos muitas máscaras, somosengessados com regras, normas e para quebrá-las leva um certo tempo, mas a oficinaa ser proposta nesses dias, seria um início para que os participantes voltem a resgatara criança que esta sendo perdida nos nossos dias atuais.Palavras chave: Teatro; Improvisação; Jogo.Número de participantes: Mínimo 10, máximo 20.Duração: 4 horas. Manhã.


GRUPOS <strong>DE</strong> TRABALHO(você poderá se inscrever nas categorias Ouvinte ou Comunicação Oral. Especifique)GT 1. Título: Artesanato, empoderamento e educação (noturno)Coordenadore: Lenir Maristela Silva, Doutorado UFPR, lenirsilva@ufpr.brResumo:O Artesanato é uma ótima alternativa para complementar a renda em locais turísticos.No entanto, a qualidade do artesanato está relacionada a um design de qualidade ecom forte identidade local. A UFPR Litoral pode contribuir muito para oempoderamento local das comunidades nessa perspectiva. Nessa proposta contemplasea noção freireana da conquista da liberdade por pessoas que tem estadosubordinadas a uma posição de dependência econômica ou física ou de qualquernatureza. Empoderamento difere da simples construção de habilidades ecompetências, comumente associado a escola formal. Entendemos porempoderamento um processo social pelo qual as pessoas, as comunidades, asorganizações, transformam seus recursos em ativos de capital e colocam-se numaposição de poder mudar sua relação com os mercados, o Estado e a sociedade civil.Ao mesmo tempo é preciso ficar claro que ninguém empodera o outro. Isso só podeser feito, de forma sustentável e autônoma, por meio da organização desses grupos, deseus movimentos sociais, de sua ação emancipatória. O que não significa dizer,evidentemente, que a universidade não possa considerar o empoderamento dascomunidades locais como um componente central de sua estratégia de atuação. Ouseja, que defina suas ações no sentido de apoiar os processos pelos quais os gruposlocais conservam e ganham acesso a recursos (materiais e imateriais), transformam osrecursos em ativos de capital e buscam mudar sua relação com os mercados, o Estadoe a sociedade civil. O desenvolvimento de atividades com tal propósito terá maischance de sucesso se estiverem apoiadas na lógica da educação popular, ou seja, não


existem conteúdos pré-estabelecidos a serem ensinados, pois os fatores deproblematização aparecerão no decorrer dos programas de forma conexa com ossujeitos envolvidos e suas mediatizações ambientais e sociais. A história de vida decada sujeito é que contextualizará as atividades pedagógicas. O papel do mediador oudo educador será o de dar força e jeito para que esses grupos populares transformemde fato o dia de amanhã. Outro conceito freireano importante para nessa perspectiva éo da estética. Em Freire, ética e estética caminham juntas, porque ética é vida, e omovimento da vida deve ser belo. Afinal, ser ético é lutar por uma vida melhor, comrelações sociais mais leais com o outro e aos princípios de construção do viver. Umeducador não pode fingir que não vê a miséria ao seu lado, precisa eliminar seuspreconceitos, precisa aceitar o diferente, não querendo que ele se torne um igual,precisa conscientizar para educar. Decência e boniteza de mãos dadas. A belezaprecisa estar na manutenção, na reprodução e no desenvolvimento dessa vida,considerada dentro de um esquema integrado com outras várias vidas. Essa é a beleza,a estética da ética. Paulo Freire fala da beleza da luta política, do aprender, docompromisso pedagógico, do processo ensino-aprendizagem. A experiência estética éa criação de uma possibilidade virtual ou utópica de questionamento da realidadeexistente e vivida (Richter, 2004, p. 41). A estética surgiu de uma interface e por umanecessidade de compreender o sentido das interações, do que transita e vibra, anima eé animado da relação do homem com o mundo. Ela não nasceu para explicar a arte,mas a atuação que se faz num percurso de procedimentos, para ver como os elementosconstituintes desta atuação, afetam-se uns aos outros, repelem-se, misturam-se,entram em conjunção, apesar de suas diferenças. Possuir uma visão estética é estaraberto para o mundo, é percebê-lo da maneira mais sensível possível. A estética temcomo consciência e reflexão o universo que chega a nós pelos sentidos, sentimentos,linguagem afetiva, o que chega pelo mundo histórico, pessoal e radical, em termos devida. Diante disso, esse GT se propõe a contribuir com a discussão de projetos deaprendizagem que se relacionam a esses temas.Palavras-chave: Artesanato, educação popular, renda, empoderamento;Número mínimo e máximo de participantes; mínimo: 20 e máximo: 40


