Apostila Aconselhamento BÃblico - PV Sul
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ACONSELHAMENTO<br />
BÍBLICO<br />
Gary Parker<br />
gsparker@amazon.com.br<br />
<strong>PV</strong>-Belém<br />
www.pvnorte.com.br
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
INDICE<br />
Introdução..........................................................................................................3<br />
Convicção #1: O homem foi criado para ser aconselhado .................................................... 4<br />
Convicção #2: <strong>Aconselhamento</strong> é a responsabilidade de toda igreja..............................7<br />
Convicção #3: Jesus Cristo é o modelo principal para aconselhamento........................12<br />
Convicção #4: O alvo do aconselhamento deve ser totalmente bíblico .........................15<br />
Convicção #5: A Bíblia é suficiente.......................................................................17<br />
Convicção #6: Pecado é a causa principal do maior parte dos problemas.....................23<br />
Convicção #7: O Evangelho é a solução dos problemas do homem ............................26<br />
Convicção #8: O verdadeiro conselheiro é o Espírito Santo .......................................31<br />
Convicção #9: Entendimento bíblico sobre o comportamento pecaminos do homem.......36<br />
Convicção #10: Oração é parte essencial do aconselhamento ...................................40<br />
Convicção #11: <strong>Aconselhamento</strong> deve ter um foco bíblico de pessoas ........................43<br />
Convicção #12: <strong>Aconselhamento</strong> deve ser relacional por natureza .............................44<br />
Convicção #13: <strong>Aconselhamento</strong> procura trabalhar com a pessoa na sua totalidade ......45<br />
Convicção #14: Transformação acontece como proceso e não como evento ................50<br />
Convicção #15: Ideias seculares não devem ser integradas ......................................51<br />
Convicção #16: Temos recursos superiores aos recursos que incredulos oferecem........53<br />
Introdução aos 8 Elementos do <strong>Aconselhamento</strong> Bíblico ..........................54<br />
Envolvimento: Promover mudança bíblica estabelecendo um relacionamento que<br />
facilite a transformação do aconselhado ....................................................................................56<br />
Encorajamento: Promover mudança bíblica inspirando o aconselhado a desenvolver<br />
esperança bíblica. .......................................................................................................................60<br />
Exploração: Promover mudança bíblica colecionando dados suficientes e informações<br />
pertinentes para poder entender corretamente o aconselhado e os seus problemas ...............64<br />
Entendimento: Promover mudança bíblica analisando e organizando as informações<br />
para que possamos identificar a natureza e a causa bíblica dos problemas e então explica-los<br />
de uma forma clara para o aconselhado ....................................................................................72<br />
Ensino: Promover mudança bíblica dando instrução bíblica que seja correta, apropriada<br />
e relevante para que o aconselhado possa entender a perspectiva de Deus sobre o que ele<br />
deve fazer para solucionar os seus problemas ..........................................................................79<br />
Engajamento: Promover mudança bíblica motivando o aconselhado arrepender-se<br />
das atitudes, palavras e ações pecaminosas e se comprometer a obedecer o Senhor e<br />
seguir as instruções da Palavra de Deus ...................................................................................82<br />
Exercício: Promover mudança bíblica ajudando o aconselhado planejar como<br />
colocar as instruções bíblicas em prática na sua vida até que se tornem novos padrões<br />
na sua vida..................................................................................................................................86<br />
Encaminhamento: Promover mudança bíblica mentoriando e discipulando o<br />
aconselhado até que as mudanças sejam constantes na sua vida e ele esteja integrado<br />
na vida de uma igreja local .........................................................................................................91<br />
2
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
INTRODUÇÃO<br />
I. Qual o propósito deste curso?<br />
A. Dar uma visão panorâmica Bíblica sobre o aconselhamento.<br />
B. Perceber as distinções do aconselhamento que seja realmente Bíblica.<br />
C. Responder perguntas essenciais sobre aconselhamento Bíblico.<br />
D. Entender as marcas e compromissos do aconselhamento que é<br />
verdadeiramente Bíblico.<br />
II.<br />
Por que este estudo é importante?<br />
A. Nem todo aconselhamento que se chama Bíblico é de fato Bíblico.<br />
1. Muitos crentes faltam discernimento para perceber a diferença.<br />
2. Quase todos os conselheiros Cristões dizem que são Bíblicos<br />
mesmo sendo integraçionistas.<br />
3. Até movimentos de libertação neo-pentecostais usam o rotulo<br />
“bíblico”.<br />
B. Todos nós precisamos crescer em entendimento e a prática do<br />
aconselhamento.<br />
1. Deus é o único “expert”.<br />
2. Todo crente é chamado para ser um conselheiro.<br />
3. Romanos 15:14 somos aptos e responsáveis para aconselhar uns<br />
aos outros.<br />
C. Vivemos num mundo psicolizado e corremos o perigo de ser<br />
influenciado por ele.<br />
1. A psicologia tem mudado a maneira que os crentes lêem suas<br />
Bíblias.<br />
2. Será que os crentes precisam se amar?<br />
3. Será que culpa é ruim.<br />
4. Será que devemos sempre praticar o perdão incondicional?<br />
3
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #1<br />
ACONSELHAMENTO BÍBLICO É BASEADO NA CONVICÇÃO DE QUE<br />
O HOMEM FOI CRIADO PARA SER UM ACONSELHADO.<br />
I. Foi verdadeiro antes da queda do homem<br />
A. Deus aconselhava Adão e Eva Gênesis 1:26-30.<br />
B. Deus revelou para Adão e Eva o certo e o errado Gênesis 2:7-8, 15-17, 24.<br />
C. A natureza do aconselhamento que eles precisavam foi instrutiva não<br />
corretiva.<br />
D. O homem não tinha capacidade de interpretar o mundo em que vivia sem a<br />
revelação de Deus.<br />
II.<br />
Foi verdadeiro durante a queda do homem<br />
A. No jardim houve dois tipos de conselho.<br />
1. O conselho de Deus foi claro definindo bem a diferença entre o bem e o<br />
mal.<br />
2. O conselho de Satanás foi sutil e ganancioso<br />
B. O método do Satanás.<br />
1. Duvidar do conselho de Deus Gen. 3:1. Questionar a interpretação das<br />
Escrituras.<br />
2. Desvalorizar o conselho de Deus Gen. 3:1-5. Questionar a suficiência<br />
das Escrituras.<br />
3. Distorcer o conselho de Deus Gen. 1, 2. Mudar a interpretação das<br />
Escrituras.<br />
4. Negar o conselho de Deus Gen. 3:4. Atacar a veridicidade das Escrituras.<br />
5. Denunciar o conselho de Deus Gen. 3:5. Atacar a pessoa de Deus<br />
C. A resposta de Adão e Eva (v.2 a mulher, v. 6 e o homem com ela)<br />
1. Inicialmente escolheram dar ouvidos ao conselho errado. 3:2<br />
2. Concordaram em considerar e contemplar o conselho errado. 3:2,3<br />
4
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
3. Foram influenciados pelo conselho errado e acrescentaram o conselho de<br />
Deus. 3:3<br />
4. Começaram a depender do seu próprio entendimento das coisas segundo<br />
as aparências nas suas próprias percepções. 3:6<br />
5. Perderam a confiança no conselho de Deus.<br />
6. Escolheram seguir o conselho errado e as suas próprias percepções da<br />
verdade.<br />
III.<br />
Verdadeiro depois da queda<br />
A. Antigo Testamento<br />
1. Gênesis 3:8-21 Adão e Eva tentaram negar a sua própria<br />
responsabilidade. Tentaram esconder e transferir a culpa para outros.<br />
2. Gênesis 4:1-13 Caim rejeitou o conselho de Deus, Deus aconselha v. 7,<br />
Caim rejeita.<br />
3. Êxodo 18:1-27 Moisés precisava de aconselhamento, Jetro aconselhou e<br />
Moisés respondeu corretamente.<br />
4. Salmos 1:1-3 Somos bem-aventurados quando rejeitamos o conselho<br />
errado e seguimos o conselho certo.<br />
5. Provérbios<br />
a. 11:14 O aconselhamento traz segurança<br />
b. 12:1 Rejeitar o aconselhamento correto demostra estupidez.<br />
c. 12:15 O aconselhamento traz sabedoria.<br />
d. 15:10 O aconselhamento nos livra do mal e até a morte.<br />
e. 15:22 O aconselhamento traz sucesso.<br />
f. 15:31,32 O aconselhamento traz entendimento.<br />
B. Novo Testamento<br />
1. Mateus 18:15-17 Quando um irmão peca contra mim, eu tenho o dever de<br />
confrontar ele até que ele seja restaurado.<br />
2. Lucas 17:3-10 Quando um irmão peca contra mim e, arrependido pede<br />
perdão é meu dever perdoá-lo.<br />
5
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
3. Atos 20:20, 31 <strong>Aconselhamento</strong> fazia parte integral do ministério de<br />
Paulo.<br />
4. Romanos 15:14 <strong>Aconselhamento</strong> é a responsabilidade de todo crente<br />
porque Deus tem nos dado capacidade. Capacidade = Responsabilidade.<br />
5. Colossenses 3:16 <strong>Aconselhamento</strong> é o resultado natural do crente que<br />
permite a Palavra de Deus habitar nele.<br />
6. Hebreus 3:13 O aconselhamento mútuo nos protege do pecado.<br />
7. Tiago 5:19-20 <strong>Aconselhamento</strong> visa livrar irmãos em Cristo das<br />
conseqüências do pecado.<br />
6
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #2<br />
ACONSELHAMENTO É A RESPONSABILIDADE DE TODA IGREJA<br />
I. A descrição do ministério de um pastor ou presbítero não pode ser<br />
cumprida sem aconselhamento<br />
A. Efésios 4:11, 12 O ministério dos líderes da igreja visa o<br />
aperfeiçoamento (katartidzo) dos santos. Um termo da medicina<br />
usado para colocar um osso de volta no seu lugar.<br />
1. Hebreus 11:3; O universo foi formado (ajustado) pela palavra de<br />
Deus.<br />
2. Lucas 6:40 O discípulo bem instruído é como seu mestre.<br />
3. I Corintos 1:10 Devemos ser inteiramente unidos.<br />
4. Marcos 1:19 Tiago e João estavam concertando redes.<br />
B. I Pedro 3:1-3 Ministros são chamados pastores<br />
1. Salmo 23; João 10; O pastor cuida das ovelhas, protege, restaura e<br />
lidera.<br />
2. Ezequiel 34:1-6; Deus condena o pastor que beneficia das ovelhas<br />
sem cuidar delas.<br />
C. Atos 20:17-35; Paulo, na descrição do seu próprio ministério deixou<br />
bem claro que o aconselhamento fazia parte integral do seu ministério.<br />
1. Dedicação no ministério de aconselhamento. V. 19, 31 dia e noite<br />
com lágrimas.<br />
2. A natureza do seu ministério: ensinou publicamente e em particular<br />
v. 20, ensinou completamente v. 27, admoestou v. 31.<br />
D. Conclusões e sugestões para pastores.<br />
1. O mesmo Deus que manda você pregar também manda você<br />
aconselhar. O bom pastor faz os dois. Todo pregador deve<br />
aconselhar e todo conselheiro deve pregar.<br />
2. Falta de tempo para aconselhamento indíca falta de prioridades no<br />
ministério.<br />
3. <strong>Aconselhamento</strong> é importante mas não deve ocupar todo tempo<br />
assim causando uma negligência do estudo da Palavra, pregação ,<br />
família, tempo devocional e cuidados com a própria saúde.<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
4. Ao longo prazo o aconselhamento vai poupar tempo e prevenir os<br />
desastres que levam muito mas tempo para concertar.<br />
5. Considere aconselhamento como discipulado e treinamento de<br />
liderança.<br />
6. Procure envolver seus aconselhados no ministério ativo da igreja.<br />
7. Deus capacita e a Bíblia qualifica o pastor para solucionar todos os<br />
problemas que o rebanho apresenta.<br />
8. Tenha muito cuidado quando aconselha membros do sexo oposto.<br />
Prepare mulheres para aconselhar outras mulheres mas se você<br />
precisa aconselhar sempre chame uma terceira pessoa para<br />
participar dos sessões.<br />
9. O seu aconselhamento deve refletir o mesmo cuidado de exegese<br />
e exposição do texto Bíblico que você tem na pregação.<br />
II.<br />
<strong>Aconselhamento</strong> faz parte das responsabilidades de todo crente<br />
A. Mateus 28:18-20 O mandamento de Jesus para o crente é fazer<br />
discípulos. Isto é impossível sem aconselhamento.<br />
B. Romanos 15:14 (nutheto) Devemos admoestar uns aos outros.<br />
C. Gálatas 6:1-3<br />
1. Quem deve aconselhar? Irmãos espirituais<br />
2. O que é aconselhamento? (katartidzo) corrigir ou restaurar 6:1,<br />
