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Marisa Almeida - Anicer

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<strong>Marisa</strong> <strong>Almeida</strong><br />

Unidade de Ambiente e Sustentabilidade<br />

01-08-2012<br />

“Desenvolvimentos no quadro normativo europeu relativo aos produtos da construção”<br />

Seminário “A sustentabilidade e os produtos da Construção”<br />

Tektónica 2012, Lisboa<br />

8, Maio de 2012<br />

centro tecnológico da cerâmica e do vidro | coimbra | portugal | 1 |


Sumário<br />

1. Apresentação do CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do<br />

Vidro - Portugal<br />

• Centro de Conhecimento em Materiais e Construção<br />

Sustentável<br />

2. Ciclo de vida dos materiais e sustentabilidade<br />

3. Casos de estudo de materiais de construção inovadores -<br />

realizados por empresas cerâmicas<br />

4. Projectos realizados em parceria CTCV/empresas<br />

5. Valorização de resíduos na indústria cerâmica - tijolo<br />

6. Conclusões<br />

01-08-2012<br />

| 2 |<br />

centro tecnológico da cerâmica e do vidro | coimbra | portugal


Sumário<br />

• Apresentação do CTCV<br />

– Centro de Conhecimento em Materiais e Construção Sustentável<br />

• Ciclo de vida dos materiais e sustentabilidade<br />

• Casos de estudo de materiais de construção inovadores - realizados<br />

por empresas cerâmicas<br />

• Projectos realizados em parceria CTCV/empresas<br />

01-08-2012<br />

| 3 |<br />

centro tecnológico da cerâmica e do vidro | coimbra | portugal


1. Apresentação do CTCV –<br />

Centro Tecnológico da<br />

Cerâmica e do Vidro -<br />

Portuga<br />

01-08-2012<br />

| 4 |<br />

centro tecnológico da cerâmica e do vidro | coimbra | portugal


CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro<br />

• Centro para a promoção da inovação e do<br />

desenvolvimento das capacidades técnicas e<br />

tecnológicas das indústrias e serviços da esfera do<br />

habitat.<br />

• Entidade do sistema científico e tecnológico com<br />

competência para o apoio técnico e inovação nas<br />

empresas.<br />

• Dotado de autonomia técnica e financeira, dispõe<br />

de património próprio de carácter associativo,<br />

maioritariamente privado, constituido pelas<br />

Associações Industriais do sector, organismos<br />

dependentes do Ministério da Economia e<br />

empresas<br />

• Promoção do desenvolvimento da qualidade dos<br />

processos industriais e produtos<br />

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CTCV - Actividades<br />

• Ensaios de produto (construção e automóvel)<br />

• Análises físico-químicas de matérias-primas e outros<br />

materiais;<br />

• Monitorização e caracterização de poluentes em<br />

ambientes interiores e exteriores;<br />

• Monitorização de parâmetros de risco para a saúde e<br />

segurança dos trabalhadores no ambiente ocupacional;<br />

• Apoio técnico e consultadoria na área dos sistemas de<br />

gestão das organizações;<br />

• Apoio técnica na área ambiental e sustentabilidade<br />

(diagnósticos, auditorias, SGA, formação, licença<br />

ambiental, CELE, DAP, análise ciclo de vida, pegada de<br />

carbono, etc)<br />

• Prospecção e pesquisa de recursos naturais;<br />

• Apoio técnico no suporte à utilização racional e eficiente<br />

da energia<br />

• Plataformas informáticas para apoio à gestão;<br />

• Formação e informação;<br />

• Novos materiais e aplicações (I+D+i);<br />

• Design e engenharia de produtos;<br />

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Principais Actividades –<br />

Ambiente e sustentabilidade<br />

• Licenciamento<br />

• Apoio ao licenciamento industrial,<br />

• Apoio técnico ao licenciamento<br />

ambiental –PDA (5 anos); RAA; ePRTR;<br />

• Apoio técnico ao licenciamento de<br />

pedreiras (Plano de pedreira e Plano<br />

ambiental de recuperação paisagística)<br />

• Estudos de impacte ambiental (EIA)<br />

•Caracterização de matérias‐primas;<br />

• Formulação de pastas cerâmicas;<br />

• Estudos de incorporação de resíduos;<br />

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Principais Actividades –<br />

Ambiente e sustentabilidade<br />

Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001 e EMAS)<br />

• Apoio na implementação: ISO 14001 e EMAS;<br />

• Auditoria ;<br />

Estudos e Diagnósticos:<br />

•Diagnósticos Ambientais; Medidas de Gestão de resíduos;<br />

• Dispersão de poluentes;<br />

•Responsabilidade por danos ambientais<br />

Gestão da economia de carbono:<br />

•CELE (obrigatório), Pegada de carbono,<br />

Avaliação de ciclo de vida de produtos<br />

• ISO14040/14044 e Declaração Ambiental de produto<br />

• Rótulo ecológico<br />

• LCM = LCA+ LCC+ LCS - evolução<br />

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Principais Actividades –<br />

