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COM CHEGADA DO INVERNO, CRESCE ... - Bem Paraná

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JORNAL <strong>DO</strong> ESTA<strong>DO</strong><br />

Política<br />

CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2009<br />

politica@jornaldoestado.com.br<br />

a3<br />

POLÍTICA EM DEBATE<br />

Negócio da China<br />

Os deputados estaduais estão com uma “batata quente”<br />

nas mãos. Requião encaminhou ontem para Assembleia anteprojeto<br />

de lei que autoriza o “Estado do Paraná a quitar créditos<br />

que detém junto ao Estado de Alagoas”, decorrentes do<br />

processo de saneamento e privatização do Banestado.<br />

Em outras palavras, Requião pede autorização do Legislativo<br />

para aceitar a proposta feita pelo governador de Alagoas,<br />

Teotônio Vilela Filho (PSDB), para pagar a vista, sem juros,<br />

a dívida de R$ 106.755.412,19.<br />

Pelo contrato, assinado em 2002, os alagoanos teriam<br />

dez anos para quitar a dívida que seria corrigida pela Taxa<br />

Referencial (TR), com vencimento integral em 2012.<br />

Ou seja, os deputados terão que decidir se pegam os R$<br />

106 milhões ou esperam até o vencimento para que o Estado<br />

receba com juros e correção monetária.<br />

De acordo com o presidente da Comissão de Finanças na<br />

Assembleia, deputado Reni Pereira (PSB), o valor atualizado<br />

estaria em R$ 280 milhões e, em três anos, pode ultrapassar<br />

os R$ 330 milhões.<br />

Os deputados governistas já deram indícios de que vão<br />

seguir o ditado que diz que “mais vale um pássaro na mão do<br />

que dois voando”.<br />

Para Alagoas a proposta é vantajosa, já que além de quitar<br />

a dívida com valores defasados, ainda sairia do Cadastro Único<br />

de Convênios (CAUC), que no momento impede o Estado<br />

de receber transferências da União e contratar empréstimos<br />

com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).<br />

Apropriação<br />

indébita<br />

Está na pauta de julgamentos<br />

desta quinta-feira do Supremo<br />

Tribunal Federal (STF) ação<br />

penal na qual o deputado federal<br />

Fernando Giacobo (PR/PR)<br />

é acusado de apropriação indébita<br />

pelo Ministério Público<br />

Federal (MPF).<br />

O relator<br />

O juiz Roberto Antonio<br />

Massaro foi designado relator<br />

no Tribunal Regional<br />

Eleitoral (TRE/PR) da ação<br />

na qual o PSB pede a cassação<br />

do mandato de deputado<br />

estadual de Mário Roque<br />

(PMDB), que assumiu a cadeira<br />

do renunciante Fernando<br />

Ribas Carli Filho (PSB).<br />

Liminar<br />

Massaro deve ainda ser<br />

o responsável pela análise do<br />

pedido de liminar (antecipação<br />

de tutela) de Wilson Quinteiro<br />

(PSB), que acusa Roque<br />

de infidelidade partidária e se<br />

considera o legítimo herdeiro<br />

da cadeira de Carli Filho.<br />

Prioridades<br />

O Grupo Integrado de<br />

Ações Federativas do Paraná<br />

(Giaf) tem encontro com a<br />

bancada federal na próxima<br />

FATOS OU BOATOS<br />

Abraão Benício<br />

segunda-feira, às 10 horas, no<br />

Restaurante Dom Antonio. O<br />

objetivo é discutir as prioridades<br />

do Paraná no orçamento<br />

federal de 2010.<br />

Olha o pedágio aí<br />

Com a proximidade das<br />

eleições 2010, a polêmica do<br />

pedágio volta a ter destaque<br />

no meio político. O coordenador<br />

estadual do Fórum Social<br />

Popular contra o Pedágio,<br />

Acir Mezzadri, esteve ontem<br />

na Câmara de Curitiba.<br />

Fórmula<br />

de sucesso<br />

Mezzadri quer ajuda dos<br />

vereadores para coletar 1,5<br />

milhão de assinaturas para<br />

projeto de lei de iniciativa<br />

popular que suspenda o atual<br />

processo de privatização<br />

das rodovias federais. A fórmula<br />

vitoriosa de ataque as<br />

concessionárias já ajudou<br />

Requião a se eleger duas vezes<br />

governador.<br />

Eventos cristãos<br />

Passou ontem pela Comissão<br />

de Serviço Público da<br />

Câmara de Curitiba projeto<br />

do vereador Jair Cézar<br />

(PSDB) que cria espaço público<br />

exclusivo para eventos<br />

de grande porte de cunho religioso<br />

cristão.<br />

Wilson Quinteiro (PSB) já está com a mudança pronta<br />

para Curitiba. O advogado de Maringá, que é o primeiro suplente<br />

do PSB, espera para os próximos dias uma liminar do<br />

Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR) determinando o afastamento<br />

