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Abril - Sinduscon-PA

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SINDUSCON-<strong>PA</strong><br />

Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará<br />

o construir<br />

BOLETIM INFORMATIVO - ANO 08 - Nº 91/ABRIL 2013<br />

<strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong> promove encontro entre<br />

empresários da construção e prefeito de Belém<br />

Especial<br />

Zenaldo Coutinho - Prefeito de Belém/<strong>PA</strong><br />

Em entrevista ao informativo “O Construir”, o prefeito da capital paraense anuncia investimentos em<br />

obras de infraestrutura da cidade.<br />

www.sindusconpa.org.br


EDITORIAL<br />

2EDITORIAL<br />

SINDUSCON-<strong>PA</strong><br />

Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará<br />

O Setor da Construção celebra uma conquista marcante: a abertura de<br />

um canal de diálogo fundamental com o poder público municipal. No dia 4 de<br />

abril, empresários e entidades do setor participaram de reunião com o prefeito de<br />

Belém, Zenaldo Coutinho. Na ocasião, foi apresentado um diagnóstico da construção<br />

no Pará com ênfase para Belém. Os números comprovaram a importância<br />

do setor na economia e geração de empregos, sobretudo na capital paraense, e<br />

ainda o potencial da construção em atuar na modernização e avanço da infraestrutura<br />

de Belém, que está prestes a completar 400 anos.<br />

Na entrevista desta edição, acompanhe os projetos anunciados pelo prefeito<br />

da capital durante o encontro com o setor da construção. Entre os destaques,<br />

obras de grande porte como o BRT, que se propõe a investir na mobilidade urbana,<br />

e as macrodrenagens da Estrada Nova e do Paracurí, indispensáveis para o<br />

saneamento da cidade.<br />

O informativo traz ainda o lançamento do guia de boas práticas de sustentabilidade,<br />

da CBIC. A publicação apresenta experiências bem sucedidas de<br />

construtoras que adotaram a responsabilidade ambiental como uma prática.<br />

Nesta edição, confira ainda curso de qualificação promovido pela Central<br />

de Serviços do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>, que levou os educandos para o canteiro de obras<br />

em aula prática sobre “Técnicas de Almoxarifado”.<br />

Boa leitura!<br />

A Diretoria.<br />

Convênio entre CBIC e Caixa abre ouvidoria para clientes<br />

do Minha Casa Minha Vida<br />

A CBIC e a Caixa Econômica Federal assinaram no último dia 10 de abril,<br />

em Brasília, um acordo que estabelece uma série de ações que buscam aprimorar<br />

a relação entre empresas construtoras e os clientes do Programa Minha<br />

Casa, Minha Vida (PMCMV). Pelo convênio, a Caixa deve reunir e enviar para<br />

a CBIC as queixas, sugestões e solicitações dos proprietários dos imóveis que<br />

cheguem ao banco por meio dos serviços de atendimento ao cliente. Assim,<br />

haverá um efetivo canal de troca de informações e, como consequência, a<br />

melhoria contínua do processo construtivo. Pelo convênio, a CBIC promoverá<br />

uma ampla divulgação junto às empresas da construção sobre a importância<br />

do atendimento das demandas dos clientes do PMCMV, estimulando a cultura<br />

do acompanhamento do pós-entrega de obras.<br />

EXPEDIENTE<br />

Sede Administrativa: Tv. Quintino Bocaiúva, 1588, 1 Andar, Nazaré – Belém<br />

Central Belém: Av. Nazaré, 649 – Nazaré - (91) 3241-8383<br />

Central Parauapebas: Rua 24 de março, 02 – Rio Verde<br />

Central Marabá: Folha 26, Quadra 14 – Lote 1, Sala 103 - Edifício Amazon Center - Nova Marabá<br />

Projeto Gráfico: Belle Époque Produtora/Gilvan Capistrano – Edição: Belle Époque/Gil Sóter<br />

