13.07.2015 Views

Março - Sinduscon-PA

Março - Sinduscon-PA

Março - Sinduscon-PA

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

SINDUSCON-<strong>PA</strong>Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Paráo construirBOLETIM INFORMATIVO - ANO 08 - Nº 90/MARÇO 2013Freire Mello: meio século de qualidade,inovação e versatilidade na construção civilEspecialMulheres são destaque na construção civil: no Pará, a mão de obra femininaocupa mais de 20% das vagas do setor.www.sindusconpa.org.br


EDITORIAL2EDITORIALSINDUSCON-<strong>PA</strong>Sindicato da Indústria da Construção do Estado do ParáA capa do informativo do mês de março busca homenagear umatrajetória de sucesso de uma das construtoras mais sólidas do Pará.Com cinquenta anos de mercado, a Freire Mello alcançou mais de ummilhão de metros quadrados construídos e diversas premiações pelaexcelência na qualidade dos projetos executados.Outro destaque desta edição também é uma homenagem, destavez, às mulheres, que celebraram o último dia 8 de março com númerosque representam o seu papel cada vez mais importante no mercadoda construção civil paraense. No estado, dos 90 mil postos formaisdo setor, 19 mil são ocupados por elas.O Projeto Construir segue qualificando profissionais. EmAltamira, atual pólo da maior obra em construção do país, a Usinade Belo Monte, 400 pessoas receberam certificado dos cursospromovidos pela Seter em parceria com o <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>. Mão deobra local capacitada para ocupar as diversas vagas abertas peloempreendimento no Pará.Boa leitura!A Diretoria.Cbic disponibiliza guia de boas práticas em sustentabilidadeEstá à disposição para download gratuito no site da CBIC, o Guia de BoasPráticas em Sustentabilidade na Indústria da Construção. Lançado no últimodia 22 de março, a publicação reúne 29 experiências bem-sucedidas nas áreasde Gestão Empresarial e Governança; Relacionamento com os Stakeholders;Melhorias no Processo Construtivo; Saúde e Segurança do Trabalhador;Formação de Mão de Obra e Desenvolvimento Imobiliário Urbano. O guia pretendeestimular as mais de 170 mil empresas que integram o setor, para queincorporem os conceitos e práticas de sustentabilidade corporativa ao seu cotidiano.Ele é uma ferramenta de consulta, com conceitos e práticas de sustentabilidadeque podem ser aplicadas no negócio das empresas. Para acessar oguia, clique no banner disponível no site da CBIC, no link www.cbic.org.br.EXPEDIENTESede Administrativa: Tv. Quintino Bocaiúva, 1588, 1 Andar, Nazaré – BelémCentral Belém: Av. Nazaré, 649 – NazaréCentral Parauapebas: Rua 24 de março, 02 – Rio VerdeCentral Marabá: Folha 26, Quadra 14 – Lote 1, Sala 103 - Edifício Amazon Center - Nova MarabáProjeto Gráfico: Belle Époque Produtora/Gilvan Capistrano – Edição: Belle Époque/Gil SóterRedação: Gil Sóter/Gilvan Capistrano Fotos: Gil Sóter/DivulgaçãoCoordenação: Eliana Veloso FariasDIRETORIAMarcelo Gil Castelo BrancoPresidenteFernando de Almeida TeixeiraVice-PresidenteManoel Pereira dos Santos JúniorDiretor de Obras Públicas de EdificaçõesLuiz Pires Maia JúniorDiretor Adjunto de Obras Públicasde EdificaçõesLázaro Ferreira de CastroDiretor de Obras Públicas RodoviáriasPaulo Maurício Oliveira SalesDiretor Adjunto de Obras Públicas RodoviáriasPaulo Guilherme Cavalleiro de MacedoDiretor de Obras Públicas de Saneamentoe UrbanismoWagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviçosda Iniciativa PrivadaJoão Ricardo Domingues LoboDiretor de Indústria ImobiliáriaAlex Dias CarvalhoDiretor Adjunto de Indústria ImobiliáriaFernando José Hoyos BentesDiretor de Segurança do Trabalhoe Meio AmbienteLuiz Carlos Corrêa de OliveiraDiretor Adjunto de Segurança do Trabalhoe Meio AmbientePaulo Henrique Domingues LoboDiretor de Materiais de ConstruçãoJorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor Adjunto de Materiais de ConstruçãoLuiz Sérgio Campos LisboaDiretor de Economia e EstatísticaArmando Câmara Uchôa JúniorDiretor Adjunto de Economia e EstatísticaDaniel de Oliveira SobrinhoDiretor do Setor ElétricoOriovaldo MateusDiretor Regional Sul do ParáSuplentes de DiretoriaJosé Maria dos Reis Cardoso1º SuplenteÁlvaro Gomes Tandaya Neto2° SuplenteAlexandre de Souza Coelho3° SuplenteConselho FiscalLutfala de Castro BitarJefferson Rodrigues BrasilAntônio Clementino Rezende dos SantosClóvis Acatauassú FreireAntônio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sabádowww.sindusconpa.org.br