Ambiente e sustentabilidade<br />

• Gestão da economia de carbono:<br />

•Verificação interna da gestão de emissões; REGEE;<br />

formulários atribuição; medidas de gestão e redução<br />

de CO2:<br />

• Implementação de sistemas de gestão de GEE (ISO<br />

14064)<br />

• Pegada de carbono<br />

•Avaliação de ciclo de vida de produtos<br />

• implementação das normas da série ISO14040,<br />

• LCM = LCA+ LCC+ LCS - evolução<br />

• Declaração Ambiental de produto<br />

• normas ISO e CEN (em desenvolvimento)<br />

• Rótulo ecológico<br />

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ACTIVIDADE LMA – Efluentes Gasosos<br />

Amostragem e determinação de Poluentes:<br />

• Partículas *<br />

• NOx*, SO 2 *, CO*, CO 2 *, O 2 *, H 2 S (Métodos Automáticos)<br />

• Compostos Orgânicos Voláteis (Totais* e Não Metânicos)<br />

• Fluoretos* e Cloretos*<br />

• Metais Pesados*<br />

• SO 2 *, H 2 S*, NH 3 (Métodos Manuais)<br />

• Dioxinas e Furanos*<br />

(*) ENSAIOS ACREDITADOS<br />

01-08-2012<br />

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ACTIVIDADE LMA – Ar Ambiente<br />

Amostragem e determinação de Poluentes:<br />

• PM10 e PM2,5 (Métodos Automáticos – Radiação β)<br />

• NOx – NO 2 + NO (Método Automático - Quimiluminescência)<br />

• SO 2 (Método Automático – Fluorescência de UV)<br />

• CO* (Método Automático – Espectroscopia de IV)<br />

• Ozono (Método Automático – Fotometria de UV)<br />

• Benzeno, Tolueno e Xileno – BTX (Método Automático –<br />

Cromatografia Gasosa)<br />

(*) ENSAIOS ACREDITADOS<br />

01-08-2012<br />

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O CTCV integra parceiras com vista ao<br />

desenvolvimento de novos materiais, produtos,<br />

processos e tecnologias de produção que promovam<br />

a sustentabilidade do Habitat<br />

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• Projetos FUTUROS: - Objectivo geral<br />

1. Constituição de um Centro de Conhecimento em Materiais e Construção<br />

Sustentável, com polivalência funcional e interdisciplinar, alinhado com a<br />

própria estrutura e objectivos do Cluster Habitat Sustentável (Projecto Ancora<br />

do Cluster)<br />

Um Novo Espaço Físico para o Desenvolvimento da Actividade<br />

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2. Ciclo de vida dos<br />

materiais e sustentabilidade<br />

01-08-2012<br />

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Desenvolvimento Sustentável<br />

“Desenvolvimento que dê resposta às necessidades do<br />

presente, sem comprometer a possibilidade de as<br />

gerações futuras darem resposta às delas".<br />

Sustentabilidade - engloba aspectos:<br />

– Ambientais<br />

– Económicos<br />

– Sociais - deve servir a comunidade<br />

Para ser sustentável o ciclo de vida de um produto deve ser:<br />

Economicamente<br />

viável<br />

Socialmente<br />

aceitável<br />

Ambientalmente<br />

aceitável<br />

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Desenvolvimento sustentável<br />

Desenvolvimento de um produto<br />

3 P's - Triple Bottom Line - 4 P’s<br />

Ambiental<br />

(Planeta)<br />

PRODUTO<br />

Económico<br />

(Properidade)<br />

Social<br />

(Pessoas)<br />

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Perspectivas futuras – Alinhamento – contexto europeu<br />

Ciclo de vida dos materiais, o Ecodesign , a Eco-inovação e a<br />

Sustentabilidade:<br />

Pensamento do ciclo de vida<br />

Consideração de todos os aspectos ambientais relevantes (produto)<br />

durante todo o seu ciclo de vida<br />

Ecodesign<br />

integração sistemática de considerações ambientais<br />

no processo de design de produtos (bens e serviços).<br />

Política integrada do Produto<br />

Redução de impactes ambientais ao longo do ciclo de vida<br />

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Ciclo de Vida dos Produtos da construção -<br />

