MINERAIS DO PARANÃ S - uri=mineropar.pr.gov
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rochas ornamentais seja mundialmente reconhecido, ainda carece de tecnologia e know-how<br />
a<strong>pr</strong>o<strong>pr</strong>iados para a explotação de maciços rochosos, pois ainda a maior parte da atividade<br />
extrativa de granitos concentra-se em matacões.<br />
A distribuição geográfica das jazidas é ampla, a diversidade de padrões texturais e<br />
cromáticos é sur<strong>pr</strong>eendente. A potencialidade e as características peculiares das rochas<br />
brasileiras vêm atraindo a atenção de importadores de todo o mundo, especialmente<br />
italianos, norte-americanos, alemães, espanhóis, japoneses e chineses. Anualmente cerca<br />
de 500 com<strong>pr</strong>adores internacionais visitam o país. É também crescente o interesse do<br />
público especializado (arquitetos, engenheiros e decoradores) pelo setor, buscando a<br />
otimização do uso desses materiais em fachadas, revestimentos, pisos, mobiliário urbano,<br />
etc. Em contrapartida, ainda não existem inventários tipológicos que situem geograficamente<br />
e classifiquem estes materiais. O fato, aliado à não existência de padronização de<br />
nomenclaturas, <strong>pr</strong>ejudica sobremaneira a possibilidade de negócios.<br />
Consome-se no Brasil hoje, 50 milhões de m 2 /ano de rochas ornamentais, entre<br />
mármores, granitos, ardósias, quartzitos, basaltos, serpentinitos, pedras brutas para<br />
revestimento, sendo considerado um dos melhores mercados mundiais. Além disso, importa<br />
mais de 1 milhão de m 2 em mármore e outras pedras.<br />
Com a abertura de economia, a redução para zero das alíquotas de imposto de<br />
importação de rochas em 1993, as importações (especialmente mármore) registraram<br />
crescimento exponencial, passando de valores irrisórios, para US$ 16,8 milhões, em cinco<br />
anos. Até 1990 o mercado nacional era abastecido por mármores oriundos da região de<br />
Cachoeiro do Itapemirim (ES), do travertino Bege Bahia e mármores de Minas Gerais.<br />
Materiais considerados mais nobres eram o Branco Paraná, Branco Piauí e o Aurora Pérola.<br />
Como não houve investimentos em lavra e <strong>pr</strong>odução, a oferta em níveis de qualidade<br />
e quantidade ficou limitada em função da demanda. Consequentemente, os <strong>pr</strong>eços<br />
elevaram-se mais que os <strong>pr</strong>aticados pelo mercado internacional. Os mármores importados<br />
encontraram mercado ávido por variedade de <strong>pr</strong>odutos (ROSSI Jr., 96). O resultado foi o<br />
crescimento das importações destes materiais, especialmente da Itália e Espanha.<br />
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