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Madagascar. As plantas possuem <strong>de</strong>nsa capa <strong>de</strong> pêlos, talos eretos a muito ramificados.<br />

As folhas são simples, alternas e com lâminas mais largas do que estreitas. A<br />

inflorescência é formada por múltiplos capítulos e cada um <strong>de</strong>les é composto <strong>de</strong> poucas<br />

flores. As brácteas que subten<strong>de</strong>m as flores são <strong>de</strong> cor creme e as flores vistosas têm<br />

pétalas usualmente amarelas a brancas. Este gênero na medicina popular tem sido<br />

indicado para tratamentos gastrintestinais, dor, náuseas e diarréia (Correa, 1984;<br />

Langeloh, 1988; Reis et al., 2003).<br />

O rabanete (Raphanus sativus L.) é uma Brassicaceae <strong>de</strong> porte reduzido e<br />

que, nas cultivares <strong>de</strong> maior aceitação, produz raízes globulares, <strong>de</strong> coloração escarlatebrilhante<br />

e polpa branca. Adapta-se melhor ao cultivo no outono – inverno, tolerando bem<br />

o frio e as geadas leves. O <strong>de</strong>senvolvimento da raiz tuberosa é favorecido por<br />

temperaturas baixas e dias curtos, condições que mantêm as plantas vegetativas por<br />

mais tempo. O rabanete é intolerante ao transplante, necessitando ser semeado no<br />

canteiro <strong>de</strong>finitivo, em sulcos com 1,0 a 1,5 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>. O espaçamento entre as<br />

fileiras é <strong>de</strong> 20 a 25 cm. A colheita é feita <strong>de</strong> 3 a 6 semanas após a semeadura, quando<br />

atingem o ponto <strong>de</strong> colheita (Filgueira, 2000).<br />

O consórcio possibilita a diversificação <strong>de</strong> espécies vegetais em uma mesma área<br />

e apresenta alguns benefícios agronômicos que respaldam sua utilização pelos<br />

produtores, especialmente pelos pequenos, que associam a técnica do consórcio com a<br />

redução dos riscos. Pois, se uma das culturas tem sua produção reduzida a outra po<strong>de</strong><br />

compensar em produtivida<strong>de</strong> parte dos prejuízos, permitindo uma colheita razoável (Innis,<br />

1997). Cecílio Filho e May (2002) estudaram o consórcio do rabanete com a alface, em<br />

função da época do estabelecimento, e concluíram que a maior razão <strong>de</strong> área equivalente<br />

(1,6) foi obtida quando o rabanete foi semeado aos sete dias após o transplantio da<br />

alface.<br />

O objetivo do trabalho foi avaliar a resposta produtiva do jateikaá, em cultivo<br />

solteiro e consorciado com o rabanete, sob dois arranjos <strong>de</strong> plantas.<br />

MATERIAL E MÉTODOS<br />

O experimento foi conduzido no Horto <strong>de</strong> Plantas Medicinais – HPM, da<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Gran<strong>de</strong> Dourados, em Dourados-MS. O solo é do tipo Latossolo<br />

Roxo distroférrico <strong>de</strong> textura argilosa e <strong>de</strong> topografia plana. No <strong>de</strong>lineamento experimental<br />

<strong>de</strong> blocos casualizados, com quatro repetições, foram estudados seis tratamentos: duas<br />

fileiras <strong>de</strong> jateikaá espaçadas <strong>de</strong> 50,0 cm, duas fileiras <strong>de</strong> jateikaá espaçadas <strong>de</strong> 33,3 cm,

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