(baseado EN 15804 e EN 15978)<br />

Fase de Pré - utilização<br />

Fornecimento<br />

Matériasprimas<br />

(A1)<br />

Transporte<br />

Produção<br />

(A2-A3)<br />

Transporte<br />

Construção<br />

(A4-A5)<br />

Benefícios e<br />

cargas, para além<br />

do ciclo de vida<br />

Reutilização<br />

Reciclagem<br />

(D)<br />

Ciclo de Vida dos<br />

produtos da<br />

Construção<br />

Utilização<br />

(B1)<br />

Manutenção,<br />

reparação,<br />

substituição<br />

Fase de utilização<br />

Fim de vida<br />

Desconstrução<br />

(B2-B5)<br />

(C4)<br />

Transporte<br />

Tratamento residuos<br />

Fase de fim de vida<br />

(C1-C4)<br />

FONTE: EN 15804 e EN 15978<br />

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Factores motivadores<br />

• Política Integrada de Produtos (PIP) – COM2003/302 - estratégia para reduzir<br />

o impacte ambiental dos produtos ao longo do seu ciclo de vida:<br />

– Planos de Acção Nacionais (PAN) - compras públicas para tornar mais<br />

“ecológicos” os contratos públicos de aquisição de bens ou serviço;<br />

– Comissão Europeia identificou dez sectores “prioritários” : “1. Construção<br />

(abrangendo as matérias-primas, (…), bem como produtos de construção,<br />

como janelas, revestimentos de parede e de soalho, (…), aspectos relativos<br />

ao fim de vida útil dos edifícios, serviços de manutenção e execução no local<br />

de contratos de obras”;<br />

– Estratégia Nacional - Compras Públicas Ecológicas 2008-2010 (Resolução do<br />

Conselho de Ministros nº.65/2007);<br />

– Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. (ANCP):<br />

• Compras ecológicas – grupo APA e ANCP – dá prioridade carbono.<br />

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Apoio no desenvolvimento de declarações<br />

ambientais de produto (DAP)<br />

Factores motivadores do projecto da APICER - SIAC:<br />

• Necessidade de conhecer o “desempenho ambiental” dos produtos cerâmicos<br />

de construção (ex. tijolos, telhas, pavimento e sanitários) ao longo do seu ciclo<br />

de vida;<br />

• Necessidade de antecipar requisitos legais (compras ecológicas públicas) e<br />

antecipar outros que possam existir;<br />

• Cerâmica – forte concorrência de produtos alternativos – ferramenta de<br />

marketing ambiental;<br />

• Desenvolver um Modelo DAP a nível nacional e alinhado com modelos<br />

reconhecidos – exemplo e modelo de muitas outras indústrias cerâmicas;<br />

• Desenvolver ferramenta que possa potenciar a melhoria.<br />

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Factores motivadores<br />

Regulamento dos Produtos de Construção (RPC)<br />

Regulamento (UE) n.º 305/2011<br />

Comunicado de Imprensa do Conselho, de 28 Fevereiro de 2011:<br />

- Outros elementos importantes do Regulamento relacionam-se com os<br />

aspectos ambientais e de segurança dos produtos de construção<br />

durante todo o seu ciclo de vida, incluindo a identificação de<br />

substâncias perigosas nos produtos de construção.<br />

Requisitos básicos das obras de construção (RPC – Anexo I):<br />

1. Resistência mecânica e estabilidade<br />

2. Segurança contra incêndio<br />

3. Higiene, saúde e ambiente (enunciado alterado)<br />

4. Segurança e acessibilidade na utilização<br />

5. Protecção contra o ruído<br />

6. Economia de energia e isolamento térmico<br />

7. Utilização sustentável dos recursos naturais<br />

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Factores motivadores<br />

Regulamento dos Produtos de Construção (RPC)<br />

Regulamento (UE) n.º 305/2011<br />

Requisito básico n.º 7 - Utilização sustentável dos recursos naturais (RPC – Anexo I):<br />

As obras de construção devem ser concebidas, realizadas e demolidas de modo a<br />

garantir uma utilização sustentável dos recursos naturais e, em particular, a<br />

assegurar:<br />

a) A reutilização ou a reciclabilidade das obras de construção, dos seus materiais e<br />