ACONTECEUACONTECEUSecretário Celso Sabino participou da cerimônia de entrega de certificadosa mais de 600 trabalhadores de Altamira.Mão de obra qualificada: cerca de 400 pessoas participaram dos cursosde qualificação no setor da construção civil.Seter e <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong> certificam 400profissionais em AltamiraNo último dia 8, o <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>, em parceria como governo do estado, certificou 400 profissionais peloPrograma Estadual de Qualificação (PEQ), no municípiode Altamira. A cerimônia de entrega dos certificados foirealizada na Casa da Cultura, e contou com a presençado secretário Celso Sabino, da Secretaria de EstadoEmprego e Renda do Pará (Seter).Os alunos qualificados integraram 16 turmasde agosto a outubro de 2012. Foram cinco cursos dePedreiro; três de Carpinteiro; dois de Ferreiro; dois deEletricista Predial e Residencial – NR10; dois cursosde Instalador Hidráulico Predial; e dois cursos de PintorPredial com Textura.Para o coordenador do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>, José LuizCastro, a qualificação da mão de obra em Altamira sedá em um momento muito oportuno, quando o municípioé alvo de investimentos de grandes projetos, como aconstrução da Usina de Belo Monte.“Altamira tem vagas abertas. A construção civilestá em alta, precisando dessa mão-de-obra qualificada.O <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>, em parceria com o governono estado, deu a oportunidade a jovens para queeles sejam inseridos no mercado. Tem muita genteque vem de outras cidades e estados para preencheressas vagas. Então, é preciso trazer para a populaçãolocal a oportunidade de se inserir no mercado detrabalho, promovendo emprego e renda e qualidadede vida”, avalia José Luíz.Além dos profissionais do setor da construção, foramqualificados alunos nos setores de comércio e serviços,num total de 608 certificações. O secretário CelsoSabino destaca a importância da iniciativa. “qualificamosmais 600 alunos e queremos chegar a 30 mil nofinal do ano. A Seter sabe o valor da qualificação profissionale é por isso que estamos investindo e buscandorecursos. Somente assim vamos inserir cadavez mais trabalhadores no mercado, mercado que noPará só cresce”, afirma.3


