Edgar Barreira - Esri Portugal
Edgar Barreira - Esri Portugal
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SIG aplicado à vulnerabilidade<br />
sísmica do edificado<br />
-<br />
<strong>Edgar</strong> <strong>Barreira</strong> | Paula Teves-Costa | Cristina Catita<br />
(Fac. Ciências da Universidade de Lisboa)
O que é? Porquê?<br />
“Avaliação de Riscos Naturais e Tecnológicos da<br />
Cidade de Lisboa” (alguns dos indicadores de execução):<br />
- Caracterização sócio-urbanística ;<br />
- Carta de potencial de instabilização ;<br />
- Mapa de velocidades horizontal e vertical ;<br />
- Mapa e Tabela paramétrica das falhas activas ;<br />
- Caracterização das acções sísmicas distantes e fontes próximas;<br />
- Definição de cenários sísmicos ;<br />
- Identificação e caracterização dos solos ;<br />
- Estudo da perigosidade sísmica ;<br />
- Mapa da vulnerabilidade da zona ribeirinha ;<br />
- Mapa de risco de tsunami ;<br />
- Mapa síntese de risco sísmico ;
Qual a motivação do estudo?<br />
- Lisboa é uma cidade exposta a eventos sísmicos, como se<br />
sabe através do conhecimento de eventos passados ;<br />
- A cidade é muito heterogénea ao nível da construção<br />
(tipologias, idades e número de pisos), da geologia e dos<br />
declives altimétricos ;<br />
- Ausência de um estudo alargado, com base em dados<br />
censitários e caracterização do edificado (o último foi obtido<br />
com base nos Censos 1991) ;
E porque a preocupação ocorre quando acontece…<br />
“Às 14:46, no dia 11 de Março de 2011, um sismo de<br />
M9.0 ocorreu no alto mar de Sanriku com o seu<br />
epicentro a cobrir 500 Km de comprimento (N-S) e 200<br />
Km de largura (E-O), no Oceano Pacífico.” (Murai, 2011)
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
E porque a preocupação ocorre quando acontece…
A força dos Media…até para profecias erradas!<br />
“Milhares de romanos abandonam cidade com medo de profecia sísmica<br />
(...) A profecia prevê que a capital italiana seja abalada por um potente sismo<br />
hoje mesmo, dia 11 de Maio.<br />
A profecia foi feita pelo sismólogo Raffaele Bendami, morto em 1979(...)<br />
‘Vou dizer ao meu patrão que tenho uma consulta médica e vou tirar o dia’,<br />
dizia ontem à Reuters o barman Fabio Mengarelli (...)”<br />
Estação de Messejana<br />
(<strong>Portugal</strong>) – Inst. Dom Luiz<br />
In Jornal “O Público”
A força dos Media…até para profecias erradas!<br />
“Milhares de romanos abandonam cidade com medo de profecia sísmica<br />
(...) A profecia prevê que a capital italiana seja abalada por um potente sismo<br />
hoje mesmo, dia 11 de Maio.<br />
A profecia foi feita pelo sismólogo Raffaele Bendami, morto em 1979(...)<br />
‘Vou dizer ao meu patrão que tenho uma consulta médica e vou tirar o dia’,<br />
dizia ontem à Reuters o barman Fabio Mengarelli (...)”<br />
Estação de Messejana<br />
(<strong>Portugal</strong>) – Inst. Dom Luiz<br />
In Jornal “O Público”
A força dos Media…até para profecias erradas!<br />
“Milhares de romanos abandonam cidade com medo de profecia sísmica<br />
(...) A profecia prevê que a capital italiana seja abalada por um potente sismo<br />
hoje mesmo, dia 11 de Maio.<br />
A profecia foi feita pelo sismólogo Raffaele Bendami, morto em 1979(...)<br />
‘Vou dizer ao meu patrão que tenho uma consulta médica e vou tirar o dia’,<br />
dizia ontem à Reuters o barman Fabio Mengarelli (...)”<br />
Estação de Messejana<br />
(<strong>Portugal</strong>) – Inst. Dom Luiz<br />
In Jornal “O Público”
Historial dos principais sismos nacionais<br />
Epicentros no Vale Inferior do Tejo:<br />
1531 – Grande destruição e mortos em<br />