das suas partes após a demolição;<br />

b) A durabilidade das obras de construção;<br />

c) A utilização, nas obras de construção, de matérias-primas e materiais<br />

secundários compatíveis com o ambiente.<br />

(…) Para a avaliação da utilização sustentável dos recursos e do<br />

impacto das obras de construção no ambiente, deverão ser utilizadas<br />

declarações ambientais de produtos, quando disponíveis.<br />

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Eco-inovação<br />

• Eco-inovação:<br />

– é aplicada a produtos, técnicas, serviços ou processos ecoinovadores<br />

que visam a prevenção ou a redução dos impactes<br />

ambientais ou que contribuem para a optimização da utilização dos<br />

recursos ao longo do ciclo de vida<br />

– Pressupõe uma ACV – avaliação de ciclo de vida<br />

– Pressupõe que não haja transferência de impactes duma fase para<br />

outra do ciclo de vida<br />

– Multifuncionalidade<br />

– Futuro - análise de sustentabilidade – económica, social e<br />

ambiental<br />

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Eco-inovação<br />

Eco-inovação pressupõe:<br />

– usar recursos como água, energia e matéria-prima de forma mais<br />

eficiente,<br />

– redução emissões para a atmosfera (ex. gases de efeito estufa,<br />

poluentes),<br />

– Redução das emissões para o meio hidrico e solos<br />

– Aumentar a utilização de materiais reciclados,<br />

– Produzir produtos de qualidade com menor impacte sobre o<br />

ambiente e<br />

– implementar processos de produção e serviços – prevenção do<br />

ambiente<br />

• http://ec.europa.eu/environment/eco-innovation/in-action/<br />

01-08-2012<br />

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Como melhorar a Sustentabilidade dos materiais<br />

Matérias-primas e auxiliares<br />

• A material é virgem ou reciclada Como é extraída É um recurso renovável<br />

ou fóssil<br />

Processo<br />

• O processo produtivo apresenta baixo consumo de energia E de água O<br />

processo emite poluentes (para o ar, água, solo, ruído). Gera que tipo de<br />

resíduos (recicláveis, perigosos,…)<br />

Transporte<br />

• Como é a logística de distribuição do produto A distância é longa O<br />

transporte consome muita energia<br />

• E a embalagem Possui potencial de reciclagem ou de reutilização<br />

Produto<br />

• A instalação, manutenção gera resíduos<br />

• O produto na sua utilização emite poluentes<br />

• O consumo de energia é elevado na sua utilização<br />

Demolição<br />

• O produto pode ser facilmente separado dos restantes<br />

Destino final<br />

• Qual é o destino final Aterro Reciclagem Reutilização Incineração<br />

01-08-2012<br />

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Técnicas de eco-inovação - eco-eficiencia -<br />

Sustentabilidade dos materiais<br />

Fase de extracção e aquisição de materiais<br />

• Utilizar a menor quantidade possível de materiais;<br />

• Utilizar materiais que possam ser facilmente recuperados, reciclados<br />

ou reutilizados;<br />

• Utilizar recursos renováveis e minimizar a utilização de matérias-primas<br />

não-renováveis;<br />

• Racionalizar consumos de energia;<br />

• Limitar ou restringir a utilização de substâncias perigosas de acordo<br />

com a legislação aplicável (destaque para o Regulamento REACH);<br />

• Estabelecer critérios de desempenho ambiental a fornecer;<br />

• Cumprir o plano de pedreira (incluindo o PARP - Plano Ambiental e de<br />

Recuperação Paisagística);<br />

• Implementar as melhores práticas na indústria extractiva com vista a<br />

minimizar aspectos e impactes ambientais;<br />

01-08-2012<br />

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Técnicas de eco-inovação - eco-eficiencia -<br />

Sustentabilidade dos materiais<br />

Produção<br />

• Racionalizar consumos de energia (consequentes emissões)<br />

• Racionalizar consumos de água (potenciais recirculações)<br />

• Optimização do processo produtivo (energia, água, emissões de<br />

poluentes para o ar, água, solo, ruído), tipo de resíduos (recicláveis,<br />

perigosos,…)<br />

• Seguir as MTD’s – documentos de referência BREF´s<br />

• Incorporar Subprodutos e resíduos – VALOR<br />

• matérias-primas alternativas que promovam menores temperaturas de<br />

cozedura como: Aditivos; fundentes<br />

Transporte<br />

• Racionalizar a logística de distribuição do produto (optimização de<br />

cargas, percursos, embalagens)<br />

01-08-2012<br />

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Técnicas de eco-inovação - eco-eficiencia -<br />

