22.03.2015 Views

Relatório de Bolsa de Iniciação Científica FAPERJ ... - Georeferencial

Relatório de Bolsa de Iniciação Científica FAPERJ ... - Georeferencial

Relatório de Bolsa de Iniciação Científica FAPERJ ... - Georeferencial

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE<br />

CENTRO DE ESTUDOS GERAIS<br />

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA<br />

Laboratório <strong>de</strong> Geologia Marinha - LAGEMAR<br />

Relatório <strong>de</strong> <strong>Bolsa</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>FAPERJ</strong><br />

Referente ao período <strong>de</strong> agosto a outubro <strong>de</strong> 2005<br />

TÍTULO: ATAFONA, RJ: AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EROSÃO<br />

MARINHA.<br />

Aluno: An<strong>de</strong>rson Gomes <strong>de</strong> Almeida<br />

Orientador: Prof. Dr. Alberto Garcia <strong>de</strong> Figueiredo Jr.<br />

RIO DE JANEIRO<br />

FEVEREIRO 2006


Sumário<br />

1.0 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3<br />

2.0 - OBJETIVO ............................................................................................................................................... 4<br />

3.0 - JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................... 4<br />

4.0 – METODOLOGIA.................................................................................................................................... 4<br />

5.0 – RESULTADOS ........................................................................................................................................ 6<br />

5.1 – COLUNAS ESTRATIGRÁFICAS E DESCRIÇÃO DOS TESTEMUNHOS ............................................................. 7<br />

5.2 - CORRELAÇÃO ESTRATIGRÁFICA ........................................................................................................... 32<br />

5.3 - DESCRIÇÃO DO FURO 7 SÍTIO 2 ............................................................................................................. 41<br />

5.2 - DESCRIÇÃO DO FURO 17 SÍTIO SÍTIO 6 ................................................................................................... 41<br />

6.0 - IDENTIFICAÇÃO DE PALEOAMBIENTES DO DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL ............ 42<br />

6.1 – AMBIENTE DE FRENTE DELTAÍCA ......................................................................................................... 42<br />

6.2 – AMBIENTE DE PLANÍCIE DELTAICA ....................................................................................................... 42<br />

6.2.1 – SUBAMBIENTE DE ANTEPRAIA ........................................................................................................... 43<br />

6.2.2 - SUBAMBIENTE DE PÓS-PRAIA ............................................................................................................. 43<br />

6.2.2.1 – DEPÓSITOS DE RETRABALHAMENTO DAS CRISTAS ARENOSAS ........................................................ 43<br />

6.2.2.2 – DEPÓSITO EÓLICO .......................................................................................................................... 44<br />

6.2.2.3 – DEPÓSITO DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO ......................................................................................... 44<br />

7.0 - CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 45<br />

8.0 – AGRADECIMENTOS .......................................................................................................................... 46<br />

9.0 – REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 47<br />

Anexo I – Fotografia dos testemunhos


OCEANO ATLANTICO<br />

1.0 - Introdução<br />

A planície <strong>de</strong>ltaica ao sul do rio Paraíba do Sul está localizada entre as latitu<strong>de</strong>s 21°<br />

56’ 32” e 21° 36’ 53” e entre as longitu<strong>de</strong>s 41° 07’ 31” e 41° 00’ 34”. O limite norte <strong>de</strong>sta<br />

planície é representado pelo rio Paraíba do Sul, estando o ponto mais ao norte na praia <strong>de</strong><br />

Atafona, e o limite sul pelo Cabo <strong>de</strong> São Tomé. A planície é limitada por falésias erosivas<br />

<strong>de</strong> suaves elevações constituídas por sedimentos Terciários da formação Barreiras a oeste e<br />

pelo oceano Atlântico a leste.<br />

ÁREA DE ESTUDO:<br />

PARTE MERIDIONAL<br />

DO DELTA DO RIO<br />

PARAÍBA DO SUL<br />

RIO PARAÍBA<br />

DO SUL<br />

ATAFONA<br />

MUNICÍPIO<br />

SÃO JOÃO DA BARRA<br />

GRUSSAÍ<br />

Fig. 1.0 – Mapa <strong>de</strong> localização da área <strong>de</strong> estudo


2.0 - Objetivo<br />

O objetivo geral do projeto em que esta bolsa <strong>de</strong> iniciação científica está inserida é o<br />

estudo da evolução geológica do <strong>de</strong>lta no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o tempo <strong>de</strong> duração das<br />

fases erosivas. Além disto, visa à compreensão dos processos e i<strong>de</strong>ntificação dos fatores<br />

que causam a erosão costeira.<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é apresentar os resultados adquiridos da <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong><br />

testemunhos provenientes <strong>de</strong> sondagens realizadas na planície <strong>de</strong>ltaica ao sul do rio Paraíba<br />

do Sul.<br />

3.0 - Justificativa<br />

Permitir uma melhor compreensão do processo erosivo na praia <strong>de</strong> Atafona, com<br />

fundamentação técnico-científica, dando suporte à comunida<strong>de</strong> local e à Prefeitura <strong>de</strong> São<br />

João da Barra, para o estabelecimento <strong>de</strong> uma estratégia das ações necessárias no caso <strong>de</strong><br />

perdas imobiliárias, bens municipais e renda, tendo como base uma estimativa do intervalo<br />

<strong>de</strong> tempo da duração do fenômeno e sua periodicida<strong>de</strong>.<br />

4.0 – Metodologia<br />

Em uma primeira etapa foi feito o mapa das cristas <strong>de</strong> praia para a in<strong>de</strong>ntificação<br />

dos feixes <strong>de</strong> cristas arenosas e das linhas <strong>de</strong> discordância erosiva (fig. 02). Foi utilizado o<br />

software SPRING para vetorização das linhas das cristas arenosas a partir <strong>de</strong> um mosaico<br />

<strong>de</strong> fotografias aéreas ortoretificadas do ano <strong>de</strong> 2000.<br />

Em uma segunda etapa foi feito um trabalho <strong>de</strong> campo para in<strong>de</strong>ntificação das<br />

linhas <strong>de</strong> discordância erosiva. Os pontos <strong>de</strong> sondagem foram estrategicamente marcados o<br />

mais próximo possível às discordâncias erosivas. Isto foi necessário, pois para a datação do<br />

final do evento erosivo é necessário coletar material datável (matéria orgânica) que se<br />

<strong>de</strong>positou durante este evento.<br />

Também foram feitas sondagens dos dois lados da discordância para fins <strong>de</strong><br />

correlação e caracterização da geometria das camadas sedimentares.


As sondagens foram feitas nas cavas, região baixa entre duas cristas, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> alcançar maiores profundida<strong>de</strong>s. Com isto, foi possível coletar lama do pro<strong>de</strong>lta.<br />

Para a perfuração do tubo foi utilizado um martelete. Foram utilizados tubos <strong>de</strong><br />

alumínio com 6 m <strong>de</strong> comprimento, que possibilitou uma recuperação média <strong>de</strong> 4,5 m. No<br />

total foram feitas 25 sondagens.<br />

Na última etapa, os testemunhos recuperados foram <strong>de</strong>scritos e fotografados (fig. 03)<br />

no laboratório <strong>de</strong> amostas do Lagemar/UFF. A coluna estratigráfica foi editada<br />

digitalmente.<br />

Rio Paraíba do Sul<br />

21 20 19<br />

14 15<br />

24 25<br />

16 17 18<br />

4 5 1 2 3<br />

22 23<br />

12 13<br />

6 7<br />

8<br />

9 10<br />

11<br />

Oceano Atlântico<br />

3000 m<br />

N<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />

1 2 3 4 5 6 78 9 101112 13 14<br />

Fig. 4.0 – Mapa <strong>de</strong> cristas e <strong>de</strong> feixes <strong>de</strong> cordões arenosos e localização dos sítios <strong>de</strong><br />

sondagem.


5.0 – Resultados<br />

As fácies foram agrupadas em associações <strong>de</strong> fácies. Pois segundo Della Fávera (2001)<br />

para a interpretação ambiental, é importante <strong>de</strong>finir a associação <strong>de</strong> fácies, uma vez que<br />

uma dada fácies po<strong>de</strong> ocorrer em vários ambientes distintos, resultante <strong>de</strong> um mesmo<br />

processo.<br />

Neste item do relatório são apresentados as colunas estratigráficas e a <strong>de</strong>scrição<br />

baseados nos testemunhos obtidos da sondagem da planície <strong>de</strong>ltaica do rio Paraíba do Sul.<br />

Para exemplificar foram selecionados dois testemunhos representativos da estratigrafia<br />

da planície <strong>de</strong>ltaica ao sul do rio Paraíba do Sul.