(bastadzo) levai as cargas ou livrar 6:2.<br />
3. Quem necessita de aconselhamento? Pecadores – Surpreendidos<br />
– Nalguma falta 6:1.<br />
4. Como devemos aconselhar? Com Brandura, Humildade e Amor<br />
D. Hebreus 3:12, 13<br />
1. O aconselhamento é um trabalho mútuo.<br />
2. Todas são pessoas potencialmente necessitadas de<br />
aconselhamento.<br />
3. A necessidade é dia após dia.<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
4. O tempo necessário é durante o dia de hoje (até a volta de Cristo).<br />
5. Precisamos de aconselhamento porque somos frágios e propensos<br />
a cair.<br />
6. O aconselhamento envolve cuidado, exortação e prevenção do<br />
pecado.<br />
E. Algumas considerações a respeito de pessoas aconselhando.<br />
1. A profundidade e a formalidade do aconselhamento deve depender<br />
do seus dons espirituais. Romanos 12:7-8; I Corintos 12:4-7; I<br />
Pedro 4:11-12.<br />
2. O envolvimento de pessoas em aconselhamento deve ser de<br />
acordo com sua própria maturidade espiritual. Romanos 15:14;<br />
Atos 6:5, 8, I Corintos 13:1-3.<br />
3. O desempenho da pessoa envolvida no ministério de<br />
aconselhamento vai depender da suas qualificações bíblicas e<br />
experiência: I Timóteo 3:1-13.<br />
a. Não deve ser um novo convertido. V. 6<br />
b. Deve ser uma pessoa provada. V. 10<br />
c. Deve ser uma pessoa que tem servido bem no reino de Deus. V.<br />
13<br />
d. Deve ser uma pessoa conhecida e com boa reputação. I Tim.<br />
5:22<br />
III.<br />
Como as igrejas podem promover aconselhamento<br />
A. Os líderes da igreja devem praticar o aconselhamento bíblico.<br />
B. O pastor tem que estar empolgado com o ministério de<br />
aconselhamento.<br />
C. O lideres devem procurar ser treinados em aconselhamento bíblico.<br />
D. Deve indicar uma pessoa responsável para supervisionar o ministério<br />
de aconselhamento.<br />
E. A igreja deve comprar bons livros e literaturas e encorajar os líderes e<br />
os membros no estudo deste material.<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
F. Os membros devem ser encorajados no ministério de discipulado<br />
pessoal.<br />
G. Novos convertidos devem ser acompanhados por irmãos mas<br />
experientes.<br />
H. A igreja deve promover aulas na escola dominical, seminários e<br />
treinamentos onde os membros da igreja possam ser treinados.<br />
I. A igreja deve praticar a disciplina bíblica dentro da igreja.<br />
J. Evitar ter tantos programas onde os membros não tenham tempo para<br />
aconselhamento e discipulado pessoal.<br />
K. A igreja deve manter uma lista de pessoas que tenham preparo<br />
específico para ajudar nos problemas na sua área de atuação.<br />
Advogados, médicos, contadores, empresários, donas de casa etc...<br />
L. A igreja que deseja começar um ministério formal de aconselhamento<br />
deve decidir e escrever resoluções que possam guiar o ministério.<br />
1. Como as pessoas poderão ser oficialmente reconhecidos como<br />
conselheiros da igreja? Quais são as qualificações? Como serão<br />
selecionadas?<br />
2. Como os conselheiros precisam ser treinados e receber<br />
reciclagem? Qual será o currículo de treinamento?<br />
3. Com os conselheiros serão supervisionados? Como eles vão<br />
prestar contas para a liderança da igreja?<br />
4. Como o ministério vai ser sustentado? Quem vai pagar as contas?<br />
Quem vai suprir os materiais? Quem vai decidir qual material vai<br />
ser comprado?<br />
5. Quem pode ser aconselhado? Só membros da igreja? Só<br />
crentes? Como vai receber membros de outras igrejas? Como<br />
você vai reagir se tiver mais demanda de aconselhamento do que<br />
você tem conselheiros?<br />
6. Como sessões serão agendadas? Quem vai fazer isso?<br />
7. Quando abrirá para aconselhamento?<br />
8. Onde acontecerá o aconselhamento?<br />
9. Como pretende fazer o ministério conhecido na igreja?<br />
10
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
10. Qual vai ser o procedimento quando alguém procura<br />
aconselhamento. Quais são os formulários que terão que ser<br />
preenchidos.<br />
11. O aconselhamento será feito por equipe (duas ou mais pessoas) ou<br />
só um conselheiro?<br />
12. Qual vai ser o papel das mulheres no aconselhamento? Elas vão<br />
poder aconselhar homens ou só outras mulheres?<br />
13. Homens vão poder aconselhar outras mulheres sem outras<br />
pessoas presentes?<br />
14. O que vai ser feito com doações que aconselhados dão por<br />
gratidão? Vai para o conselheiro ou para a igreja?<br />
15. Qual é a posição da igreja sobre divorcio, recasamento, aborto,<br />
dom de línguas?<br />
IV.<br />
Motivos pelo qual a igreja é o local ideal para aconselhamento<br />
A. Os membros da igreja já são conhecidos então facilita o trabalho.<br />
B. Já tem confiança estabelecida então não precisa conquistar o<br />
aconselhado.<br />
C. Tem uma variedade das pessoas disponíveis para exercer o<br />
ministério.<br />
D. Na igreja tem exemplos bons que o conselheiro pode usar para ilustrar<br />
o que ele esta tentando ensinar.<br />
E. Tem prestação de contas<br />
F. Facilita verificar se os ensinos estão sendo colocados em prática.<br />
G. Barateia os custos envolvidos por já ter um prédio e infra estrutura.<br />
H. Tem uma autoridade estabelecida e então um recurso de disciplina da<br />
igreja disponível.<br />
I. A disponibilidade do aconselhamento e a facilidade de encontrar um<br />
tempo para reunir.<br />
J. Cumprir os mandamentos da Palavra de Deus para a Igreja local.<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #3<br />
JESUS CRISTO É O MODELO PRINCIPAL PARA ACONSELHAMENTO.<br />
Isaías 9:6: Cristo é o Maravilhoso Conselheiro<br />
Isaías 11:1-3: Cristo possui o Espírito de conselho e sabedoria.<br />
João 14:16-18: Cristo enviou o Espírito Santo como “outro Consolador”<br />
literalmente um conselheiro do mesmo<br />
I. Cristo entrou no “mundo” do seus aconselhados (Hebreus 2:14;<br />
4:15)<br />
A. Na incarnação ele identificou-se com a humanidade em cada aspecto<br />
menos em nossa pecaminosidade (João 1:14; Filipenses 2:5-7;<br />
Hebreus 2:14-18; 4:15).<br />
B. Fisicamente ele tornou-se um homem Mt. 2:1; 4:1-2; Mc. 4:35-38; Lc.<br />
2:1-11; 48-51; Jo. 19:28-29; Heb. 2:14; 5:9). Nós também somos<br />
semelhantes aos nossos aconselhados.<br />
C. Intelectualmente ele sabia o que estava nos pensamentos dos homens<br />
(Mt. 9:4; Mc. 2:8; 10:17-22; Lc. 6:7,8; 9:47; 10:38-42; 11:17; Jo. 3:1-16;<br />
4:1-18; 6:1-15; 6:59-61; 8:1-11; 11:20,26; Heb. 4:15; Ap. 2 e 3). Nós<br />
não podemos focalizar apenas o comportamento do aconselhado,<br />
precisamos examinar os seus corações.<br />
D. Emoçionalmente ele sentiu compaixão e ministrou na vida da Marta de<br />
uma forma diferente do que ele ministrou na vida da Maria (Mt. 14:14;<br />
9:36; 26:38; Mc. 1:40,41; 6:33-44; 10:21; 19:41; Jo. 12:27; 11:33-35;<br />
13:21; 14:27; 15:11; 17:13; Heb. 4:15). Nós precisamos amar os<br />
nossos aconselhados e genuinamente importar-se com seus<br />
problemas e preocupações.<br />
E. Volicionalmente ele praticou obediência passiva permitindo sua própria<br />
crucificação e obediência ativa cumprindo a lei (Mt. 4:1-11; Lc. 4:22,<br />
28, 29; 5:30-33; 6:1, 2, 6, 7, 11; 7:18-23; 7:30-34; 9:51-55; 10:17-20,<br />
25, 29, 38-40; 11:15-16; 53, 54; 15:1-2; 20:1-2; 22:47-48; 54-61; 23:8-<br />
11; Mc. 10:35-41; Jo. 6:66; 7:2-5; 11:20-25). Nós precisamos<br />
reconhecer a soberania de Deus em nossas próprias vidas e devemos<br />
motivar os nossos aconselhados a viverem conscientes do controle de<br />
Deus sobre as suas circunstâncias. Mas, também precisamos ser<br />
submissos a Palavra de Deus dando um bom exemplo de vida cristã e<br />
clamando para os nossos aconselhados viverem desta forma.<br />
12
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
II.<br />
Cristo interpretou e explicou a natureza e a causa real dos problemas<br />
que seus aconselhados enfrentaram<br />
A. Ele interpretou problemas usando a Palavra de Deus (Jo. 3:19-21;<br />
15:18-24; Kc. 5:27-32; 7:40-50; Mc. 2:1-11; Jo 8:15, 21, 23, 24, 32, 34,<br />
44; Lc 10:38-42). Nos precisamos ter cuidado para não identificar<br />
problemas com títulos que contradizem a Palavra de Deus. Vamos<br />
ajudar os nosso aconselhados muito mais se identificarmos o<br />
problema biblicamente.<br />
B. Ele explicou os problemas para as pessoas que estavam realmente<br />
com os problemas Mt. 16:21-23; Mc. 7:21-23; 10:35-45; Ap. 2-3). Ás<br />
vezes aconselhados não conseguem identificar os seus problemas e<br />
estão cegos para os seus próprios pecados. O conselheiro Bíblico<br />
deve ajudar o aconselhado a identificar o problema e também explicar<br />
o problema claramente.<br />
C. O comportamento de Jesus revelou que os problemas das pessoas<br />
prosseguiam de pensamentos, desejos, motivos, palavras e ações<br />
pecaminosos Mc. 3:14; Lc 11:1; Jn. 13:13-15; Jn. 15:24; 4:34-35; I Jo.<br />
3:16; Ef. 5:25; 4:32, 5:1). O exemplo do conselheiro para o<br />
aconselhado é essencial. Não podemos ser hipócritas, ou seja não<br />
praticarmos o que pregamos.<br />
D. As conversas de Jesus revelaram que os problemas das pessoas<br />
prosseguiam de pensamentos, desejos, motivos, palavras e ações<br />
pecaminosas Mc. 7:1-23; Lc. 6:43-45; Mt. 7:15-18; 23:23-28; Lc. 10:38-<br />
42; 18:18-29; 22:31-34; 24:13-35; Jo. 3:1-16; 4:1-33; 8:38-47; 10:25-<br />
27; 21:25-17; Ap. 2 e 3). Precisamos falar com as pessoas o que a<br />
Bíblia diz a respeito dos seus pecados. Isso não é popular e<br />
certamente contraria a opinião dos psicólogos que incentivam seus<br />
clientes a buscar soluções “dentro de si mesmo”.<br />
III.<br />
Jesus apresentou soluções para os problemas das pessoas com<br />
autoridade divina<br />
A. Cristo supria respostas que solucionavam os problemas de pessoas<br />
(Lc. 18:18-29; Mt. 5-7; Jo. 3:1-16; Mt. 11:28-30; Lc. 10:38-42; Ap. 2-3).<br />
Pessoas não querem ser apenas entendidos, elas querem ser<br />
ajudadas. Entendimento do problema é essencial para a solução, mas<br />
não é fim em si mesmo.<br />
B. Cristo falava com autoridade (Mt. 7:28-29; 9:6; 10:1; 21:23). Nós<br />
precisamos ser fiéis e corajosos para apresentarmos as soluções de<br />
Deus com toda autoridade da sua Palavra (Tito 2:15; At. 4:3, 29-33; At.<br />
9:27, 29; 13:46, 14:3; Ef. 6:18-20; 2 Cor. 7:4).<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
C. Como nós podemos apresentar soluções com autoridade?<br />
1. Precisamos lembrar que somos embaixadores do Rei e enviados<br />
por Deus como seus representantes na terra (Jo. 17:4; Mt. 28:28;<br />
Mc. 2:10; Jn. 1:6, 7; Gal. 6:1-3).<br />
2. Precisamos estudar a Palavra de Deus (Mt. 4, 19; Tito 2:15; 2 Tm.<br />
3:16-17, 4:2; Rm. 15:14). A Bíblia é a nossa única fonte de<br />
autoridade.<br />
3. Precisamos amar as pessoas (Jo. 2:25; Rom. 15:14; 1 Cor. 13).<br />
Conhecimento da natureza humana é essencial para um bom<br />
aconselhamento).<br />
4. Precisamos exemplificar a vida Cristã (2 Cor. 1:12; 2:17; 4:2; 6:11,<br />
12; 1 Tm. 4:12; 1:3, 18, 19). Precisamos de arrependimento dos<br />
nossos próprios pecados e humildade se esperamos ter condições<br />
de fazer um aconselhamento significativo.<br />
14
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #4<br />
O ALVO DO ACONSELHAMENTO DEVE SER TOTALMENTE BIBLICO.<br />
I. Cada sistema de aconselhamento tem os seus alvos<br />
A. <strong>Aconselhamento</strong> psicodinâmico procura reduzir a dor físico.<br />
B. <strong>Aconselhamento</strong> behaviorismo procura modificar o ambiente,<br />
recondicionar o aconselhado para promover um comportamento<br />
diferente.<br />
C. <strong>Aconselhamento</strong> cognitiva procura mudar os pensamento irracionais<br />
do aconselhado para que ele comece a ter pensamentos mas<br />
construtivos.<br />
D. <strong>Aconselhamento</strong> existencialista procura ajudar o aconselhado a ser<br />
mais sensível aos seus próprios pensamentos e assim melhorar a sua<br />
auto estima.<br />
E. <strong>Aconselhamento</strong> de terapia familiar procura identificar a disfunção da<br />
família na qual o aconselhado foi criado para explicar ou desculpar o<br />
comportamento desagradável. O alvo é promover harmonia familiar<br />
para ajudar a pessoa sentir-se melhor.<br />
F. <strong>Aconselhamento</strong> bíblico procura agradar a Deus e ajudar as outras<br />
pessoas a fazerem o mesmo. Todos os alvos acima citados podem<br />
ser alcançados e a pessoa ainda viver sem esperança, acorrentado<br />
nos seus pecados e nunca satisfeitos na sua vida. “Satisfação é ter<br />