Sustentabilidade dos materiais<br />

Fase de utilização<br />

• Fase de aplicação<br />

– / instalação em obra – ar, ruído, resíduos<br />

• USO e Manutenção:<br />

– Minimizar a utilização de energia, consumo de água<br />

– Minimizar a emissão poluentes (ex. COV)<br />

– Melhorar o isolamento para reduzir as perdas de calor<br />

– Minimizar o consumo de energia na sua utilização<br />

– Baixos consumos de água e agentes de limpeza<br />

– incrementar a vida útil do produto – DURABILIDADE<br />

– limpeza, reparação e manutenção fácil do produto<br />

Fase de fim de vida<br />

– Minimizar a utilização de energia, de água, poluente atmosfera durante<br />

demolição<br />

– Minimizar o tempo e a forma de desconstrução (demolição);<br />

– Segregar os resíduos (quando viável);<br />

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3. Casos de estudo com<br />

sucesso realizados por<br />

algumas empresas do<br />

setor cerâmico<br />

NOTA: As melhorias específicas numa determinada etapa do ciclo de vida podem<br />

afectar de modo adverso os impactes ambientais noutras etapas do ciclo de vida<br />

do produto. Assim ao conceber os produtos deve certificar-se que as considerações<br />

do impacte ambiental de uma etapa não alteram nem influenciam negativamente<br />

os impactes globais ou outros locais<br />

01-08-2012<br />

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Casos de estudo<br />

Multifuncionalidade<br />

• Telha claraboia<br />

(www.coelhodasilva.pt)<br />

01-08-2012<br />

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Casos de sucesso<br />

Multifuncionalidade<br />

• Integração de tubos solares em coberturas cerâmicas<br />

(www.coelhodasilva.pt)<br />

(www.coelhodasilva.pt)<br />

01-08-2012<br />

| 31 |<br />

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Casos de estudo<br />

Multifuncionalidade<br />

• Integração de colectores solares térmicos com telhas cerâmicas<br />

•Integração de painéis fotovoltaicos com telhas cerâmicas (fotos abaixo)<br />

01-08-2012<br />

(www.coelhodasilva.pt)<br />

| 32 |<br />

(www.umbelino.pt)<br />

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Casos de sucesso<br />

Multifuncionalidade<br />

• Integração de colectores solares<br />

térmicos com telhas cerâmicas<br />

Multifuncionalidade<br />

• Integração de painel fotovoltaico<br />

com telhas cerâmicas<br />

(www.coelhodasilva.pt)<br />

01-08-2012<br />

| 33 |<br />

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Casos de estudo<br />

SOLESIA – Telhas Solares Fotovoltáicas<br />

SOLESIA –<br />

• Telha Advance Lusa (topo de gama de mercado);<br />

• Módulo fotovoltáico (Solução Premium fotovoltáica)<br />

01-08-2012<br />

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Casos de estudo<br />

SOLESIA – Telhas Solares Fotovoltáicas<br />

Montagem e Instalação:<br />

(www.umbelino.pt)<br />

01-08-2012<br />

| 35 |<br />

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Casos de estudo<br />

Multifuncionalidade<br />

• Tijolos com encaixe sem junta<br />

vertical que permitem a<br />

passagem de tubagens<br />

• Reduzem a quantidade de<br />

argamassa, água e areia na fase<br />

de utilização (uso) – minimizam<br />

consumos de água, energia,<br />

emissões para o ar e CO2<br />

•Reduz tempo de construção<br />

(www.construcer.com)<br />

01-08-2012<br />

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Casos de estudo<br />

Termo Tecno<br />

(www.construcer.com)<br />

01-08-2012<br />

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Casos de estudo<br />

Multifuncionalidade<br />

• Projecto Health Care Tiles -<br />

Desenvolvimento de placas de<br />

pavimento anti-stress e pavimento<br />

e revestimento anti-bacteriano<br />

(www.revigres.pt)<br />

Multifuncionalidade<br />

• Projecto Microban – Protecção antibacteriano<br />

- Desenvolvimento de pavimento e<br />

revestimento anti-bacteriano (sais de<br />

prata incorporados no processo fabrico)<br />

(www.margres.com)<br />

01-08-2012<br />

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Casos de estudo<br />

Materiais (I)<br />

Desenvolvimento de placas de revestimento finas (grandes formatos),<br />

com menos (metade) da espessura:<br />

•Fase de extracção e produção:<br />

– Menos Matérias-primas, menos consumo energia (fabrico), menores<br />

emissões de gases (CO 2 e outros – PM; NOx, SO 2 )<br />

•Fase de transporte:<br />

– Maior nº peças por carga de transporte (dobro!) racionalização de<br />

custos e emissões nos transporte<br />

•Fase de utilização:<br />

– Sobreposição sobre outros materiais (reconstruções); Maior rapidez<br />

de aplicação, menos aditivos fixativos (colas), ruído menor.<br />

•Fase de fim de vida:<br />

– Fácil remoção<br />

– Pode ser valorizado se triado<br />

01-08-2012<br />

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Casos de estudo<br />

Materiais (II)<br />

• Desenvolvimento de placas de<br />

revestimento finas, com metade da<br />

espessura:<br />

•Exemplos:<br />

– Kerlite – Gres Panaria Portugal<br />

– Kerion flat (3, 5 mm)<br />

– Light – Revigres<br />

– Recer - planitum<br />

(www.recer.com)<br />

(www.margres.com)<br />

(www.revigres.pt)<br />

(www.kerion.com)<br />

01-08-2012<br />

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4. Projetos desenvolvidos pelo<br />