Redação: Gil Sóter/Gilvan Capistrano Fotos: Gil Sóter/Divulgação<br />

Coordenação: Eliana Veloso Farias<br />

DIRETORIA<br />

Marcelo Gil Castelo Branco<br />

Presidente<br />

Fernando de Almeida Teixeira<br />

Vice-Presidente<br />

Manoel Pereira dos Santos Júnior<br />

Diretor de Obras Públicas de Edificações<br />

Luiz Pires Maia Júnior<br />

Diretor Adjunto de Obras Públicas<br />

de Edificações<br />

Lázaro Ferreira de Castro<br />

Diretor de Obras Públicas Rodoviárias<br />

Paulo Maurício Oliveira Sales<br />

Diretor Adjunto de Obras Públicas Rodoviárias<br />

Paulo Guilherme Cavalleiro de Macedo<br />

Diretor de Obras Públicas de Saneamento<br />

e Urbanismo<br />

Wagner Jaccoud Bitar<br />

Diretor de Obras e Serviços<br />

da Iniciativa Privada<br />

João Ricardo Domingues Lobo<br />

Diretor de Indústria Imobiliária<br />

Alex Dias Carvalho<br />

Diretor Adjunto de Indústria Imobiliária<br />

Fernando José Hoyos Bentes<br />

Diretor de Segurança do Trabalho<br />

e Meio Ambiente<br />

Luiz Carlos Corrêa de Oliveira<br />

Diretor Adjunto de Segurança do Trabalho<br />

e Meio Ambiente<br />

Paulo Henrique Domingues Lobo<br />

Diretor de Materiais de Construção<br />

Jorge Manoel Coutinho Ferreira<br />

Diretor Adjunto de Materiais de Construção<br />

Luiz Sérgio Campos Lisboa<br />

Diretor de Economia e Estatística<br />

Armando Câmara Uchôa Júnior<br />

Diretor Adjunto de Economia e Estatística<br />

Daniel de Oliveira Sobrinho<br />

Diretor do Setor Elétrico<br />

Oriovaldo Mateus<br />

Diretor Regional Sul do Pará<br />

Suplentes de Diretoria<br />

José Maria dos Reis Cardoso<br />

1º Suplente<br />

Álvaro Gomes Tandaya Neto<br />

2° Suplente<br />

Alexandre de Souza Coelho<br />

3° Suplente<br />

Conselho Fiscal<br />

Lutfala de Castro Bitar<br />

Jefferson Rodrigues Brasil<br />

Antônio Clementino Rezende dos Santos<br />

Clóvis Acatauassú Freire<br />

Antônio Fernando Wanderley Moreira<br />

José Nicolau Netto Sabádo<br />

www.sindusconpa.org.br


CBIC lança guia de boas<br />

práticas em sustentabilidade<br />

Guia CBIC de Boas<br />

Práticas em<br />

Sustentabilidade<br />

na Indústria<br />

da<br />

Guia<br />

Construção<br />

CBIC de Boas<br />

Práticas em<br />

Sustentabilidade<br />

na Indústria<br />

da Construção<br />

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) acaba<br />

de lançar o Guia CBIC de Boas Práticas em Sustentabilidade na Indústria<br />

da Construção, publicação gratuita que reúne 29 experiências<br />

bem-sucedidas nas áreas de gestão empresarial, melhorias no processo<br />

construtivo, saúde e segurança do trabalhador, mão de obra na<br />

construção e desenvolvimento imobiliário urbano.<br />

“Esperamos que os exemplos reunidos sirvam de referência e estímulo<br />

para que o conjunto das 170 mil empresas, que integra o nosso setor,<br />

possa incorporar conceitos e práticas de responsabilidade socioambiental<br />

ao seu cotidiano”, salienta Paulo Safady Simão, presidente da CBIC.<br />

A publicação busca contextualizar o papel de destaque do setor<br />

da construção na economia nacional, e sua consequente responsabilidade<br />

com o meio ambiente. “São mais de três milhões de pessoas, entre<br />

empresários e trabalhadores que, com empreendedorismo, talento<br />

e criatividade, têm buscado oferecer respostas aos graves desafios<br />

que o país ainda enfrenta no caminho do desenvolvimento sustentável”,<br />

avalia Safady.<br />

O presidente do CBIC destaca ainda que o Brasil já é o quarto do<br />

mundo em número de empreendimentos com certificados de sustentabilidade,<br />

o que comprova os esforços do setor nesse quesito. “Estamos<br />

promovendo uma verdadeira revolução nos canteiros de obras com a<br />

contratação de mulheres e com a geração de empregos com níveis<br />

cada vez maiores de qualificação, que estão mudando para sempre o<br />

perfil dos nossos profissionais. O setor dá provas do seu amadurecimento<br />

incorporando no dia a dia das empresas uma preocupação cada<br />

vez mais presente com o desenvolvimento e a inclusão social aliada<br />

ao cuidado ambiental”, completa.<br />

Entre os temas abordados pelo guia, destaque para a seção<br />

que trata das melhorias no processo construtivo, no qual são apresentados,<br />

por exemplo, projetos que fazem uso do Building Information<br />

Modeling (BIM), a implantação da produção mais limpa em obras, que<br />

prevê a redução da geração de resíduos e a obtenção de melhorias<br />

quanto ao desempenho ambiental.<br />

O guia está disponível para download gratuito no site da<br />

CBIC: www.cbic.org.br.<br />

ACONTECEU<br />

ACONTECEU<br />

3


Matéria de capa<br />

Matéria de capa<br />

<strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong> promove encontro<br />

entre o prefeito Zenaldo Coutinho e<br />

empresários do setor da construção<br />

Desburocratização dos processos de licenciamento,<br />

e a revisão de suas múltiplas taxas, além de<br />

incentivo às micro e pequenas empresas do setor e<br />

preservação e regulamentação do plano diretor urbano<br />

da cidade. Essas foram as principais expectativas apresentadas<br />

pelo Sindicato da Indústria da Construção do<br />

Estado do Pará (<strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>) ao prefeito de Belém,<br />