de Mário Roque (PMDB) da cadeira de deputado<br />

estadual. O PSB – partido pelo qual Roque disputou as eleições<br />

de 2006 – acusa o agora peemedebista de infidelidade<br />

partidária e requer a posse de Quinteiro na cadeira do renunciante<br />

Fernando Ribas Carli Filho (PSB).<br />

FRASE <strong>DO</strong> DIA<br />

O dinheiro deles (donos de bingos) não é<br />

suficiente. A Câmara é muito maior do que<br />

isso. Lógico que tem lá meia-dúzia que<br />

encabeça isso. Pode ser que estes tenham<br />

esse tipo de incentivo.<br />

Do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB)<br />

descartando que os colegas de parlamento possam ser<br />

seduzidos pelo dinheiro dos interessados na reabertura<br />

dos bingos. Ontem, passou pela Comissão de Finanças e<br />

Tributação da Câmara o projeto que legaliza os bingos,<br />

videobingos e videojogos no país.<br />

PMDB afasta deputado<br />

“REBELDE” DE <strong>COM</strong>ISSÃO<br />

Mauro Moraes perde vaga e presidência por audiências com críticas a política de segurança<br />

Pugliesi: “Ninguém está impedindo de criticar, mas a posição dele é totalmente divergente”<br />

BANESTA<strong>DO</strong><br />

PR perde R$ 330 mi com acordo<br />

O governador Roberto Requião<br />

enviou ontem à Assembleia<br />

Legislativa, proposta que<br />

prevê o pagamento da dívida<br />

de Alagoas com o Paraná, pelos<br />

títulos públicos adquiridos<br />

pelo Estado após a privatização<br />

do Banestado. O acordo<br />

prevê que Alagoas anteciparia<br />

o pagamento de R$ 106,7 milhões<br />

que pela negociação feita<br />

em 2002 seriam quitados<br />

somente em 2012. Em troca da<br />

antecipação, o Paraná perdoaria<br />

os encargos e juros que recairiam<br />

sobre a dívida.<br />

O governo alega que o negócio<br />

é vantajoso porque garantiria<br />

o recebimento antecipado<br />

dos recursos. A oposição, porém,<br />

questionou a operação, afirmando<br />

que o perdão dos juros e<br />

demais encargos da dívida pode<br />

representar uma perda de R$<br />

330 milhões para o Estado.<br />

Segundo o deputado Reni<br />

Pereira (PSB), o projeto deve<br />

ser analisado com cautela para<br />

se ter a certeza de que será benéfico<br />

para o Paraná receber a<br />

dívida neste momento sem o<br />

pagamento de juros e correções.<br />

“Aparentemente seria um<br />

bom negócio, mas analisando<br />

a prestação de contas do Estado<br />

o saldo da dívida quase triplicou<br />

nos últimos sete anos.<br />

Hoje o valor corresponderia a<br />

mais de R$ 280 milhões”, analisou<br />

Pereira. “Temos que ir a<br />

fundo para ver se não estaremos<br />

antecipando o pagamento<br />

em três anos e perdendo cerca<br />

de R$ 330 milhões”.<br />

O deputado alegou ser preciso<br />

requisitar informações detalhadas<br />

do montante atual da<br />

dívida junto à Secretaria da<br />

Fazenda para ver se é viável<br />

essa antecipação. “Não quero<br />

dizer que é um mau negócio.<br />

Temos que avaliar com cautela<br />

essa matéria porque se trata de<br />

interesse do estado do Paraná.<br />

Não tem nada a ver com o que<br />

foi feito em governos passados,<br />

no governo atual ou será feito<br />

em governos futuros. É preciso<br />

analisar o momento e ver se<br />

é vantajoso para o estado receber<br />

essa dívida agora”, afirmou.<br />

O líder da oposição, deputado<br />

Élio Rusch (DEM) concorda<br />

com necessidade de aprofundar<br />

a análise do projeto que trata<br />

da dívida de Alagoas com o<br />

Paraná. “O governo de Alagoas<br />

já pagou algo Quanto corresponde<br />

essa dívida atualmente”,<br />

questionou. “Não se pode aprovar<br />

ou rejeitar essa proposta sem<br />

ter esses elementos”, cobrou.<br />

Rusch questionou ainda o<br />

fato de o governo querer receber<br />

de imediato essa dívida para<br />

equilibrar as contas do Estado.<br />

Jonas Oliveira<br />

“A pressa que se vê só se justifica<br />

pelo fato de o governo<br />

querer engordar o caixa ao trazer<br />

para si a responsabilidade<br />

de receber o montante principal<br />

