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Revista Multicultural Brasil & Italia

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Turismo ►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►►<br />

► Turismo<br />

Verônica Santos<br />

vholandasantos@hotmail..com<br />

Um lugar inesquecível e excelente para as férias, TORRACA.<br />

► Pequeno burgo situado no alto de uma colina, entre a Calabria e a Basilicata, no sul da Itália ◄<br />

Alcântara, capital<br />

sonhada e perdida.<br />

Carmelo Collura<br />

Jornalista - Reportér<br />

Da Universidade de Torino - Itália<br />

Assim aparenta ao viajante europeu a antiga cidade<br />

do Maranhão, marcada por um destino de grandeza e<br />

de morte. As potências coloniais a sustentaram,<br />

transformando-a em um dos centros agrícolas mais<br />

ricos do império de Dom Pedro II.<br />

Ali os portugueses comemoraram os seus triunfos,<br />

mas experimentaram também a fragilidade do poder.<br />

Uma capital sonhada e falida sem deixar herdeiros.<br />

Uma nobreza condenada ao exílio e ao<br />

esquecimento. E enfim a maldição histórica que cai<br />

sobre os túmulos dos derrotados: a condenação da<br />

lembrança.<br />

Antiga sede da elite rural e aristocrática do estado,<br />

Alcântara era uma das mais importantes cidades do<br />

Maranhão, palco de lutas e conflitos. As principais<br />

potências coloniais européias, através de enganos e<br />

retrocessos, a cortejaram e sustentaram até o<br />

domínio definitivo dos portugueses, que se uniram em<br />

uma fé religiosa indestrutível, rapidamente<br />

degenerada por puro fanatismo, sedento de glória e<br />

riqueza. Certos de serem investidos, por direitos<br />

divinos, da histórica missão de civilizar o Novo<br />

Mundo, os conquistadores transformaram uma terra<br />

livre e ainda intocada em um dos centros agrícolas<br />

mais opulentos do império da coroa de Dom Pedro II.<br />

Magníficas igrejas e excelentes palácios, de um luxo<br />

desenfreado e extravagante, foram projetados e<br />

construídos por arquitetos europeus, cobiçosos de<br />

imitar e superar as pomposas regalias da nobreza<br />

portuguesa e francesa. Até a dilapidação de cada<br />

recurso, de um patrimônio e de um mundo.<br />

Seguindo as tradições populares os habitantes falam<br />

de uma lenda. Falam de um jovem negro da família<br />

dos Tupis. O seu nome era Tapisú. Trabalhava como<br />

escravo na plantação de café, com o corpo ferido e<br />

marcado de sangue. Adorava seu Deus da floresta e<br />

sonhava a liberdade de seu povo. Mas Dom Pedro II,<br />

ordenou a sua captura. Tapisú foi decapitado e seu<br />

corpo arremessado no mato para os urubus. Em<br />

Alcântara jamais alguém ousou recordar dele, das<br />

suas convicções e seu assassino. Mas na praça,<br />

onde se encontra o pelourinho, nasceu uma nova<br />

espécie de flor, a flor de Tapisú, que ficou para<br />

sempre no pensamento e no desejo das pessoas e<br />

continua a crescer no Maranhão. Suas pétalas<br />

voaram e penetraram nos corações dos jovens.<br />

Alcântara, capitale<br />

sognata e perduta.<br />

Carmelo Collura<br />

Giornalista Reporter<br />

Dell’Università di Torino - <strong>Italia</strong><br />

Così appare al viaggiatore europeo l’antica<br />

città del Maranhao, segnata da un destino<br />

di grandezza e di morte. Le potenze<br />

coloniali se la contesero, trasformandola in<br />

uno dei centri agricoli più ricchi dell’impero<br />

di Don Pedro II. Qui i portoghesi<br />

celebrarono i loro trionfi, ma<br />

sperimentarono anche la fragilità del<br />

potere. Una capitale sognata e crollata<br />

senza lasciare eredi. Una nobiltà<br />

condannata all’esilio e all’oblio. E infine la<br />

maledizione storica che si abbatte sulle<br />

tombe dei vinti: la dannazione della<br />

memoria.<br />

Antica sede dell’elite rurale e aristocratica<br />

dello stato, Alcantara è stata una delle più<br />

importanti città del Maranhao, teatro di<br />