5.1 – Colunas estratigráficas e <strong>de</strong>scrição dos testemunhos<br />

SÍTIO 1 FURO 1<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PRO F. (m)<br />

0,0<br />

Camada <strong>de</strong> ar eia média <strong>de</strong> aspe cto maciço com coloração amarel o claro com<br />

laminações muito espaçadas <strong>de</strong> lama micácea<br />

0,5<br />

1,0<br />

Solo?<br />

Camada <strong>de</strong> areia média com afinamento para o topo e coloração clara na base in do<br />

gradativamente para marron no topo<br />

1,5<br />

2,0<br />

Camada <strong>de</strong> ar eia fina sem lamin ação com mica d isseminada cor c inza com matéria<br />

orgânica vege tal<br />

Camada <strong>de</strong> areia média com suave laminação plano paralela <strong>de</strong> lama arenosa<br />

Camada <strong>de</strong> areia grossa <strong>de</strong> aspecto maciço intercalado por camadas <strong>de</strong> areia média<br />

<strong>de</strong> 1 a 2 centímetro s <strong>de</strong> espessura cor amarelo claro<br />

2,5<br />

3,0<br />

Camada <strong>de</strong> areia muito grossa com estrutura maciça cor amare lada com alguns<br />

grãos <strong>de</strong> ca scalho dissemina dos <strong>de</strong> cor casta nho<br />

3,5<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina com la minação <strong>de</strong> lama arenosa com mica<br />

4,0<br />

Camada <strong>de</strong> lama (1 cm) com caim ento<br />

Areia cor cinza cla ro sem laminação<br />

Lama are nosa laminada<br />

Camada <strong>de</strong> are ia fina com lentes muito discretas <strong>de</strong> lama arenosa i nclinada próximo<br />

do topo<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.0 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 1 furo 1.


SÍTIO 1 FURO 2<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PRO F. (m)<br />

0,0<br />

Areia média ca stanho claro com aspecto maciço<br />

0,5Nível d’água<br />

Areia m édia marron com aspecto homogênio<br />

1,0<br />

Areia média castanho amarronzado com manchas marrons com mica<br />

1,5<br />

Areia média castanho claro sem laminações<br />

Areia fina amar elo acinzentado com laminações m ilimétricas <strong>de</strong> are ia muito fina com mica<br />

Lâm ina <strong>de</strong> areia fina com mica<br />

2,0<br />

Areia grossa cor amarelo ac inzentado com p ouca mica sem la minação<br />

2,5<br />

Areia muito gro ssa amarelada<br />

3,0<br />

3,5<br />

Areia grossa co r amarelada com afinamento para o topo<br />

Areia grossa amarela com clastos <strong>de</strong> até 0,5 cm<br />

Intercalação d e laminações <strong>de</strong> até 1 cm <strong>de</strong> areia fina com areia m édia <strong>de</strong> cor amare lo<br />

acinzentado<br />

Camada <strong>de</strong> lama cinza escuro com m ica<br />

Areia fina cinza sem lami nação no topo ap resenta laminação<br />

4,0<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.1 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 1 furo 2.


SÍTIO 1 FURO 3<br />

G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Descrição<br />

Areia média marron acinzentado claro laminação horizo ntal <strong>de</strong> areia com lama <strong>de</strong> tons<br />

e scuros<br />

0,5<br />

Areia média marron acinzentado<br />

1,0<br />

Areia média cinza c laro com laminação submilimétrica com espaçamento<br />

d iminuindo para o t opo e com laminaç ão <strong>de</strong> lama<br />

Areia fina claro com laminaçã o discreta<br />

Lama cinza escuro com matéria orgâ nica no topo e na base<br />

1,5<br />

Areia média cor amarelo claro com laminações submilimétricas <strong>de</strong> lama<br />

Lama com muita matéria orgânica no topo e na b ase cor cinza mui to escuro e amarronzado<br />

nas partes com matéria orgâni ca<br />

Areia fina cinza com dois níveis com m uita matéria orgânica vegetal<br />

Areia fina amarelo claro com laminação submilimétri ca <strong>de</strong> cor cinza<br />

2,0<br />

Lâmina com muita matéria org ânica<br />

L âmina com muita m atéria orgânica<br />

2,5 Pedaço d e raiz<br />

Areia fina cinza escuro com laminações <strong>de</strong> lama com mica espess ura milimétrica e matéria<br />

orgânica vegetal<br />

Areia grossa cor amarela<br />

Areia fina cor cinza<br />

3,03<br />

Areia média cor am arela<br />

Areia marro n escuro aspecto maciço com pouca mica<br />

Areia fina cinza clar o sem mica aspecto maciço<br />

Areia fina cinza clar o com mica e lam inação discreta<br />

Areia média com af inamento para o to po<br />

3,5<br />

Camada <strong>de</strong> areia média cor cinza amarelado <strong>de</strong>vido a oxidação com laminações com mica<br />

Areia média cor cinza claro al ternando com lam inações milimétricas <strong>de</strong> areia fina com lama<br />

<strong>de</strong> cor cinza<br />

Areia mu ito fina cor cinza a marronzado escur o<br />

Areia média cor cinza amarronzado intercalado com um nível com oxidação aspecto maciço<br />

Areia muito fina cor cinza amarronzado escuro aspecto maciço<br />

4,0 Camada <strong>de</strong> lama com muita m atéria orgânica vegetal<br />

Areia fina <strong>de</strong> cor cinza com mica aspe cto maciço<br />

C amada <strong>de</strong> areia m édia cor marron acinzentado com n íveis <strong>de</strong> areia gros sa<br />

Are ia fina com lamina ção com suave alternância <strong>de</strong> tonali da<strong>de</strong>s<br />

Lama areno sa cor cinza escuro com muita mica<br />

Are ia média cor marron, com tonalida<strong>de</strong> que clareia para o topo, com clasto s <strong>de</strong> 3 mm na<br />

4,5 base com laminação m uito discreta<br />

5,0<br />

Figura 5.2 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 1 furo 3.


GRANULOM ETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

SÍTIO 1 FURO 4<br />

0,0<br />

Lâmina <strong>de</strong> argila marron<br />

Descrição<br />

Lâmina <strong>de</strong> argila marron<br />

0,5<br />

Lâmina <strong>de</strong> argila marron<br />

Lâmina <strong>de</strong> argila marron<br />

1,0<br />

Areia média marron claro<br />

Laminações <strong>de</strong> lama <strong>de</strong>formada<br />

1,5<br />

Areia média amarelo acinzentado<br />

2,0<br />

2,5<br />

Areia média amarelo claro acinzentado com laminações com espaçamento<br />

centim étrico <strong>de</strong> areia fina cinza amarelado<br />

Areia média amarelo acinzenta do sem laminações<br />

3,0<br />

Areia fina cinza amarela do com laminação discreta intercalada com areia muito<br />

fina cinza<br />

Areia fina ci nza com laminaçã o suavemente incl inada<br />

3,53<br />

Areia fina cinza co m laminações <strong>de</strong> la ma submilimétrica<br />

4,0<br />

Areia fina cinza co m laminação discre ta<br />

4,5<br />

Areia fina ci nza com laminaçã o suavemente incl inada<br />

Areia fina ci nza claro amarelad o com laminação discreta inclinada<br />

Alternância <strong>de</strong> laminações <strong>de</strong> areia fina cinza cla ro com lama<br />

Areia média cinza amarelado claro<br />

Lama cinza com mica<br />

Areia fina com manchas <strong>de</strong> oxid ação com laminações <strong>de</strong> lama micácea no topo<br />

5,0<br />

Figura 5.3 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 1 furo 4.


SÍTIO 1 FURO 5<br />

G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

0,5<br />

1,0<br />

1,5<br />

2,0<br />

2,5<br />

3,03<br />

3,5<br />

4,0<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.4 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 1 furo 5.