Cristo!”<br />
II.<br />
<strong>Aconselhamento</strong> bíblico tem o alvo de mudar vidas tendo dois níveis<br />
de alvos<br />
A. Alvos principais<br />
1. Perfeição a imagem de Cristo (Col. 1:27-29; Rm. 8:28-30).<br />
2. Consciência limpa de um coração sincero com fé (1 Tim. 1:5).<br />
3. Vida e doutrinas puras para poder promover salvação (1 Tim. 4:16).<br />
4. A pregação do evangelho e fazer discípulos (Mt. 28:19).<br />
5. Viver no corpo de Cristo bem ajustado (Ef. 4:15-16).<br />
6. Ser conforme Cristo (1 Jn. 3:2).<br />
15
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
B. Alvos secundários<br />
1. Características que Deus promove em nossas vidas (Mt. 5:1-12).<br />
2. Fruto que o Espírito produz em nossas vidas (Gal. 5:22-23).<br />
3. Amor sincero com os irmãos (1 Tim. 1:5).<br />
4. Escapar da corrupção do mundo e associar virtudes a nossa fé (2<br />
Pe. 1:2-11).<br />
5. Despojar as obras da carne e revestir com as obras do Espírito (Ef.<br />
4:17-32).<br />
III.<br />
<strong>Aconselhamento</strong> bíblico rejeita alvos errados<br />
A. Precisamos rejeitar alvos anti-bíblicos: alto auto estima, divórcio,<br />
homossexualismo.<br />
B. Precisamos rejeitar alvos insuficientes: Quero sentir-me melhor,<br />
mudar minha esposa, vencer a depressão.<br />
16
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #5<br />
A BÍBLIA É SUFFICIENTE PARA SOLUCIONAR<br />
TODOS OS PROBLEMAS QUE OS HOMENS TÊM.<br />
I. Opiniões sobre a suficiência das Escrituras. A questão de<br />
epistomologia ou como sabermos que a verdade é verdadeira<br />
A. Visão deficiente: Limita as Escrituras para somente ser relevante quando fala<br />
a respeito de salvação. A Bíblia não tem soluções para os problemas atuais<br />
dos homens.<br />
B. Visão de “dois livros”: Tenta usar a revelação geral e específica para<br />
defender integração da Bíblia com psicologia dizendo que toda verdade e a<br />
verdade de Deus. O problema é com a interpretação do que é realmente a<br />
verdade fora das Escrituras e quem vai determinar o que é a verdade. No fim<br />
caímos em relativismo.<br />
C. Visão de “nenhum livro”: É a opinião do relativismo que diz que não podemos<br />
saber o que é a verdade e não podemos interpretar a Palavra de Deus de<br />
uma forma segura.<br />
D. Visão de “livro padrão”: Rejeita tudo que não for explicitamente ensinado nas<br />
Escrituras. Esta visão parece ser verdadeira, porém torna se perigosa porque<br />
rejeita qual quer auxílio fora das Escrituras.<br />
E. Visão de “suficiência”: Cremos que a Bíblia é suficiente para fazer tudo que<br />
as Escrituras dizem que podem fazer.<br />
II.<br />
Por que devemos confiar na suficiência das Escrituras?<br />
A. Porque o homem é finito – mas Deus é infinito (Gen. 1:26-28; 1 Cor. 1:19-20;<br />
2:6-9; Jó 38:1 – 41:34; Is. 2:22; 40:13-14).<br />
1. A “verdade” do homem é sempre relativo e sempre muda.<br />
2. Em reuniões de “experts” especialmente na área de psicologia,<br />
raramente eles vão concordar em algum assunto.<br />
3. Você precisa saber tudo para saber algo ou ter revelação de<br />
alguém que sabe tudo. (Seis homens cegos descrevendo um<br />
elefante: O corpo é como parede, o “dente” é como lança, a tromba<br />
é como uma cobra, o rabo é como uma corda e a perna é como<br />
arvore.) Visão limitada sempre prejudica o nosso entendimento.<br />
4. No final das contas o homem precisa de Deus.<br />
17
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
B. Porque a pecaminosidade do homem sempre o levará a rejeitar a verdade.<br />
1. Porque no homem falta o temor do Senhor, falta-lhe o princípio da<br />
sabedoria (Pv. 1:7; 9:10).<br />
2. Pecado influencia cada parte das nossas vidas inclusive a nossa<br />
capacidade intelectual (Jer. 17:9; Sl. 14:3; Rm. 3:10-18; 1:18-28;<br />
8:7; Ef. 4:17; Tito 1:15).<br />
3. As ciências seculares estão comprometidas com o erro porque<br />
rejeitam a única fonte de autoridade a nossa disposição.<br />
C. Porque as teorias seculares dos homens sobre o homem e seus problemas<br />
não fazem parte da revelação especial ou geral.<br />
1. Claramente não podemos classificar as teorias e os livros de Freud,<br />
Skinner ou Rogers como inspirado por Deus. Eles não foram<br />
homens santos de Deus, movidos pelo Espírito Santo (2 Tim. 3:16;<br />
2 Pe. 1:21). O cânon das Escrituras é fechado e não podemos<br />
abrí-lo.<br />
2. A revelação geral de Deus também é bem diferente do que os<br />
ensinos dos filósofos e psicólogos.<br />
a. É diferente no seu conteúdo: A visão bíblica diz que a<br />
revelação geral não dá informações sobre Deus (Sl. 19:1). A<br />
visão da psicologia diz que a revelação geral nos dar<br />
informações sobre homem.<br />
b. É diferente na sua audiência: A visão bíblica diz que a<br />
revelação geral é dada para todos os homens (Sl. 19:1). A<br />
visão da psicologia limita a revelação geral para as pessoas<br />
treinadas em psicologia.<br />
c. É diferente no seu meio de comunicação: A visão bíblica diz<br />
que a revelação geral é resultado de uma revelação divina. A<br />
visão de psicologia diz que é resultado de pesquisa.<br />
d. É diferente na sua recepção: A visão bíblica diz que a verdade<br />
é oculta até Deus na sua soberania revela a verdade ao<br />
coração e ilumina a mente. A visão da psicologia é aceita<br />
mesmo quando entra em conflito com as Escrituras.<br />
D. Porque as Escrituras claramente diz que são suficientes. Todos que crêem<br />
na inerência das Escrituras devem crer na suficiência das Escrituras.<br />
1. Salmo 19:7-1 enfatiza a suficiência das Escrituras em duas<br />
maneiras.<br />
18
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
a. O que a Palavra de Deus é.<br />
1) Lei do Senhor que é perfeita e completa v. 7.<br />
2) Testemunho do Senhor que é seguro e confiável v. 7.<br />
3) Preceitos do Senhor que são corretos e justos v. 8.<br />
4) Mandamento do Senhor que são puros ou claros v. 8.<br />
5) Temor do Senhor que é limpo trazendo sabedoria v. 9.<br />
6) Juízos do Senhor que são verdadeiros v. 9.<br />
7) É desejável como ouro e mel v. 10.<br />
b. O que a Palavra de Deus faz.<br />
1) Restaura a alma v. 7.<br />
2) Faz os simples sábios v. 7.<br />
3) Alegra o coração v. 8.<br />
4) Ilumina os olhos v. 8.<br />
5) Produz o temor do Senhor assim aprofundando o nosso<br />
relacionamento com ele v. 9.<br />
6) Traz gozo para a vida v. 10.<br />
7) Dar direção, proteção e recompensa v. 11.<br />
8) Somos verdadeiramente felizes e como Cristo v. 10, 11.<br />
2. 2 Timóteo 3:1-17 enfatiza a suficiência das Escrituras.<br />
a. O texto mostra a razão que precisamos de aconselhamento.<br />
1) A natureza dos tempos em que estamos vivendo v. 1.<br />
2) A natureza das pessoas que moram no nosso mundo v. 2-9.<br />
3) A pressão que as pessoas ímpias fazem as pessoas<br />
piedosas v. 5, 8, 10-13.<br />
4) A influência dos resídios do pecado habitando em nós v. 2-5.<br />
b. O texto mostra os nossos recursos para aconselhamento.<br />
1) O ensino e exemplo dos apóstolos nas Escrituras.<br />
2) A Palavra de Deus revelada pelo Espirito Santo.<br />
c. O texto mostra o que a Bíblia é.<br />
1) Santo v. 15<br />
2) Apto v. 15<br />
3) Inspirado v. 16<br />
4) Útil v. 16<br />
d. O texto mostra o que a Bíblia pode fazer.<br />
1) Salva v. 15<br />
2) Ensina v. 16<br />
3) Repreende v. 16<br />
4) Corrige v. 16<br />
19
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
5) Disciplina na justiça v. 16<br />
6) Aperfeiçoa v. 17<br />
7) Habilita v. 17<br />
III.<br />
As crenças do aconselhamento Bíblico que fazem o nosso<br />
aconselhamento realmente ser Bíblico<br />
A. A nossa visão das Escrituras.<br />
1. Cremos que a Bíblia é inspirada (2 Tim. 3:16, 2 Pe. 1:21).<br />
2. Cremos que a Bíblia é inerrante ou seja não tem erros nos<br />
manuscritos originais.<br />
3. Cremos que a Bíblia possui autoridade. É o padrão pelo qual toda<br />
verdade deve ser medida.<br />
4. Cremos que a Bíblia é compreensível. A interpretação das<br />
Escrituras é claro e evidente não escondida e confusa.<br />
B. A nossa interpretação das Escrituras.<br />
1. A Bíblia deve ser interpretada usando o método histórico<br />
gramatical.<br />
a. A interpretação literal é o mais provável.<br />
b. Alegorias e tipos são raros a não ser que sejam designados<br />
como tais pelo autor.<br />
c. Conhecimento e observação da gramática do texto é essencial<br />
para o entendimento do mesmo.<br />
d. O texto determina nossa teologia e doutrina.<br />
2. A Bíblia é o seu melhor interprete. O contexto determina<br />
significado.<br />
C. Cremos que conselheiros precisam ser teólogos.<br />
1. Interpretamos e entendemos tudo incluindo o homem e a natureza<br />
e as causas dos seus problemas através do estudo da Palavra de<br />
Deus e a teologia que afirmamos usando a Bíblia.<br />
2. Rejeitamos o pensamento que teologia é abstrata e impraticável.<br />
a. Cremos que conselheiros precisam ser teólogos bíblicos,<br />
conhecendo o que o texto diz.<br />
b. Cremos que conselheiros precisam ser teólogos sistemáticos,<br />
entendendo o foco inteiro da teologia organizada de uma forma<br />
criativa e clara.<br />
20
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
c. Cremos que conselheiros precisam ser teólogos práticos,<br />
sabendo como aplicar a teologia nas vidas dos seus<br />
aconselhados.<br />
D. Cremos na suficiência das Escrituras para entender a natureza e a<br />
causa dos problemas dos homens e também as soluções.<br />
1. Cremos que a proclamação pública da Palavra de Deus é um<br />
ministério onde o ministro deve expor ou explicar a Bíblia e aplicar<br />
de forma geral a passagem para as vidas das pessoas presentes.<br />
2. Cremos que o melhor contexto para o aconselhamento é dentro da<br />
igreja local onde a Palavra de Deus é proclamada para a<br />
congregação inteira. A pregação da Palavra deve eliminar a maior<br />
parte dos problemas.<br />
3. Cremos que aconselhamento é a proclamação da Palavra de Deus<br />
em particular onde a Bíblia é usada para diagnosticar o problema e<br />
descobrir as soluções dos problemas.<br />
4. Cremos que o discipulado trata de crescimento e maturidade<br />
através de um ensino generalizado da Palavra de Deus, enquanto<br />
o aconselhamento visa crescimento e maturidade através de um<br />
ensino da Palavra mais específico, visando a transformação de<br />
uma área específica.<br />
E. Cremos que a Bíblia, quando usada pelo Espírito Santo, tem um poder<br />
sobrenatural para efetuar transformações nas vidas das pessoas (1<br />
Cor. 6:9-11; Col. 3:5-7; Tito 3:3-5).<br />
F. Cremos que é essencial definir bem <strong>Aconselhamento</strong> Bíblico.<br />
1. Porque com o crescimento do movimento para resgatar o<br />
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico, muitas pessoas vão adotar este mesmo<br />
nome - mas com práticas e crenças bem diferentes.<br />
2. Quando os erros da psicologia são demonstrados, aqueles que<br />
propagam esta mensagem na igreja, vão adotar a nossa<br />
terminologia para serem aceitos.<br />
3. A Associação de Conselheiros Cristãs afirma o seguinte: “Cremos<br />
que a Bíblia é inerrante, inspirada e a autoridade final em tudo que<br />
fala.” Mas no mesmo documento eles afirmam que: “O alvo do<br />
aconselhamento é ajudar as pessoas a crescerem na sua estima<br />
própria, competência nos relacionamentos, estabilidade mental e<br />
maturidade espiritual.” Eles dizem que crêem na Bíblia, mas os<br />
seus alvos são humanistas - e não teo-centricos.<br />
21
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
IV.<br />
Conclusões de aconselhamento sobre a Bíblia<br />
A. Na Bíblia temos tudo que precisamos para formar um método<br />
sistemático de aconselhamento que tenha autoridade. Negamos a<br />
autoridade de outros fontes que contradizem as Escrituras e as<br />
explicações da Bíblia que apresentam os problemas e as soluções do<br />
homem.<br />
B. A antropologia da Bíblia é suficiente para explicar a condição humana.<br />
Cremos que o homem é dependente de Deus e responsável a Deus.<br />
O homem tem esperança que pode mudar e não está acorrentado as<br />
suas condições biológicas.<br />
C. A responsabilidade principal do homem é a fé que é demonstrada<br />
através do amor a Deus e ao próximo. O mal que acontece no mundo<br />
e faz parte do viver num mundo caído. Porém, o nosso próprio pecado<br />
é o nosso problema principal.<br />
D. A salvação do homem é a solução essencial apresentada nas<br />