CTCV em parceria<br />

01-08-2012<br />

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Desenvolvimento sustentável de produtos<br />

MATERIAIS<br />

Micro/Nano partículas<br />

Novos Materiais<br />

EasyClean<br />

SelfCleanTiles<br />

PROCESSO<br />

FUNÇÃO<br />

01-08-2012<br />

| 42 |<br />

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Áreas de actuação no desenvolvimento<br />

sustentável<br />

1. Processos de produção de materiais<br />

Processos de produção:<br />

• Eficiência/racionalização energética: redução do consumo de energia.<br />

• Utilização de combustíveis considerados mais limpos (ex. gás natural);<br />

• Utilização de fontes renováveis (solar, térmica, )<br />

• Modernização e controlo automático de equipamentos incluindo queimadores<br />

• Melhoria de isolamentos (equipamentos - fornos e secadores e tubagem)<br />

• Redução das emissões de efluentes gasosos (quantidade e perigosidade).<br />

Como Exemplo da indústria cerâmica<br />

• Diminuição das temperaturas de cozedura<br />

• Ciclos de cozedura mais rápidos<br />

• Novas tecnologias de cozedura<br />

01-08-2012<br />

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Áreas de actuação no desenvolvimento<br />

sustentável<br />

2. Materiais multifuncionais<br />

Desenvolvimento de produtos dotados de novas propriedades adicionais<br />

induzindo novas funções.<br />

• Funcionalização de superfícies.<br />

Funções <br />

•Filmes fotovoltáicos<br />

• Superfícies hidrófilas com efeito<br />

fotocatalítico<br />

EasyClean<br />

SelfCleanTiles<br />

• Elementos cerâmicos com resistência<br />

térmica e mecânica<br />

01-08-2012<br />

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Áreas de actuação no desenvolvimento<br />

sustentável<br />

3. Novos materiais e compósitos<br />

• Redução do consumo de materiais<br />

– Ex: Novos aditivos para produção de revestimentos finos<br />

• Durabilidade dos produtos<br />

– Ex: Incorporação de micro/nanopartículas com efeitos nas propriedades mecânicas.<br />

01-08-2012<br />

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Exemplos de multifuncionalidade<br />

www.solar-tiles.eu<br />

Projecto de I&DT de empresas em Co-Promoção<br />

Período de execução: de 01/03/09 a 31/03/2011.<br />

Desenvolvimento, à escala laboratorial, de protótipos multifuncionais de produtos cerâmicos<br />

fotovoltaicos integrados, de elevada eficiência, para revestimentos de edifícios (telhas e<br />

revestimentos exteriores de fachada) que incorporem, de raiz e por deposição, filmes finos<br />

fotovoltaicos.<br />

Contribuir para um novo tipo de arquitectura de edifícios, que inclua o eco-design, fachadas e<br />

coberturas de edifícios baseados em materiais cerâmicos que conjugam as funções de<br />

revestimento, estética e de produção de energia.<br />

Utilização de filmes finos do tipo silício nanocristalino ou polimorfo, introduzindo inovação ao<br />

nível da tecnologia solar fotovoltáica.<br />

01-08-2012<br />

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Resultados – ensaios viabilidade escala préindustrial<br />

01-08-2012<br />

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Exemplos de multifuncionalidade<br />

cBloco – Elementos<br />

Projecto de I&DT de empresas em Co-Promoção<br />

Início: 2008-01-02 fim: 2008-06-30<br />

Desenvolvimento de um sistema de construção de alvenarias multifuncionais de elevada<br />

resistência térmica e mecânica.<br />

Desenvolver elementos cerâmicos de elevada resistência mecânica e bom desempenho<br />

térmico que se complementem num sistema de alvenaria de pano único:<br />

- Pasta porosa induzida com resíduos orgânicos;<br />

- Resistência mecânica que permita a redução de estruturas de betão;<br />

- Resistência térmica que permita a redução de pontes térmicas.<br />

01-08-2012<br />

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Desenvolvimento do projecto cBloco<br />

1. Indução de<br />

Porosidade na pasta<br />

2. Desenho da<br />

Geometria do modelo<br />

3. Simulação<br />

numérica por<br />

elementos finitos<br />

4. Desenho dos acessórios<br />

U=0,57 W/(m 2 .ºC)<br />

5. Sistema de aplicação da argamassa<br />

01-08-2012<br />

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Desenvolvimento do projecto cBloco<br />