SÍTIO 2 FURO 6<br />

G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAM A<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Areia média castanho<br />

Descrição<br />

Areia média castanho claro<br />

0,5<br />

Areia média m arrom<br />

Lami nações <strong>de</strong> areia m arrom e amarelo claro<br />

1,0 Areia média marrom com estruturas <strong>de</strong> d eformação<br />

Areia média cor castan ho claro com aspe cto maciço<br />

1,5<br />

Estruturas <strong>de</strong> d eformação gerad as durante a sonda gem<br />

Intercalação <strong>de</strong> areia fina amare lo claro com lâmin as <strong>de</strong> areia muito fina cinza ou lama<br />

micácea<br />

2,0<br />

Areia fina am arelo com lamina ção milimétrica <strong>de</strong> areia muito fina c om mica <strong>de</strong> cor ci nza<br />

Areia média amarelo com laminação <strong>de</strong> areia muito fina cin za<br />

2,5<br />

Areia média cinza claro com laminação d iscreta <strong>de</strong> areia fi na cinza<br />

3,0<br />

Areia média amarelo acinzentad o com laminação discreta milimétrica <strong>de</strong> areia fina com mica<br />

3,5<br />

Areia média amarelo sem laminação<br />

Areia média cinza claro sem la minação<br />

Areia grossa cinza com clastos <strong>de</strong> até 0,5 cm com afinamento para o topo<br />

Areia fina cinza com laminação m ilimétrica <strong>de</strong> lama<br />

Intercalação <strong>de</strong> lama preta com matéria orgânica <strong>de</strong> espessura va riada com lama <strong>de</strong> cor<br />

cinza com m uita mica com espessura variada<br />

4,0<br />

Areia fina cinza com laminações <strong>de</strong> lama micácea<br />

Areia média cor amare lo acastanhado<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.5 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 2 furo 6.


GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PRO F. (m)<br />

0,0<br />

SÍTIO 2 FURO 7<br />

Descrição<br />

Camada d e areia média asp ecto maciço cor castanho<br />

0,5<br />

Camada d e areia média asp ecto maciço <strong>de</strong> c or castanho acinzentado<br />

Camada d e areia aspecto m aciço <strong>de</strong> cor cast anho claro<br />

Camada d e areia coloração castanho muito escuro <strong>de</strong>vido a umida<strong>de</strong><br />

1,0<br />

Camada d e areia média com aspecto maciço cor castanho passando para castan ho escuro<br />

no topo<br />

1,5<br />

Camada a renosa com engro ssamento para o topo com <strong>de</strong>form ação gerada durante a<br />

2,0<br />

2,5<br />

Acamamento plano paralelo horizontal <strong>de</strong> camadas a renosas com eng rossamento para o<br />

topo intercaladas por camadas <strong>de</strong>lg adas <strong>de</strong> lama<br />

3,0<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina <strong>de</strong> cor amarelo com laminações milimétricas <strong>de</strong> silte micáceo<br />

espaçadas (~10cm ), apresenta alguns grânulos (1 cm )<br />

Camada d e areia fina com laminação discret a <strong>de</strong>scontínua <strong>de</strong> cor amarelo<br />

3,5<br />

4,0<br />

4,5<br />

Camada arenosa com granocrescên cia ascen<strong>de</strong>nte seguida <strong>de</strong> granod ecrescência<br />

ascen<strong>de</strong>nte, sem laminação cor amarelo<br />

Laminação <strong>de</strong> lam a micácea <strong>de</strong> espessura milimétrica cor cinza<br />

Lama micácea com laminação discreta<br />

Laminaçã o plano paralela h orizontal com cam adas <strong>de</strong> areia fin a com espessam ento para o<br />

topo alter nada com camadas milimétricas <strong>de</strong> lama cinza micácea<br />

Laminação discreta inclinada 30° com camadas d e silte micáceo co r cinza e com<br />

afinamento par a o topo<br />

Laminação discreta <strong>de</strong> are ia fina<br />

Areia fina co m laminações mil imétricas <strong>de</strong> silte m icáceo<br />

Lami nação plano paralela horizontal com intercalação <strong>de</strong> camadas centimétricas <strong>de</strong> areia<br />

Areia média com oxidação cor ferrugem<br />

Lamina ção submil imétr i ca com incli naç ão <strong>de</strong> 45° com m uscovita nas la mi nações<br />

escura s<br />

5,0<br />

Figura 5.6 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 2 furo 7.


SÍTIO 2 FURO 8<br />

G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAM A<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Nível co m umida<strong>de</strong><br />

D escrição<br />

0,5<br />

Areia m édia castanho claro com estruturas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação g eradas na sonda gem<br />

1,0<br />

Areia m édia castanho claro<br />

Areia m édia castanho am arronzado<br />

1,5<br />

Laminação <strong>de</strong> areia fina cinza<br />

Areia gr ossa cinza acasta nhado<br />

2,0<br />

Areia gr ossa cinza amare lado<br />

Laminações <strong>de</strong> areia fina cinza<br />

2,5<br />

Alternân cia <strong>de</strong> camadas d e areia fina cinza claro <strong>de</strong> 10 cm d e espessura com laminações <strong>de</strong><br />

areia mé dia branca <strong>de</strong> 2 cm <strong>de</strong> espessura<br />

Areia gr ossa cinza claro<br />

3,0<br />

Areia fina cinza com lami nação muito discreta<br />

Camada <strong>de</strong> areia grossa cinza claro<br />

3,5<br />

Areia m uito fina cinza com 5 cm <strong>de</strong> espessura intercalada com lâminas <strong>de</strong> 2 cm <strong>de</strong> areia<br />

grossa amarelo esbranqu içado<br />

Areia gr ossa amarelo avermelhado<br />

Areia fina cinza aspecto h omogêneo<br />

4,0 Lama siltosa cinza escuro<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.7 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 2 furo 8.


SÍTIO 3 FURO 9<br />

GRANULOM ETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Areia média marrom acinzentado<br />

Descrição<br />

Areia média marrom aspecto maciço<br />

0,5<br />

Areia média amarelo claro<br />

Marrom escuro (solo?)<br />

Areia média castanho claro<br />

1,0<br />

Areia média castanho claro<br />

Lama micácea<br />

1,5<br />

Mancha <strong>de</strong> oxidação verm elho amarronzado<br />

Areia grossa <strong>de</strong> cor amarelo<br />

2,0<br />

Areia grossa amarelo sem laminação<br />

Areia fina amarelo acinzentado claro<br />

2,5<br />

Areia grossa amarelo com coloração avermelhada na base e laminações discretas com<br />

mica<br />

Areia fina cinza<br />

Areia grossa cinza claro sem laminação<br />

3,0<br />

Areia fina cinza claro com laminação discreta horizontal<br />

Areia fina cinza claro sem laminação<br />

Areia fina com laminação com alternância <strong>de</strong> lâminas claras, cinzas e <strong>de</strong> lama com biotita<br />

Areia fina com laminação clara e cinza horizontal<br />

3,53<br />

Areia média amarelo sem laminação com um pouco <strong>de</strong> biotita disseminada<br />

Lama marrom (solo?)<br />

Areia grossa amarelo escuro com estratificação cruzada discreta<br />

4,0<br />

Areia média cor amarelo acinzentado<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.8 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 3 furo 9.


G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAM A<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

SÍTIO 3 FURO 10<br />

0,0 Areia média com argila marrom (solo?)<br />

Descrição<br />

Areia média cinza amarronzado<br />

0,5<br />

Argila marrom (solo?)<br />

1,0<br />

Areia grossa cinza<br />

Areia média marrom com matéria orgâni ca vegetal<br />

1,5<br />

Areia média cor amare lo com laminaçõe s espaçadas <strong>de</strong> ar eia fina<br />

2,0<br />

Areia média amarelo com laminação discreta <strong>de</strong> areia fina<br />

Areia grossa homogên ea cor amarelo<br />

2,5<br />

Areia média amarelo com lam inação muito discreta<br />

Areia fina cinza<br />

3,0<br />

Argila cinza escuro<br />

Lama preta com laminação<br />

Lama cinza com mica e com laminação<br />

Areia média cinza com clastos <strong>de</strong> 0,5 cm no topo<br />

3,5<br />

4,0<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.9 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 3 furo 10.