ESPECIALESPECIALMulheres são destaque na construção civilA participação feminina na construção civil noBrasil tem aumentado de maneira significativa nosúltimos anos. Segundo dados da Relação Anualde Informações Sociais do Ministério do Trabalhoe Emprego, o número de mulheres que atuam naConstrução Civil cresceu 65% nos últimos dez anos.Só nos últimos 18 meses, o aumento foi de quase10%, totalizando 239 mil trabalhadoras até julho de2012.No Pará, dos 90 mil postos formais do setor,19 mil são ocupados por mulheres, o que representamais de 20% do total de vagas. Na capital, amão de obra feminina detêm 33% dos empregos naconstrução civil. A técnica de segurança no trabalhoAdelaide Carneiro, 42 anos, é uma das mulheresque atuam nos canteiros de obra. Há dez anos, elachefia a vistoria do material de segurança e orientaos operários a respeito das normas que amparam aintegridade física dos trabalhadores nas obras, alémde ministrar cursos e palestras sobre o tema. “Visitovários canteiros por dia. Brinco dizendo que além deter filhos e cuidar da casa, ainda cuido de mais de200 homens”, conta Adelaide.O setor da construção civil passou a fazer parteda vida da técnica de segurança depois dos trintaanos, quando ela decidiu mudar o rumo profissional.“Trabalhava como recepcionista, no telemarketing,de freelancer. Até que decidi me qualificar”, relembra.Depois de formada no curso, Adelaide começoua trabalhar na construtora Freire Mello, e hoje chefiao setor de segurança do trabalho.“No começo não foi fácil. Entrei para substituirum homem, e alguns operários se mostraramcontrariados de terem que obedecer uma mulher.Mas com trabalho e dedicação, isso foi superado”,afirma Adelaide, que fala da satisfação deter mudado de carreira. “Sou muito feliz no meutrabalho, e sinto que a mulher pode chegar aondequiser”, destaca.Rodolfo Oliveira/Ag. ParáMão de obra feminina representa mais de 20% do efetivo no estado do ParáEstima-se que a participação das mulheresna construção civil, pode ser muito maior do quea apontada pelos números. É preciso consideraraquelas que trabalham de forma autônoma, realizandoprincipalmente serviços de acabamento e delimpeza nas obras. O maior desafio para a inserçãoda mão de obra feminina no Setor da Construçãoconsiste em romper o paradigma de que mulheresnão poderiam estar em canteiro de obras. “Nósmulheres estamos ocupando um percentual significativono mercado da Construção Civil. Estamospouco a pouco ganhando espaço. Isto se dá fundamentalmentepelo talento e competência. Hoje qualquerempresa exige do profissional, independentedo gênero, as mesmas qualificações e habilidades”,pontua a engenheira civil Alessandra de La-RoqueBarros Oliveira.Filha de engenheiro, Alessandra decidiu trabalharna área desde muito jovem. Hoje, coordenadorade planejamento, orçamento e controle da construtoraSíntese, ela fala da importância da mulher saberenfrentar os desafios de conciliar tantos papeis no4


Rodolfo Oliveira/Ag. ParáESPECIALESPECIALQualificada, a mulher se destaca em diversos setoresmundo moderno. “Sou da opinião que estes desafiosde administrar casa, família, trabalho, além de nãoesquecer de ser mulher, é tarefa que a maior partedas mulheres enfrentam independentes da profissãoque exercem. Em tempos passados, me desdobravaem várias mulheres e sempre me cobrava muitoem todas as esferas. Hoje, com o amadurecimento,enfrento os problemas com maior leveza, na certezaque sempre dei o melhor de mim”, revela.Colaboração: Eliana Veloso,Gestora Central de Serviços <strong>Sinduscon</strong>-PaMulheres na construção civilNo Brasil: São 239 mil mulheres empregadasno setor da construção em 2012 (crescimentode 8% em relação ao ano anterior e 65% em relaçãoaos últimos 10 anos);No Pará: Dos 90 mil postos de trabalho formaisexistentes no setor da construção, 19.000são ocupados por mulheres. Isso significa que aparticipação da trabalhadora é de 21%.Grande Belém: Dos 34.934 postos de trabalho,11.529 são ocupados por mulheres, o que correspondeà participação feminina na ordem de 33%.Região do Xingu: Dos 5.972 postos detrabalho as mulheres ocupam 2.568, o quecorresponde a 43%. Observa-se que o crescimentoda participação feminina na construçãocivil nessa região está vinculado aoaquecimento local com a implantação de projetohidroelétrico.Região de Carajás: Dos 14. 394 postosde trabalho no setor da construção, as mulheresocupam 4.893 o que equivale a 34%do total do estoque de empregos gerados naregião.5