6. Montagem do sistema<br />

01-08-2012<br />

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Desenvolvimento do projecto cBloco<br />

7. Produção e Ensaios<br />

Destaque:<br />

- Modo de aplicação<br />

- Aplicação da argamassa - menor quantidade<br />

01-08-2012<br />

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Desenvolvimento do projecto cBloco<br />

7. Manual de Aplicação<br />

01-08-2012<br />

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Projectos - Parceria<br />

•Projecto base<br />

–Transfer of Knowledge in the Field of Ecodesign<br />

•Objectivos<br />

–Desenvolver materiais de formação e ferramentas na<br />

área do Ecodesign para o sector cerâmico<br />

–Promover a aplicação desta estratégia de<br />

sustentabilidade nas empresas<br />

–Disseminar os resultados junto das entidades de<br />

formação e ensino e outros stakeholders<br />

–Duração: 2 anos (Outubro 2009 –Setembro 2011)<br />

•Coordenador: LNEG<br />

01-08-2012<br />

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Parceria<br />

Coordenador<br />

LNEG/INETI<br />

Parceiros<br />

associados (PT)<br />

Parceiros<br />

centrais<br />

(PT)<br />

CENCAL<br />

CPD<br />

CTCV<br />

ESAD/IPL<br />

Parceiros<br />

centrais<br />

(ES)<br />

ITC<br />

PROSPEKTIKER<br />

Parceiros<br />

associados (ES)<br />

Parceiros<br />

centrais<br />

(GR)<br />

ARVIS<br />

Parceiros<br />

associados (GR)<br />

Revigrés<br />

Porcelanas da Costa Verde<br />

Cerâmica Moderna do Olival<br />

Faria e Bento<br />

Cartonajes La Plana<br />

Ceracasa<br />

Volos VT Centre<br />

Volos Workshop 1<br />

Volos Workshop 2<br />

Lehonia Workshop<br />

01-08-2012<br />

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Resultados<br />

• Relatório, sumários executivos e apresentações da análise da situação<br />

de referência relativa aos 3 países<br />

• Manual de Ecodesign InEDIC para a indústria cerâmica<br />

• Bases de dados de materiais e tecnologias InEDIC<br />

• Material de apoio aos formadores<br />

• Website<br />

– Materiais de formação<br />

– Exemplos<br />

– Casos de estudo (projectos de demonstração nas empresas)<br />

– Notícias<br />

– Artigos<br />

– Newsletters<br />

• Conferência internacional<br />

01-08-2012<br />

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Declarações ambientais produto<br />

DAP/EDP - RCP:<br />

1. Empresa e descrição do produto<br />

2. Declaração de desempenho<br />

ambiental<br />

3. Informações sobre a empresa e<br />

organismo de certificação<br />

4. Referências<br />

Glossário<br />

01-08-2012<br />

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Declarações ambientais de produto<br />

Os objectivos das declarações ambientais Tipo III são os seguintes:<br />

a) apresentar informação baseada numa ACV (avaliação do ciclo de vida)<br />

e informação adicional acerca dos aspectos ambientais dos produtos;<br />

ISO 14040 e ISO 14044<br />

b) ajudar compradores e utilizadores a efectuar comparações informadas<br />

entre produtos; estas declarações não são afirmações comparativas;<br />

c) incentivar a melhoria do desempenho ambiental;<br />

d) fornecer informação para a avaliação dos impactes ambientais dos<br />

produtos durante o respectivo ciclo de vida.<br />

• As DAP/ EPD são usadas pelos arquitectos e projectistas de edifícios<br />

como fonte de informação para a avaliação da sustentabilidade dos<br />

edifícios e outras obras de construção<br />

• Normas aplicáveis: ISO 14025; ISS 21930 e prEN 15804<br />

01-08-2012<br />

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Metodologia para desenvolvimento – DAP/EPD<br />

produtos cerâmicos<br />

01-08-2012<br />

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Metodologia para desenvolvimento – DAP/EPD<br />

produtos cerâmicos<br />

O CTCV desenvolveu para APICER: 4 RCP produtos cerâmicos e 4 modelos de<br />

DAP<br />

• Para que DAP elaborada por diferentes fabricantes sejam comparáveis é<br />

fundamental que se baseiem no PCR , regras para a categoria de produtos<br />

• Muitos dos impactes determinados pela ACV estão associados a emissões<br />

para a atmosfera da fase de produção - cozedura<br />

• Medidas como a redução da temperatura de cozedura do material cerâmico,<br />

ou redução da espessura do material (sem comprometer outras propriedades)<br />

reduzir o impacte ambiental - .<br />

• A construção sustentável passará num futuro próximo pelo desenvolvimento<br />

das DAP – ou Environmental Product Declaration para os diferentes materiais<br />

utilizados na construção de forma a torna-la mais sustentável.<br />

• PROJECTO PLATAFORMA para construção sustentável – CentroHabitat –<br />

criação de registo de DAP e RCP<br />

01-08-2012<br />

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5. Valorização de resíduos na<br />

indústria cerâmica<br />

01-08-2012<br />

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Valorização de resíduos na indústria cerâmica<br />