SÍTIO 3 FURO 11<br />

GRANULOM ETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Camada <strong>de</strong> are ia grossa escura com umida<strong>de</strong><br />

Descrição<br />

0,5<br />

Camadas sucessivas com en grossamento para o topo<br />

1,0<br />

Areia grossa <strong>de</strong> aspecto maciço cor amarelo<br />

1,5<br />

Areia muito gro ssa com intercalaç ões milimétricas <strong>de</strong> areia grossa co r amarelo<br />

2,0<br />

Camada com laminação plano paralela com interca lação <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> areia média co m<br />

areia fina com muscovita cor cinza<br />

Camada <strong>de</strong> are ia com aspecto laminado com altern ância <strong>de</strong> areia mé dia com areia grossa<br />

<strong>de</strong> cor amarelo<br />

2,5 Camada <strong>de</strong> are ia grossa suavem ente inclinada<br />

Camada <strong>de</strong> are ia com aspecto laminado discreto com alternância <strong>de</strong> lâminas <strong>de</strong> areia<br />

média com areia fina com algumas intercalações <strong>de</strong> lâminas <strong>de</strong> lama <strong>de</strong>scontínua<br />

Camada <strong>de</strong> are ia muito grossa com aspecto maciço <strong>de</strong> cor amarelo<br />

3,0<br />

3,5<br />

Camada <strong>de</strong> are ia com acamamen to plano paralelo com alternância <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> are ia<br />

muito grossa g radando para areia média<br />

4,0<br />

Laminação com alternância <strong>de</strong> areia fina gradando para areia grossa, esta em algumas<br />

partes apresen ta cor <strong>de</strong> ferrugem mas predomina a cor cinza<br />

Camada <strong>de</strong> are ia fina com suave laminação <strong>de</strong> cor cinza<br />

4,5 Laminação com inclinação suave com lama micáce a<br />

Camada <strong>de</strong> are ia fina <strong>de</strong> cor cinza<br />

Camada <strong>de</strong> are ia fina <strong>de</strong> cor cinza<br />

5,0<br />

Figura 5.10 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 3 furo 11.


SÍTIO 4 FURO 12<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

L âmin a<br />

Lâmina <strong>de</strong> areia muito fina com lama cor marrom<br />

Areia grossa n a base co m afinament o pa ra o top o co r amarelo<br />

Lâmina <strong>de</strong> areia muito fina com lama <strong>de</strong> cor marrom<br />

Areia fina ama relo acinzenta do claro <strong>de</strong> aspecto maciço<br />

0,5<br />

Areia fina na b ase com suave eng ros samento para o topo cor casta nho claro<br />

1,0<br />

Camada <strong>de</strong> areia grossa <strong>de</strong> cor a ma relo acastanhado com suave afiname nto para o topo<br />

Laminação discreta<br />

1,5<br />

Camada <strong>de</strong> areia grossa amarelo com clastos <strong>de</strong> até 0,5 cm aspecto ma ciço<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina com laminaçõe s ricas em mica<br />

2,0<br />

Camada <strong>de</strong> areia grossa cor ama relo com fração d e areia <strong>de</strong> menor granulometria<br />

2,5<br />

Camada <strong>de</strong> areia média cor castanho com cla stos <strong>de</strong> q uartzo <strong>de</strong> até 0,5 c m e fragmento<br />

<strong>de</strong> conchas <strong>de</strong> 1 mm<br />

Laminações <strong>de</strong> suave in clinaçã o co m int ercalação <strong>de</strong> gran ulometria média grossa e média fina<br />

Camada <strong>de</strong> areia média <strong>de</strong> cor amarelo com muitos frag mentos angulosos <strong>de</strong> conch as <strong>de</strong> até 2 mm<br />

3,0<br />

Camada <strong>de</strong> areia muito fin a co r amar elo<br />

Laminação <strong>de</strong> lama micácea<br />

Camada <strong>de</strong> areia cinza com lamin açã o <strong>de</strong> lama com mica <strong>de</strong> cor cin za<br />

escu ro, as laminações d a base estão inclinadas<br />

3,53<br />

Lâmina <strong>de</strong> 2 mm <strong>de</strong> lama com mu ita mica<br />

Areia mu ito fina <strong>de</strong> aspe cto maciço d e cor cinza<br />

4,0<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina com laminação plano p aralela <strong>de</strong> laminaçõ es submilimé trica s <strong>de</strong> lama <strong>de</strong> cor<br />

cinza claro<br />

Lâmina castanho escuro com g rãos muito grossos com fra gmentos <strong>de</strong> co ncha e mica<br />

Areia fina com laminação discreta su ave mente inclinada<br />

Camada <strong>de</strong> areia muito fin a <strong>de</strong> cor ci nza claro com laminação <strong>de</strong> scontínua <strong>de</strong> lâ mina s ma is escu ras<br />

com pouco <strong>de</strong> mica com estrut uras e lipsoidais a marelo com granulometria <strong>de</strong> areia mais grossa<br />

Lâmina <strong>de</strong> lama cinza micácea <strong>de</strong> 1 mm <strong>de</strong> e spessura<br />

Camada em cunha d e areia média com clasto s <strong>de</strong> quartzo <strong>de</strong> a té 3 mm d e cor amarelo<br />

Areia mu ito fina <strong>de</strong> cor cinza claro co m laminações sub milimétricas <strong>de</strong> la ma <strong>de</strong> cor cinza escuro<br />

Areia fina com laminação marcad a p or laminações oxidad as cor amare lo<br />

Camada <strong>de</strong> lama argilosa micáce a co m asp ecto maciço <strong>de</strong> cor cinza escuro<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.11 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 4 furo 12.


SÍTIO 4 FURO 13<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PRO F. (m)<br />

0,0<br />

0,5<br />

1,0<br />

1,5<br />

2,0<br />

2,5<br />

3,0<br />

3,53<br />

4,0<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.12 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 4 furo 13.


SÍTIO 5 FURO 14<br />

G RANULOM ETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0 Solo <strong>de</strong> cor marrom<br />

Argila marrom<br />

Areia média cinza amarronzado<br />

0,5<br />

Argila m arrom<br />

1,0<br />

Areia m édia com lamina ções <strong>de</strong> areia mu ito fina com lama e presença <strong>de</strong> m atéria orgânica<br />

vegeta l<br />

1,5<br />

Lamina ções <strong>de</strong> areia mu ito fina <strong>de</strong> cor am arelo claro acinzentado<br />

Areia g rossa amarela<br />

Areia f ina com laminaçõ es discretas <strong>de</strong> a reia muito fina alternando com lam inações discretas<br />

2,0<br />

<strong>de</strong> arei a média amarela<br />

Intercalação <strong>de</strong> arei a fina cinza com areia grossa ama rela<br />

Areia grossa amarelo com laminação muito discreta<br />

2,5<br />

Intercalação <strong>de</strong> a reia grossa amare lo e areia média cinza claro<br />

Areia média amar elo<br />

Areia fina amarelo<br />

3,0<br />

Areia média amar elo<br />

Lâmina <strong>de</strong> areia m uito fina<br />

3,5<br />

Areia grossa amarelo avermelhado<br />

4,0<br />

Areia média verm elho ferrugem co m laminações bra ncas<br />

Lama cinza escuro<br />

Areia muito fina cinza com intercalações <strong>de</strong> lâminas <strong>de</strong> lama cinza es curo e areia fina cinza<br />

claro<br />

Areia fina cinza co m laminações <strong>de</strong> lama inclinadas<br />

Areia média cinza<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.13 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 5 furo 14.


GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PRO F. (m)<br />

0,0<br />

SÍTIO 5 FURO 15<br />

Areia cinza<br />

Laminações <strong>de</strong> lama<br />

De scrição<br />

0,5 Matéria orgânica ve getal<br />

1,0<br />

1,5<br />

Mistura <strong>de</strong> areia, argila e maté ria orgânica<br />

Lâmina <strong>de</strong> lama<br />

Areia fina cinza claro<br />

Lâmina <strong>de</strong> lama<br />

Areia fina branca com lam inação discreta<br />

Lama preta micácea<br />

Areia com mica<br />

2,0<br />

Areia fina cor am arelo claro<br />

Clastos <strong>de</strong> até 2 mm<br />

2,5 Areia média marron oxi dada<br />

Areia fina tonalida<strong>de</strong> clara com lam inação discreta suavemente inclinada<br />

3,0<br />

Areia muito fina cinza claro com laminação<br />

Areia fina com laminação d e lama micácea<br />

Areia mé dia com clastos <strong>de</strong> até 2mm<br />

3,53<br />

Camada <strong>de</strong> cor marron claro com laminação proeminente <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> areia com lama<br />

alternando com lâminas <strong>de</strong> areia com meno r quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lama.<br />

4,0<br />

Areia muito fina cor branco cinzento com laminações<br />

Areia muito fina marron claro com laminações <strong>de</strong> mica<br />

Areia muito fina marron escuro com laminações ricas em m ica<br />

Areia muito fina m arron claro com laminações ricas em mica<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.14 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 5 furo 15.


