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melhores estandes do abtcP-Pi 2009 - Revista O Papel

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Coluna ABPO ABPO Column<br />

Taxa de reciclagem <strong>do</strong> papelão<br />

ondula<strong>do</strong> em 2008<br />

Por Paulo Sérgio Peres,<br />

presidente da Associação<br />

Brasileira <strong>do</strong> <strong>Papel</strong>ão<br />

Ondula<strong>do</strong> (ABPO)<br />

E-mail: abpo@abpo.org.br<br />

A Associação Brasileira de Celulose<br />

e <strong>Papel</strong> (Bracelpa) acaba de divulgar<br />

as estatísticas da reciclagem de<br />

papéis no Brasil em 2008. Constata-se<br />

que foram recupera<strong>do</strong>s 3,83 milhões<br />

de toneladas de papéis recicláveis<br />

para o consumo aparente de 8,76<br />

milhões de toneladas de papéis. Portanto,<br />

a taxa de reciclagem total foi<br />

de 43,7%. Quan<strong>do</strong> desconsidera<strong>do</strong>s<br />

os papéis não recicláveis, esta taxa<br />

sobe para 50,8%.<br />

Desse total, foram recupera<strong>do</strong>s<br />

2,56 milhões de toneladas de aparas<br />

de papelão ondula<strong>do</strong> para o consumo<br />

aparente de 3,22 milhões de toneladas.<br />

Logo, a nova taxa de reciclagem <strong>do</strong><br />

papelão ondula<strong>do</strong> no Brasil alcançou<br />

79,6% em 2008.<br />

Os últimos da<strong>do</strong>s disponíveis de<br />

reciclagem de papéis nos Esta<strong>do</strong>s<br />

Uni<strong>do</strong>s são os de 2007, emiti<strong>do</strong>s pelo<br />

Conselho de Associações da Indústria<br />

de <strong>Papel</strong> (The Paper Industry Association<br />

Council – PIAC). Segun<strong>do</strong> o<br />

órgão, em 2007 os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />

atingiram o pico da reciclagem de<br />

papéis, com a taxa geral de 56,1%,<br />

o que representou a coleta de 54,3<br />

milhões de toneladas de papel contra<br />

o consumo aparente de 96,7 milhões<br />

de toneladas.<br />

Especificamente para as embalagens<br />

de papelão ondula<strong>do</strong>, a taxa de<br />

reciclagem americana foi de 78,3%.<br />

Foram recupera<strong>do</strong>s 25,6 milhões de<br />

toneladas de aparas de papelão ondula<strong>do</strong><br />

para o consumo aparente de 32,7<br />

milhões de toneladas.<br />

Esse ciclo virtuoso, que recupera<br />

79,6% das embalagens de papelão ondula<strong>do</strong><br />

produzidas no Brasil, alivian<strong>do</strong><br />

os aterros pela quantidade cada vez<br />

menor de resíduos sóli<strong>do</strong>s e geran<strong>do</strong><br />

milhares de empregos diretos e indiretos<br />

em todas as fases da produção, é,<br />

sem dúvida alguma, uma das maiores<br />

vantagens comparativas <strong>do</strong> nosso setor.<br />

Mais ainda: historicamente, o setor<br />

de papelão ondula<strong>do</strong> no Brasil e nos<br />

Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s apresentam altas taxas<br />

de reciclagem, sen<strong>do</strong> que as taxas<br />

brasileiras têm si<strong>do</strong> sistematicamente<br />

superiores às americanas, como se pode<br />

comprovar no quadro a seguir.<br />

Essas altas taxas de reciclagem<br />

representam forte contribuição da<br />

Taxa de Reciclagem de <strong>Papel</strong>ão<br />

Ondula<strong>do</strong> em %<br />

Ano Brasil EUA<br />

1997 71,6 71,7<br />

2000 73,0 72,3<br />

2002 77,3 73,3<br />

2004 79,0 72,9<br />

2005 77,4 76,6<br />

2007 79,5 78,3<br />

2008 79,6 N.D.<br />

indústria <strong>do</strong> papelão ondula<strong>do</strong> ao meio<br />

ambiente. Nossas embalagens, 100%<br />

recicláveis e biodegradáveis, causam<br />

baixo impacto ambiental em to<strong>do</strong>s os<br />

estágios de seu ciclo de vida. Este ciclo<br />

de vida constitui uma cadeia praticamente<br />

fechada, na qual a embalagem<br />

usada é reciclada e novamente utilizada<br />

na fabricação de novas embalagens,<br />

ten<strong>do</strong> como fonte primária a fibra virgem<br />

oriunda de florestas plantadas, ou<br />

seja, de fontes renováveis.<br />

Portanto, nosso setor tem constantemente<br />

reduzi<strong>do</strong> o impacto causa<strong>do</strong><br />

por suas embalagens ao meio ambiente,<br />

manten<strong>do</strong>, ao mesmo tempo,<br />

a funcionalidade e a economia <strong>do</strong>s<br />

produtos embala<strong>do</strong>s.<br />

CADERNO ABPO<br />

O PAPEL - Abril Novembro 2006 <strong>2009</strong><br />

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