Zenaldo Coutinho, no encontro realizado no último dia 4<br />

de abril, no Hotel Crowne Plaza.<br />

Participaram da reunião empresários do setor<br />

e representantes de entidades de classe, que contou<br />

ainda com a presença dos secretários municipais João<br />

Cláudio Klautau, da Secretaria Municipal de Habitação,<br />

Eduardo Leão, Secretaria de Urbanismo, e Sueli Azevedo,<br />

da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.<br />

Na ocasião, foi apresentado um raio-x do setor<br />

da construção no estado e na capital. Responsável<br />

por 7% do PIB paraense, a construção civil movimenta<br />

no Pará, em média, R$ 5,6 bilhões por ano, sendo<br />

quase R$ 1,5 bilhão na capital. O setor também é<br />

responsável por mais de 230 mil postos de trabalho<br />

diretos e indiretos. Com quase 2.500 empresas, o<br />

setor da construção no Pará está apto para realizar<br />

obras viárias, de infraestrutura, saneamento, pavimentação,<br />

industriais e de habitação. “Porém, precisamos<br />

vencer desafios como a maior qualificação<br />

da nossa mão de obra, estruturação e fortalecimento<br />

da cadeia produtiva e a introdução de novos métodos<br />

construtivos”, comenta Marcelo Gil Castelo Branco,<br />

presidente do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>.<br />

Para o presidente do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>, o objetivo<br />

do encontro foi alcançado na medida em que, com o<br />

início de uma nova administração, faz-se necessário<br />

a abertura de uma nova relação entre o setor e o poder<br />

público municipal. “Belém enfrenta uma série de<br />

Luiz Pires Maia Junior-Presidente da ACOP, Marcelo Gil, Zenaldo<br />

Coutinho, Antônio Valério Couceiro-Presidente da ADEMI<br />

problemas de urbanização, transporte e saneamento<br />

que só poderão ser resolvidos através de um esforço<br />

conjunto da prefeitura e de setores como o da construção.<br />

Esta primeira conversa é o início desta relação,<br />

para que possamos caminhar juntos rumo a um<br />

objetivo comum”, comenta.<br />

Zenaldo também destacou a relevância da iniciativa.<br />

“O setor da construção civil tem uma importância<br />

extraordinária para nossa economia. Precisamos ter<br />

uma mesa constante de diálogo para identificarmos<br />

pontos em que a prefeitura possa caminhar junto com o<br />

setor. Hoje temos um momento bom para este diálogo,<br />

tendo unidade entre prefeitura, governo do estado e região<br />

metropolitana, podemos definir programas, metas e<br />

projetos de interesse da cidade e de toda a população”,<br />

afirma o prefeito, que anunciou empréstimos e financiamentos<br />

que vão garantir a continuidade de obras como<br />

a macrodrenagem da Estrada Nova, a revitalização da<br />

Bacia do Una e a retomada do BRT.<br />

4


Zenaldo Coutinho<br />

anuncia novos projetos<br />

Foto de Hamilton Oliveira<br />

Desafios<br />

Vivemos em uma cidade de um clima equatorial<br />

e com preocupações ambientais especiais.<br />

Nosso município tem possibilidades de expansão<br />

urbana na parte continental praticamente exauridas,<br />

e com a parte insular ainda com potencial, mas<br />

também com restrições ambientais que precisam<br />

ser discutidas. Por outro lado, vivemos ainda um<br />

momento delicado de mobilização urbana por conta<br />

de um projeto, o BRT, que foi iniciado sem os devidos<br />

cuidados, da mesma forma que temos desafios<br />

extraordinários no que diz respeito à infraestrutura<br />

e saneamento, com áreas que sofrem profundos<br />

alagamentos. Portanto, temos uma cidade que está<br />

prestes a completar 400 anos e com problemas<br />

centenários, acumulados por uma ocupação desordenada<br />

e nenhuma planejamento, o que reforça a<br />

necessidade de fazermos intervenções tanto do poder<br />

público quanto da iniciativa privada de maneira<br />

combinada.<br />

Licenciamento ambiental<br />

ESPECIAL<br />

ESPECIAL<br />

Zenaldo Coutinho - Prefeito Municipal de Belém<br />

Em sua explanação, o prefeito de Belém Zenaldo<br />

Coutinho falou sobre a importância de abrir um canal<br />

de comunicação direto com o setor da Construção Civil,<br />

e destacou os principais projetos estruturantes para<br />

os próximos anos de gestão da capital paraense, entre<br />

eles, o Minha Casa Minha Vida. Confira os principais<br />

tópicos abordados pelo gestor municipal.<br />

A questão do licenciamento é algo que me afli ge<br />

muito. Na Secretaria de Meio Ambiente, a Ana Cristina<br />

Oliveira, atual secretária, se deparou com uma situação<br />

complicada: não têm pessoas no quadro efetivo<br />

com qualificação, ana listas ambientais para avaliar o<br />

licenciamento de obras e sua execução. Esperamos<br />

completar em 40 o número de concursados que já<br />

foram convocados, mas apenas 33 se apresentaram<br />

com toda a docu mentação necessária.<br />

Da mesma forma, determinei que os prazos<br />

de licenciamento sejam encurtados porque é incon-<br />

End.: ROD. <strong>PA</strong>-150 (ALÇA VIÁRIA) KM 2,5 S/N - MARITUBA/<strong>PA</strong><br />

