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a importância do marketing odontológico para enfrentar um ...

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ISSN 1677-6704<br />

Tipos de Marketing Utiliza Não utiliza Não<br />

Total<br />

responderam<br />

n º % n º % n º % nº<br />

Palestras sobre saúde 34 42,5 28 35 18 22,5 80<br />

bucal<br />

Artigos em jornais, 30 37,5 26 32,5 24 30 80<br />

colunas ou revistas<br />

Anúncios em jornais,<br />

revistas ou listas<br />

telefônicas<br />

39 48,8 23 28,7 18 22,5 80<br />

Quadro 1- Distribuição n<strong>um</strong>érica e percentual de alguns tipos de <strong>marketing</strong> utiliza<strong>do</strong>s ou não pelos entrevista<strong>do</strong>s São<br />

Bernar<strong>do</strong> <strong>do</strong> Campo-SP. 2006<br />

Quan<strong>do</strong> se questionou no presente estu<strong>do</strong><br />

se os pesquisa<strong>do</strong>s oferecem ou não brindes aos<br />

seus pacientes, obteve-se 51,3% de respostas<br />

positivas e 45,0% de respostas negativas. Já em<br />

relação à mala direta, observou-se que apenas<br />

28,7%<strong>do</strong>s cirurgiões-dentistas utilizam este meio<br />

de comunicação com os clientes, e 66,3% não<br />

fazem uso da mesma.<br />

Finalmente solicitou-se que os entrevista<strong>do</strong>s<br />

classificassem alg<strong>um</strong>as práticas de <strong>marketing</strong><br />

(conforme observa<strong>do</strong> no Anexo 1), que na sua<br />

opinião, mais atraem pacientes <strong>para</strong> o consultório<br />

o<strong>do</strong>ntológico. A mais citada foi a televisão, seguida<br />

<strong>do</strong> rádio e posteriormente das revistas.<br />

DISCUSSÃO<br />

O fato de ter encontra<strong>do</strong> <strong>um</strong>a prevalência<br />

<strong>para</strong> o sexo feminino entre os CDs pesquisa<strong>do</strong>s é<br />

semelhante ao que foi descrito por Rabello et al. 25 ,<br />

que ao analisarem o percentual <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong><br />

gênero feminino <strong>do</strong> curso de o<strong>do</strong>ntologia da<br />

Universidade Federal Fl<strong>um</strong>inense, constataram que<br />

passou de 38,4% em 1973 <strong>para</strong> 56,7% em 1981,<br />

assim como no trabalho de Saliba et al. 27 que<br />

analisaram o percentual das mulheres <strong>do</strong>s cursos<br />

das Faculdades de O<strong>do</strong>ntologia de Araçatuba<br />

(UNESP) e da Faculdade de O<strong>do</strong>ntologia de Lins<br />

(UNIMEP). Esta maior procura da profissão<br />

o<strong>do</strong>ntológica pelas mulheres atualmente, parece<br />

ser <strong>um</strong> fato com<strong>um</strong> no Brasil. Segun<strong>do</strong> Rabello et<br />

al. 25 , esse processo de transformação deve-se a<br />

<strong>um</strong> conjunto de fatores econômico-culturais e<br />

relaciona-se a busca pela igualdade de direitos<br />

sociais.<br />

A distribuição razoável de cirurgiõesdentistas<br />

nos intervalos categoriza<strong>do</strong>s de tempo<br />

de formação contribui <strong>para</strong> <strong>um</strong>a melhor avaliação<br />

<strong>do</strong> <strong>marketing</strong> o<strong>do</strong>ntológico utiliza<strong>do</strong> pelos<br />

profissionais. O tempo de forma<strong>do</strong> pode ser <strong>um</strong><br />

fator de desequilíbrio no processo de utilização das<br />

ferramentas de <strong>marketing</strong>, pois esses conteú<strong>do</strong>s<br />

são aborda<strong>do</strong>s mais recentemente nos cursos de<br />

o<strong>do</strong>ntologia.<br />

Encontran<strong>do</strong> <strong>um</strong> pouco mais de 70% <strong>do</strong>s<br />

CDs pesquisa<strong>do</strong>s atuan<strong>do</strong> como especialistas<br />

estabelece coerência com Silva 31 e Castro 8 , que<br />

enfatizaram que a abertura desenfreada de novas<br />

vagas <strong>para</strong> a formação de cirurgiões-dentistas<br />

deixa o merca<strong>do</strong> extremamente satura<strong>do</strong> e<br />

concorri<strong>do</strong>, e que alia<strong>do</strong> à alta concentração<br />

desses profissionais nas grandes cidades exigem<br />

<strong>do</strong>s mesmos, maior capacitação. A orto<strong>do</strong>ntia<br />

sen<strong>do</strong> a especialidade mais freqüente (28,4%),<br />

talvez ocorra por ser <strong>um</strong>a das mais procuradas<br />

pelos profissionais, provavelmente, pelo retorno<br />

financeiro que ela proporciona, associa<strong>do</strong> a alta<br />

prevalência das oclusopatias nas populações.<br />

Foi citada por <strong>um</strong> profissional, a<br />

socialização da o<strong>do</strong>ntologia como responsável<br />

pelo não retorno <strong>do</strong> paciente. O a<strong>um</strong>ento da<br />

atenção o<strong>do</strong>ntológica oferecida nos últimos anos<br />

pelos serviços públicos, talvez seja <strong>um</strong> fator<br />

agravante <strong>para</strong> a diminuição da clientela nas<br />

clínicas privadas.<br />

A grande quantidade de cirurgiões-dentistas<br />

que relataram receber nos seus consultórios,<br />

pacientes indica<strong>do</strong>s por outros, deixa claro a<br />

importância da utilização de alg<strong>um</strong>as ferramentas<br />

de <strong>marketing</strong> de relacionamento. Segun<strong>do</strong><br />

Guimarães Junior 16 , a qualidade da relação<br />

paciente-profissional está baseada n<strong>um</strong> bom<br />

trabalho clínico associa<strong>do</strong> à motivação e confiança<br />

<strong>do</strong> paciente, e é sem dúvida <strong>um</strong>a excelente arma<br />

par obtenção de novos clientes.<br />

Acredita-se que o alto percentual de CDs<br />

que afirmaram ter <strong>um</strong> sistema organiza<strong>do</strong> de<br />

retorno de pacientes (85%) se deva à praticidade<br />

e eficiência <strong>do</strong> méto<strong>do</strong>, <strong>um</strong>a vez que o sistema de<br />

mala direta cita<strong>do</strong> por 4 profissionais (5,9%)<br />

apresenta maior custo financeiro e pouco retorno,<br />

e o méto<strong>do</strong> de e-mail, referi<strong>do</strong> por 2 dentistas (2,9%)<br />

parece, não oportuno, pois nem to<strong>do</strong>s os clientes<br />

possuem computa<strong>do</strong>res em suas residências.<br />

Dentre aqueles que responderam não ter <strong>um</strong><br />

sistema organiza<strong>do</strong>, a falta de tempo e<br />

esquecimento foram as justificativas, que aos<br />

olhos críticos, não constituem motivos relevantes,<br />

<strong>um</strong>a vez que essas tarefas podem ser delegadas<br />

às secretárias ou auxiliares. Por outro la<strong>do</strong>, 25,0%<br />

<strong>do</strong>s cirurgiões dentistas afirmam que não utilizam<br />

<strong>um</strong> sistema de retorno pelo fato <strong>do</strong>s pacientes<br />

Revista O<strong>do</strong>ntológica de Araçatuba, v.29, n.1, p. 13-19, Janeiro/Junho, 2008 16

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