Escrituras como a única esperança para o homem. Apesar de ter<br />
ajuda através da medicina, política, educação e muitos outros<br />
benefícios, a necessidade básica do homem é salvação pelo perdão<br />
dos seus pecados.<br />
E. Regeneração e Santificação são obras divinas essenciais para<br />
solucionar os problemas do homem. Negamos que perfeição<br />
instantânea pode acontecer. Santificação é um processo que nos leva<br />
para serem conforme a imagem de Cristo. Rejeitamos as filosofias<br />
que promovem auto realização, auto estima, cura de memórias,<br />
adaptação social e necessidades psicológicos.<br />
F. Cremos na Igreja como corpo de Cristo, que exerce autoridade sobre<br />
os membros. A igreja então é um local onde deve ser ouvido e falado<br />
a verdade em amor. Rejeitamos que psicologia tenha jurisdição sobre<br />
os membros da igreja.<br />
G. Cremos que as disciplinas e profissões seculares como psicologia e<br />
psiquiatria podem ajudar com observações e o nosso entendimento de<br />
pessoas e como funcionam. Então tem um valor descritivo e não<br />
prescritivo. Mas, observações e pesquisas não é aconselhamento.<br />
H. Tipos de personalidade são observações e classificações de<br />
comportamento mas as descrições personalidades não são bíblicas e<br />
não devem ser confundidas. Estes estudos não são científicos.<br />
I. Cremos que psicólogos funcionam como sacerdotes seculares<br />
pedindo que os seus clientes creiam e confiem nas suas soluções e<br />
técnicas. Muitos psicólogos consideram religião uma doença que deve<br />
ser substituída com uma dependência da psicologia.<br />
22
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #6<br />
PECADO É A CAUSA PRINCIPAL DO MAIOR PARTE DOS PROBLEMAS<br />
QUE O HOMEM ENFRENTA.<br />
I. A Bíblia apresenta o pecado como nosso maior problema<br />
A. Foi o maior problema de Adão e Eva (Gênesis 3:7 – 5:5).<br />
1. Depois da queda experimentaram culpa, vergonha e remorso (Gen. 3:7).<br />
2. Eles sentiram medo e tentaram correr, esconder e cobrir o seu pecado<br />
(Gen. 3:8-10)<br />
3. Eles foram confrontados pelo seu pecado e tentaram transferir a culpa<br />
(Gen. 3:11-13).<br />
4. Como conseqüência experimentaram mais dor (Gen. 3:16).<br />
5. Os seus trabalhos e lutas multiplicaram (Gen. 3:17-19).<br />
6. Eles foram expulsos do “paraíso” (Gen. 3:23, 24).<br />
7. O filho do casal teve ciúmes, depressão, ira e tornou-se assassino (Gen.<br />
4:1-11).<br />
8. Assassino multiplicou-se e houve poligamia (Gen. 4:23,24).<br />
9. A conseqüência do pecado foi a morte Gen. 5:1-5).<br />
B. Pecado é o nosso problema e a razão pelo qual experimentamos tantas<br />
dificuldades.<br />
1. Romanos 3:9-23<br />
a. Estamos debaixo do pecado v.9.<br />
b. Não há nenhum justo v. 10.<br />
c. Ninguém entende v. 11.<br />
d. Ninguém busca Deus v. 11.<br />
e. Não há quem faça o bem v. 12<br />
f. Temos bocas perversas v. 13, 14<br />
g. Temos corpos destrutivos e violentos v. 15, 16.<br />
h. Desconhecemos paz v. 17.<br />
i. Não temamos Deus v. 18.<br />
2. Romanos 5:12-21<br />
a. Morte foi transmitida para humanidade via Adão v. 12<br />
b. Morte é conseqüência universal do pecado v. 14.<br />
23
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
c. Somos condenados pelo pecado v. 16.<br />
d. Morte reinou por um só homem v. 17.<br />
e. Somos condenados pelo pecado de um só homem v. 18.<br />
f. Todos nós somos pecadores v. 19.<br />
3. Romanos 8: 20-22<br />
a. Toda criação está debaixo da maldição do pecado v. 20.<br />
b. Toda criação está presa a corrupção v. 21.<br />
c. Toda criação geme com dor de parto por causa do pecado v.22.<br />
II. As escrituras contradizem as explicações e as teorias seculares a respeito<br />
dos problemas do homem<br />
A. Freud identifica sexo como o problema principal do homem. Ele ensinava o<br />
conflito entre o “id”: desejos e agressões naturais, o “ego”: os padrões básicos<br />
geralmente baixas e o “super ego”: a consciência que fala “não faça”; causava<br />
uma tensão tão grande na mente do homem que ele vivia com problemas até<br />
conseguir conciliar e satisfazer os seus desejos.<br />
B. Maslow ensinava que o problema do homem são necessidades não supridas<br />
que resultam numa baixa auto estima.<br />
C. Demonismo quer culpar demônios pelos problemas que enfrentamos. Tudo<br />
acaba sendo a culpa do mundo espiritual.<br />
D. Sociologia joga a culpa na sociedade em que vivemos. Somos apenas o<br />
produto do ambiente em que vivemos.<br />
E. A síndrome de vítimas sempre joga a culpa para os atos de outras pessoas no<br />
presente ou passado que são responsáveis pelo meu pecado.<br />
F. Temperamento quer culpar a minha personalidade pelos meus pecados. “Eu<br />
nasci assim então não pode ser pecado.”<br />
G. Pré disposição Genética quer culpar o nosso DNA pelo nosso pecado. Tudo<br />
é uma doença: alcoolismo, violência, ira, homossexualismo e até o vicio de<br />
sexo e jogos de azar são “doenças” que são culpados pelos problemas do<br />
homem.<br />
H. Muitas outras desculpas são dadas desde cansaço até crise de meia idade<br />
pelo comportamento pecaminoso.<br />
III.<br />
Nós temos maneiras diferentes de analisar os problemas do homem<br />
A. O Mundo secular divide os nossos problemas em duas partes:<br />
1. Físicos.<br />
24
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
2. Psicológicos<br />
B. Os integracionistas dividem os problemas assim:<br />
1. Físicos<br />
2. Psicológicos<br />
3. Espirituais<br />
C. Conselheiros Bíblicos dividem os problemas assim:<br />
1. Físicos<br />
2. Espirituais<br />
3. Cremos que os nosso problemas podem ser resolvidos com médicos,<br />
pastores ou a polícia.<br />
4. 2 Cor. 4:16; Ef. 2:1-3; Rom. 1:18-32; 6:23; Gal. 5:19-21; 6:1; Col. 3:5-9.<br />
25
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO # 7<br />
O EVANGELHO É A SOLUCAO DOS PROBLEMAS DO HOMEM.<br />
I. A maior necessidade do homem é perdão (Isaías 55:6-9)<br />
A. O mundo não consegue solucionar os problemas do homem porque eles não<br />
identificam as necessidades reais.<br />
B. A Bíblia apresenta o problema principal do homem sendo pecado.<br />
1. O perverso precisa deixar o seu caminho (Is. 55:7). Pecamos em ações<br />
que desagradam Deus e nosso comportamento perverso nos condena.<br />
2. O iníquo precisa deixar os seus pensamentos (Is. 55:7). Pecamos em<br />
nossas mentes, atitudes e motivos que são impuros e não honram o nosso<br />
Deus.<br />
C. Se pecado é o problema então o Evangelho é a real solução para o problema.<br />
1. A solução do problema é conversão (Is. 55:7). Deus é misericordioso e<br />
permite que o homem seja convertido.<br />
2. O homem precisa voltar para o Senhor (Is. 55:7). Deus é rico em perdoar<br />
assim suprindo a nossa maior necessidade.<br />
II. As Escrituras nos ensinam que como conseqüência do pecado temos três<br />
problemas<br />
A. Nascemos e vivemos no mundo numa posição de condenação.<br />
1. Estamos debaixo do pecado (Gal. 3:10-13; Rom. 1:18; 3: 9-35; 5: 6; 8:1;<br />
10:3).<br />
2. Estamos distantes de Deus (Col. 2:13-14; 1:21; 1:13; Ef. 2:12-22).<br />
B. Como conseqüência do pecado temos um coração corrupto.<br />
1. O coração do homem é desesperadamente corrupto (Jer. 17:9).<br />
2. Somos controlados pelo pecado e sem temor do Senhor (Rom. 3:9).<br />
3. Não podemos fazer o bem que seja aprovado por Deus (Rom. 7:18).<br />
4. Temos motivos corruptos (Gen. 8:21).<br />
5. Somos corruptos interiormente (Sl. 14:1-3).<br />
26
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
6. Somos injustos por dentro e por fora (Sl. 143:2).<br />
7. Pecamos constantemente (Ec. 7:20).<br />
8. Amamos o pecado e as trevas (João 3:19-20).<br />
9. Controlados pelo pecado (Rom. 8:2-15).<br />
10. Somos escravos do pecado (Rom 6:17-20).<br />
11. Nossos mentes e consciências são impuros (Tito 1:15).<br />
12. Somos inimigos de Deus (Col. 1:21).<br />
C. Vivemos num mundo onde estamos debaixo do controle de um patrão<br />
terrível.<br />
1. Andamos segundo o curso deste mundo (Ef. 2:2).<br />
2. Jesus chamou os Fariseus “filhos do Diabo” (João 8:38-44).<br />
3. Fazemos parte do reino das trevas (Col. 1:13).<br />
4. Satanás e os seus demônios têm autoridade neste mundo (Col. 2:15).<br />
5. Tanto Judeus quanto Gentios estão debaixo do domínio de Satanás (Atos<br />
26:18).<br />
6. Satanás influencia o nosso comportamento (2 Cor. 12:9).<br />
7. Servimos Satanás quando buscamos coisas materiais (Mat. 4:10).<br />
8. Falta de perdão é uma demonstração da nossa lealdade a Satanás (2 Cor.<br />
2:6-11).<br />
9. Pessoas são cativas de Satanás (2 Tim. 2:26).<br />
10. Ciúmes e brigas com arrmagura e arrogância demostra que servimos<br />
demônios (Tiago 3:13-16; 4:1-17).<br />
III. Cremos que as Escrituras ensinam que o Evangelho é a solução dos<br />
problemas não físicos do homem<br />
A. O Evangelho cancela o pecado do homem e elimina sua posição de<br />
condenado.<br />
27
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
1. Cristo satisfaz todas as exigências da lei e nos livra da condenação (Rom.<br />
10:3).<br />
2. Somos justificado do pecado pela fé na obra de Cristo (Rom. 3:24-25).<br />
3. Nosso pecado é pago por Cristo e em troca recebemos a justiça de Cristo<br />
(2 Cor. 5:21).<br />
4. Somos libertos da maldição do pecado e escravidão (Gal. 3:10-13).<br />
5. Morremos para pena do pecado e podemos viver justos diante de Deus (1<br />
Pe. 2:24).<br />
6. Nossos pecados são perdoado e não lembrados mais (Heb. 9:14).<br />
B. O Evangelho de Cristo faz com que nos tornemos novas criaturas com novos<br />
corações.<br />
1. Tornamo-nos novas criaturas (2 Cor. 5:17).<br />
2. Recebemos corações limpos (Ez. 36:25-27; 11:19-21).<br />
3. Deus dar um coração que busque somente a Ele (Jer. 32: 39-41; Rom<br />
3:18).<br />
4. Deus limpa os nossos corações (Heb. 9:14; 2 Cor. 5:9, 14, 15, 17).<br />
5. Somos libertos do controle do pecado (Rom. 6:1-22; Tito 2:14).<br />
6. Somos capazes de dizer não ao pecado (Tito 2:12).<br />
7. Temos o poder de pensar de forma diferente (2 Cor. 2:14,15; 10:3-5; Fil.<br />
2:3-5; 4:8).<br />
8. Podemos andar no Espírito (Gal. 5:24; Rom. 8:13).<br />
9. Despojamo-nos do comportamento pecaminoso e revestimo-nos de justiça<br />
(Ef. 4:25-32).<br />
C. O Evangelho nos liberta do patrão terrível.<br />
1. Somos libertos do domínio das trevas (Col. 1:13).<br />
2. Podemos resistir Satanás e aos seus demônios (Col. 2:15).<br />
3. Podemos escapar da corrupção deste mundo (2 Tim. 2:25).<br />
4. Podemos ser livres do devorador, Satanás (1 Pe. 5:8).<br />
5. Cristo é acima da influência de Satanás (Mat. 12:29).<br />
28
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
6. Temos uma nova habilidade para vencer o pecado (Ef. 4:26,27).<br />
7. Temos todos os recursos necessários para sermos vitoriosos (Ef. 6:10-<br />
18).<br />
8. Cristo e a Palavra de Deus é suficiente (2 Cor. 2:11).<br />
9. Estamos debaixo da autoridade de Cristo (Ef. 1:21).<br />
10. Somos mais do que vencedores em Cristo (Rom 8:37-38).<br />
D. Devido ao Evangelho Cristo intercede por nós.<br />
1. Jesus nos representa diante de Deus e ora por nós (Heb. 7:25).<br />
2. Cristo é o nosso protetor (Rom. 8:33-34).<br />
3. Cristo é o nosso advogado (1 João 2:2).<br />
4. Cristo é o nosso sumo sacerdote (Heb. 9:24).<br />
5. Cristo está orando por nós (Heb. 9:24).<br />
6. Cristo orava para os seus discípulos enquanto na terra (Lc. 22:31-32; João<br />
17:13-21).<br />
7. O Pai sempre escuta o Filho (João 11:41-42).<br />
E. O Evangelho de Cristo promete a presença de Cristo conosco.<br />
1. Ele promete está com os seus discípulos até o fim (Mat. 28:20).<br />
2. Somos livres do pecado então o Senhor está conosco (Heb. 13:5-6).<br />
3. Não precisamos ter medo (Is. 41:10).<br />
4. Cristo vai completar sua obra em nós (Fl. 1:6).<br />
5. Ele supri nossas necessidades (Fl. 4:19).<br />
6. Ele está trabalhando em nós (Fl. 2:13).<br />
F. O Evangelho nos ensina que Cristo é o Rei e está em controle das<br />
circunstancias.<br />
1. Nada é difícil para Ele (Jer. 32:17).<br />
2. Ele faz mais do que podemos pedir ou pensar (Ef. 3:20).<br />
29
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
3. Tudo é possível com Deus (Mat. 19:26).<br />
4. Em Cristo somos completos (1 Cor. 11:3; Ef. 1:22; Col. 1:16, 17; 2:10).<br />
5. Ele controla as tentações e supri livramento (1 Cor. 10:13).<br />
G. O Evangelho nos ensina que Cristo irá voltar e destruirá o pecado e seus<br />
efeitos.<br />