• Metodologia para Valorização<br />

– Requisitos:<br />

• Resíduos em quantidade<br />

• Armazenamento de forma selectiva<br />

• Condições de homogeneidade de cada lote<br />

• Conhecidas as características do resíduo:<br />

• Definir necessidades de pré-tratamento<br />

• Seleccionar matriz de incorporação<br />

• Avaliar alterações introduzidas no processo / produto<br />

01-08-2012<br />

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Valorização de resíduos na indústria cerâmica<br />

Industria Cerâmica<br />

Estrutural/agregados<br />

PRODUTOR<br />

resíduos<br />

Matérias Primas<br />

Cerâmicas<br />

Eventual aditivo<br />

Resíduos<br />

Mistura das matérias primas<br />

Conformação (Extrusão, prensagem, etc)<br />

Plasticidade<br />

Humidade de Conformação<br />

Secagem<br />

Perda de Peso<br />

Retracção de Secagem<br />

Resistência Mecânica à Flexão<br />

Análise Térmica<br />

01-08-2012<br />

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Cozedura<br />

Perda de Peso<br />

Retracção de Cozedura<br />

Resistência Mecânica à Flexão<br />

Absorção de Água<br />

Análise de Gases<br />

Ensaios de Lixiviação<br />

Porosidade<br />

Densidade<br />

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Valorização de resíduos na indústria cerâmica<br />

• Exemplos de valorização de resíduos na indústria cerâmica<br />

– inter-sectorial (experiência CTCV)<br />

– Ecobrick – tijolo a partir de lamas ETAR’s e/ou serrim<br />

• Vantagens: isolamento térmico e acústico<br />

– Ecocel - resíduos de celuloses (lamas primárias e lamas biológicas). Sem<br />

sucesso dregs, grits<br />

• Vantagens: isolamento térmico e acústico<br />

– Tijolo e pavimento com resíduos curtimenta – alguns problemas<br />

– Tijolo com lamas calcárias –<br />

• Vantagens: redução do teor de fluoretos – problemas técnicos<br />

– Tijolo com resíduos metalomecânica –<br />

– Agregados leves:<br />

• com resíduos celulose<br />

• com resíduos/cinzas de tratamento controlo poluição<br />

01-08-2012<br />

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Valorização de resíduos na indústria cerâmica<br />

• Outros exemplos de incorporação de resíduos ensaiados no CTCV em pastas<br />

de abobadilha e tijolo<br />

Tipo de indústria<br />

Tipo de resíduos<br />

Fundição<br />

Peças esmaltadas<br />

Extractiva<br />

Adubos<br />

Reciclagem de lâmpadas<br />

fluorescentes<br />

Cervejeira<br />

Reciclagem de solventes orgânicos<br />

Automóvel<br />

Finos de granalhagem e de despoeiramento<br />

Bolo de filtração<br />

Lamas de serragem de granitos<br />

“negro de fumo”<br />

“pó de fósforo”<br />

“keselgur” e “drêches” ou farelo<br />

Resíduo da destilação de solventes<br />

orgânicos<br />

Lamas de ETARI<br />

01-08-2012<br />

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6. Conclusões<br />

‣ A eco-inovação apresenta-se como um passo essencial em termos de novos<br />

produtos (novo mercado) com características de preservação do ambiente;<br />

‣ Multifuncionalidade; poupanças de recursos; design;<br />

‣ Factor diferenciador – compromisso função vs ambiente vs social<br />

‣ A valorização de resíduos na cerâmica de construção poderá ser uma mais valia<br />

em termos de propriedades da cerâmica (isolamento térmico ou acústico)<br />

‣ Ferramentas voluntárias - DAP poderão ser uma base para um sistema de<br />

avaliação da sustentabilidade da construção e poderão melhorar a<br />

competitividade dos produtos nacionais e facilitará a sua exportação para<br />

mercados sensíveis ao desempenho ambiental dos produtos.<br />

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MUITO OBRIGADA PELA SUA ATENÇÃO!<br />

Contactos:<br />

marisa@ctcv.pt<br />

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Publicação CTCV<br />

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