SÍTIO 6 FURO 16<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Descrição<br />

0,5<br />

Areia fina com difer entes tonalida<strong>de</strong>s d e marrom, apresen ta estrutura <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação<br />

gerada pela sondagem<br />

1,0<br />

1,5<br />

Areia fina marrom claro<br />

Areia grossa amarela<br />

Areia fina amarelo cinza cla ro com laminação discreta<br />

Lama com matéria orgânica<br />

Areia mu ito grossa amarela<br />

Lama<br />

Lama<br />

Areia amare la sem laminação<br />

2,0<br />

Lama com muita m ica<br />

Are ia média amarela sem laminação<br />

2,5 Areia fina cinza cla ro alternando com cinza escuro e lâm inas <strong>de</strong> lama milimétrica a<br />

submilimétrica cinza escuro e marrom<br />

Areia média amarela <strong>de</strong> aspect o maciço<br />

Areia muito fina cor cinza sem laminação<br />

Areia fina ci nza claro com lamin ação discreta incli nada<br />

Alternância <strong>de</strong> laminações <strong>de</strong> areia fina cinza clar o com cinza escuro e lâminas milimétr icas<br />

3,03<br />

<strong>de</strong> lama cinza escuro<br />

Areia média amarela aspecto maciço<br />

Areia média amar ela com afinamento para o topo para a reia fina cinza<br />

Areia fina cinza<br />

Areia grossa amar elo cinzento<br />

Areia fina cinza cla ro com laminação discreta<br />

Areia média cinza<br />

3,53<br />

Lama cinza escuro alternando com lam inações <strong>de</strong> lama p reta e areia muito fina cinza<br />

4,0<br />

4,5<br />

Lama com laminações alternando lam a preta com mica com lama cinza escura<br />

Areia fina co m laminação altern ada <strong>de</strong> lâminas <strong>de</strong> diferentes tons <strong>de</strong> cinza e lâminas<br />

milimétricas <strong>de</strong> lama (aspecto ondulado)<br />

Laminação i nclinada muito discreta<br />

Areia fina ci nza amarelado com laminação discreta<br />

Lama micácea<br />

5,0<br />

Figura 5.15 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 6 furo 16.


SÍTIO 6 FURO 17<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PRO F. (m)<br />

0,0<br />

Descrição<br />

Alternância <strong>de</strong> areia fina argilosa m arrom gradando para o topo para areia média amarelo<br />

claro, apresenta argila no topo com contato irregular<br />

Bioturba ção<br />

0,5<br />

Areia fina alternando com areia mé dia <strong>de</strong> forma gradativa com raras lamin ações<br />

1,0<br />

Camada d e areia fina com la minação plano-paralela discreta com a lgumas laminações <strong>de</strong><br />

lama arenosa<br />

1,5<br />

2,0<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina <strong>de</strong> a specto maciço<br />

Camada com lami nações inclinadas<br />

Camada <strong>de</strong> areia média com suave laminação cor cinza claro alte rnando com<br />

interdig itações <strong>de</strong> cor ferruginosa<br />

2,5<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina com lamin ação <strong>de</strong> lama cinza escuro<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina com estratificação ondulante discr eta com interdigitação com areia<br />

no topo<br />

Areia fina com laminação plano-p aralela com lamina ções <strong>de</strong> lama<br />

Areia fina com laminação d iscreta <strong>de</strong> cor cinza claro<br />

3,0<br />

Areia fina com laminação i nclinada com laminações <strong>de</strong> lama silto sa com cor <strong>de</strong> ferrugem na<br />

base e cinza claro no topo<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina com laminação cruzada, laminaçõ es <strong>de</strong> lama indicand o corrente<br />

alternando <strong>de</strong> direção e alternando com laminações plan o-paralelas<br />

Areia fina com laminação d iscreta com cor <strong>de</strong> ferrugem no topo e contato inclinado<br />

3,53<br />

Areia fina com suave laminação cin za claro<br />

Areia fina laminada com la ma siltosa<br />

4,0 Lama com laminação<br />

Lama siltico-arenosa maciça<br />

Afinamento para o topo, cinza escuro<br />

4,5<br />

Areia fina com l aminação plano-par alela alternando com laminações <strong>de</strong> la ma siltosa cinza<br />

escuro<br />

5,0<br />

Figura 5.16 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 6 furo 17.


GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAM A<br />

C MG G M F MF S ARG ILA<br />

PROF. (m)<br />

SÍTIO 6 FURO 18<br />

0,0<br />

Amarelo claro<br />

De scrição<br />

Marrom escuro<br />

0,5 Areia média marr om<br />

Areia grossa <strong>de</strong> cor amarelo<br />

1,0<br />

Laminaões <strong>de</strong> areia muito fi na cinza escuro (m inerais pesados? )<br />

1,5<br />

Are ia fina <strong>de</strong> cor ama relo claro<br />

Areia grossa <strong>de</strong> cor amarel o<br />

Laminações <strong>de</strong> lama<br />

2,0<br />

2,5<br />

Are ia fina amarelo claro acinzentado co m intercalação <strong>de</strong> lâminas <strong>de</strong> areia muito fina cinza<br />

Intercalação <strong>de</strong> a reia média amare lo claro acinzenta do com lâminas d e areia muito fina cinza<br />

escuro<br />

Areia grossa amarelo acinzentado<br />

Areia fina cinza<br />

3,03<br />

Areia média ama relo claro<br />

Areia fina cinza claro com laminaçõ es muito discreta s inclinadas<br />

Areia fina cinza claro<br />

Areia fina cinza com laminações <strong>de</strong> lama<br />

3,5<br />

Areia fina cinza claro<br />

4,0<br />

Areia fina cinza<br />

Laminações <strong>de</strong> lama<br />

Areia grossa cinza<br />

Areia fina cinza com laminações inclinadas <strong>de</strong> lama<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.17 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 6 furo 18.


SÍTIO 7 FURO 19<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Areia m édia amarela <strong>de</strong> aspecto maciço<br />

Areia médi a amarelo acinzentado maciço<br />

Descrição<br />

Marrom escu ro<br />

0,5<br />

1,0<br />

Areia média cor castanho aspecto maciço<br />

Camada <strong>de</strong> areia amarelo claro aspecto maciço<br />

Lâmina <strong>de</strong> ar eia com muita mica <strong>de</strong> cor cinza escu ro<br />

1,5<br />

Areia muito fina cin za com mica<br />

Areia d e cor amarela com afinamento para o topo<br />

2,0 Areia fina cinza aspecto maciço<br />

Areia média a marela com clastos <strong>de</strong> até 5 mm com laminação discre ta<br />

2,5<br />

Areia fina am arela com laminações discretas<br />

Areia fina muito micácea cor cinza escuro<br />

3,0<br />

3,5<br />

4,0<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.18 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 7 furo 19.


SÍTIO 7 FURO 20<br />

G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAM A<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Estrutura maciça <strong>de</strong> cor amarelo acinzentado<br />

Descrição<br />

0,5<br />

1,0<br />

Matéria or gânica<br />

1,5<br />

Laminaçã o <strong>de</strong> lama micáce a<br />

Mica disse minada<br />

2,0<br />

Lam inações<br />

2,5<br />

Matéria or gânica<br />

Estrutura <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação ge rada durante a so ndagem<br />

Clastos <strong>de</strong> até 2 mm<br />

Lam inações na areia<br />

Are ia <strong>de</strong> aspecto maciço<br />

3,03<br />

Are ia fina amarela com laminação discreta e laminação <strong>de</strong> mica <strong>de</strong>scontí nua<br />

3,53<br />

Areia média m arrom com muita mica<br />

Camada <strong>de</strong> lama micácea<br />

Lama mar rom homogênea<br />

4,0<br />

Are ia fina branca e com manchas <strong>de</strong> oxidação e lamina ções <strong>de</strong> lâminas <strong>de</strong> mica<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.19 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 7 furo 20.