1. Os planos de Deus serão cumpridos (João 14:1-3).<br />
2. As promessas de Deus se tornarão uma realidade (Atos 1:9-11).<br />
3. Os propósitos de Deus serão completos (1 Ts. 4:13-18).<br />
4. Tornaremo-nos cidadões do céu (Fl. 3:20-21).<br />
5. Viveremos no novo céu onde habita somente justiça (2 Pe. 3:13).<br />
CRISTO É TUDO QUE PRECISAMOS!!!<br />
30
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #8<br />
O VERDADEIRO CONSELHEIRO É O ESPÍRITO SANTO.<br />
I. O Espírito Santo é uma pessoa central para toda vida Cristã<br />
A. O Espírito Santo é a pessoa menos entendida da Trindade.<br />
1. Os Pentecostais enfatizam demais e confundem os reais ministérios.<br />
2. Os tradicionais negligenciam o Espírito ou até ignoram completamente.<br />
B. Paulo reconhecia a importância do ministério do Espírito Santo (Atos 19:3-4).<br />
1. A pergunta de Paulo para os convertidos é interessante. Não sabemos o<br />
que ele viu nas pessoas para fazer com que ele questionasse se eles<br />
tinham recebido o Espírito<br />
2. A resposta destas pessoas demonstra que desde o início houve bastante<br />
confusão sobre o ministério do Espírito Santo.<br />
3. Será que Paulo perguntaria a mesma coisa para nós (Rom 12:2; Ef. 4:17;<br />
1 Pe. 3:2-3)?<br />
4. Muitos ministérios hoje dependem mais da força da carne do que da obra<br />
do Espírito.<br />
C. Erros sobre o ministério do Espírito são graves e devem ser corrigidos.<br />
1. É insensato começar no Espírito mas continuar na carne (Gal. 3:1-5).<br />
2. As obras da carne são sempre mal vistas por Deus (Gal. 5:15, 16, 19-21).<br />
3. O Espírito nos liberta da lei e das obras da carne (Gal. 5:18).<br />
4. O Espírito produz fruto para a glória de Deus (Gal. 5:22, 23).<br />
D. O ministério do Espírito foi essencial no tempo do Antigo Testamento (Zac.<br />
4:6)<br />
1. O pano de fundo deste texto é o retorno de Judá para a terra do cativeiro.<br />
2. A tarefa era a reconstrução de Jerusalém, o templo e as casas.<br />
3. Eles enfrentaram várias dificuldades (Esdras, Neemias Zac. 1:18-21;<br />
3:1,2).<br />
4. Deus tinha feito várias promessas para o povo (Zac. 1:14-17; 2:4-12; 3:8-<br />
10; 4:1-5).<br />
31
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
5. O poder para cumprir as promessas em meio a dificuldade, vem do<br />
Espírito (Zac. 4:6-10).<br />
E. Lições que devemos lembrar sobre aconselhamento.<br />
1. A vida cristã e o ministério de aconselhamento não é apenas difícil, na<br />
realidade é impossível.<br />
2. Ninguém é suficiente para cumprir estas tarefas (2 Cor. 2:15,16).<br />
3. Nossa suficiência é totalmente em Cristo (2 Cor. 3:5,6).<br />
4. O ministério de Paulo e o nosso ministério é igual a tarefa que Zacarias<br />
enfrentou.<br />
5. O sucesso no ministério não é pela inteligência, personalidade,<br />
credenciamento pelo estado, ou por ter estudado aconselhamento bíblico.<br />
É pelo Espirito Santo de Deus e o seu poder de transformar vidas, que<br />
qualquer mudança pode acontecer.<br />
II. A Bíblia está repleta de textos que falam do poder do Espírito<br />
A. Ele dá vida aos que estão mortos no pecado (João 6:63; Ef. 2:1-5; Gal. 5:25).<br />
B. Ele nos regenera e faz nascer de novo (João 3:3; Tito 3:5; 2 Cor. 5:17).<br />
C. Ele desperta em nós o desejo de adorar Deus (João 4:23, 24; Fl. 3:3).<br />
D. Ele é o Consolador e auxílio (João 14:16-18).<br />
E. Ele comunica o amor de Deus aos nossos corações (Rom. 5:5).<br />
F. Ele convence do pecado (João 16:7-9).<br />
G. Ele nos liberta da lei do pecado e da morte (Rom. 8:2; 2 Cor. 3:18).<br />
H. Ele nos capacita para vencer o pecado em nossas vidas (Rom. 8:13-14).<br />
I. Ele nos liberta do escravidão e medo (Rom. 8:15).<br />
J. Ele nos auxilia em oração (Rom. 8:26).<br />
K. Ele nos equipa com dons espirituais (Rom. 12:3-8; 1 Cor. 12:3).<br />
L. Ele produz em nós justiça, paz e alegria (Rom. 14:17).<br />
M. Ele nos dá esperança (Rom. 15:13).<br />
32
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
N. Ele nos santifica e purifica (Rom. 15:16, 1 Pe. 1:2).<br />
O. Ele nos ajuda compreender a vontade e a Palavra de Deus (1 Cor. 2:12, 14).<br />
P. Ele possibilita mudanças radicais em nossas vidas (1 Cor. 6:9-11).<br />
Q. Ele nos ajuda deixar desejos e atos pecaminosos (Gal 5:16-19).<br />
R. Ele nos limpa de dentro e de fora (1 Cor. 6:11).<br />
S. Ele nos transforma para ser conforme a imagem de Cristo (2 Cor. 3:18).<br />
T. Ele nos enche com sabedoria e o amor de Deus (Ef. 1:17; 3:17).<br />
U. Ele fortifica o homem interior nos seus pensamentos, emoções, motivos e<br />
desejos (Ef. 3:16).<br />
V. Ele nos sela e guarda seguro em Cristo para o dia da redenção (Ef. 4:30).<br />
W. Ele produz fé no coração e o fruto do Espírito (Ef. 2:8; 1 Cor. 12:4; Gal. 5:22,<br />
23, 25, 26).<br />
X. Ele nos fortifica para viver submissos uns aos outros na família (Ef. 5:18-6:9).<br />
III.<br />
O Espírito tem sido usado para produzir grandes mudanças em vidas<br />
A. Na vida de Pedro<br />
1. Antes ele negou Cristo diante de uma menina (Mat. 26:57-59).<br />
2. Depois do Espírito, e pregou Cristo diante das multidões (Atos 3:1-11; 4:1-<br />
22).<br />
B. Na vida do Corintos<br />
1. Antes eles foram presos a todo tipo do pecado (1 Cor. 6:9).<br />
2. Depois do Espírito eles foram purificados e poderosos para resistir ao<br />
pecado (1 Cor. 6:11).<br />
C. Na Ilha de Creta<br />
1. Antes os habitantes da ilha foram considerados desonestos e carnais<br />
(Tito 3:3).<br />
2. Depois eles foram justificados e possuem vida eterna (Tito 3:4-8).<br />
33
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
D. Nos Tessalônicos<br />
1. Antes eles eram idolatras (1 Ts. 1:9).<br />
2. Depois tornaram-se adoradores de Deus (1 Ts. 1:9-10).<br />
E. Na vida de Onsésimo<br />
1. Antes ele era inútil e infiel (Filemom 9, 11)<br />
2. Depois ele tornou-se útil na obra do Senhor (Filemom 11, 12, 13).<br />
IV.<br />
Conclusões sobre o ministério do Espírito no aconselhamento Bíblico<br />
A. Conselheiros Bíblicos têm recursos para aconselhamento que conselheiros<br />
seculares não têm. Então aconselhamento Bíblico será superior a qualquer<br />
outro tipo de aconselhamento que não dispõe estes recursos sobrenaturais<br />
(2 Cor. 10:3-5; Mat. 19:26; Jer. 32:17; Sl. 115:3; Rom. 11:33-37; Ef. 3:15-21).<br />
B. Se o Espírito Santo é o agente de mudança, devemos esperar que Ele use os<br />
meios que Ele mesmo tem prescrito para fazer estas mudanças. Ele vai usar<br />
a Palavra de Deus que Ele inspirou e oração (João 17:17; 2 Cor. 3:18;<br />
Heb. 3:12, 13; 10:24, 25; Ef. 4:11-16; Rom 10:17; 2 Tim. 3:15-17; Atos 20:32).<br />
C. Se o Espirito Santo é o agente de mudança, ele vai usar pessoas que ele tem<br />
capacitado com dons espirituais (2 Tim. 2:20-26; Gal. 6:1-3; 1 Ts. 5:14;<br />
Pv. 13:20; Rom. 12:3-8; Atos 20:28; Ef. 4:11,12).<br />
D. Devido ao fato que o Espírito Santo é o agente de mudança, há esperança em<br />
qualquer situação. Mudança é possível independentemente do passado,<br />
presente, personalidade ou pecados (2 Cor. 9:8; Mat. 19:26; 1 Cor. 6:9-11;<br />
Heb. 7:25; Gal. 5:22, 23; Ef. 3:21).<br />
E. Devemos ter cuidado para não entristecer ou resistir ao Espirito Santo (Atos<br />
7:51; Ef. 4:30; 1 Ts. 5:19; 1 Cor. 6:19-20; Heb. 10:29).<br />
F. Devemos procurar conhecer a mente do Espírito (Rom. 8:6-7; 1 Cor. 2:14-16;<br />
Col. 3:1-4; Fl. 4:8).<br />
G. Devemos depender dele em todas nossas tentativas para mudar<br />
pessoalmente e também nas tentativas para ajudar outras pessoas mudarem.<br />
Não devemos tentar mudar pela nossa força ou usar métodos anti-bíblicos<br />
para manipular mudança na vida de outras pessoas (Mat. 11:25; 2 Tim. 2:24-<br />
26; Filemom; Lc. 9:51-56).<br />
H. Se o Espírito Santo é o agente de mudança devemos dar o crédito a Ele por<br />
qualquer sucesso ministerial que venhamos a ter ou qualquer mudança que<br />
34
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
aconteça em nossas vidas ou nas vidas de outras pessoas (1 Ts. 1:3; 2:13;<br />
Rom. 1:7).<br />
35
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #9<br />
ACONSELHAMENTO PRECISA SER BASEADO NUM ENTENDIMENTO BÍBLICO<br />
SOBRE A RAZÃO POR TRÁS DO COMPORTAMENTO PECAMINOSO<br />
DO HOMEM.<br />
I. É essencial entender por que as pessoas se comportam de forma<br />
pecaminosa<br />
A. A Bíblia nos mostra exemplos negativos sobre o comportamento do homem.<br />
1. 1 Coríntios 10:1-14<br />
a. Os grandes privilégios do povo (v. 1-4).<br />
b. A visão de Deus sobre eles (v. 5).<br />
c. O que as pessoas fizeram (v. 7-10).<br />
d. O motivo por trás do seu comportamento “cobiçaram coisas más”<br />
(v.6).<br />
2. Êxodo 32:1-28<br />
a. O povo, sem a liderança de Moisés, procurou adorar um deus que<br />
eles fizeram (v. 1-6).<br />
b. Deus fala para Moisés que o problema do povo é “dura cerviz” (v. 9).<br />
c. Arão reconhece que o povo é “propenso para o mal” (v. 22).<br />
d. Moisés percebe que o povo estava “desenfreado” (v. 25).<br />
3. A Bíblia claramente nos mostra que o pecado do homem não é por ser<br />
privado de amor é por ser depravado no coração.<br />
B. A Bíblia nos mostra exemplos positivos de pessoas que agiram<br />
piedosamente apesar de circunstâncias bem difíceis.<br />
1. 1 Pedro 2:18-24<br />
a. Somos chamados para servir fielmente até pessoas que nos tratam<br />
mal (v. 18).<br />
b. A glória é em sofrer por fazer o bem (v. 20).<br />
c. Cristo é o exemplo de sofrimento por piedade (v. 21-24).<br />
2. 2 Coríntios 4:8-11, 16<br />
a. Paulo sofreu mas não foi abalado pelo sofrimento (v. 7-9).<br />
b. O alvo de Paulo era manifestar Cristo através do seu sofrimento (v.<br />
10-11).<br />
c. A visão de Paulo quanto ao sofrimento possibilitou que ele não<br />
desanimasse na obra do Senhor (v. 16).<br />
36
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
3. Não somos escravos das nossas circunstâncias, Deus nos chama para<br />
viver acima das circunstância para a Sua glória .<br />
C. A Bíblia claramente declara a causa do nosso comportamento pecaminoso.<br />
1. Procede do coração do homem (Marcos 7:21-23).<br />
2. O coração é revelado através do procedimento da pessoa (Lucas 6:43-<br />
45).<br />
3. Somos tentados e seduzidos pela nossa própria cobiça (Tiago 1:13-16).<br />
4. Guerras e contendas procedem dos prazeres da nossa própria carne<br />
(Tiago 4:1-3).<br />
5. Homens enlouquecem por sues próprios pecados (Romanos 1:18-31).<br />
6. Quando confiamos nos homens e não no Senhor, as coisas vão mal (Jer.<br />
17:5-10).<br />
D. Israel tem sido um exemplo do problema real do comportamento do homem<br />
(Ezequiel 14: 1-11).<br />
1. Os ídolos estão no coração (v. 4, 5, 7).<br />
2. Idolatria afasta o homem de Deus (v. 3, 8).<br />
3. O coração do homem constantemente fabrica muitos ídolos (v. 4, 6).<br />
4. Deus exige do homem o arrependimento e que renuncie aos ídolos (v. 6).<br />
II. Dificuldades formam o contexto em que descobrimos a condição do nosso<br />
coração<br />
A. Deus esta constantemente preocupado com o coração do homem.<br />
1. Ele quer corações limpos (Tiago 4:8).<br />
2. Um coração limpo é a condição que Deus exige para Ele ser conhecido<br />
(Mt. 5:8).<br />
3. Deus não se agrade de adoração que vem dos lábios mas não do<br />
coração (Mt. 15:8).<br />
4. Somos salvos pela fé que nasce no coração (Rom. 10:9-10).<br />
5. Incredulidade do coração pode nos afastar do Senhor (Heb. 3:12).<br />
6. Deus conhece os corações (Atos 15:8; Jer. 17:10).<br />
7. Do coração procede as fontes da vida (Pv. 4:23).<br />
B. Como podemos identificar idolatria no coração de um aconselhado?<br />
1. Quando uma pessoa deseja algo mais do que ele deseja Deus e a<br />
aprovação de Deus.<br />
2. Quando a pessoa deseja algo que Deus não quer que a pessoa tenha.<br />
3. Quando a pessoa deseja algo legitimo mas ele esta disposto a pecar para<br />
obter o que ele deseja.<br />
4. Quando a pessoa responde de forma pecaminosa por não receber o que<br />
ele deseja.<br />
5. Quando a pessoa tenta forçar outras pessoas a darem o que ele quer<br />
usando de manipulação e outros meio pecaminosos.<br />
37
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
6. Quando a pessoa justifica seus atos usando padrões não Bíblicos.<br />
C. Quais são os ídolos do coração do homem (1 João 2:15-17)?<br />
1. Concupiscência da carne (Mt. 6:24; 2 Tim. 6:9, 10): São os nossos<br />
desejos ardentes que tornam vícios: drogas, comida, esportes, sexo ou<br />
até tranqüilidade.<br />
2. Concupiscência dos olhos: Pode ser nossa aparência e bens, mas<br />
