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Hugo Martins Pereira - Esri Portugal

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Conversão Cartografia Multicodificada<br />

<strong>Hugo</strong> <strong>Pereira</strong><br />

Câmara Municipal de Abrantes


Cartografia Multicodificada<br />

Muitos utilizadores não estão cientes do<br />

conceito de cartografia multicodificada<br />

Logo não estão preparados para o seu uso.


Cartografia Multicodificada<br />

Surgem os comentários:<br />

“esta cartografia é muito má, falta muita<br />

informação”<br />

“é uma confusão, vai dar muito trabalho<br />

organizar a informação”


Cartografia codificada<br />

• Para que servem os códigos?<br />

Os códigos são associados aos elementos<br />

geométricos da cartografia para indicar qual o<br />

elemento do mundo real, que pretendemos<br />

representar.<br />

“Modernices”… Sempre usamos o layer!?


Multicódigos<br />

Porque se usam multicódigos?<br />

O mesmo elemento da cartografia pode<br />

representar vários elementos do mundo real.<br />

Nesse caso o mesmo elemento é codificado<br />

com os vários códigos que os identificam.


Uma Linha dois códigos


Representação<br />

Se um elemento tem vários códigos, a sua<br />

representação na cartografia é feita apenas de<br />

acordo com as regras do código mais<br />

importante.<br />

(corresponde ao valor numérico mais baixo)


Problema<br />

Os softwares normalmente utilizados para lidar<br />

com a cartografia não conseguem ler<br />

multicódigos, ou mesmo que os leiam não<br />

sabem lidar com eles.<br />

Então os utilizadores são tentados a usar a<br />

representação da cartografia, e desta forma<br />

perder muita da informação que consta na<br />

cartografia.


O ArcGIS lê Multicódigos?<br />

O ArcGIS está preparado para ler códigos e<br />

multicódigos de ficheiros Microstation, desde<br />

que estes estejam “linkados” em ODBC.<br />

(o que por norma não acontece)<br />

Se um elemento da cartografia tiver mais que<br />

um código o ArcGIS cria vários campos na tabela<br />

de modo a guardar todos os códigos do<br />

elemento.


Replicação de Multicódigos<br />

A replicação de multicódigos consiste em :<br />

transformar um elemento da cartografia que<br />

tem vários códigos<br />

em várias cópias desse elementos, em que cada<br />

uma tem um e um só código do elemento<br />

original.


Como o fazer na prática?<br />

Por exemplo, usando a ferramenta ngXis para<br />

Microstation, e realizar 2 simples tarefas:<br />

- Transformar os códigos em códigos ODBC.<br />

(gravar “linkagens” em ODBC).<br />

- Replicar a informação (comando ngXisF).


Pré-Requisitos<br />

Se pretendemos utilizar esta cartografia em SIG<br />

(ArcGIS)<br />

Devemos solicitar (ou exigir) que, para além da<br />

versão original, nos seja entregue:<br />

Cartografia<br />

Replicada e com linkagens em ODBC!


Passos na importação da Cartografia<br />

DGN<br />

CAD to<br />

Geodatabase<br />

Annotation Multipatch Point (3d) Polygon (3d) Polyline (3d)


CAD To Geodatabase – DGN Original


CAD To Geodatabase – DGN ODBC


CAD To Geodatabase – DGN Replicado ODBC


Automatização<br />

Agora que já conseguimos ter acesso aos<br />

códigos no ArcGIS, seria interessante ter um<br />

procedimento para importar toda a<br />

informação de um modo simples e eficaz.<br />

Model Builder


Passo 1 – CAD to Geodatabase


Resultado<br />

Obtive anotações, linhas, polígonos, pontos<br />

então já está, afinal não é assim tão complicado.


Polígonos?<br />

Que polígonos são estes? Algo correu mal…


O que aconteceu?<br />

Na realidade a conversão CAD to Geodatabase<br />

apenas gera polígonos para linhas fechadas da<br />

cartografia.<br />

No modelo da cartografia, os elementos de área<br />

não estão representados por linhas fechadas,<br />

mas sim por vários segmentos de linhas que<br />

partilham o mesmo código (e que até podem<br />

estar desenhados em Layers diferentes).


Como gerar os polígonos?<br />

Feature To Polygon.<br />

(apenas disponível no ArcInfo)<br />

Para gerar polígonos para determinado tema<br />

(código) será necessário correr esta ferramenta<br />

com as linhas (2d) que têm esse código.


Passo 2– Polylines 3d para 2d


Gerar Polígonos Código a Código<br />

As linhas 2d estão todas na mesma featureclass,<br />

agora “é só” exportar as linhas referentes aos<br />

códigos para o qual pretendo fazer os<br />

polígonos e correr a ferramenta.<br />

Feature To Polygon<br />

Mas tenho de fazer isto código a código?


Model Builder<br />

Iterações:<br />

O model builder permite fazer iterações.<br />

Uma das possibilidades é iterar todos os valores<br />

distintos de um campo de uma determinada<br />

tabela.<br />

Desta forma o modelo “corre” para cada valor<br />

distinto da tabela.


Passo 3 – Linhas 2d para Polígonos (por código)<br />

Iterate Field Values – MsLink_ODBC.<br />

Em cada iteração usar o valor para filtrar as<br />

linhas2d e para dar nome à featureclass.


Resultado


Polígonos para FeatureClass<br />

Copiamos todos os polígonos para uma nova<br />

feature class.


Tabela com os polígonos identificados por código


Catálogo de Objetos


Exemplo de polígonos


Resumo da obtenção de polígonos.<br />

Obtemos os polígonos para todos os<br />

códigos existentes nos ficheiros<br />

DGN originais de forma automática.