Matéria de capaMatéria de capaFreire Mello: Cinquentaanos de qualidade epioneirismo no ramoda construção civilCom mais de um milhão de metros quadradosconstruídos e diversas premiações pela excelênciana qualidade dos projetos executados, a FreireMello chega a meio século de atuação no Pará trabalhandoem mais uma conquista pioneira: construiro primeiro bairro planejado de Belém.Fundada em novembro de 1962, a empresaé uma parceria dos engenheiros civis CarlosFreire e Arthur Mello. “A Freire, Mello surgiu quaseque espontaneamente, diante da amizade quefoi sendo desenvolvida por mim e Arthur Mello”,lembra Carlos Freire, um dos fundadores da construtora.“Tivemos nosso primeiro contrato de empreitadacom a construção da Óleos do ParáS/A”, conta Freire. Desde então, a trajetória daconstrutora fortaleceu a expertise em um setor deextrema concorrência e exigência: a execução deempreendimentos comerciais e industriais. Suamarca foi consolidada em obras de grande porte,como a Fábrica da Coca-Cola, do Guaraná Garoto,Brasilit, Facepa e Inca.Para tanto, a empresa investiu em qualificaçãoe foi uma das construtoras paraenses pioneirasa promover em seus canteiros de obras cursos dealfabetização e aperfeiçoamento técnico.Como reconhecimento pela seriedade do trabalho,a Freire Mello recebeu certificações como oISO 9001, o PBQP-H, o prêmio Construtora do Ano,em 2005, concedido pelo <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>, e o PrêmioSimão Miguel Bitar da FIE<strong>PA</strong>, em 2007. “O compromissoda Freire Mello com a qualidade esta sempreem primeiro lugar. É isso que proporciona a satis-fação de nossos clientes”, destaca Clóvis Freire,diretor comercial.VersatilidadeOutro conceito que diferencia a atuação daFreire Melo é a versatilidade. Em 1973, a construtoraingressou para o ramo da hotelaria, quando inauguroua primeira etapa do Hotel Regente-Belém,que hoje conta com 219 apartamentos.Inovadora, a empresa assina alguns dos empreendimentosmais bonitos e modernos da cidade,como o La Vie em Rose, Ilha de Malta, Ilha de Creta,Privillege, Delta Garden, Mondrian, entre outros.ParceriasPioneiro no trabalho de parceria no ramo deconstrução civil em Belém, o primeiro grande desafio6


foi o condomínio Cristal Ville em conjunto com a EccoEngenharia, localizado na Rodovia Transmangueirão.Em parceria com a Síntese Engenharia, realizouo Água Cristal, um condomínio horizontal classeA, localizado na Avenida Centenário, com uma imensaárea de natureza preservada. Na BR-316, a FreireMello e a Síntese realizaram o Oasis, condomíniohorizontal com 208 casas. A Freire Mello realiza aindao Planetárium, na Augusto Montenegro, também emparceria com a Síntese e a Estrutura Construções.Para alcançar novos mercados, a Freire Melloaliou-se ao grupo português Hispamix, com experiênciae know-how internacionais e a construtoraEstrutura para construção na cidade de São Luís doMaranhão. Juntos, eles realizaram o Parque Vinhais,com 288 apartamentos funcionais e já dispõe de trêsterrenos para novos lançamentos residenciais.“Temos tido a sorte de nos associarmos aempresas que só contribuíram para nossa diversificação,permitindo atuar em outras praças como é ocaso de São Luís e mesmo aqui em Belém, destacaFreire”.NovidadesEntre os empreendimentos mais recentes, estãoos Ilhas da Freire Mello: o Ilha de Bali, na AvenidaConselheiro Furtado, tem três suítes e gabinete.Também na Conselheiro, o Ilha de Java, sendo umpor andar com 240 m² e o Ilha de Maui, com trêsquartos, sendo um suíte, na Pariquis.No ramo de prédios comerciais, a Freire Mellolançou o Business 316, um prédio empresarial com120 salas e quatro lojas, em Ananindeua, na BR-316.Próximos lançamentosEste ano a Freire Mello terá o lançamento doIlha de Monte Athos, empreendimento localizado naAvenida Castelo Branco, com 52 apartamentos, trêssuítes com 136 m² e ampla área de lazer.Num ambicioso e pioneiro projeto, a construtorainveste no primeiro bairro planejado de Belém,o Cidade Cristal, com condomínios residenciais eempresariais; shopping center, o Bosque Grão Pará,que será o maior da região norte; colégio com ensinoinfantil, médio e fundamental mais um centrode convenções, tudo isso com acessos através deavenidas amplas.“O nosso principal projeto para o futuro é olançamento do primeiro bairro planejado de Belém,o Cidade Cristal, localizado na confluência da AvenidaIndependência com a rodovia dos Trabalhadores”,adianta Artur Mello.Matéria de capaMatéria de capa7