da dívida sem qualquer correção.<br />

A Assembleia precisa<br />

apurar e discutir com cuidado<br />

essa mensagem”, justificou.<br />

O deputado Valdir Rossoni<br />

(PSDB) sugeriu a realização de<br />

uma audiência pública para<br />

analisar de modo criterioso o<br />

projeto. “Estamos tratando de<br />

mais de R$ 100 milhões da dívida<br />

original. Essa mensagem<br />

carece de um grande debate,<br />

seja ele nas comissões permanentes<br />

ou até mesmo em uma<br />

audiência pública com o secretário<br />

da Fazenda”, alegou.<br />

O governo argumenta que<br />

o Estado de Alagoas tem uma<br />

dívida com o Estado do Paraná,<br />

que vence em 2012. Como<br />

Alagoas pretende fazer um<br />

empréstimo junto ao BID (Banco<br />

Interamericano de Investimento)<br />

e está impedido de fazêlo<br />

pelo Banco Central enquanto<br />

não pagar a dívida com o<br />

Estado do Paraná, está propondo<br />

antecipar o pagamento dessa<br />

dívida. Teria de pagar, nos<br />

valores de hoje, R$ 126 milhões.<br />

Mas está pedindo um<br />

abatimento e se propõe a pagar<br />

R$ 106 milhões. (IS)<br />

LEGISLATIVO<br />

Assembleia consome R$ 442 milhões<br />

Nos últimos sete anos, o<br />

governo do Estado dobrou o<br />

repasse de recursos para os poderes<br />

Legislativo e Judiciário e<br />

para o Ministério Público (MP).<br />

Os dados foram revelados ontem<br />

após levantamento feito<br />

pela Secretaria do Planejamento<br />

e Coordenação Geral. Segundo<br />

o secretário do Planejamento,<br />

Enio Verri, os dois poderes<br />

mais o MP ficam com 17,9%<br />

da receita do Estado. “Entre<br />

2002 e 2009, as receitas dos dois<br />

poderes e do MP dobraram, saltando<br />

de pouco mais de R$ 718<br />

milhões para mais de R$ 1,5<br />

bilhão”, explicou.<br />

“São recursos bastante altos,<br />

dentro do limite que tem o orçamento<br />

no Estado do Paraná”,<br />

afirmou Verri. Em 2002 o Poder<br />

Legislativo recebia 5% do<br />

orçamento, o que dava em torno<br />

de R$ 214 milhões. Em 2009,<br />

esses mesmos 5% representam<br />

um repasse de R$ 442 milhões.<br />

O valor equivale a um gasto de<br />

R$ 8,1 milhões para cada um dos<br />

54 deputados estaduais.<br />

Já o Judiciário, que em<br />

2002 recebeu 8,5% do orçamento,<br />

em torno de R$ 363<br />

milhões, neste ano tem participação<br />

de 9%, o que representa<br />

R$ 795 milhões. O Ministério<br />

Público em 2002 tinha participação<br />

de 3,3% no orçamento<br />

(aproximadamente R$ 141 milhões).<br />

Neste ano, o repasse é<br />

de 3,9%, o que representa R$<br />

345 milhões.<br />

Ivan Santos<br />

A liderança do PMDB na<br />

Assembleia Legislativa decidiu<br />

ontem afastar o deputado estadual<br />

Mauro Moraes (PMDB)<br />

da Comissão de Segurança da<br />

Casa. A decisão é uma represália<br />

às críticas que Moraes vem<br />

fazendo como presidente da<br />

comissão em audiências públicas<br />

à política de segurança do<br />

governo Requião e ao secretário<br />

da área, Luiz Fernando<br />

Delazari.<br />

O líder do PMDB, deputado<br />

Waldir Pugliesi, garantiu<br />

que a decisão pelo afastamento<br />

foi dele, após consulta a bancada,<br />

mas na Assembleia o comentário<br />

ontem era de que o<br />

próprio governador Roberto<br />

Requião (PMDB) teria determinado<br />

a punição a Moraes.<br />

Requião também estaria irritado<br />

com as declarações de apoio<br />

feitas pelo deputado à candidatura<br />

do prefeito de Curitiba,<br />

Beto Richa (PSDB) ao governo<br />

do Estado para 2010. E ao<br />

comportamento de Moraes na<br />

votação do reajuste salarial do<br />

funcionalismo público, quando<br />

o peemedebista apresentou propostas<br />

de emenda ao projeto<br />

original do governo para elevar<br />

o índice de aumento.<br />

“A atuação dele (Moraes)<br />

não se coaduna com o governo”,<br />

justificou Pugliesi, que<br />

deve substituir Moraes por um<br />

deputado alinhado ao governo.<br />

“Ninguém está impedindo de<br />

criticar, mas a posição dele é<br />