TEL/FAX.: (91) 3184-8500 / 3184-8560<br />

5


ESPECIAL<br />

ESPECIAL<br />

cebível o atraso. Passar dois, três anos esperando<br />

um posicionamento, o que é lesivo para os negócios.<br />

Mas vocês não imaginam a quantidade de processos<br />

acumulados de maneira irresponsável. Está<br />

tudo ainda no papel. Outra determinação urgente é a<br />

necessidade de informatizar toda a prefeitura, o que<br />

certamente auxiliará muito na celeridade e no acompanhamento<br />

dos processos por parte dos usuários,<br />

em especial, por parte dos empresários para saber<br />

em que pé está cada processo a ser analisado.<br />

Bus Rapid Transit (BRT)<br />

de empréstimo de R$ 90 milhões que garantem a<br />

contrapartida da prefeitura de Belém nessa obra,<br />

que tem sido financiada pelo BID com a contrapartida<br />

da prefeitura. O BID antecipou parcelas<br />

e restaria para a prefeitura boa parte dos investimentos,<br />

e felizmente, com esse empréstimo assegurado,<br />

a gente garante para 2013 o avanço<br />

da obra e com a antecipação que o governo do<br />

estado liberou, a gente já retoma também de imediato<br />

as obras do BRT.<br />

Orla de Belém<br />

Nos projetos mais emergenciais, vou começar<br />

pelo BRT. O projeto foi devolvido para a<br />

prefeitura devido a inadequações, um deles era<br />

de que o projeto concebido pelo município era um<br />

BRT municipal e que se confrontava com o BRT<br />

metropolitano que o governo do estado concebera<br />

a partir do Ação Metrópole. Ou seja, eram dois<br />

corredores de tráfego, de transporte coletivo que<br />

não se integravam. A comunicação seria mediante<br />

o terminal, onde todas as pessoas teriam que<br />

descer, todo mundo que viesse de Marituba e Ananindeua<br />

teria que descer nesse ponto para pegar<br />

o BRT de Belém. Imagina a loucura que seriam 50<br />

mil pessoas se atropelando nesse terminal! Mudamos<br />

essa lógica. Agora o BRT será metropolitano.<br />

Fizemos as adequações no projeto e a Secretaria<br />

do Tesouro Nacional aprovou o financiamento de R$<br />

314 milhões e nós devemos assinar agora, dia 20<br />

de abril, com a Caixa Econômica Federal, o convênio<br />

do financiamento da obra do BRT. Ainda na<br />

primeira quinzena de abril, pretendemos dar a ordem<br />

de serviço para a retomada do BRT.<br />

Macrodrenagem da Estrada Nova<br />

Outra obra expressiva é a macrodrenagem<br />

da Estrada Nova. Nós conseguimos a aprovação<br />

Iremos abrir um debate com a sociedade sobre<br />

a ocupação da orla. Tenho já um projeto para<br />

o Teatro Municipal de Belém e estamos fechando<br />

o projeto arquitetônico. Queremos ocupá-la de maneira<br />

democrática, de forma que a orla se torne um<br />

real espaço de convívio. Entre os aspectos, está<br />

a ocupação da área do Iate Clube, e também uma<br />

ocupação esportiva, com quadras cobertas.<br />

Macrodrenagem do Paracurí<br />

Ponto importante também é a macrodrenagem<br />

do Paracurí, obra esta que já estava paralisada. Nós<br />

iremos retomar a obra. Além da questão do saneamento<br />

e da questão urbanística para as pessoas<br />

que lá moram, nós temos a nossa central de produção<br />

da cerâmica de Belém, e nosso projeto inclui a<br />

rua do Artesão, como projeto turístico, de venda do<br />

artesanato.<br />

Igarapé do Mata Fome<br />

Outra obra estruturante é o igarapé do Mata<br />

Fome. Aproveitei a vinda da presidente Dilma a Belém<br />

e pedi que tivessemos esse investimento, e ela<br />

me garantiu que se eu entregar o projeto executivo<br />

do Mata Fome, ela libera o dinheiro da obra.<br />

6


Minha Casa Minha Vida<br />

Projeto de lei de flexibilização da legislação<br />

municipal e estímulos fiscais para o programa Minha<br />

Casa Minha Vida é um projeto extremamente<br />

inteligente, cria condições de uma ocupação mais<br />

intensa dos terrenos do programa e certamente<br />

servirá de atrativos para o setor da indústria da<br />

construção civil, porque facilitará a questão da<br />

relação custo dos terrenos com o investimento necessários<br />

para gerar lucro. O projeto contempla, por<br />

exemplo, a ocupação de 100% do térreo. Ao invés de<br />

ter uma garagem por imóvel, 50% dos imóveis teriam<br />

garagem. Há ainda a questão da compensação ambiental<br />

compartilhada com o município. Um conjunto<br />

de normas que com certeza serve de estímulo ao<br />