OBRAS PÚBLICASOBRAS PÚBLICASRede Estadual de Ensino investe R$ 300mi em melhorias de infraestruturaCerca de R$ 300 milhões são investidos na RedePública Estadual de Ensino em melhorias na rede físicadas unidades escolares, por meio de obras de reforma eampliação, construção e cobertura de quadras poliesportivas,e de novas escolas na Região Metropolitana de Belém(RMB) e no interior do estado. De acordo com a Secretariade Estado de Educação (Seduc), mais da metadedessas obras já foi licitada e está em pleno andamento.São 154 obras de reforma licitadas para escolasem todo o estado. Para essas reformas, o investimentoé de R$ 90,6 milhões. As obras incluem substituiçãodas redes elétricas e hidráulicas das unidades de ensino,melhoria nos forros, telhados, banheiros, piso,pintura, entre outros.Além de reformas e ampliações, a Seduc tambémconstrói novas escolas. Serão 33 novas unidadesde ensino localizadas em 31 municípios. Dezenove delasestão em processo de licitação, cinco já estão emobras e outras nove tiveram seus projetos aprovadospelo MEC e serão licitadas, num total de investimentode R$ 131 milhões. Cada nova escola terá doze salasde aula, ginásio poliesportivo coberto, laboratório deinformática, laboratório multidisciplinar, auditório, entreoutros ambientes pedagógicos.Foto_ Rai Pontes/Ascom-SeducSecretário de Educação, Cláudio Cavalcanti Ribeiro, na entrega da QuadraPoliesportiva da Escola TenonéEsporte escolarReinauguração da escola Laureno Alves de Melo, Castanhal/<strong>PA</strong>Outra frente de investimento é no esporte escolar.Está em andamento, desde o ano passado, aconstrução de 129 quadras poliesportivas e a coberturade 150 quadras, em noventa municípios. Aação representa uma captação de recursos junto aoFundo Nacional de Desenvolvimento da EducaçãoBásica (FNDE) do Ministério da Educação (MEC) deR$ 70 milhões, o que posicionou o Pará como o segundoestado brasileiro que mais garantiu recursosjunto ao Fundo para construção e coberturas de ginásiospoliesportivos.A primeira quadra inaugurada foi a da Escola Estadualde Ensino Fundamental e Médio do Tenoné, emBelém, no início de fevereiro. Por meio de um investimentono valor de R$ 509.789,80, a nova quadra, equipadacom arquibancada, vestiário masculino e feminino,iluminação, cobertura, em uma área de 1.114,00m², já beneficia quase mil estudantes.Colaboração: Mari Chiba (Ascom/Seduc)8