SÍTIO 7 FURO 21<br />

G RANULOM ETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Descrição<br />

Cor amar elo acastanhado claro<br />

Marrom<br />

0,5<br />

Matéria orgânica<br />

1,0<br />

Cor amarelo aca stanhado<br />

Areia fina cinza claro com laminações <strong>de</strong> areia muito fina mais escura cor amarelo nas<br />

bordas<br />

1,5<br />

Areia fina cinza claro com laminaçã o discreta<br />

Alternância <strong>de</strong> areia fina cinza com lama e areia média amarela<br />

2,0<br />

Lama com concentração <strong>de</strong> mica maior na base e no topo<br />

Areia grossa aspecto maciço com clastos <strong>de</strong> até 5 mm <strong>de</strong> cor amarela<br />

Areia fina cinza claro com intercalação <strong>de</strong> lâminas milimétricas <strong>de</strong> areia média amarela e<br />

algumas lâminas <strong>de</strong> areia fina com mica<br />

2,5<br />

Areia grossa maciça amarel a<br />

Areia média maciça am arela<br />

Areia fina cinza claro com laminações <strong>de</strong> a reia muito fina mais escura<br />

3,0<br />

3,5<br />

4,0<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.20 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 7 furo 21.


SÍTIO 8 FURO 22<br />

G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAM A<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0 Lâmina <strong>de</strong> areia fina com la ma marrom<br />

Descrição<br />

Lâmina <strong>de</strong> areia fina com la ma marrom<br />

0,5 Lâmi na <strong>de</strong> areia fina com lama marrom<br />

Matéria orgânica vegetal<br />

Areia média <strong>de</strong> c or castanho<br />

1,0<br />

Areia grossa aspecto maciço cor amarelo<br />

1,5<br />

Areia média laminação discr eta cor amarela<br />

Lâminas d e areia muito fina<br />

2,0<br />

Areia grossa <strong>de</strong> cor amarelo<br />

Areia fina cinza claro com laminaçã o proeminente com alternância <strong>de</strong> lâminas <strong>de</strong> areia<br />

muito fina mais e scura<br />

Laminações inclinadas <strong>de</strong> areia muito fina<br />

2,5<br />

3,0<br />

Camada <strong>de</strong> are ia média com mu dança <strong>de</strong> coloração <strong>de</strong>vido à infiltra ção da água (<strong>de</strong>p ois<br />

da testemunhagem?)<br />

3,53<br />

Camada <strong>de</strong> areia média <strong>de</strong> cor cinza com laminação discreta<br />

4,0<br />

C amada <strong>de</strong> areia m édia com alternâ ncia <strong>de</strong> laminaçõe s <strong>de</strong> cor cinza, cinza escuro e cinza<br />

a marelado <strong>de</strong> 0,5 cm <strong>de</strong> espessura<br />

C amada <strong>de</strong> areia m édia <strong>de</strong> cor cinza escuro com afina mento para o top o e algumas<br />

laminações <strong>de</strong> cor amarelada suavem ente inclinada<br />

4,5 Lama cinza e scuro com maior concentração <strong>de</strong> mica na base<br />

5,0<br />

Figura 5.21 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 8 furo 22.


SÍTIO 8 FURO 23<br />

G RANULOM ETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARGILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Descrição<br />

Alternância <strong>de</strong> camadas com afinamento para o top o e <strong>de</strong> base marrom e topo cinza<br />

claro (presença <strong>de</strong> mica dissemi nada)<br />

0,5 Mancha escur a marrom<br />

Fragmentos <strong>de</strong> matéria orgânica vegetal disseminada<br />

1,0<br />

Are ia fina com intercalação discreta cor amarelo acinzenta do<br />

1,5<br />

Cor amarelo, estrutura maciça com variação gradu al <strong>de</strong> granulometria<br />

2,0<br />

2,5<br />

Camada <strong>de</strong> areia fina cinza<br />

Areia média l aminação inclinada com laminações <strong>de</strong> lama micácea<br />

3,0<br />

Areia grossa cor amarelada aspecto m aciço<br />

Areia m édia cinza<br />

Areia média co m suave laminaçã o e mica disseminada cor cinza e no<br />

topo é cinza claro<br />

Lama <strong>de</strong> aspecto maciço<br />

3 3,5<br />

Lama to po inclinado<br />

Areia fi na levemente lamin ada cor cinza escuro<br />

Areia m édia cinza claro<br />

Areia fi na levemente lamin ada cor cinza escuro<br />

4,0<br />

Areia m édia com suave laminação<br />

Alternância ce ntimétrica <strong>de</strong> argila, lama e areia mé dia, cor cinza escu ro, estrutura<br />

laminação pla no-paralela<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.22 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 8 furo 23.


SÍTIO 9 FURO 24<br />

G RANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAM A<br />

C MG G M F MF S ARG ILA<br />

PROF. (m)<br />

Descrição<br />

0,0<br />

In tercalação <strong>de</strong> areia fina e média castanho claro<br />

0,5<br />

Solo<br />

Areia fina cinza amarronzado<br />

1,0<br />

Areia grossa amarelo claro<br />

Laminações <strong>de</strong> areia muito fina cinza (minerai s pesados?)<br />

1,5 Areia muito fina cinza (com minerais pesados?)<br />

Areia média ama relo claro<br />

2,0 Areia grossa cor amarel o<br />

2,5<br />

Areia grossa amarelo acinzentado<br />

3,03<br />

Lama preta com muita matéria orgâ nica<br />

Areia grossa verm elho ferrugem<br />

Areia fina cinza claro<br />

3,5<br />

Areia muito fina com laminação discreta<br />

Areia grossa cinza<br />

Lama cinza escu ro com mica<br />

Areia fina cinza com laminação discreta inclinada<br />

Areia fina cinza com laminação hor izontal discreta<br />

4,0<br />

Lama arenosa ci nza amarronzado<br />

Areia fina cinza claro<br />

Intercalação <strong>de</strong> la ma com matéria orgânica vegetal e areia fina cinza<br />

Areia fina cinza claro<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.23 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 9 furo 24.


SÍTIO 9 FURO 25<br />

GRANULOMETRIA<br />

AREIA<br />

LAMA<br />

C MG G M F MF S ARG ILA<br />

PROF. (m)<br />

0,0<br />

Descrição<br />

0,5<br />

Areia fina marrom <strong>de</strong>formada pela sondagem<br />

Laminações <strong>de</strong> areia fina marr om escuro<br />

1,0<br />

Areia grossa amarela<br />

1,5<br />

Areia média com fração menor gr ossa, cor amarelo e aspecto maciço.<br />

2,0<br />

2,5<br />

3,0<br />

3,5<br />

4,0<br />

4,5<br />

5,0<br />

Figura 5.24 – Coluna estratigráfica e <strong>de</strong>scrição do testemunho sítio 9 furo 25.


5.2 - Correlação Estratigráfica<br />

W<br />

E<br />

SÍTIO 1<br />

FURO 5 FURO 4 FURO 1 FURO 2 FURO 3<br />

?<br />

Figura 5.25 – Correlação estratigráfica do sítio 1.


W<br />

E<br />

SÍTIO 2<br />

FURO 6 FURO 7 FURO 8<br />

Figura 5.26 – Correlação estratigráfica do sítio 2.


W<br />

E<br />

SÍTIO 3<br />

FURO 9 FURO 11 FURO 10<br />

Figura 5.27 – Correlação estratigráfica do sítio 3.


W<br />

E<br />

SÍTIO 4<br />

FURO 12 FURO 13<br />

Figura 5.28 – Correlação estratigráfica do sítio 4.


W<br />

E<br />

SÍTIO 5<br />

FURO 14 FURO 15<br />

Figura 5.29 – Correlação estratigráfica do sítio 5.


W<br />

E<br />

SÍTIO 6<br />

FURO 16 FURO 17 FURO 18<br />

?<br />

5,0<br />

Figura 5.30 – Correlação estratigráfica do sítio 6.


W<br />

E<br />

SÍTIO 7<br />

FURO 21 FURO 20 FURO 19<br />

?<br />

Figura 5.31 – Correlação estratigráfica do sítio 7.


W<br />

E<br />

SÍTIO 8<br />

FURO 22 FURO 23<br />

Figura 5.32 – Correlação estratigráfica do sítio 8.