Este método não resolve todos os problemas da<br />

importação da cartografia, mas permite de<br />

uma forma expedita que a mesma possa ser<br />

usada em ambiente SIG.


Exemplo de Utilização da Cartografia<br />

<strong>Hugo</strong> <strong>Pereira</strong><br />

Câmara Municipal de Abrantes


Exemplo de Aplicação<br />

Pretende-se estimar a<br />

área bruta de construção<br />

para cada arruamento do perímetro<br />

urbano da cidade de Abrantes.<br />

De que modo a cartografia 2000<br />

multicodificada pode ser útil?


A área de construção é determinada por:<br />

Área de Implantação x Número de pisos<br />

A área de implantação de um edifício será a área<br />

do polígono que o representa.<br />

Como podemos estimar o número de pisos?


Estimativa do número de pisos<br />

No modelo da cartografia 2000 da Comunidade<br />

Urbana do Médio Tejo, existe o elemento:<br />

“3010206” – Ponto de Cota No Beirado Do Telhado.


Informação existente<br />

• Polígonos edificado<br />

• Pontos de cota no beirado dos edifícios.<br />

• Eixos de via<br />

• Modelo Digital de Terreno (pode ser gerado)


Modelo Digital de Terreno<br />

Construção do modelo digital do terreno a partir<br />

dos elementos da cartografia.<br />

Para simplificar usamos apenas os elementos:<br />

• Curvas de nível<br />

• Linhas de água<br />

• Pontos cotados


Modelo Digital de Terreno


Edificado e Pontos de Beirado


Associar Cotas ao Edifício.<br />

Para cada ponto de Beirado, obtemos o valor do<br />

MDT. (estimativa da cota soleira do edifício)<br />

Extract Values to Points (Spatial Analyst)<br />

Associamos o Ponto de Beirado, já com a<br />

estimativa da cota soleira, ao Edifício.<br />

Spatial Join (Analysis)


Calcular altura e estimar pisos<br />

A altura do edifício será dada pela diferença<br />

entre a Cota de Beirado e a Cota Soleira.<br />

Para a estimativa do número de pisos<br />

usou-se a fórmula:<br />

Pisos = Parte Inteira (Altura/3 + 0,5)


Modelação v1.0<br />

Foi criado um modelo, e obtiveram-se os<br />

seguintes resultados.


Edificado com estimativa de pisos<br />

Fotografia


Edificado com estimativa de pisos<br />

Fotografia


Problema<br />

A localização do ponto de beirado dentro do<br />

edificado tem influência na estimativa da altura<br />

do mesmo. E consequentemente na estimativa<br />

do número de pisos.<br />

Como determinar uma melhor estimativa da<br />

cota soleira do edifício?


Usar os vértices do polígono do Edifício<br />

Feature Vertices To Points (Data Management)


Obtemos assim várias estimativas para a cota<br />

soleira do edifício, a ferramenta usada identifica<br />

para cada ponto o polígono que lhe deu origem.<br />

É possível fazer uma análise aos vértices de um<br />

polígono e guardar a informação que se julgue<br />

importante.


Aplicamos a estatística aos Pontos.<br />

Summary Statistics (Analysis)<br />

Vamos obter o valor Máximo e Mínimo para a<br />

cota de terreno para cada conjunto de pontos<br />

que partilha o mesmo ORIG_FID<br />

(id do polígono original).


Associar Cotas ao Edificado<br />

Associamos a estatística, cota máxima e mínima,<br />

ao edificado.<br />

Add Join (Data Management)<br />

De seguida os pontos de cota de beirado<br />

ao edificado.<br />

Spatial Join (Analysis)


Estimativa da Altura do Edifício<br />

Passamos a poder calcular uma estimativa<br />

máxima e mínima para a altura do edifício.<br />

Foram analisados os resultados obtidos para<br />

estas estimativas, e como estes<br />

não eram satisfatórios foi necessário<br />

encontrar um equilíbrio.


Ponderação


Modelação v1.1<br />

O modelo, foi adaptado à nova metodologia.<br />

obtiveram-se os seguintes resultados


Edificado com estimativa de pisos<br />

Fotografia


Edificado com estimativa de pisos<br />

Fotografia


Comparação entre modelos<br />

Versão 1.0<br />

Cálculo da cota soleira para a localização do ponto<br />

de cota. Altura corresponde à diferença das cotas.<br />

Versão 1.1<br />

Cálculo da cota soleira para os vértices do polígono.<br />

Estimativa do número de pisos baseado numa altura<br />

ponderada.


Área bruta de construção<br />

Com o número de Pisos e a Área de Implantação<br />

podemos finalmente estimar a área bruta de<br />

construção para cada um dos edifícios.


Relação entre Edifícios e Arruamentos<br />

Os edifícios são relacionados com os<br />

arruamentos através da ferramenta<br />

Near (Analysis)<br />

Os edifícios recebem 2 novos campos.<br />

NearID – ID do arruamento mais próximo.<br />

NearDistance – Distância ao arruamento.


Estatística<br />

Aplicamos uma análise estatística à tabela de<br />

edifícios e para cada código de arruamento<br />

calculamos a soma da área bruta de construção.<br />

Summary Statistics (Analysis)<br />

Associamos a Estatística aos Arruamentos e<br />

ficamos com uma estimativa da área bruta de<br />

construção para cada um.<br />

Add Join (Data Management)


Resultado Final


Conclusão<br />

Mesmo com os defeitos que a cartografia<br />

multicodificada possa ter, se juntarmos<br />

“Os SIG e a Arte de Ser Português”<br />

esta pode ser transformada em<br />

conhecimento sobre o território.


Obrigado pela atenção,<br />

<strong>Hugo</strong> <strong>Martins</strong> <strong>Pereira</strong><br />

hugo.pereira@cm-abrantes.pt

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