Nanotecnologia aserviço do setorda construçãoNo dia 14 de março, o <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong> promoveua palestra “Inovações tecnológicas em sistema de impermeabilizaçãoe proteção térmica”, no auditória daFiepa, em Belém. O evento foi realizado em parceriacom o Sebrae, Hidrosam e HM Rubber.O encontro foi aberto por Cláudio Furtado deMendonça, que trabalha no setor comercial de RevestimentoImpermeabilizante Flexível na Hidrosam– Hidro Engenharia Sanitária e Ambiental. Mendonçaexibiu um vídeo de apresentação dos assuntos queseriam tratados no evento, e comentários introdutóriossobre a temática.Ministrado por Walter Putz, que integra a HMRubber, empresa especializada em tecnologia demateriais de construção, a palestra reuniu profissionaisda área interessados em conhecer alternativasinovadoras para antigos problemas emedificações.Entre as novidades, Putz apresentou o Impertech,um sistema de impermeabilização definitiva comsucesso comprovado há mais de 25 anos no mercadointernacional.“O produto foi desenvolvido aliado a revolucionáriosconhecimentos técnicos de aplicação de nanotecnologiaem impermeabilizantes, revestimentosprotetivos e anticorrosivos. Surgiu como resultado deum esforço pioneiro na busca de alternativas paraum segmento de mercado carente de novas tecnologias”,frisou.Na construção civil, o produto pode ser aplicadoem impermeabilizações de lajes de concreto,banheiros, sacadas, cozinhas, muros de arrimo, baldrames,piscinas, calhas metálicas ou de concreto,jardineiras, janelas, telhados metálicos ou de fibrocimento,entre outros.O Impertech tem alta resistência à abrasão,alta resistência mecânica, alta flexibilidade de dureza,é auto-extinguível, tem boa resistência aorasgo e rompimento, e resistência a intempériescomo chuva ácida, ressecamento e oxidação. Reduzruídos e tem baixa deformação permanente,o que aumenta a vida útil do telhado. “Para cidadesatingidas pela chuva ácida, como é o caso deBelém, onde se pode ver na área do Ver-o-Pesoas edificações de metal oxidadas, é uma soluçãoimportante para evitar o comprometimento dessematerial”, avalia.Outra novidade apresentada na palestra foi oRefletech, tinta projetada em nanotecnologia que tem95% de refletência, já que possui microesferas devidro, o que potencializa a capacidade de refletir ocalor e também reduz a temperatura.“Belém tem grande índice de raios ultravioletas,além de sofrer com o efeito estufa e ilhas de calor,que se formam nos locais de grande verticalização”,destacou Putz.Segundo o palestrante, a aplicação do produto,além de bem estar térmico e economia de energia com oar-condicionado, produz ainda uma significativa reduçãode poluentes. “A cada m2 pintado de branco, se reduzem 10 toneladas a emissão de CO2”.<strong>PA</strong>LESTRA<strong>PA</strong>LESTRA9


ANÁLISE JURÍDICAANÁLISE JURÍDICAEireli: nova formade pessoa jurídicaDesde o dia 09/01/2012 está em vigor aLei nº 12.441/2011 que alterou o Código Civilpara incluir uma nova modalidade de pessoajurídica: a Empresa Individual de ResponsabilidadeLimitada – Eireli.Essa nova pessoa jurídica é constituídapor uma única pessoa, diferentementede outras modalidades de pessoas jurídicasque necessitam de pluralidade de sócios paraserem constituídas, e a responsabilidade dotitular estará limitada ao montante do capitalintegralizado.O DNRC editou a Instrução Normativanº 117/2011, que traz o procedimento que seráobservado pelas Juntas Comerciais do paíspara registro desta sociedade.De acordo com essa IN, uma Eireli deveráser constituída por meio de Ato Constitutivoque deverá conter: Qualificação completado titular da empresa e resolução de constituiruma empresa individual de responsabilidadelimitada; Nome empresarial, que deverá serseguido da expressão “Eireli”; Capital expressoem moeda corrente nacional e equivalente a,pelo menos, 100 vezes o maior salário mínimovigente no país no ato do registro (admite-se aintegralização em bens, desde que suscetíveisde avaliação em dinheiro e sem necessidadede laudo de avaliação); Declaração de integralizaçãode todo o capital; Objeto empresarial;Prazo de duração (determinado ou indeterminado);Forma de administração da empresa,sendo admitida a administração por quem nãoseja titular da Eireli; Declaração de que o titularnão participa de nenhuma outra Eireli.No Manual editado pelo DNRC foi expressamentevedada a constituição de Eirelipor pessoa jurídica. Assim, somente pessoasnaturais poderão constituir Eireli de cunho empresarial.Além de ser uma solução para os empresáriosconstituírem uma pessoa jurídica comuma só pessoa, a Eireli também poderá serconstituída por transformação de sociedadesque, por qualquer razão (saída de sócios, falecimentoetc.), estejam com um único sócio,evitando, assim, que as sociedades que se encontremnesta situação sejam extintas ou quetenham que recompor a pluralidade de sócios,ou, ainda, que tenham de ser transformadasem empresários individuais.Alguns ajustes poderão ser feitos paramelhorar essa nova modalidade de pessoa jurídica,como a diminuição do valor de capitalmínimo e a possibilidade de integralização emparcelas, mas sem dúvida a criação da Eirelirepresenta um grande avanço na nossa legislação,uma vez que, a exemplo de outros países,permite a constituição de pessoa jurídica poruma única pessoa.10