Lisboa. Foram destruídos muitos<br />
palácios, igrejas e conventos (M7.0);<br />
1909 – Foi destruída grande parte de<br />
Benavente. Danos muito elevados<br />
nas localidades próximas (M6.0) ;<br />
Epicentros oceânicos:<br />
63 a.C. – Atingiu as costas portuguesas e<br />
da Galiza ;<br />
382 – Desaparecimento de ilhas ao largo<br />
do Cabo de S. Vicente ;<br />
1755 – Causou elevados estragos em<br />
cidades costeiras, também pela<br />
geração de um tsunami (M8.75) ;<br />
1969 – Prejuízos no sul do país (M7.5) ;
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide<br />
Sete Rios
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide<br />
Sete Rios<br />
Saldanha
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide<br />
Saldanha<br />
Sete Rios<br />
Alfama
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide Estefânia<br />
Saldanha<br />
Sete Rios<br />
Alfama
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide Estefânia<br />
Saldanha<br />
Sete Amoreiras Rios<br />
Alfama
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide Estefânia<br />
Saldanha Telheiras<br />
Sete Amoreiras Rios<br />
Alfama
Vulnerabilidade Sísmica do parque habitacional da<br />
cidade de Lisboa<br />
\<br />
Campolide Estefânia<br />
Saldanha Telheiras<br />
Sete Amoreiras Rios<br />
Alfama Parque das Nações
Estudo do Risco Sísmico (passo a passo)<br />
- Análise das Bases de Dados fornecidas (Censos 2001 e CML<br />
2009) ;<br />
- Determinação da unidade de trabalho ;<br />
- Levantamento de campo (caracterização do edificado) ;<br />
- Cálculo dos índices de vulnerabilidade ;<br />
- Estimativa da distribuição dos danos ;<br />
- Integração de dados geológicos e altimétricos ;<br />
- Geração de produtos finais ;
BD’s de<br />
danos por<br />
intensidade<br />
BD’s<br />
fornecidas<br />
Junção da<br />
informação<br />
Operações sobre as Bases de Dados<br />
Operação<br />
sobre os<br />
Dados<br />
SHP<br />
Censos<br />
2001 -<br />
INE<br />
SHP<br />
Geologia<br />
+<br />
Altimetria<br />
\<br />
BD de<br />
Trabalho<br />
(spatial join)<br />
XLS<br />
Dados de<br />
campo<br />
SHP<br />
Edificado<br />
– Câmara<br />
Municipal<br />
Lisboa<br />
-Visualização<br />
-Gestão<br />
-Critérios de<br />
integração<br />
-Spatial Join<br />
-Produção<br />
mapas<br />
SHP SHP SHP SHP SHP<br />
Int. VIII Int. IX Int. X Int. XI Int. XII<br />
-Refinamento<br />
por intensidade<br />
-Produção<br />
mapas<br />
-Curvas de<br />
vulnerabilidade /<br />
fragilidade
Ano: 2001<br />
SHP<br />
Censos<br />
2001 -<br />
INE<br />
Topologia : Polígono (subsecção estatística)<br />
Informação relevante : BGRI, Total de edifícios, Número de<br />
edifícios por idade, Número de edifícios por piso, Número de<br />
edifícios por tipologia (betão, alvenaria, madeira, taipas e<br />
outros).<br />
Bases de Dados fornecidas<br />
Topologia : Polígono (edifício)<br />
Informação relevante : Descrição-resumo (e.g. Estádio,<br />
Papelaria, 9, etc.), Localização, Número de pisos acima do solo<br />
e Número de pisos abaixo do solo<br />
SHP<br />
Edificado<br />
– Câmara<br />
Municipal<br />
Lisboa<br />
Ano: 2009
BD de<br />
Trabalho<br />
Ano: 2001/09<br />
Topologia : Polígono (subsecção estatística)<br />
Informação relevante : as informações herdadas da<br />
operação de Spatial Join das duas BD’s anteriores, declive e<br />
informação geológica<br />
Base de Dados de Trabalho
Anos:<br />
2006+ 2010<br />
SHP<br />
Geologia<br />
+<br />
Altimetria<br />
Características: Geologia (formato vetorial – polígonos) ;<br />
Altimetria (formato raster – resolução 20 m)<br />