lotte e di intrighi. Le principali potenze<br />

coloniali europee, attraverso inganni e<br />

retroscena, la corteggiarono e se la<br />

contesero, fino al definitivo dominio dei<br />

portoghesi, che vi giunsero animati da una<br />

fede religiosa incrollabile, presto<br />

degenerata in fanatismo avido, bramoso di<br />

gloria e di ricchezza. Certi di essere<br />

investiti, per diritto divino, della storica<br />

missione di civilizzare il nuovo mondo, da<br />

conquistatori trasformarono una terra libera<br />

e ancora incontaminata in uno dei centri<br />

agricoli più opulenti dell’impero della corona<br />

di Don Pedro II.<br />

Magnifiche chiese e palazzi sfarzosi, di un<br />

lusso sfrenato e stravagante, vennero<br />

disegnati ed edificati senza badare a spese<br />

da architetti europei, bramosi di imitare e<br />

superare la pompa regale della nobiltà<br />

portoghese e francese. Fino alla<br />

dilapidazione di ogni risorsa, di un<br />

patrimonio e di un mondo.<br />

Seguendo la tradizione popolare gli abitanti<br />

parlano di una leggenda. Parlano di un<br />

giovane nero della famiglia dei Tupi. Il suo<br />

nome era Tapisù. Lavorava come schiavo<br />

nelle piantagioni di caffé, col corpo ferito e<br />

fustigato a sangue. Amava adorare il suo<br />

dio della foresta e sognava la libertà del suo<br />

popolo. Ma Don Pedro II lo fece arrestare e<br />

decapitare e il corpo venne gettato in pasto<br />

agli avvoltoi. Ad Alcantara mai più nessuno<br />

osò ricordare di lui, delle sue credenze e del<br />

suo assassinio. Ma nella piazza, dove viene<br />

custodito il Perolinho, era nato un nuovo e<br />

speciale fiore, il fiore di Tapisù, che è<br />

rimasto per sempre nel pensiero e nei<br />

desideri della gente, e continua a crescere<br />

nel Maranhao. I suoi petali volarono e<br />

penetrano nel cuore dei giovani.<br />

O que está por trás da<br />

Trilha dos Poetas<br />

na Cidade do Recife<br />

Espaço ABPTUR<br />

A ABPTUR é uma entidade sem fins lucrativos, legalmente constituída e de<br />

âmbito nacional. Defende e congrega todas as categorias que integram a classe<br />

dos PROFISSIONAIS do setor: Tecnólogos, Técnicos e Profissionalizantes. Luta<br />

permanentemente para que o mercado de trabalho das diversas áreas do<br />

turismo seja aberto exclusivamente para os profissionais comprovadamente<br />

qualificados.<br />

Para maiores informações sobre a ABPTUR:<br />

TEL.: (32) 3213-6524<br />

E-mail: mrgomide@yahoo.com.br Sítio: http://www.abptur.org.br<br />

Antes de imprimir,<br />

pense no compromisso<br />

com o meio ambiente.<br />

Marcos Aurélio<br />

Guia em Turismo<br />

O Projeto da Trilha dos Poetas da cidade do Recife fora projetado<br />

buscando representar o Recife em todos os seus aspectos cultural,<br />

social e acima de tudo histórico, uma vez que a centro do Recife é<br />

contemplado com obras de arte em tamanho natural dos seus<br />

filhos, dos seus poetas que um dia vivera nesta linda cidade e que<br />

levara seu nome para além fronteiras e que ao passarem, não<br />

deixaram apenas rastros, mas as marcas de uma história, as<br />

digitais de sonho construído com o decorrer dos séculos. Uma<br />

cidade cuja história já foi contada por tantos aspectos, encontra<br />

nessas trilhas, mais um meio de difusão de sua história, não<br />

sendo, certamente o último, mas um dos poucos que emanam o<br />

espírito de conhecimento através de uma leitura ótica de aspectos<br />

contemplativos e contemporâneos e onde aproxima, ao mesmo<br />

tempo, a literatura e a música, o lazer e o prazer em uma<br />

decodificação da cidade que não pára, que não dorme.<br />

Recife de todas as cores, de todas as idades, de todos os amores<br />

Recife que canta, que chora e que ama aqueles que partem e<br />

aqueles que chegam.<br />

REVISTA MULTICULTURAL<br />

ABRIL 2010 Se você quer transformar o mundo, mexa primeiro em seu interior » Dalai Lama 7

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