Palestra informa sobre segurança emescavações, fundações e desmonte de rochasEm Marabá, profissionais do setor da construçãocivil participaram, no último dia 13 de março, dapalestra “Prevenção de Acidentes no Trabalho emEscavações, Fundações e Desmonte de Rochas: NR18 e Complementares”. Ministrada pelo engenheirode segurança do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>, Jorge Machado, oevento foi realizado no auditório da Associação Comerciale Industrial de Marabá.O engenheiro orientou os participantes sobreprocedimentos básicos para a prevenção de acidentesde trabalho em fundações, uma etapa preliminarda obra, seguindo a Norma Regulamentadora do Ministériodo Trabalho.“O tema gira em torno de segurança do trabalho.O objetivo da palestra é orientar e instruir, informaros profissionais sobre os métodos seguros parafazer escavação, fundação e desmonte de rocha”,explicou Machado.Diversos temas foram abordados na palestra,entre eles, as interferências das escavações emgrandes centros urbanos; a importância de a obrater sempre um responsável técnico legalmente habilitadopara os serviços de escavação, fundaçãoe desmonte de rochas; as normas da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a segurançade escavações a céu aberto; além de explicarsobre a contenção em diversos tipos de escoramento,a posição correta para o transporte deescavadeiras e retroescavadeiras, entre outros.PROJETO CONSTRUIRPROJETO CONSTRUIRBELÉMCURSOS CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIOCurso: Aperfeiçoamento para Mestre de Obras e Encarregados 40 Deivison / Willy 18h a 22hCurso: Técnicas em Construção Enxuta 20 Willy Castelo 18h a 22hMARABÁCURSOS/<strong>PA</strong>LESTRA CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIOPalestra: Inovações tecnológicas em sistema de impermeabilizaçãoe proteção térmica 04 Claudio Furtado 18h30 a 21h30Curso: Treinamento teórico e prático para trabalho em altura: NR 35 08 Eng. Jorge Machado 8h as 12h - 14 as 18hCentral de Serviços Projeto Construir- Grande BelémAvenida Nazaré, 649 – 3241-8383 - www. sindusconpa.org.br - e-mail: capacitacao@sindusconpa.org.br11