W<br />

E<br />

SÍTIO 9<br />

FURO 24 FURO 25<br />

?<br />

Figura 5.33 – Correlação estratigráfica do sítio 9.


5.3 - Descrição do furo 7 sítio 2<br />

Associações <strong>de</strong> fácies da base para o topo:<br />

Associação 1: apresenta uma sucessão <strong>de</strong> fácies com estratificação cruzada tabular <strong>de</strong><br />

laminações inclinadas (30-45°) <strong>de</strong> areia fina alternando com lama. Esta fácies aparece<br />

alternando com camadas centimétricas <strong>de</strong> areia média, com camadas <strong>de</strong> lama com suave<br />

laminação e com camadas <strong>de</strong> areia fina com laminação plano paralela com laminações<br />

milimétricas <strong>de</strong> lama micácea. Apresenta cor cinza.<br />

Associação 2: apresenta alternância <strong>de</strong> fácies <strong>de</strong> areia fina com engrossamento para o<br />

topo, com laminações plano paralelas <strong>de</strong>scontínuas com ou sem laminações milimétricas <strong>de</strong><br />

lama. Estas alternam com fácies <strong>de</strong> areia grossa <strong>de</strong> espessura centimétrica e com estrutura<br />

<strong>de</strong> aspecto maciço. Cor amarelada.<br />

Associação 3: camadas <strong>de</strong> areia média <strong>de</strong> aspecto maciço, com variação gradual <strong>de</strong><br />

tons <strong>de</strong> castanho escuro na base para castanho claro no topo <strong>de</strong>vido a presença <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>.<br />

5.2 - Descrição do furo 17 sítio sítio 6<br />

Associação 1: apresenta tendência para engrossamento granulométrico para o topo.<br />

Constituída por camada <strong>de</strong> lama com e sem laminação; camadas <strong>de</strong>cimétricas <strong>de</strong> areia fina<br />

com suave laminação sem lama; camada com suave estratificação cruzada do tipo espinha<br />

<strong>de</strong> peixe com laminações milimétricas com lama; camada <strong>de</strong> areia fina com laminação<br />

plano paralela com laminações milimétricas <strong>de</strong> lama; uma camada centimétrica <strong>de</strong> areia<br />

fina com estratificação suavemente ondulante com interdigitação <strong>de</strong> areia grossa no topo.<br />

Associação 2: alternância <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> areia média com sem suave laminação plano<br />

paralela; laminações milimétricas <strong>de</strong> lama com espaçamento centimétrico a <strong>de</strong>cimétrico.<br />

Cor cinza claro.<br />

Associação 3: alternância gradativa <strong>de</strong> areia fina com areia média com ou sem suave<br />

laminação plano paralela. Cor amarelada.


6.0 - I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> paleoambientes do <strong>de</strong>lta do rio Paraíba do Sul<br />

Todos os <strong>de</strong>ltas compreen<strong>de</strong>m uma porção subaérea e outra subaquosa. A parte<br />

subaérea abrange a planície <strong>de</strong>ltaica que está situada acima da maré baixa, e a subaquosa<br />

representa a porção permanentemente submersa. Esta última parte situa-se em cima <strong>de</strong> um<br />

substrato, sobre o qual se processa a progradação da porção subaérea.<br />

O conceito clássico <strong>de</strong> <strong>de</strong>lta admite uma subdivisão em três gran<strong>de</strong>s províncias <strong>de</strong><br />

sedimentação: planície <strong>de</strong>ltáica, frente <strong>de</strong>ltaica e pro<strong>de</strong>lta (SUGUIO, 2003). Sendo que<br />

neste trabalho não foram i<strong>de</strong>ntificados <strong>de</strong>pósitos relacionados a esta última.<br />

6.1 – Ambiente <strong>de</strong> frente <strong>de</strong>ltaíca<br />

Este ambiente está localizado na plataforma continental interna.<br />

Este ambiente está registrado pela associação <strong>de</strong> fácies na parte inferior dos<br />

testemunhos. Consiste na intercalação <strong>de</strong> camadas centimétricas <strong>de</strong> lama cinza e preta com<br />

camadas <strong>de</strong> areia fina e muito fina. Também são comuns lentes milimétricas <strong>de</strong> lama <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> areia bem como lentes <strong>de</strong> areia e <strong>de</strong> lama preta <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> lama<br />

cinza.<br />

Este material foi transportado gravitacionalmente na plataforma interna até o local<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>posição.<br />

6.2 – Ambiente <strong>de</strong> planície <strong>de</strong>ltaica<br />

Este ambiente está caracterizado por <strong>de</strong>pósitos praiais que se subdivi<strong>de</strong>m<br />

morfologicamente em antepraia e pós-praia. Esta última consiste em <strong>de</strong>pósitos<br />

retrabalhados <strong>de</strong> cordões arenosos, <strong>de</strong> planície <strong>de</strong> inundação e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> dunas.


6.2.1 – Subambiente <strong>de</strong> antepraia<br />

Os <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> antepraia consistem na associação <strong>de</strong> fácies intermediária dos<br />

testemunhos. Estes <strong>de</strong>pósitos estão relacionados à intercalação <strong>de</strong> camadas centimétricas <strong>de</strong><br />

areia fina, média e grossa. A passagem <strong>de</strong> uma fácie para outra ocorre <strong>de</strong> forma abrupta em<br />

alguns contatos e gradual em outros. Nestes últimos em geral ocorre afinamento<br />

ascen<strong>de</strong>nte.<br />

Em alguns testemunhos, logo acima da associação inferior, foram registrados<br />

estruturas <strong>de</strong>scritas como (micro)estratificações cruzadas cuja formação po<strong>de</strong> estar ligada a<br />

fluxo <strong>de</strong> corrente trativa. Exemplos típicos <strong>de</strong>stas estruturas po<strong>de</strong>m ser vistas no sítio 3 nos<br />

furos 9 e 11.<br />

Nas camadas <strong>de</strong> areia média e fina são comuns laminações discretas plano-paralelas.<br />

6.2.2 - Subambiente <strong>de</strong> pós-praia<br />

Este subambiente consiste em <strong>de</strong>pósitos retrabalhados <strong>de</strong> cordões arenosos, <strong>de</strong><br />

planície <strong>de</strong> inundação e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> dunas. Nos testemunhos estão acima dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong><br />

antepraia.<br />

6.2.2.1 – Depósitos <strong>de</strong> retrabalhamento das cristas arenosas<br />

Estes <strong>de</strong>pósitos estão representados pelas fácies <strong>de</strong> areia fina e média <strong>de</strong> coloração<br />

amarelada <strong>de</strong> aspecto maciço e homogêneo que normalmente estão próximo do topo dos<br />

testemunhos. Esta fácie e formada pelo material proveniente das cristas arenosas que foi<br />

transportado gravitacionalmente para as cavas.


6.2.2.2 – Depósito eólico<br />

Os <strong>de</strong>pósitos eólicos são as fácies <strong>de</strong> dunas. Estas fácies consistem em areia fina<br />

branca po<strong>de</strong>ndo conter laminação discreta ou po<strong>de</strong>r estar com estrutura maciça. Esta areia<br />

apresenta intercalações <strong>de</strong> lentes milimétricas a submilimétricas <strong>de</strong> areia muito fina <strong>de</strong> cor<br />

cinza a cinza escuro <strong>de</strong>vido a presença <strong>de</strong> minerais pesados. Esta fácie normalmente<br />

aparece na parte intermediária superior dos testemunhos. Um exemplo típico po<strong>de</strong> ser visto<br />

no sítio 9 furo 24.<br />

6.2.2.3 – Depósito <strong>de</strong> planície <strong>de</strong> inundação<br />

As fácies constituídas por camadas centimétrica ou laminações <strong>de</strong> lama intercalada<br />

com camadas <strong>de</strong>lgadas <strong>de</strong> areia que está na parte intermediária superior do testemunho<br />

foram atribuídas ao material proveniente do rio durante as enchentes <strong>de</strong>vido a proximida<strong>de</strong><br />

do locais das sondagens do rio Paraíba do Sul. Esta fácie não aparece em todos os<br />

testemunhos. O exemplo mais representativo está no sítio 1 furo 3.


