I Fórum Clínico e Científico da Odontologia Universidade de ...
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I <strong>Fórum</strong> <strong>Clínico</strong> e <strong>Científico</strong> <strong>da</strong> <strong>Odontologia</strong> – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Alfenas<br />
Titulo do Trabalho: Reparação Apical e Periapical Pós-tratamento Endodôntico.<br />
Nome dos Autores: Gladsson Teixeira Campos; Renatta Castro Sampaio<br />
Instituição: Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Alfenas – Campus Alfenas<br />
Nesse trabalho, apresentamos o relato <strong>de</strong> um caso <strong>de</strong> reação crônica que é<br />
caracterizado pela multiplicação e proliferação microbiana <strong>de</strong> pequena intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
<strong>de</strong> longa duração com reabsorção <strong>de</strong> tecido ósseo. A reação tecidual que ocorreu na<br />
região periapical foi conseqüência <strong>da</strong> alteração pulpar. A lise óssea foi causa<strong>da</strong> pela<br />
<strong>de</strong>sintegração dos tecidos e <strong>da</strong>s toxinas microbianas, levando a uma reação<br />
inflamatória que evoluiu para uma reação periapical crônica.<br />
Para regredir a lesão e combater a infecção, não po<strong>de</strong>ríamos esquecer <strong>da</strong><br />
gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> microorganismos que se propagaram pelo canal. Sabendo<br />
que o preparo biomecânico não torna o canal radicular esterilizado, foi necessário<br />
complementar com um curativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora, associando hidróxido <strong>de</strong> cálcio, p-<br />
monoclorofenol canforado, iodofórmio e glicerina para que as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas,<br />
químicas e biológicas fossem almeja<strong>da</strong>s levando a cura dos tecidos periapicais.<br />
Paciente J.B.N., 43 anos, masculino, procurou a clínica odontológica <strong>da</strong><br />
Unifenas em 1998, para avaliação bucal. Os exames radiográficos revelaram uma<br />
imagem radiolúci<strong>da</strong> no periápice do 14. Frente a esses <strong>da</strong>dos observados nas<br />
radiografias periapicais <strong>da</strong> Ko<strong>da</strong>k, iniciamos o tratamento endodôntico. A abertura<br />
coronária foi realiza<strong>da</strong> com motor <strong>de</strong> alta rotação, micro motor e brocas.<br />
Neutralizamos o conteúdo séptico sob isolamento absoluto através <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><br />
câmara pulpar e em segui<strong>da</strong> terço médio com hipoclorito <strong>de</strong> sódio e remoção do<br />
conteúdo necrótico pulpar, irrigando e aspirando. Realizamos a odontometria pelo<br />
método <strong>de</strong> Ingle e a biomecânica pela técnica escalona<strong>da</strong> com limas tipo Kerr<br />
15,20,25,30,35 e 40. Inun<strong>da</strong>mos o canal com EDTA. Irrigamos, aspiramos e<br />
secamos. A pasta foi introduzi<strong>da</strong> no canal radicular por uma lentulo e troca<strong>da</strong> em<br />
quatro sessões. Após a avaliação radiográfica, o <strong>de</strong>nte foi obturado.<br />
Os tecidos periapicais como qualquer tecido conjuntivo, respon<strong>de</strong>m<br />
favoravelmente ao processo <strong>de</strong> reparação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que oferecido condições a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.<br />
Os resultados foram próximos conforme os Autores: (COHEN, 1997; DE DEUS,<br />
1992; LEONARDO, 1991).<br />
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