Informação relevante : Geologia do solo (Geologia), cota<br />
altimétrica por pixel (Altimetria)<br />
Junção de informação extra<br />
Características : formato legível em Matlab (informação por<br />
edifício)<br />
Informação relevante : ID de Folha de campo, ID edifício<br />
(CML), BGRI, Regularidade do edifício (horizontal e vertical),<br />
Número de pisos, Tipologia RISK-UE, Fundações, Estado de<br />
Conservação<br />
XLS<br />
Dados de<br />
campo<br />
Ano: 2010
Int. VIII Int. IX Int. X Int. XI Int. XII<br />
Ano: 2011<br />
Topologia : Polígono (subsecção estatística e freguesia)<br />
Informação relevante : BGRI, Total edifícios (por subsecção<br />
estatística e freguesia), danos, freguesia.<br />
Bases de Dados de danos por intensidade macrossísmica
As operações realizadas (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
• Gestão e visualização dos<br />
dados ;<br />
• Estabelecimento de<br />
critérios de atualização<br />
dos dados, entre Bases de<br />
Dados ;<br />
• Estudo sobre unidade de<br />
trabalho (recurso à<br />
homogeneidade) ;<br />
• Junção das bases de dados, com<br />
os atributos relevantes ao RISK-<br />
UE ;<br />
• Adequação dos dados à<br />
metodologia RISK-UE ;<br />
• Levantamento de campo para<br />
caracterização das classes<br />
tipológicas ;<br />
• Cálculo de danos por intensidade<br />
macrossísmica (abordagem<br />
genérica)<br />
• Criação de bases de dados<br />
independentes (por intensidade);<br />
• Estudo de dois tipos de cenário<br />
(sismo próximo/sismo afastado);<br />
• Geração de curvas de<br />
vulnerabilidade e de fragilidade<br />
(para todas as classes<br />
tipológicas);<br />
• Produção dos produtos finais<br />
(cartas de vulnerabilidade sísmica<br />
do edificado) ;
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade<br />
Geologia
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade<br />
Declives>10% Geologia
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade<br />
Declives>10%<br />
Agravamentos<br />
Geologia<br />
(Cen. Próximo)
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade<br />
Declives>10% Geologia<br />
Agravamentos (Cen. Próximo) Afastado)
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade<br />
Declives>10% Geologia<br />
Agravamentos (Cen. Próximo) Afastado)
Curvas de fragilidade<br />
Os produtos obtidos (por fases)<br />
BD CML<br />
BD INE<br />
BD (Join)<br />
Geologia<br />
Altimetria<br />
Lev. Campo<br />
BD<br />
(Intensidades)<br />
Curvas de vulnerabilidade<br />
Declives>10% Geologia<br />
Agravamentos (Cen. Próximo) Afastado)
Produtos finais<br />
Cenário epicentro próximo<br />
Cenário epicentro afastado<br />
Percentagem de edifícios<br />
afetados<br />
Espaços verdes
Produtos finais<br />
Cenário epicentro próximo<br />
Número de edifícios<br />
afetados (Freguesia)<br />
Cenário epicentro afastado
Considerações finais<br />
- O apoio à decisão passa, cada vez mais, pelo uso de<br />
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ;<br />
- A simplificação dos SIG permite aplicações em áreas<br />
de atividade diversas, por utilizadores genéricos ;<br />
- A não uniformidade dos dados produzidos leva a<br />
interpretações que têm de ser enquadradas por<br />
especialistas ;<br />
- A tendência será pela uniformização e cruzamento<br />
dos dados que, espera-se, facilitem estudos futuros e<br />
permitam comparações entre estudos em contextos<br />
regional, nacional e europeu ;
“Predictions are to inform the debate, they<br />
cannot produce magical results”<br />
(Michael Batty, 2010)<br />
edgar.barreira@gmail.com