7.0 - Conclusão<br />

A partir da <strong>de</strong>scrição dos testemunhos, conclui-se que as associações <strong>de</strong> fácies<br />

indicam um aumento no tamanho granulométrico para o topo. Esta sucessão gradacional é<br />

marcada basicamente pela sucessão <strong>de</strong> três associações <strong>de</strong> fácies cada uma relacionada a<br />

um subambiente <strong>de</strong>ltaico.<br />

A associação <strong>de</strong> fácies 1 po<strong>de</strong> ser relacionada com <strong>de</strong>pósitos da frente <strong>de</strong>ltaica<br />

po<strong>de</strong>ndo ter alcançado também o topo do pro<strong>de</strong>lta. A associação 2 é característica <strong>de</strong><br />

subambiente <strong>de</strong> antepraia, dada a presença <strong>de</strong> estruturas indicativas <strong>de</strong> corrente trativa. A<br />

associação 3 é relacionada a subambiente <strong>de</strong> pós-praia, que são os <strong>de</strong>pósitos dos cordões<br />

arenosos tais como <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> cava provenientes do retrabalhamento do sedimento das<br />

cristas arenosas, <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> dunas, e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> planície <strong>de</strong> inundação.<br />

As discordâncias erosivas interpretadas na fotografia aérea indicam que o processo<br />

<strong>de</strong> progradação é periodicamente interrompido por ciclos erosivos. No total foram<br />

i<strong>de</strong>ntificados 14 feixes <strong>de</strong> cristas arenosas separados por truncamentos dos cordões<br />

arenosos próximo do rio, sendo que estes se tornam paralelos a medida que se afastam do<br />

rio.<br />

Como os eventos erosivos estão marcados morfologicamente pelos <strong>de</strong>graus na<br />

margem do rio Paraíba do Sul, estes feixes <strong>de</strong> cordões arenosos po<strong>de</strong>m ser agrupados em 11<br />

separados por <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s erosivas. Desta forma os truncamentos que ocorrem<br />

internamente estariam relacionados a fases <strong>de</strong> mudança na direção predominante dos ventos<br />

e <strong>de</strong> incidência das ondas sem um processo <strong>de</strong> erosão expressivo suficiente para<br />

caracterizar uma fase erosiva.


8.0 – Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

Ao Prof. Dr. Alberto Garcia Figueiredo Jr., pela orientação entusiasmada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

etapa <strong>de</strong> laboratório até o trabalho <strong>de</strong> campo. Pelos ensinamentos dos conhecimentos<br />

teóricos e práticos dos estudos <strong>de</strong> sedimentologia e estratigrafia do Quaternário. Também<br />

pela valiosa ajuda na revisão dos textos <strong>de</strong> relatórios e resumos e pelas construtivas<br />

conversas científicas que acompanharam todas as etapas do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste<br />

trabalho.<br />

Ao Prof. Dr. Cleverson Guizan Silva, pelo imprescindível apoio nos trabalhos <strong>de</strong><br />

campo e pelas opiniões e críticas construtivas.<br />

Ao Prof. Dr. Gilberto Pessanha Ribeiro, pelo imprescindível apoio <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os<br />

trabalhos em laboratório <strong>de</strong> geoprocessamento até os trabalhos <strong>de</strong> campo. Pelo entusiasmo<br />

e incentivo que caracterizou sua participação em todas etapas <strong>de</strong>ste trabalho.<br />

Aos alunos Sergio Ca<strong>de</strong>na Vasconcelos e Ricardo Álvares dos Santos pelo<br />

imprescindível apoio nos trabalhos <strong>de</strong> campo, na ajuda na preparação das amostras no<br />

laboratório e pelas fotografias dos testemunhos.


9.0 – Referências<br />

ALMEIDA, A. G., FIGUEIREDO JR., A. G., RIBEIRO, G. P., VASCONCELOS, S. C.,<br />

SANTOS, R. A., SILVA, C. G., FERREIRA, S. H., SILVA, C., MOREIRA, P. S. C.,<br />

GUIMARAES, M. S. D. Radiometria e minerais pesados associados a erosão costeira,<br />

Atafona, São João da Barra (RJ): XLII Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Geologia, Araxá (MG).<br />

Radiometria e minerais pesados associados a erosão costeira, Atafona, São João da Barra<br />

(RJ). Araxá, MG, v. 1. 2004.<br />

ANA, Agência Nacional <strong>de</strong> Águas, Serviço <strong>de</strong> Informações da Bacia do Rio Paraíba do<br />

Sul, http://www.ana.gov.br/. 2004.<br />

CAMARA, G., SOUZA, R.C.M., FREITAS, U.M., GARRIDO, J. SPRING: Integrating<br />

remote sensing and GIS by object-oriented data mo<strong>de</strong>ling: Computers & Graphics, 20: (3)<br />

395-403. 1996.<br />

CASTRO, J. C. Deltas Mo<strong>de</strong>rnos: Anais do I Simpósio <strong>de</strong> Geologia Regional RJ-ES,<br />

Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Geologia. 1987.<br />

DIAS, G.T.M., SILVA, C.G., MALSCHITZKY, I. H., PIRMEZ, C. A Frente Deltaica do<br />

Rio Paraíba do Sul – Fisiografia Submarina e Distribuição Sedimentar: Anais do XXXIII<br />

Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Geologia, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, vol 1, p1.565-1.576. 1984.<br />

FIGUEIREDO JR., A. G., SILVA, C. G., MELLO, S. L. M., ARTUSI, L., SILVA, S. H.<br />

F., SANTOS, V. F., GONÇALVES, C. Z., LAUT, L. M., OLIVEIRA, V., FIGUEIREDO,<br />

C. M. V., GPR investigation on a beach ridge coastal plain, Paraíba do Sul River <strong>de</strong>lta:<br />

Eighth International Congress of Brazilian Geophysical Society, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, In CD-<br />

ROM. 2003.<br />

FIGUEIREDO JR., A. G., SILVA, C. G., MELLO, S. L. M., FIGUEIREDO, C. M. V.,<br />

ESTEVES, M. G. P., PESSANHA, I. B. M. e MOLINARI, L. (2002) Minerais Pesados do<br />

Delta do Rio Paraíba do Sul, RJ, XLI Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Geologia, João Pessoa,<br />

resumos, vol. 1, p.21.<br />

FIGUEIREDO JR., A. G., SILVA, C. G., SANTOS, V. F., ARTUSI, L., SILVA, S. H. F.,<br />

GONÇALVES, C. Z., LAUT, L. M., FIGUEIREDO, C. M. V. Radiometria no <strong>de</strong>lta do Rio


Paraíba do Sul e sua correlação com a concentração <strong>de</strong> minerais pesados ao longo do<br />

Quaternário, Recife, PE. 2003.<br />

MARTIN, L., SUGUIO, K., FLEXOR, J. M., DOMINGUEZ, J. M. L., AZEVEDO, A. E.<br />

G., Evolução da planície costeira do rio Paraíba do Sul (RJ) durante o Quaternário:<br />

influência das flutuações do nível do mar. Anais do XXXIII Congresso Brasileiro <strong>de</strong><br />

Geologia. V.1:84-97. 1984.<br />

NETO, A. A., NETO, J. A. B., Métodos Diretos e Indiretos <strong>de</strong> Investigação do Fundo<br />

Oceânico: Introdução à Geologia Marinha, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, p127-152. 2004.<br />

RIBEIRO, G. P. Tecnologias Digitais <strong>de</strong> Geoprocessamento no Suporte à Análise Espaço-<br />

Temporal em Ambiente Costeiro, Curso <strong>de</strong> PósGraduação em Geografia, UFF, 198p..<br />

2005.<br />

SUGUIO, K. Cap. 8 - Ambiente <strong>de</strong> Sedimentação e Fácies Sedimentares. In: Geologia<br />

Sedimentar. Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 2003.<br />

VASCONCELOS, S. C., FIGUEIREDO JR., A. G., RIBEIRO, G. P., ALMEIDA, A. G.,<br />

SANTOS, R. A., SILVA, C. G., FERREIRA, S. H., SILVA, C., MOREIRA, P. S. C.,<br />

GUIMARAES, M. S. D. Análise da erosão costeira em Atafona, São João da Barra (RJ),<br />

através <strong>de</strong> medições da posição espacial da linha dágua e da falésia ativa: XLII Congresso<br />

Brasileiro <strong>de</strong> Geologia, Araxá, v.1. 2004.


ANEXO I

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!