quando não conseguimos estas coisas nos sentimos miseráveis.<br />
3. Soberba da Vida: Pode ser sucesso no emprego, poder, posição,<br />
estatuas, boas notas e respeito de outras pessoas.<br />
III.<br />
Como aconselhar pessoas com ídolos no coração<br />
A. Demonstrar pelas Escrituras que as circunstâncias difíceis que a pessoa<br />
esteja enfrentando não é a causa dos problemas, mas apenas o contexto em<br />
que Deus está revelando o nosso coração (Dt. 8:1-16; Ez. 14:1-9; Jer. 17:5-8;<br />
Marcos 7:21-23; Lc. 6:43-54; 1 Cor. 10:1-14; Tiago 1:13-16; 4:1-3).<br />
B. Perguntas “raio X” que possam revelar o coração do aconselhado:<br />
1. Quando você se irou, quais foram os desejos do seu coração que não<br />
foram supridos?<br />
2. O que você precisa para ser feliz agora mesmo?<br />
3. O que faz você sentir-se muito mal?<br />
4. O que faz você sentir-se muito bem?<br />
5. Se você pudesse mudar sua situação atual, o que você faria?<br />
6. O que geralmente ocupa os seus pensamentos?<br />
7. Porquê você sente tão mal com esta outra pessoa?<br />
8. Como você definiria sucesso para você?<br />
9. O que você mais quer conquistar antes de morrer?<br />
10. O que você mais quer neste momento?<br />
C. Ajude a pessoa entender que o coração é o problema principal do homem<br />
(Pv. 4:23).<br />
D. Ajude a pessoa entender que quando ele reage de uma forma pecaminosa as<br />
circunstâncias difíceis; que ele esta adorando falsos deuses (Jer. 2:13).<br />
E. Mostre que Deus merece e exige ser o Senhor dos nossos corações (Mt.<br />
6:24; Ex. 20:3; Mt. 4:10).<br />
F. Encoraje a confessar os seus pecados (1 Jn. 1:7-10; Ef. 1:7).<br />
G. Explique a necessidade de um verdadeiro arrependimento (2 Cor. 7:9-11;<br />
Mt. 3:8).<br />
H. Quando eles são tentados ou sentido mal pede para eles analisarem suas<br />
vidas fazendo as seguintes perguntas:<br />
38
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
1. Quais são as circunstâncias que estão dificultando sua vida agora?<br />
2. O que você está pensando sobre as circunstâncias?<br />
3. Como você está sendo tentado agora?<br />
4. Quais são as suas emoções e sentimentos?<br />
5. O que você quer que você não está conseguindo?<br />
6. Qual é a perspectiva de Deus nesta situação?<br />
7. Quais são os desejos que Deus quer que você tenha agora?<br />
8. Que ações agradariam a Deus neste momento?<br />
9. Qual é o livramento que Deus está suprindo?<br />
10. Como você vai pensar, falar e agir neste momento?<br />
I. Encoraje a utilizar os meios normais que Deus tem suprido para mudança do<br />
seu caráter (Heb. 10:24,25; Rom. 10:17; Atos 20:32).<br />
39
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #10<br />
ORAÇÃO FAZ UMA PARTE ESSENCIAL<br />
DO TRABALHO DE ACONSELHAMENTO.<br />
I. Por que oração deve fazer parte essencial do trabalho de aconselhamento<br />
A. A Bíblia está cheia de exemplos de homens de Deus que foram poderosos<br />
em oração.<br />
1. Moisés orou produtivamente para o seu povo (Ex. 8:12-13, 16-31; 9:33;<br />
15:1-25; 32:11-13, 31-32; Num. 11:1-2; 14:11-20; 27:15-17).<br />
2. Samuel orava a favor do seu povo e considerava pecado não orar (1 Sam.<br />
12:19-23).<br />
3. Daniel foi condenado pelos homens por causa da sua fidelidade em<br />
oração (Dan. 6:1-10; 9:1-19).<br />
4. Neemias enfrentou dificuldade orando (Ne. 1:1-11; 2:4; 4:9).<br />
5. Cristo orava sempre ao Pai (Lc. 3:21-22; 24:49-51; 5:16; 6:12; 9:18, 28,<br />
29; 11:1; Heb. 5:7).<br />
6. Os líderes da Igreja primitiva oraram diante da presegucao que estavam<br />
enfrentando (Atos 1:14; 2:42; 3:1; 4:23, 24; 6:4; 7:5-7, 60; 8:14, 15; 9:11,<br />
40; 10:1,2,9; 11:5; 12:5; 13:3; 14:23; 16:13, 25).<br />
7. O apostolo Paulo fazia orações em quase todas as suas cartas (Romanos,<br />
1 e 2 Coríntios, Efésios, Filipenses; Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses).<br />
B. A Bíblia está cheia de exortações que nos ensinam que devemos orar.<br />
1. Devemos clamar ao Senhor (Salmos 55:15).<br />
2. Cristo mando os seus discípulos orarem (Mt. 5:44).<br />
3. Cristo ensina que homens devem sempre esta orando (Lc. 18:1).<br />
4. Paulo ensina que devemos ser dedicados a oração (Col 4:2-3).<br />
5. Paulo instruiu Timóteo fazer oração uma prioridade no seu ministério (1<br />
Tim. 2:1, 8).<br />
6. Pedro exorta seriedade na vida de oração (1 Pe. 4:7).<br />
7. Muitos outros textos que exorta oração na vida do crente: 2 Chron. 7:14;<br />
Sl. 32:6; 55:22; 122:6; Is. 55:6; Jer. 31:3; Mt. 6:9; 9:38; 26:41; Rom. 12:12;<br />
Ef. 6:18; Fl. 4:6; Col. 4:2,3; I Ts. 5:17; Heb. 4:16; Tiago 5:13; Judas 20.<br />
C. A Bíblia está cheia de promessas sobre respostas de oração.<br />
1. Oração traz perdão dos nossos pecados (2 Cron. 7:14).<br />
2. Pode dar livramento (Sl. 50:15).<br />
3. Pode nos sustentar (Sl. 55:22).<br />
4. Mostra para nós grandes maravilhas (Jer. 31:3).<br />
5. Deus promete responder as nossas orações (Mt. 7:7-11).<br />
6. Cristo nos incentiva a pedir (João 15:7).<br />
7. Deus promete sabedoria aos que pedem (Tiago 1:5).<br />
8. As orações dos justos é eficaz (Tiago 5:14-16).<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
9. Muitos outros textos: Atos 4:31; João 16:15; Rom. 15:13; Heb. 4:16; Tiago<br />
4:2; 1 João 3:22; 5:14, 15).<br />
D. A Bíblia está cheia de exemplos de orações respondidas.<br />
1. Ana deu luz a um filho como resposta de oração (1 Sam. 1:27).<br />
2. Elias orava e fazia para de chover (1 Reis 17).<br />
3. Reis de Israel conquistaram exércitos com oração (2 Chron. 20).<br />
4. O Rei pagão favoreceu e financiou a reconstrução de Jerusalém pela<br />
oração (Ne. 1).<br />
5. Deus deu coragem para pregar devido oração (Atos 1:14).<br />
6. Pedro foi solto da prisão como resposta a oração (Atos 12).j<br />
7. Missionários foram enviado como resultado de oração (Atos 13).<br />
8. Outro textos: Atos 4:23; 14:23; 16; 10; 8; 9; 7; Sl. 34; Ex. 8:29-32; 9:33-34;<br />
15:24, 25; 1 Sam. 7:9, 10).<br />
II. Por quem o conselheiro deve orar?<br />
A. O conselheiro deve orar por ele mesmo.<br />
1. A forma errado de orar pode ser visto nestes textos: Tiago 3:13; 4:3<br />
precisamos ter motivos puros e uma fé forte.<br />
2. Exemplos de orações feita a favor da própria pessoa: 1 Chron 4:9, 10; 1<br />
Re. 10:9; Sl. 21:1-6; 28:1-3, 6; 30:1-3; 34:4-6; 51:1-12; 77:1-2; 107:1-13;<br />
Lc. 22:41-42; João 17:1-5; Heb. 5:7.<br />
3. Exortações indicando que devemos orar por nos mesmos: Sl. 50:15;<br />
55:22; Mt. 6:9-12; 7:7-9; 2 Cor. 12:7-8; Tiago 5:13; 4:2.<br />
4. Razoes pelo qual devemos orar<br />
a. Por que Deus quer que nos oremos.<br />
b. Em oração reconhecemos a nossa própria fraqueza (Sl. 10:4).<br />
c. Assim declaramos nossa dependência do Senhor (João 4:23-24).<br />
d. Oração a forma principal pelo qual comungamos com o Senhor (1<br />
Cor. 1:9).<br />
e. Forma piedade em nossas vidas (1 Tim. 4:7).<br />
f. Deus abençoe pessoas quando oram (Tiago 4:2; Mt. 7:7-9).<br />
g. Nos ajuda manter sucessos e fracassos na expectativa certa (Sl.<br />
115:1; 30:1-3).<br />
h. É o meio pelo qual podemos ser vitoriosos contra a carne e o Diabo<br />
(Ef. 6:10-18)<br />
i. Tudo que precisamos para ser bons conselheiro é prometido como<br />
resultado de oração (Tiago 1:5; Ef. 1:15-17; 3:14-21).<br />
B. O conselheiro deve orar para os seus aconselhados.<br />
1. Jesus orava para os seus discípulos (Lc. 6:12; 9:18; 22:31, 32; João 14:16;<br />
17:9-26; Rom. 8:34; Heb. 7:25).<br />
2. O apostolo Paulo orava a favor dos seus aconselhados (Rom. 1:8-12; 10:1;<br />
15:14; Ef. 1:16; 3: 14-21; 6:24; Fl. 1:4; 4:23; Col. 1:9; 1 Ts. 1:2; 5:28; 2 Ts.<br />
2:16; 3:16-18; 1 Tim. 1:17; 2 Tim. 1:3; 1:16-18).<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
3. Razoes pelo qual devemos orar a favor dos nossos aconselhados.<br />
a. Deus quer que nós oramos a favor das pessoas a quem ministramos<br />
(1 Sam. 12:23).<br />
b. Por que você não tem a capacidade de mudar ninguém, você é<br />
dependente de Deus e oração demonstra esta dependência (João<br />
15:4-5).<br />
c. Nos não somos capazes de motivar pessoas a serem transformados<br />
(Fl. 2:12; Col. 1:10; Ef. 1:15).<br />
d. Somente Deus pode prepara pessoas para receber as benções que<br />
só Ele pode proporcionar.<br />
e. Somente Deus pode convencer pessoas dos seus pecados.<br />
f. Você não pode fazer pessoas amarem Deus ou os seus próximos<br />
mais.<br />
g. Você não pode dar para pessoas paz e alegria.<br />
h. Você não pode fazer com que pessoas vivem para a gloria de Deus.<br />
i. Você não pode produzir o fruto do Espírito.<br />
j. Você não pode fazer pessoas amarem a Palavra de Deus.<br />
k. Você não pode dar dons espirituais para pessoas.<br />
l. Você não pode concertar relacionamentos quebrados.<br />
m. Você não pode fazer pessoas viverem a luz da eternidade.<br />
4. Você deve orar sempre para os seus aconselhados (1Ts. 5:16; Ef. 6:18).<br />
C. O conselheiro deve ajudar o aconselhado orar.<br />
1. Jesus ensinava os seus discípulos orar (Mc. 1:35; Lc. 5:16; 6:12; 9:18, 28,<br />
29; 10;17-21; 11:1; 22:39-45).<br />
2. Paulo ensinava os seus discípulos orar com o exemplo dele (Atos 16:25;<br />
20:36; 21:5; 28:8).<br />
3. Paulo ensinava a orar através dos seus ensinos (Rom. 15:30-32; Ef. 6:18-<br />
22; Fl. 4:6-7; Col. 4:2-4; 1 Ts. 5:16, 25; 3:1-2; 1 Tim. 2:1-8).<br />
4. O Ensino especifico das escrituras sobre oração demonstra a necessidade<br />
de oração para solucionar problemas.<br />
a. Quando enfrentamos inimigos devemos orar (Mt. 5:43-38).<br />
b. Para ter vitoria sobre pecados que nos escravizam devemos orar (Sl.<br />
19:13).<br />
c. Para deixar hábitos de comunicação pecaminosa (Sl. 19:14; 141:3).<br />
d. Promove perdão e mudança de coração (Sl. 51:1-7; 19:12; Atos 8:22).<br />
e. Limpa os nossos corações (Sl. 51:10).<br />
f. Faz conhecida a vontade de Deus (Sl. 25:4).<br />
g. Vencer a tentação (Sl. 6:13; Mt. 6:13; 26:41).<br />
h. Promove amor (1 Ts. 3:12).<br />
i. Promove santidade (1 Ts. 5:21).<br />
j. Sara enfermidade (Tiago 5:13).<br />
k. Consola e resolve ansiedade (Lc. 18:1; Fl. 4:6).<br />
42
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #11<br />
ACONSELHAMENTO DEVE TER UM FOCO BÍBLICO DE PESSOAS.<br />
I. Deve ter uma visão Bíblica das pessoas envolvidas no aconselhamento<br />
A. Focaliza a pessoa mais importante que é Cristo (Col. 1:18, 27; 3:4; Fl. 1:20,<br />
21; 1 Cor. 1:1; 2:3; 2 Cor. 4:5).<br />
B. Focaliza em ajudar pessoas que têm problemas em vez de focalizar nos<br />
problemas que pessoas têm (1 Ts. 2:8; 1 Tim. 1:2, 18; Gal. 4:19, 20;<br />
2 Cor. 2:4, 12:14, 15).<br />
C. Focaliza pessoas no sentido de apresentar a verdade com métodos íntegros<br />
(1 Ts. 5:14; 4:18; 5:11, 14; Tito 2:15; 3:10, 11; 2 Tim. 4:2; Gal. 6:1-2).<br />
II. Conclusões sobre o foco de aconselhamento<br />
A. Não usamos receitas feitas para tratar pessoas.<br />
B. Devemos trabalhar para ministrar e aplicar a Palavra de Deus com exatidão,<br />
compaixão mas de forma especifica para o aconselhado. Assim ele poderá<br />
obedecer o Senhor no seu contexto real.<br />
C. Precisamos reconhecer que cada pessoa é ímpar e tem as suas<br />
particularidades que precisam serem consideradas quando procuramos<br />
ajuda-las.<br />
43
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #12<br />
ACONSELHAMENTO BÍBLICO DEVE SER<br />
RELACIONAL POR NATUREZA.<br />
I. Procuramos aprofundar nossos relacionamentos com as pessoas que<br />
aconselhamos<br />
A. Geralmente aconselhamento acontece no contexto de relacionamento<br />
carinhoso entre seres humanos que se importam uns com os outros (Fil. 1:7;<br />
Atos 20:31; 1 Ts. 2:7-8).<br />
B. Nossa atitude com, e amor por pessoas vai determinar muito sobre nossa<br />
produtividade como conselheiros (1 Cor. 13).<br />
II. Procuramos promover um relacionamento mais profundo com Deus<br />
A. Deus fala conosco através de um relacionamento com seu filho Jesus (Heb.<br />
1:1-2).<br />
B. Jesus relacionou-se com os seus discípulos habitando entre eles (João 1:14,<br />
18; 14:9).<br />
C. Nosso maior tesouro é no relacionamento que temos com Cristo (João 14:6;<br />
Col. 2:3).<br />
D. O alvo do sacrifício de Cristo foi de fazer possível nos trazer de volta para<br />
comunhão com Deus (1 Pe. 3:18; Ef. 2: 14, 18).<br />
E. A nossa vida real é poder conhecer Deus e relacionar-se com Ele (João 17:3;<br />
Ef. 3:16; João 14:21).<br />
III. Deus usa figuras de intimidade para descrever o nosso relacionamento<br />
com Ele<br />
A. Somos chamados filhos e filhas (2 Cor. 6:17; João 1:12; Mat. 6:32).<br />
