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de movimentação: pás carregadeiras, tratores potentes e caminhões de grande capacidade
de transporte.
No Brasil, a grande maioria das explotações de granito ainda acontece em
matacões ou boulders. Este procedimento possui determinadas imposições que são
limitantes, do ponto de vista global, em que pese se tratar de um método extrativo de baixo
custo operacional e de reduzido investimento inicial. São inúmeras as restrições de ordem
técnica, especialmente fundamentadas na baixa recuperação (35 - 50%), homogeneidade de
padrões cromáticos e texturais, batendo de frente com as exigências do mercado comprador
que atenta para padrões ornamentais e dimensões do bloco, de modo a otimizar seu
beneficiamento na serra industrial.
Corte
A grande evolução dos teares e talha-blocos foi acompanhada pelo desenvolvimento
dos insumos. Os teares para mármores abandonaram o uso de areia e passaram a utilizar
lâminas diamantadas e jatos de água pressurizados, permitindo a operação com significativa
redução de tempo. Todas as fases de corte podem ser comandadas por computador,
incluindo o controle da viscosidade da mescla. Além disso, a movimentação da lâmina sobre
o bloco não é somente pendular, mas semi-retilínea (Figura 3), possibilitando um aumento de
produtividade com rendimentos mensais de até sete mil m 2 por tear. Depois da Itália, o Brasil
é o país que mais teares tem em funcionamento (1400). Ao lado de pequenas serrarias com
teares obsoletos e baixíssima produção, funcionam outras modernas com equipamentos top
de linha, que operam a custos competitivos (Figura 2).
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