setor da construção civil.<br />

Saneamento<br />

Temos problemas que não serão fáceis,<br />

sobretudo, as questões do esgoto. A macrodrenagem<br />

da Estrada Nova contempla um sistema de<br />

tratamento do esgoto, mas nós temos problemas<br />

seríssimos, severos, com referência ao esgoto.<br />

Por exemplo a macrodrenagem da Bacia do<br />

Una, o abandono da área já fez com que este ano<br />

sofrêssemos alagamentos graves na Pedreira.<br />

Estive no BID, em Brasília, e nos foi garantido<br />

um aporte de R$ 25 milhões para fazermos a<br />

revitalização da Bacia do Una, para que a gente<br />

garanta o escoamento da água. Já estamos<br />

fazendo um esforço muito grande em todas as<br />

áreas da cidade no quesito limpeza pública, não<br />

apenas em relação ao lixo domiciliar, mas também<br />

aos entulhos nos canais. Em três meses,<br />

foram cerca de 200 mil toneladas de entulho.<br />

Zenaldo Coutinho e Marcelo Gil<br />

É um problema sério de saúde pública associada à educação,<br />

ou a falta dela. Iniciaremos campanhas educativas<br />

em relação ao lixo e também ações punitivas para quem<br />

poluir a cidade.<br />

Setor da Construção Civil<br />

É uma grande satisfação reunir com um segmento<br />

que tem uma importância vital na economia da nossa cidade,<br />

que tem uma dinâmica própria e tem que ter o estímulo<br />

e apoio do poder público. Foi um encontro muito produtivo.<br />

A prefeitura precisa se modernizar. A burocracia ainda é<br />

muito ruim e demora muito para dar resposta aos usuários.<br />

A expectativa depois desse encontro é a melhor possível,<br />

é a de que a gente, junto, possa discutir metas e projetos<br />

de interesse da cidade.<br />

7


CENTRAL DE SERVIÇOS<br />

CENTRAL DE SERVIÇOS<br />

NR-35: gestão da segurança<br />

e saúde no trabalho em altura<br />

A partir de maio, a Central de Serviços do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong><br />

oferece cursos sobre NR-35, norma regulamentadora<br />

que busca garantir a segurança e saúde<br />

do trabalhador.<br />

A NR-35 estabelece requisitos para o trabalho<br />

em altura, aquele executado acima de dois metros do<br />

nível inferior, onde haja risco de queda. A norma entrou<br />

em vigor dia 27/09/2012, exceto o capítulo 35.3,<br />

que trata de Capacitação e Treinamento, que passou<br />

a ser obrigatória somente em março deste ano.<br />

Com isso, cabe ao empregador garantir a segurança<br />

do funcionário e promover os programas de<br />

capacitação dos trabalhadores para atividades em<br />

altura. Para cumprir as orientações da norma, os<br />

operários precisam passar por treinamento, teórico<br />

e prático, com carga horária mínima de oito horas. A<br />

NR-35 é enfática quanto a necessidade de o curso de<br />

capacitação ser ministrado por profissional de comprovada<br />

competência para tal, com qualificação em<br />

segurança do trabalho.<br />

O curso de capacitação, com conteúdo teórico<br />

e prático, deve incluir tópicos como a análise<br />

de risco e condições impeditivas; riscos potenciais<br />

inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção<br />

e controle; sistemas, equipamentos e procedimentos<br />

de proteção coletiva; equipamentos de<br />

proteção individual para trabalho em altura; acidentes<br />

típicos em trabalhos em altura; e condutas<br />

em situações de emergência, incluindo noções de<br />

técnicas de resgate e de primeiros socorros.<br />

O treinamento deve ser periódico bienal e<br />

sempre que ocorrer situações como mudança nos<br />

procedimentos, condições ou operações de trabalho;<br />

retorno de afastamento ao trabalho por período<br />

superior a noventa dias; e mudança de empresa.<br />

Ao término do treinamento, deve ser emitido<br />

certificado, entregue ao trabalhador e uma cópia<br />

arquivada na empresa, consignando o treinamento<br />

no registro do empregado.<br />

Os trabalhadores destacados para atuar em<br />

altura deverão passar ainda por avaliação do estado<br />

de saúde. “Os exames devem avaliar se o funcionário<br />

tem aptidão, sendo voltados às patologias<br />

que poderão originar mal súbito e queda de altura,<br />

considerando ainda fatores psicossociais”, explica<br />

Jorge Alberto Machado, engenheiro de segurança<br />

do trabalho do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>. A partir dos exames,<br />