B. Somos visto como marido e esposa (Ef. 5:25-32).<br />
C. Somos ilustrados como Cabeça e corpo (Ef. 1:21-23)<br />
D. A Bíblia usa a expressão “em Cristo” mais de 150 vezes.<br />
44
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #13<br />
ACONSELHAMENTO BÍBLICO PROCURA TRABALHAR<br />
COM A PESSOA NA SUA TOTALIDADE.<br />
I. As escolas seculares são reduzionistas<br />
A. Behaviorismo focaliza o ambiente do aconselhado numa tentativa de<br />
modificar comportamento.<br />
B. Tratamento psicodinâmico focaliza o sub consciente do homem.<br />
C. O modelo médico focaliza problemas genéticos e desequilíbrios químicos.<br />
D. O método de auto-estima focaliza as emoções e sentimentos.<br />
E. O cognitivo focaliza o intelecto ou racional.<br />
F. O conselheiro eclético monta uma salada de frutas de todas as posições mas<br />
deixa Deus de fora.<br />
II. A igreja tem sido reduzionista no seu aconselhamento<br />
A. Integracionalistas confia mais nas observações do homem do que no poder<br />
de Deus em Cristo através do Espirito Santo.<br />
B. Os legalistas focalizam comportamento externo sem trabalhar o coração.<br />
C. Os Piedosos focalizam experiências místicas e devoção a Deus como a única<br />
solução.<br />
D. Os Gnosticos focalizam conhecimento mas negligenciam a vontade do<br />
homem.<br />
E. Os pentecostais e os “Keswicks” focalizam uma segunda bênção ou um<br />
pensamento místico onde esperamos com braços cruzados para deixar<br />
somente Deus agir.<br />
F. Ministérios de libertação focalizam experiências milagrosos para “curar”<br />
pessoas.<br />
III. <strong>Aconselhamento</strong> Bíblico é completo no seu tratamento das pessoas<br />
A. Reconhecemos que cada membro da trindade é fundamental para o<br />
ministério de aconselhamento.<br />
45
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
1. Cristo está trabalhando em cooperação com o Pai para nosso<br />
crescimento (João 15:1, 2).<br />
2. Somos santificados através do lavar do sangue de Cristo e da obra do<br />
Espirito na Palavra de Deus (Ef. 5:26).<br />
3. O Espirito nos transforma para sermos a imagem de Cristo (2 Cor.<br />
3:18).<br />
B. Reconhecemos a cooperação do homem no seu amadurecimento.<br />
1. Os que são guiados pelo Espirito mortifiquem as obras da carne (Rom.<br />
8:13).<br />
2. Somos chamados para sermos limpos, devido as promessas divinas<br />
sobre as nossas vidas (2 Cor. 7:1).<br />
3. Paulo incentiva Timóteo a uma vida de auto-disciplina (1 Tim. 7).<br />
4. A vida cristã é descrita como uma caminhada onde precisamos andar<br />
em obediência (Ef. 4:1, 17).<br />
5. Somos chamados para batalhar e fugir das tentações (1 Tim. 6:11; 2<br />
Tim. 2:22).<br />
6. Paulo esmurrava o seu próprio corpo (1 Cor. 9:24-27).<br />
C. Reconhecemos a importância de manter relacionamentos saudáveis com<br />
Deus e homens.<br />
1. O homem não foi criado para viver só, mas para relacionar-se com<br />
outras pessoas (Gen. 2:18).<br />
2. Jesus cresceu no seu relacionamento com Deus e com os homens<br />
(Lucas 2:52).<br />
3. Amizades são fundamentais para nos ajudar em momentos difíceis<br />
(Prov. 17:17).<br />
4. O temor do Senhor nos motiva a viver vidas puras e detestar o mal (2<br />
Cor. 7:1; Prov. 8:13).<br />
D. Reconhecemos a importância de envolver o homem inteiro na mudança.<br />
1. O corpo e o espirito (1 Tim. 6:11; Rom 6:11-13; Mat. 5:28-30).<br />
2. O intelecto, emocional e voliçional (Rom. 6:11; 12:2; Ef. 4:23; Tiago<br />
1:2; 4:8; Heb. 4:12; Prov. 4:23).<br />
46
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
E. Reconhecemos a importância do passado, presente e futuro.<br />
1. O futuro é um aspecto fundamental no aconselhamento.<br />
a. O homem exterior está desfalecendo, mas nós olhamos para o<br />
invisível (2 Cor. 4:26-18).<br />
b. Gememos enquanto aguardamos a redenção dos nossos corpos<br />
(Rom. 8:18-25).<br />
c. A volta de Cristo é motivo para pureza (1 João 3:2-3).<br />
d. A vida de Cristo é motivo de esperança (1 Ts. 1:3).<br />
e. A futura glória traz alegria para o presente (Heb. 12:3).<br />
f. Negamos pecado devido a bendita esperança (Tito 2:11).<br />
g. Pessoas naturalmente pensam sobre o futuro a luz do presente,<br />
nós precisamos motivar e ensinar as pessoas a viverem no<br />
presente a luz do futuro.<br />
2. O presente é importante no aconselhamento.<br />
a. Sofrimento é uma realidade da vida presente (Rom. 8:18).<br />
b. Devemos regozijarmo-nos no presente mesmo que enfrentemos<br />
uma variedade de provações (1 Pe. 1:6).<br />
c. Más companhias no presente promovem maus hábitos (1 Cor.<br />
15:33; Prov. 13:20).<br />
d. Diariamente precisamos guardar os nossos corações para não<br />
permitir o nosso endurecimento (Heb. 3:12-13).<br />
e. Precisamos ser estimulado regularmente a fé e boas obras (Heb.<br />
10:24-25).<br />
f. Pais podem provocar os seus filhos a ira (Ef. 6:4).<br />
g. Como conselheiros bíblicos procuramos ter uma visão real e<br />
completa do presente, que seja bíblica na sua perspectiva.<br />
3. O passado é valido no aconselhamento.<br />
a. Base Bíblica.<br />
1) O passado pode influenciar o presente (1 Pe. 1:18).<br />
2) Os pecados do passado precisam serem despojados (Ef. 4:22).<br />
3) Os pecados dos nosso pais podem influenciar o nosso presente<br />
(Ef. 6:4).<br />
4) Hábitos pecaminosos do passado podem continuar nos<br />
atrapalhando mesmo depois da nossa conversão (Col 3:6-8).<br />
5) Acaz foi influenciado pelo conselho mau da sua mãe (2 Cron.<br />
22:1-4).<br />
6) Nos podemos formar hábitos que são difíceis vencer, mas com<br />
a ajuda de Deus eles podem serem despojados da nossa vida<br />
(Jer. 13:23).<br />
b. Crenças básicas de aconselhamento Bíblico sobre o passado.<br />
47
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
1) O passado tem uma influencia significativa na formação de<br />
procedimentos da nossa vida (Ef. 6:4; Col. 3:21; 1 Pe. 1:18).<br />
2) Ninguém é vitima sem esperança que tem seu presente<br />
procedimento determinado pelo passado (1 Cor. 6:9-11; Col 3:5-<br />
8).<br />
3) Pessoas interagem criativamente com o passado e interpretam<br />
o passado de uma forma que ele incorpora sua experiências do<br />
passado nos seus procedimentos do presente ou de forma<br />
positiva ou negativa. Duas pessoas podem ter as mesmas<br />
experiências do passado mas responderem totalmente diferente<br />
devido a maneira que elas interpretam os eventos (Gen. 32:1-<br />
21; Gen. 45-50).<br />
4) Ninguém interpreta o seu passado perfeitamente e ele não<br />
reproduz as suas próprias experiências perfeitamente. Somos<br />
finitos e falhos na nossa memória do passado (Num. 11:3-6<br />
Israel esqueceu os horrores da escravidão). Nossas memórias<br />
são: ativas, criativas e seletivas.<br />
5) O crente deve procurar interpretar o seu passado como<br />
ordenado por Deus e para a glória de Deus (Sl. 37:23; Gen.<br />
50:20; Ef. 4:1).<br />
6) Pessoas incrédulas procuram distorcer o passado com<br />
explicações que não honram a verdade de Deus. Ele prefere<br />
resistir a verdade para acreditar na sua própria mentira (Rom.<br />
1:18; Prov. 16:2).<br />
7) Pessoas nem sempre percebem a influencia do passado nos<br />
seus hábitos e valores que acabam influenciando os seus<br />
procedimentos (Lucas 1:38-42; Marcos 10:17-24).<br />
8) Pessoas não são controladas por memórias não exploradas que<br />
são desconhecidas e escondidas em sua sub consciência (João<br />
8:32; Rom. 8:2; Fl. 3:13-14).<br />
9) Exploração do passado conhecido pode ajudar a revelar para a<br />
pessoa alguns fatores que contribuem para os seu<br />
procedimento no presente (1 Pe. 1:18; Jer. 13:23; 1 Cor. 8:7).<br />
10) Conhecimento do passado não é sempre necessário para a<br />
pessoa poder mudar biblicamente (Rom 6-8; Marcos 10:17-21;<br />
João 8:1-11).<br />
11) Mudanças acontecem no presente e isso envolve<br />
arrependimento de valores, hábitos e procedimentos<br />
pecaminosos do passado e sendo revestido de ações e atitudes<br />
que agradam o Senhor (Ef. 4:25-32; Tiago 4:1-8; Ez 14:1-11).<br />
12) Revivendo experiências do passado ou ventilando emoções<br />
guardadas não é um procedimento bíblico (Fl. 3:12-14).<br />
13) Deus é soberano sobre todos os eventos na vida de uma<br />
pessoa e Ele usa estes eventos na sua sabedoria para fazer<br />
com que sejamos conforme a imagem de Cristo (Rom 8:28; Sl.<br />
103:19; Dan. 4:34-35; Gen. 50:20; 2 Cor. 12:1-11; Ef. 4:1).<br />
c. Como ajudar pessoas com o seu passado.<br />
48
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
1) A análise do passado pode revelar áreas que as pessoas devem<br />
fazer restituição.<br />
2) O estudo do passado pode demonstrar padrões de vida que a<br />
pessoa precisa reconhecer como pecado.<br />
3) Reconhecer e admitir um hábito, é um dos primeiros passos em<br />
conseguir vencer o hábito.<br />
4) Lembre as pessoas que nós lembramos o que escolhemos<br />
lembrar não necessariamente o que realmente aconteceu.<br />
5) Reconhecer que o passado influencia o presente mas não<br />
determina.<br />
6) Ajude o aconselhado a não ver o passado como uma corrente<br />
que amarra ele a um futuro ou presente negativo.<br />
7) Ajude-o a interpretar o passado biblicamente dividindo o<br />
passado em duas categorias: inocente e culpado.<br />
8) Do passado culpado ele deve:<br />
a) Reconhecer seu comportamento como pecaminoso.<br />
b) Arrepender-se do pecado, decidindo mudar de direção.<br />
c) Confessar o pecado a Deus.<br />
d) Admitir o pecado a outras pessoas envolvidas fazendo um<br />
pedido formal de perdão, não apenas desculpas.<br />
e) Fazer restituição de qualquer dano.<br />
f) Gozar do perdão que só Deus pode oferecer, não deve ficar<br />
ruminando o pecado.<br />
9) Do passado inocente ele deve:<br />
a) Identificar as outras pessoas envolvidas.<br />
b) Reconhecer a falibilidade da sua própria memória.<br />
c) Avaliar se o seu comportamento realmente foi bíblico.<br />
d) Determinar se outras pessoas precisam ser confrontadas e<br />
seguir os princípios de Mateus 18.<br />
e) Perguntar quais são as lições aprendidas.<br />
f) Perceber o bem que Deus está querendo fazer através do<br />
acontecimento.<br />
g) Ver o problema a luz de 1 Cor. 10:13.<br />
h) Perdoar pessoas que têm demonstrado arrependimento.<br />
i) Prevenir armadura no coração contra as pessoas que não<br />
arrependem-se, dar graças a Deus pela sabedoria dele em<br />
usar o mal para sua própria glória.<br />
49
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #14<br />
SOMOS CONVICTOS QUE TRANSFORMAÇÃO ACONTECE<br />
COMO PROCESO E NÃO COMO UM EVENTO.<br />
I. Transformação tem vários aspectos<br />
A. Envolve o que você faz, como você faz e porquê você faz.<br />
B. Envolve o que você fala e os motivos por trás do seu falar.<br />
C. Tempo é um agente fundamental na transformação (1 Ts. 5:14; 2 Tim. 4:2; 1<br />
Tim. 4:16; Gal. 6:9).<br />
II. A Bíblia ilustra transformação como um processo com a vida de pessoas<br />
A. Abraão falhou durante várias ocasiões na sua caminhada com Deus.<br />
B. Israel foi levado por longos processos nas preparativas para entrar na terra<br />
prometida (Ex. 3-14).<br />
C. Cristo reconheceu que os seus discípulos estavam em processo de<br />
transformação.<br />
III. A Bíblia ensina santificação através de metáforas que indicam processos<br />
A. A vida cristã é como uma corrida que precisa de treino (Heb. 12:1-3; 1 Cor.<br />
9:24-27; Fl. 3:10-14).<br />
B. Crescimento acontece como na vida física, através de alimentação, exercício<br />
e o passar do tempo (Heb. 5:13-14; Ef. 4:13-16).<br />
C. Mudança envolve o processo de despojar e revestir (Ef. 4:22-33; Col. 3:12-<br />
14).<br />
D. A vida cristã é um chamado para andar na luz não somente passar por ela<br />
(Ef. 4:1; 5:2; Gal. 5:16).<br />
E. Nós queremos incentivar um processo de mudança chamado de santificação<br />
progressiva. Mudança não é instantânea, mas progressiva durante toda a<br />
nossa vida. O processo de tornar-se como Cristo vai continuar até a vinda<br />
do Senhor.<br />
50
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇÃO #15<br />
CREMOS QUE IDÉIAS SECULARES NÀO DEVEM SER INTEGRADAS<br />
COM A VERDADE BIBLICA NA PRATICA DO ACONSELHAMENTO.<br />
I. Ensino Bíblico sobre o relacionamento entre idéias seculares com<br />
princípios Bíblicos<br />
A. Satanás sempre tem tentado fazer com que as pessoas integram ensinos<br />
anti-bíblicas sobre o homem e como o homem deve viver e solucionar seus<br />
