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oiiimçm - Sociedade Brasileira de Geologia

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22 ANAIS DO XXVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA<br />

FUNDAMENTOS TEÚRICOS<br />

Com base nos princípios <strong>de</strong> difração <strong>de</strong> raios-X, encontramos uma relação entre as<br />

intensida<strong>de</strong>s das raias difratadas e a concentração <strong>de</strong> uma fase cristalina numa mistura <strong>de</strong> dois<br />

ou mais minerais. Esta relação po<strong>de</strong> ser representada por uma expressão matemática complexa,<br />

válida para condições rigorosas <strong>de</strong> homogeneida<strong>de</strong> e granulometria da mistura.<br />

Se consi<strong>de</strong>rarmos uma mistura <strong>de</strong> minerais a, b, c, ..., n, a relação entre a intensida<strong>de</strong><br />

da reflexão <strong>de</strong>vida a um plano (hkl) do mineral a e o volume que ele ocupa na mistura,<br />

po<strong>de</strong> ser representada por:<br />

on<strong>de</strong> 10<br />

C<br />

2<br />

10' c,va (m.F I -<br />

hkl Lp)a<br />

aobs - Vt.u<br />

Va<br />

m<br />

intensida<strong>de</strong> do feixe inci<strong>de</strong>nte<br />

constante experimental<br />

volume total dos cristais do mineral a que provocam difração<br />

número <strong>de</strong> planos num cristal que tem a mesma distância interplanar<br />

fator <strong>de</strong> estrutura da espécie mineral a<br />

fator <strong>de</strong> polarização <strong>de</strong> Lorentz<br />

volume total da mistura<br />

(I)<br />

coeficiente <strong>de</strong> absorção linear da mistura<br />

os fatores Ia e C po<strong>de</strong>m serconsi<strong>de</strong>rados constantes para todos os componentes da mistura, enquanto os<br />

fatores entre parênteses na expressão (1) são constantes para uma mesma reflexão do mineral "":<br />

Se 10xC=Co,<br />

2 .<br />

(m F hkl Lp)a = Ka<br />

Va<br />

Va=- Vt<br />

Po<strong>de</strong>mos escrever que<br />

(2)<br />

Va<br />

Ia obs = Co Ka- u (3)<br />

Notamos que a intensida<strong>de</strong> difratada Ia do componente a na mistura não é uma função<br />

linear <strong>de</strong> va' pois <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> u. Na prática corrente adotamos um método sugerido por Klug<br />

e Alexan<strong>de</strong>r (1954) no qual as intensida<strong>de</strong>s dos efeitos da difração dos componentes a dosar são<br />

oomparados aos efeitos a um componente (o Padrão Interno) acrescentado às misturas em<br />

proporções iguais. Este procedimento nos livra da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer os valores do coeficiente<br />

da absorção das misturas, pois levamos a relação entre intensida<strong>de</strong>s difratadas e volumes<br />

à linearida<strong>de</strong>.<br />

Agora, se <strong>de</strong>nominarmos va a nova fração do volume do componente a na mistura<br />

acrescentada do padrão interno, e Vs a fração <strong>de</strong> volume do padrão interno, temos:<br />

V'<br />

I'a = Co Ka !..<br />

u<br />

don<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos tirar que:<br />

I'a Kav'a<br />

-=- Is Ks vs<br />

(4) (5)<br />

(6)

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