Boletim EconômicoAnálise Econômica Março de 2013Por José Roberto Marques Rodrigues (Assessor Econômico do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>PA</strong>)ConjunturaPor que pagamos tantos impostos e tudo noBrasil é tão caro? Porque os gastos governamentaisnão param de crescer: O Tesouro Nacional publicouem 20.02 as despesas do governo federal em 2012. Oque se pretende nesta breve nota é destacar algunspontos importantes para o debate. (1) Temos umacarga tributária elevada porque o gasto não para decrescer. Um primeiro ponto para destacar é que, em2012, o crescimento do gasto público federal primário(não inclui juros) foi expressivo: R$ 80 bilhões ou0,75 pontos do PIB. Desde 2000, como porcentagemdo PIB, o crescimento do gasto primário do governofederal só foi maior em 2001, 2005 e 2009. Mas emtodos esses anos o investimento aumentou (4,0% doPIB) e agora caiu. Em relação a 1999, quando o paíspassou a gerar superávit primário, o crescimento dadespesa primária do governo federal foi de 3,75 pontosdo PIB até 2012. Nesse mesmo período, a receitalíquida do governo federal passou de 16,38% do PIBpara 19,96% do PIB – crescimento de 3,60 pontos doPIB. Não há mistério algum. No Brasil, a carga tributáriacresce para acompanhar o crescimento de despesa.A nossa economia se dá por aumento de cargatributária e não por queda da despesa. (2) O Brasilnão consegue fazer política anticíclica pelo lado dogasto. Assim, o aumento de gasto, mesmo em anosde crise, se dá em cima de gastos permanentes, oque aumenta o peso do Estadona economia. A despesa primária passou de R$724,4 bilhões, em 2011, para R$ 804,7 bilhões, em2012. Desse crescimento de R$ 80 bilhões, o crescimentodo investimento público foi de apenas R$ 6,8bilhões e mesmo assim por causa dos subsídios ao“Minha Casa, Minha Vida” que antes eram custeio epassaram, a partir de 2012, a serem consideradosinvestimentos.eMPREGOCompletado um quadriênio sob efeitos de crisesno mundo desenvolvido, o crescimento econômico doBrasil sofreu uma perda de 41% na comparação comos quatro anos anteriores. Com a recém-divulgadaexpansão de apenas 0,9% em 2012, o Produto InternoBruto contabiliza um avanço médio de 2,7% anuaisdesde 2009, modestos para os padrões e necessidadesdas economias emergentes. Já entre 2005 e2008, vivia-se o período de maior bonança nacionalem tempos de inflação sob controle, com crescimentomédio de 4,6% ao ano vigoroso o bastante para queo governo considerasse o país imune às turbulênciasexternas. No final daquele período, quando a quebrado banco norte-americano Lehman Brothers precipitavao início de uma recessão mundial, a administraçãopetista minimizava o impacto doméstico do novocenário global. Na metáfora do então presidente Lula,o tsunami enfrentado pelos Estados Unidos chegariaao Brasil como uma “marolinha”. Para a então ministra-chefeda Casa Civil, Dilma Rousseff, seria uma“pequenininha gripe”. Mas, se de fato não passou poruma retração econômica dramática, o Brasil estevelonge de ser, como divulgava a propaganda oficial, oúltimo país a entrar e o primeiro a sair da crise.ÍNDICESÍndices do mês - fevereiro de 2013Índice Mês Ano 12 Meses FonteC.U.B -0,93 -0,83 5,98 (1)Sinapi (*) 0,10 0,47 6,02 (2)INCC-DI 0,80 1,19 7,35 (3)INCC-M 0,64 1,03 7,18 (3)Pavimentação 1,72 2,26 6,85 (3)Terraplenagem 1,41 1,99 7,53 (3)INPC 0,52 1,44 6,77 (2)IPCA 0,60 1,47 6,31 (2)IGP-M 0,29 0,63 8,29 (3)Fonte: (1) <strong>Sinduscon</strong>/<strong>PA</strong>; (2) IBGE, (3) FGV. (*) Sinapi/<strong>PA</strong>C.U.B de fevereiro de 2013 933,95Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2RR - 1B 896,53 R16 - A 1.203,00PP- 4B 829,96 CAL - 8N 1.073,96R - 8B 791,61 CSL - 8N 937,77PIS - B 598,61 CSL-16N 1.256,96R1 - N 1.119,82 CAL - 8A 1.151,03PP - 4N 1.047,86 CSL - 8A 1.021,01R8 - N 933,95 CSL-16A 1.366,75R16 - N 905,69 RP1Q 907,53R1 - A 1.398,93 GI 519,43R8 - A 1.134,73Variação de Fevereiro em relação a Janeiro: 0,9312

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!