será emitido o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional),<br />

que deverá atestar se o funcionário está apto<br />

para o trabalho em altura.<br />

O trabalho em altura deve ser realizado sob<br />

supervisão, precedido de Análise de Risco, Procedimento<br />

Operacional e Permissão de Trabalho,<br />

além de dimensionamento técnico de Equipamentos<br />

de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas<br />

de Ancoragem.<br />

8


A responsabilidade técnica de<br />

engenheiros e arquitetos em obras<br />

Para analisar um problema em uma construção<br />

civil é preciso considerar as três etapas principais<br />

da obra: projeto, execução e manutenção. Isso<br />

quer dizer que a origem da ocorrência pode estar<br />

relacionada a um projeto mal executado, a falhas na<br />

concepção e especificação de materiais ou mesmo<br />

em alguma reforma que alterou o projeto inicial.<br />

Cabe a um perito analisar cada detalhe da<br />

obra. “A análise de tudo é feita com muito critério<br />

para apontar o que aconteceu. Depois, o juiz determina<br />

as responsabilidades”, afirma o engenheiro e<br />

advogado Flávio Figueiredo, que coordenou a publicação<br />

do livro Perícias em Arbitragem.<br />

Com a definição de vida útil de projeto na norma<br />

de desempenho (NBR 15.575), os projetos também<br />

devem indicar as atividades de manutenção<br />

necessárias para que aquele sistema se mantenha<br />

durante sua vida útil determinada.<br />

“A vida útil será um parâmetro que servirá de<br />

referência para a verificação da responsabilidade<br />

dos profissionais envolvidos na construção, observados<br />

os prazos legais”, explica Carlos Del Mar, advogado,<br />

membro e atual coordenador do conselho<br />

jurídico do Secovi-SP.<br />

A definição e, mais que isso, a transparência<br />

sobre o compromisso de cada parte envolvida devem<br />

ser dadas pelos Registros de Responsabilidade<br />

Técnica (RRT), para arquitetos, e Anotações de Responsabilidade<br />

Técnica (ART), para engenheiros. “É<br />

o documento que define os responsáveis técnicos a<br />

partir da autoria e da coautoria dos serviços, como<br />

determina a Lei nº 12.378/2010”, descreve Carlos<br />

Del Mar, advogado, membro e atual coordenador do<br />

conselho jurídico do Secovi-SP.<br />

O advogado Asdrubal Franco Nascimbeni,<br />

sócio-fundador do Franco Nascimbeni e Azevedo<br />

Advogados Associados, ressalta que a responsabilidade<br />

pode se estender também aos casos não<br />

previstos em um contrato, em que se constate que o<br />

arquiteto agiu com imprudência, imperícia ou negligência,<br />

ou quando houver descumprimento de normas<br />

legais ou técnicas.<br />

No caso de uma condenação por um dano<br />

causado por um empregado ou parceiro seu, porém,<br />

o profissional poderá depois, via ação regressiva<br />

contra essa pessoa, ser ressarcido do<br />

montante que teve que desembolsar em razão<br />

de uma condenação judicial. “Essa circunstância<br />

de ajuizamento da ação regressiva, visando ao<br />

ressarcimento posterior, é muito incomum por ser<br />

bastante demorada e ter êxito incerto. E dificilmente<br />

um pedreiro ou eletricista terá condições<br />

de arcar com o valor do prejuízo”, diz o advogado<br />

Franco Nascimbeni.<br />

Por isso, ressalta o advogado, torna-se tão<br />

importante que o arquiteto fiscalize de perto o andamento<br />

da obra que assumiu e tenha plena confiança<br />

nos profissionais contratados.<br />

Reportagem original publicada na revista AU – Arquitetura & Urbanismo (Editora PINI), nº 228, março/2013.<br />