Duração (4 ou 8 horas/aula – de acordo com o número de comunicações): Para cadadia o máximo será de 12 comunicações.GT 2. Título: Esportes e desenvolvimento (Noite)Coordenador: Almir Carlos Andrade, Mestre, UFPR, Almir.andrade@ufpr.brResumo:Todas as atividades desportivas são uma ótima alternativa para qualidade de vida,saúde, socialização e a cidadania. No entanto, a qualidade está relacionada a execuçãoda atividade de forma correta. A UFPR Litoral pode contribuir para essedesenvolvimento adequado nas comunidades nessa perspectiva. Nessa propostacontempla-se a noção da liberdade das pessoas que desejam praticar esportes dequalquer natureza. Entende-se e espera-se que através do esporte as pessoas possamcontribuir com a sociedade e com sua própria vida. Ao mesmo tempo é preciso ficarclaro que eles devem ser praticados de forma correta. Isso deve ser feito comacompanhamento de profissionais especializados. Nesse contexto, a universidadedesempenha um papel fundamental, pois não considera o esporte um componentecentral no desenvolvimento da região, mas que ele esta incluído implicitamente noseu PPP para a autonomia, emancipação e protagonismo.. O desenvolvimento deatividades com tal propósito terá mais chance de sucesso se estiverem apoiadas nalógica das atividades em grupo. O papel do mediador ou do professor será o de darforça para que esses grupos transformem de fato o dia de amanhã.. É fácil perceber acarência de exercícios físicos por parte da população por isso, as pessoas precisam seconscientizar de que a prática de qualquer que seja o esporte é fundamental para asaúde. Se o esporte for praticado num esquema integrado com alimentação correta avida poderá ser mais saudável. O esporte praticado regularmente também contribuicom a beleza e a estética. Com relação a conceitos médicos encontrar-se-á termoscomo endorfina, dopamina, adrenalina, triglicerídeos, HDL bom ou ruim, entre tantosoutros que são afetados pela prática esportiva de forma correta para o bem. Muitosesportes remontam a idade média e voltando na história pode-se encontrar, porexemplo, lutas marciais na idade média, ou greco-romana entre os povos da era


dominada por Roma. Verifica-se também que a forma e a prática dos esportesevoluíram no decorrer das décadas,porém não perderam a sua essência do que transitae vibra, anima e é animado da relação do homem com o mundo. Os esportes nasceramem forma de arte e a atuação se faz através procedimentos a fim de que os elementosconstituintes desta atuação afetem-se uns aos outros de forma positiva e alegre apesarde suas diferenças. Diante disso, esse Grupo de Trabalho se propõe a contribuir coma discussão de projetos de aprendizagem que refletem e se relacionam a esse tema.Palavras-chave: esporte, físico, saúde, exercícios, pessoas;Número participantes; mínimo: 20 e máximo: 40Duração (4 ou 8 horas/aula – de acordo com o número de comunicações): Para cadadia o máximo será de 12 comunicações.GT 3. Título: Saúde da mulher - Gestação e aleitamento em uma nova estruturafamiliar. (noturno)Coordenador: Rodrigo Mengarelli, Mestre, UFPR. rodrigo@mengarelli.com.brPalavras-chave: Saúde da mulher; Gestação; Estrutura Familiar.Número participantes; mínimo: 20 e máximo: 40Duração (4 ou 8 horas/aula – de acordo com o número de comunicações): Para cadadia o máximo será de 12 comunicações.GT 4. Título: Panoramas da Fisioterapia (Manhã, 4h)Coordenadora: Profª DRª Vera Lúcia Israel, UFPR LitoralResumo:A Fisioterapia vem ao longo dos anos constituindo seu papel na sociedade. Estaconceituação de identidade profissional deve ser abordada desde os anos iniciais dagraduação com o objetivo de adquirir competências e habilidades para conhecer ouniverso profissional e científico da Fisioterapia. Reconhecer e conhecer o panoramados cenários sociais, políticos, econômicos e culturais que motivaram odesenvolvimento da profissão e seu espaço na área de Saúde, em todos os níveis decomplexidade, identificando locais inovadores de atuação profissional do


fisioterapeuta no Litoral. Este grupo de trabalho visa apresentação oral, tipo banner,de atividades formativas realizadas pelos discentes no módulo “Panoramas daFisioterapia no Brasil e no Mundo”. Os temas abordados serão: Fisioterapia eEducação; Fisioterapia e Saúde; Fisioterapia e Novos Mercados de Trabalho;Fisioterapia e Sociedade.Palavras Chaves: projeto; ensino; Fisioterapia; saúde.Número máximo participantes: 40Duração: 4h - Manhã.Normas para submissão de proposta de “Comunicação “oral em GT.O resumo de sua comunicação deve ser enviado até a data 7 de novembro para o e-mailmostradeprojetosufpr@gmail.com, contendo o seguinte:a) Título;b) Nome do proponente, instituição de origem, curso, semestre, e-mail e telefone;c) Resumo com 2500 a 4000 caracteres (com espaços);d) Palavras-chave: 3 a 5;

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