totalmente divergente”, alegou.<br />

No ano passado, o PMDB<br />

já havia afastado Moraes da<br />

vaga de integrante da Comissão<br />

de Constituição e Justiça –<br />

a mais importante da Assembleia<br />

– por contrariar a orientação<br />

do governo na votação de<br />

projetos de interesse do Executivo.<br />

“Tivemos que afastá-lo<br />

da CCJ porque ele batia de<br />

frente com os objetivos do governo”,<br />

confirmou Pugliesi,<br />

que admitiu ainda razões eleitorais<br />

para a medida. “Não pode<br />

um jogador de um time ficar<br />

fazendo campanha para ele e<br />

para o candidato dele”, disse,<br />

referindo-se à proximidade de<br />

Moraes com a candidatura de<br />

Beto Richa, em detrimento do<br />

pré-candidato do PMDB ao<br />

governo, o vice-governador<br />

Orlando Pessuti.<br />

Os deputados peemedebistas<br />

também ficaram irritados<br />

com a insistência de Moraes em<br />

propor emendas ao reajuste do<br />

funcionalismo, enquanto eles<br />

foram obrigados a defender os<br />

6% de aumento propostos pelo<br />

governo. “Se o PMDB é o governo,<br />

e tem a prerrogativa de<br />

indicar (os membros da comissão),<br />

não há porque manter um<br />

deputado com discurso contra<br />

o governo”, defendeu o deputado<br />

Alexandre Curi (PMDB).<br />

Moraes atribuiu seu afastamento<br />

às críticas levantadas<br />

por ele à política de segurança<br />

pública comandada pelo secretário<br />

Luiz Fernando Delazari.<br />

“Alguém está incomodado com<br />

a minha ação contra o caos na<br />

segurança”, disse.<br />

RÁPIDAS<br />

Hoje, às 14 horas, a Promotoria de Justiça de Defesa do<br />

Consumidor de Curitiba, do Ministério Público do Paraná,<br />

reúne cerca de 200 representantes de teatros, bares, restaurantes,<br />

cinemas, casas de espetáculo e similares para discutir<br />

a questão da meia-entrada. A ideia do MP-PR é normatizar<br />

esse tipo de cobrança na capital.***A Câmara de Curitiba<br />

promove hoje o seminário “Futebol, uma jogada pela paz. O<br />

objetivo do evento é encontrar alternativas para o combate à<br />

violência entre torcidas e o vandalismo contra o patrimônio<br />

público da cidade de Curitiba. O debate, que começa às 14<br />

horas, no auditório do Anexo II da Câmara.<br />

abraao@jornaldoestado.com.br<br />

www.bemparana.com.br/blogdaredacao<br />

LICENÇA-MATERNIDADE<br />

Governo Requião admite erro e inclui PMs<br />

O governo Requião admitiu<br />

ontem o erro e mandou<br />

novo projeto para a Assembleia<br />

Legislativa, para incluir<br />

as servidoras públicas militares<br />

entre as beneficiadas pela<br />

proposta de ampliação de 120<br />

para 180 dias da licença-maternidade.<br />

A proposta original,<br />

aprovada pela Comissão de<br />

Constituição e Justiça da Casa<br />

na terça-feira, previa a extensão<br />

da licença ampliada apenas<br />

para as servidoras públicas<br />

civis, deixando de fora, por<br />

exemplo, as que atuam na Polícia<br />

Militar do Estado.<br />

A omissão foi apontada<br />

por deputados de oposição na<br />

discussão do projeto na CCJ.<br />

A ampliação do prazo de licença<br />

já foi adotado pelo governo<br />

federal para as servidoras<br />

públicas da União, e de al-<br />

guns estados e municípios. O<br />

governo Requião, porém, só<br />

resolveu enviar o projeto aumentando<br />

o prazo para afastamento<br />

de gestantes e mães depois<br />

que perdeu uma ação judicial<br />

de uma funcionária do<br />

setor de saúde. Uma Proposta<br />

de Emenda Constitucional<br />

(PEC) com o mesmo teor já<br />

havia sido apresentada pela<br />

bancada do PT em 2007 e chegou<br />

a ser aprovada em primeiro<br />

turno pela Assembleia. Mas<br />

desde então, ela permanecia<br />

engavetada por ordem da liderança<br />

governista na Casa.<br />

A oposição apontou ainda<br />

que, caso o projeto fosse<br />

aprovado com o texto original,<br />

as servidoras militares<br />

poderiam acionar a Justiça<br />

para exigir a equiparação dos<br />

direitos. (IS)

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