Texto: Cleide Floresta. Conteúdo adaptado para “O Construir”.<br />

EXERCÍCIO PROFISSIONAL<br />

EXERCÍCIO PROFISSIONAL<br />

9


ANÁLISE JURÍDICA<br />

ANÁLISE JURÍDICA<br />

A responsabilidade<br />

tributária dos sócios<br />

O Código Tributário Nacional (CTN) em<br />

seu artigo 121 aponta o contribuinte e o responsável<br />

como sujeitos passivos da obrigação<br />

tributária. Assim, a pessoa jurídica, quando<br />

revestida da qualidade de contribuinte, é responsável<br />

pela satisfação do crédito tributário.<br />

Todavia, em situações excepcionais, a lei faculta<br />

a imputação aos sócios e/ou administradores,<br />

na condição de responsáveis tributários,<br />

da obrigação pelo pagamento do tributo, mais<br />

especificamente na forma dos artigos 134 e<br />

135 do CTN.<br />

O artigo 134 dispõe que, diante da impossibilidade<br />

da exigência do cumprimento<br />

da obrigação tributária pela pessoa jurídica,<br />

responderão, subsidiariamente, os sócios, em<br />

casos de liquidação de sociedade de pessoas,<br />

em relação aos atos ou omissões pelos quais<br />

foram responsáveis e resultaram na ausência<br />

de recolhimento do tributo. Noutro passo, são<br />

pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes<br />

a obrigações tributárias resultantes<br />

de atos praticados com excesso de poderes,<br />

violação de lei, contrato social ou estatuto,<br />

os diretores, gerentes ou representantes da<br />

pessoa jurídica, sejam ou não sócios, conforme<br />

o artigo 135, III, do CTN.<br />

Nessa hipótese, a responsabilidade do<br />

sócio é pessoal e exclusiva, pois decorre da<br />

prática de ato com excesso de mandato, ofensa<br />

legal, contratual ou estatutária.<br />

Ademais, a responsabilidade em comento<br />

decorre do exercício do poder de gerência<br />

e não da qualidade de sócio, apesar de ser<br />

possível a responsabilização do sócio que não<br />

exerce o poder de direção, em face do comando<br />

encartado no art. 1.080 do Código Civil, o<br />

qual estabelece a responsabilidade dos sócios<br />

e não apenas dos administradores pelo cumprimento<br />

das obrigações advindas de atos que<br />

violem a lei ou o contrato social, quando praticados<br />

por influência de suas vontades.<br />

Desta forma, o ajuizamento da execução<br />

fiscal em face do sócio-gerente é admissível<br />

seu redirecionamento desde que: I) seja<br />

demonstrado pela Fazenda a prática de atos<br />

com excesso de poderes, afronta à lei, contrato<br />

social, estatuto ou na hipótese de dissolução<br />

irregular da sociedade ou, ainda II) quando<br />

conste seu nome da certidão de dívida ativa,<br />

hipótese essa em que caberá ao próprio sócio<br />

comprovar que não agiu com dolo, uma vez<br />

que a certidão goza de presunção relativa de<br />

liquidez e certeza.<br />

Por todo exposto conclui-se que a Fazenda<br />

somente poderá responsabilizar os sócios<br />

ou aquele que exerce o poder diretivo da<br />

pessoa jurídica mediante comprovação de sua<br />

atuação dolosa ou da dissolução irregular da<br />

sociedade.<br />

Por Erick Brito (Assessor Jurídico do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>)<br />

10


Educandos concluem capacitação<br />

com aula prática no canteiro de obras<br />

No último dia 22 de março, educandos participaram<br />

de aula prática do curso Técnicas em Gestão<br />

do Almoxarifado na Construção Civil, promovido<br />

pelo Projeto Construir, do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>.<br />

Sob a instrução de Willy Castelo, a turma formada<br />

por 17 alunos realizou visita técnica no canteiro<br />

de obras da construtora Quadra, localizado na<br />

Antônio Barreto, entre Alcindo Cacela e 14 de Março.<br />

“O curso tem por objetivo habilitar o aluno com<br />

noções importantes de organização e controle do<br />

material no canteiro de obras, de forma que ele possa<br />

desenvolver competências que possibilitem uma<br />

gestão eficaz do almoxarifado e um melhor controle<br />

do estoque de materiais”, explica Castelo.<br />

Fábio Bentes de Sousa, que há cinco anos<br />

trabalha em canteiros da construção civil, pela primeira<br />

vez participou de um curso de qualificação e<br />

destaca a importância da experiência. “O meu objetivo<br />

era adquirir conhecimento e aplicar o que eu<br />

aprendi no dia a dia do meu trabalho. O que me foi<br />

passado no curso, eu uso agora para melhorar meu<br />

desempenho na obra. Então eu realmente fiquei satisfeito<br />

e quero continuar fazendo cursos de qualificação”,<br />

declarou.<br />

Profissionais de empresas parceiras integraram<br />

o curso: Arteplan projetos e Construções, Berlim<br />

Incorporadora, Direcional Engenharia, Incorporadora,<br />

Mape Engenharia, Neo - Construções e Incorporações,<br />

Premazon Premoldados de Concreto, Topo<br />

Engenharia.<br />

CENTRAL DE SERVIÇOS<br />

CENTRAL DE SERVIÇOS<br />

BELÉM<br />

CALENDÁRIO MAIO<br />

CURSOS/<strong>PA</strong>LESTRA CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIO<br />

Palestra: Gerenciamento da produtividade na Construção Civil. 04 Willy Castelo 18h às 22h<br />

Tecnologia de Concreto e Argamassa 20 Jonatas Moraes 18h às 22h<br />

NR10 – Modelo de Reciclagem 16 Geraldo Cunha 18h às 22h<br />

Inscrições e informações<br />

Central de Serviços Projeto Construir – Grande Belém<br />

Avenida Nazaré, 649 – 3241-8383 - www.sindusconpa.org.br - e-mail: capacitação@sindusconpa.org.br<br />

11


Boletim Econômico<br />

Análise Econômica <strong>Abril</strong> de 2013.<br />

Por José Roberto Marques Rodrigues (Assessor Econômico do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>)<br />

Conjuntura<br />

Como escolher sua aplicação financeira?Como<br />

não há mais investimentos sem risco, com liquidez e alta<br />

rentabilidade, o investidor moderno precisa conhecer o<br />

seu perfil e ser disciplinado para obter retorno extra. Segundo<br />

André Rocha(www.valoronline.com.br), o caderno<br />

Eu&Investimentos do Valor Econômico produz matérias<br />

sobre diversos tipos de aplicação financeira: as temidas<br />

ações (a Carteira Valor, de periodicidade mensal), os<br />

ecléticos fundos — de renda fixa, de direito creditório,<br />

de previdência (PGBL e VGBL), imobiliário, multimercado<br />

—, a popular caderneta de poupança, os ainda pouco<br />

conhecidos títulos do Tesouro Direto, os CDBs. As<br />

alternativas são amplas. Mas esses produtos não são<br />

adequados a todos os investidores. Cada um atende a<br />

um público específico. É necessário ter isso em mente.<br />

Elaborar um orçamento é importante. Sabe-se que dá<br />

trabalho, é chato, mas é necessário. Planejamento passou<br />

a ser fundamental. O improviso tende a lhe empurrar<br />

para investimentos não apropriados. De posse dessas<br />

informações pode-se escolher o investimento mais<br />

adequado. Não há mais aplicações com liquidez e alto<br />

retorno. Com isso, não se pode querer obter uma rentabilidade<br />

extraordinária sobre uma mera sobra de caixa<br />

que será utilizada nos próximos 30 dias ou mesmo nos<br />

próximos seis meses. Aqui reside uma das principais<br />

confusões do investidor brasileiro. Será necessário se<br />

habituar a esse novo cenário. Para recursos que serão<br />

usados em um horizonte curto de tempo não há muitas<br />

opções. O objetivo deve ser manter o poder de compra,<br />

aplicar em algo que ao menos reponha a inflação do<br />

período. A atenção deve ser redobrada, pois até mesmo<br />

investimentos antes considerados mais conservadores<br />

têm apresentado variação negativa. De acordo com<br />

levantamento feito por Marcelo d’Agosto, responsável<br />

pelo blog “O Consultor Financeiro”, 18% dos fundos de<br />

renda fixa e multimercado apresentaram rentabilidade<br />

negativa entre a primeira reunião do Copom no ano (em<br />

16/01) e a segunda (em 06/03). E entre 6 e 18 de março,<br />

27% dos fundos tiveram performance negativa. Entretanto<br />

para a parcela que será utilizada logo ou para a<br />

reserva emergencial — aquela para caso de perda de<br />

emprego ou problemas de saúde — deve-se privilegiar a<br />

liquidez e a baixa volatilidade. As principais alternativas<br />

são a velha e boa caderneta de poupança (cuidado para<br />

não sacar antes da data de aniversário) ou os fundos DI<br />

(atenção para a taxa de administração que pode corroer<br />

todo o ganho.*Para maiores informações consulte o boletim<br />

econômico do <strong>Sinduscon</strong>, referente ao mês de março.<br />

eMPREGO<br />

Construção Civil confirma liderança em 2013 na<br />

criação de empregos.<br />

Em Março de 2013 foram criados na economia<br />

paraense 686 empregos formais, diferentemente das<br />

perdas -146 empregos celetistas do mês de março do<br />

ano de 2012.<br />

No mês de referencia anteriormente citado todos<br />

os seguimentos e setores da economia paraense perderam<br />

empregos celetistas: Indústria de transformação -<br />

365, Comércio -904, Serviços -103 e Agropecuária -127.<br />

Entretanto as informações do CAGED da Construção<br />

Civil do mesmo mês destacam um notável numero de<br />

2.082 empregos formais criados, sendo o melhor mês<br />

de março dos últimos cinco anos e com uma trajetória<br />

crescente em 2013.<br />

As informações dos empregos com carteira assinada<br />

no ano de 2013 até o mês de março mostram<br />

que a construção civil também foi um setor que teve<br />

maior desemprenho, com 3.400 empregos com carteira<br />

assinada seguida pelos serviços industriais de utilidade<br />

publica 724 e Serviços com 420 empregos formais<br />

criados.<br />

ÍNDICES<br />

12<br />

Índices do mês - março de 2013<br />

Índice Mês Ano 12 Meses Fonte<br />

C.U.B 0,75 -0,09 6,55 (1)<br />

Sinapi (*) 0,17 0,64 6,09 (2)<br />

INCC-DI 0,50 1,76 7,18 (3)<br />

INCC-M 0,28 1,47 7,25 (3)<br />

Pavimentação 0,84 3,12 7,62 (3)<br />

Terraplenagem 0,62 2,62 7,82 (3)<br />

INPC 0,60 2,05 7,21 (2)<br />

IPCA 0,47 1,94 6,59 (2)<br />

IGP-M 0,21 0,08 8,06 (3)<br />

Fonte: (1) <strong>Sinduscon</strong>/<strong>PA</strong>; (2) IBGE, (3) FGV. (*) Sinapi/<strong>PA</strong><br />

C.U.B de março de 2013 940,99<br />

Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2<br />

R - 1B 954,22 R16 - A 1.204,62<br />

PP- 4B 907,84 CAL - 8N 1.088,48<br />

R - 8B 866,87 CSL - 8N 941,96<br />

PIS - B 643,22 CSL-16N 1.261,12<br />

R1 - N 1.119,36 CAL - 8A 1.164,45<br />

PP - 4N 1.059,03 CSL - 8A 1.024,16<br />

R8 - N 940,99 CSL-16A 1.369,51<br />

R16 - N 912,11 RP1Q 948,44<br />

R1 - A 1.399,08 GI 547,41<br />

R8 - A 1.148,54<br />

Variação de Março em relação a Fevereiro: 0,75

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