problemas no domínio de verdades bíblicas reveladas por Deus.<br />
1. Textos do Antigo Testamento: Gênesis 2:1-7; Salmos 1:1; Isaías 8:19-20;<br />
Josué 24:14-28; Jeremias 3-9.<br />
2. Textos do Novo Testamento: Marcos 7:1-7; Atos 20:28; Gálatas 1-3;<br />
Judas; 1 Tim 6:20; 1 João 4:1-8).<br />
B. Tentativas a integrar idéias seculares com a verdade Bíblica não é apenas<br />
desnecessário mas pode ser perigoso (Col. 2:8; 1 Tim. 6:20-21; Ef. 5:6; 2<br />
Tim. 2:16.<br />
C. A Bíblia nos ensina que o povo de Deus deve identificar e refutar qualquer<br />
erro que contradiz as verdades da Palavra de Deus (Gal. 1:6-9; Col. 2:8-10; 1<br />
Tim. 1:5-6; 6:19-20; Sl. 1:1-3; Judas 3).<br />
II. Perguntas que nos ajudam distinguir entre conselheiros bíblicos e<br />
integraçionalistas<br />
A. Como foi o preparo do conselheiro, foi psicológico ou teológico?<br />
B. Qual é a visão da pessoa sobre as Escrituras, autoridade e suficiência?<br />
C. Como ele usa as Escrituras? Ele faz êxegese do texto ou apenas cita textos?<br />
D. Qual é a prioridade no aconselhamento? Ele enfatiza experiências e opiniões<br />
dos homens ou da Palavra de Deus?<br />
E. Sua metodologia é clara e transparente ou ele traz pressuposições que<br />
entram em conflito com a Bíblia?<br />
F. Qual é a visão dele de epistomologia?<br />
G. Quais são as suas convicções antropológicas? O homem por natureza é<br />
bom ou mau?<br />
H. O que ele identifica como raiz do problema do homem?<br />
51
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
I. Qual é o alvo do aconselhamento dele? A glória de Deus ou conforto do<br />
homem?<br />
J. Como ele define a sua participação na vida do aconselhado?<br />
K. Qual é a tarefa de Deus, Espírito Santo, igreja e oração no aconselhamento?<br />
L. Arrependimento e fé na obra de Cristo são vistos como essenciais?<br />
52
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
CONVICÇAO #16<br />
CREMOS QUE TEMOS RECURSOS SUFICIENTES E SUPERIORES<br />
AOS RECURSOS QUE INCREDULOS OFERECEM.<br />
I. Os recursos que nós temos que o mundo não tem<br />
A. Temos o amor de Deus que trabalha na igreja a favor do seu povo (Ef. 5:25-<br />
27; Is. 41:10).<br />
B. Somos habitados pelo Espírito Santo (Joao14:16-18; Is. 11:1-3).<br />
C. O povo de Deus é capacitado pelo Espírito (Ef. 4:7-12; Rom 12:3-8; 1 Pe.<br />
4:10-11).<br />
D. Temos a inspirada e inerrante Palavra de Deus (2 Tim. 3:14-17; Sl. 19:7-11;<br />
Sl. 119; Heb. 4:12).<br />
E. O corpo de Cristo, a Igreja produz um ambiente para transformação (Ef. 4:15-<br />
16; Heb. 3:13; 10:24-25).<br />
F. Temos acesso ao poder e auxílio de Deus em oração (Ef. 6:18; Marcos 9:29;<br />
Jer. 33:3; Sl. 50:15; 34:3).<br />
G. Temos perdão através do sangue de Jesus Cristo (Ef. 4:32; 1 João 1:7-10).<br />
II. Colunas principais do ministério de aconselhamento Bíblico<br />
A. Deve ter uma visão exaltada da pessoa de Deus (Is. 6; 1 Pe.; Mt 18).<br />
B. Precisa ser convicto da autoridade, suficiência e relevância das Escrituras (2<br />
Tim. 3:15-17; 2 Pe. 1:3-4).<br />
C. Ter uma antropologia bíblica que reconhece a depravação do homem (Rom.<br />
3:10-18; Jer. 17:9).<br />
D. Reconhecer a autoridade e o propósito da Igreja (1 Tim. 3:15; Ef. 4; 3:16-19).<br />
E. Estabelecimento de uma liderança Bíblica (1 Tim. 3:1-13; Tito 1:5-9).<br />
53
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
INTRODUÇÃO AOS OITO ELEMENTOS<br />
DO ACONSELHAMENTO BIBLICO<br />
I. Definições Básicas<br />
A. Envolvimento: Promover mudança bíblica estabelecendo um relacionamento<br />
que facilite a transformação do aconselhado.<br />
B. Encorajamento: Promover mudança bíblica inspirando o aconselhado a<br />
desenvolver e suster esperança bíblica.<br />
C. Exploração: Promover mudança bíblica colecionando dados suficientes e<br />
informações pertinentes para poder entender corretamente o aconselhado e<br />
os seus problemas.<br />
D. Entendimento: Promover mudança bíblica analisando e organizando as<br />
informações para que possamos identificar a natureza e a causa bíblica dos<br />
problemas e então explica-los de uma forma clara para o aconselhado.<br />
E. Ensino: Promover mudança bíblica dando instrução bíblica que seja correta,<br />
apropriada e relevante para que o aconselhado possa entender a perspectiva<br />
de Deus sobre o que ele deve fazer para solucionar os seus problemas.<br />
F. Engajamento: Promover mudança bíblica motivando o aconselhado<br />
arrepender-se das atitudes, palavras e ações pecaminosas e se comprometer<br />
a obedecer o Senhor e seguir as instruções da Palavra de Deus.<br />
G. Exercício: Promover mudança bíblica ajudando o aconselhado planejar como<br />
colocar as instruções bíblicas em prática na sua vida até que se tornem<br />
novos padrões na sua vida.<br />
H. Encaminhamento: Promover mudança bíblica mentoriando e discipulando o<br />
aconselhado até que as mudanças sejam constantes na sua vida e ele esteja<br />
integrado na vida de uma igreja local.<br />
II. Considerações Importantes<br />
A. Na matéria vamos tratar os oito elementos separadamente para facilitar a<br />
aprendizagem do aluno, mas na prática não é possível separar os elementos<br />
um do outro. Geralmente você pratica vários dos elementos ao mesmo<br />
tempo.<br />
B. Geralmente no inicio do aconselhamento focalizamos no Envolvimento,<br />
Encorajamento e Exploração com bem pouco Entendimento, Ensino e<br />
Engajamento.<br />
54
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
C. No meio do aconselhamento focalizamos Entendimento, Ensino e<br />
Engajamento porém continuamos desenvolvendo Envolvimento,<br />
Encorajamento e Exploração e começamos incentivar a Exercitar o que vem<br />
aprendendo.<br />
D. No fim do aconselhamento focalizamos no Exercício e Encaminhamento com<br />
menos ênfase nos outro seis elementos.<br />
55
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
ENVOLVIMENTO<br />
Promover mudança bíblica estabelecendo um relacionamento<br />
que facilite a transformação do aconselhado.<br />
I. Precisamos de compaixão<br />
A. Compaixão é um assunto importante nas Escrituras.<br />
1. Colossenses 3:12: “splancnon” literalmente os rins ou sentimentos<br />
profundos.<br />
2. Efésios 4:32: “eusplancnoi” literalmente bons rins ou bons sentimentos.<br />
3. 1 Pedro 3:8: “sumpathes” literalmente sofrer junto ou simpatia<br />
4. Filipenses 2:1: “oiktirmos e splancnon” ou afeição e compaixão<br />
B. Compaixão é exemplificada nas Escrituras.<br />
1. Jesus é o exemplo maior de compaixão.<br />
a. Ele teve compaixão das multidões (Mat. 9:35-38).<br />
b. Ele se importava com as pessoas individualmente (Marcos 3:1-5).<br />
c. Ele se descreve como galinha protegendo filhotes debaixo das asas<br />
(Lc. 13:34).<br />
d. Em vários textos podemos ver Jesus chorando (Lc. 19:41-44; João<br />
11:30-36).<br />
e. Até hoje ele senti nossas enfermidades (Heb. 4:15, 16; Is. 63:9).<br />
2. Paulo ilustrou a importância de compaixão através do seu ministério.<br />
a. Paulo derramava lagrimas no seu ministério (Atos 20:17-19, 31, 36-<br />
38).<br />
b. Ele tratava pessoas com carinho e cuidado no ministério (1 Ts. 2:7,8).<br />
c. Ele estava pronto para ser condenado a favor dos Judeus (Rom. 9:1-<br />
3).<br />
d. Ele foi bem sensível a Onésimo e Filemom (Filemom).<br />
C. Como desenvolver compaixão?<br />
1. Lembre como Cristo relaciona com você (Fl. 1:8; João 15:4, 5).<br />
2. Refletir sobre a sua necessidade da misericórdia de Deus (Mt. 18:21-33;<br />
Judas 21-23; Gal. 6:1; 1 Cor. 10:12).<br />
3. Procure ver a vida através dos olhos do seu aconselhado, andar na pele<br />
dele (Mat. 9:36; 14:14; Lucas 7:13; 10:33; Heb. 13:3).<br />
4. Lembre-se que são pessoas que pertencem ao corpo de Cristo junto com<br />
você (Filemom 1; 1 Tim. 5:1, 2; 1 Ts. 1:3).<br />
5. Obedecer o mandamento de Deus, não ver com opcional (Ef. 4:32; 1 Pe.<br />
3:8; Col. 3:12).<br />
6. Desenvolver pensamentos de compaixão sobre as falhas de outras<br />
pessoas (1 Tim. 4:7; Heb. 5:14; 2 Pe. 3:18).<br />
7. Ore para que Deus desenvolva compaixão na sua vida (Tiago 4:2; Ef.<br />
3:14-17; Fl. 1:9).<br />
56
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
8. Procure amizades com pessoas compassivas (Prov. 13:20; 1 Cor. 15:33;<br />
Rom. 12:15; João 11:30-35).<br />
9. Desenvolva a capacidade de ouvir as pessoas (Jó 21:1-3; Tiago 1:19).<br />
D. Como manifestar compaixão?<br />
1. Com palavras brandas e amorosas (Fl. 1:8; 2 Cor. 7:3; 1 Ts. 2:8-9; Fl.<br />
4:1).<br />
2. Com orações a favor das pessoas (Col. 4:12-13; Fl. 1:8-9; Ef. 1:15-19;<br />
3:13-21).<br />
3. Lamentando junto com elas sobre os seus problemas (Marcos 3:5; 10:13-<br />
14).<br />
4. Chorando com elas sobre as dificuldades que estão passando (Rom.<br />
12:15).<br />
5. Dando um abraço ou outro gesto físico apropriado (Lucas 15:20; Atos<br />
20:31; João 11:32-35).<br />
6. Não pressionando as pessoas (João 16:12; Prov. 15:28; 27:14; 15:23).<br />
7. Evitando gritaria e demonstrações de ira (Ef. 4:31-32).<br />
8. Não retribuindo mal por mal (Salmos 78:36-39).<br />
9. Sacrificando tempo para os ajudar (1 João 3:17; Lucas 10:33-37).<br />
10. Coisas a evitar<br />
a. Olhares sarcásticos.<br />
b. Interrompendo a conversa deles.<br />
c. Parecendo enfadado com a conversa deles.<br />
d. Martelando eles com versículos bíblicos.<br />
e. Acusando eles de motivos impuros.<br />
f. Fazendo dos seus problemas piadinhas.<br />
II. Precisamos de respeito<br />
A. Comunicação não verbal é essencial<br />
1. Sua postura é fundamental. Não deve parecer nem duro e nervoso ou<br />
muito relaxado. Mantém os ombros firmes, os braços abertos e a cabeça<br />
inclinado para frente..<br />
2. Seus olhos são essenciais. Deve sempre manter contato com os olhos<br />
da pessoa especialmente quando ela esta falando.<br />
3. A tonalidade da sua voz transmite mais do que as próprias palavras.<br />
Deve manter emoção na sua voz e fala numa altura e firmeza apropriada<br />
para o que você está tentando comunicar.<br />
4. Expressão facial deve acompanhar o conteúdo da suas palavras. Procure<br />
sorrir ao receber pessoas permiti que as suas emoções sejam visíveis no<br />
rosto.<br />
5. Alguém estima que nossa comunicação é só 7% expressão verbal<br />
enquanto é 38% expressão vocal ou tom de voz e 55% expressão facial.<br />
B. Comunicação verbal precisa demonstrar respeito.<br />
1. Devemos expressar gratidão (1 Cor. 1:3; 2 Cor. 1:1-3; Col 1:1-3).<br />
57
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
2. Devemos levar os problemas das pessoas à sério (1 Ts. 4:13;<br />
2 Ts. 2:1-2).<br />
3. Não devemos usar palavras manipuladoras (2 Cor. 1:24; 1 Tim. 5:1-2).<br />
4. Devemos acreditar no aconselhado (1 Cor. 13:7; Fl. 2:12).<br />
5. Devemos afirmar o aconselhado (Fl. 1:3; 1 Cor. 1:4-9; Rom 1:8;<br />
2 Cor. 3:2).<br />
6. Não fale do problema para outras pessoas (Prov. 17:9; 16:28; 20:19).<br />
a. Pode falar quando aconselhado precisa conselhos de um outro para<br />
poder ajudar melhor.<br />
b. Pode falar se o aconselhado é de uma outra igreja para informar o<br />
pastor que você está aconselhando uma ovelha dele.<br />
c. Pode falar quando você tem uma indicação clara que outras pessoas<br />
podem ser feridas se você não fala.<br />
d. Pode falar quando a pessoa não se arrepende para que outras<br />
pessoas possam continuar disciplina na vida da pessoa.<br />
III. Precisamos de honestidade<br />
A. Seja honesto sobre as suas próprias qualificações como conselheiro. Não<br />
finja ser algo que você não seja (1 Cor. 4:1; Rom 1:1).<br />
B. Seja honesto sobre as suas próprias experiências e preocupações sobre a<br />
situação que o aconselhado está passando (1 Cor. 2:1-3; At. 18:1-11: 2 Cor.<br />
1:8; 4:8-9; 2:12,13; 7:5-7).<br />
C. Seja honesto sobre as suas convicções, valores e crenças a respeito de<br />
aconselhamento e o que você espera do aconselhado (2 Cor. 2:17; 4:2; 1 Ts.<br />
2:1-4; Ga. 1:6-7; 2:1-5).j<br />
D. Seja honesto sobre os seus alvos e a sua metodologia (1 Ts. 2:1; Rom 1:5; 1<br />
Cor. 4:14-21; 2 Cor. 13:10).<br />
E. Seja honesto sobre as suas próprias fraquezas e dificuldades (2 Cor. 4:8;<br />
Gal. 4:20; 2 Cor. 12:20, 21; 11:2-3).<br />
IV. Precisamos do fruto do Espírito<br />
A. Fatos sobre o fruto do Espírito (Gal. 5:22-23).<br />
1. Qualidades que Deus deseja para todo crente não apenas os “super<br />
crentes”.<br />
2. É possível para todo crente possuir este fruto porque depende do Espírito<br />
não a pessoa em si.<br />
3. Frutos crescem devegarmente não de uma vez só.<br />
4. Desenvolver fruto requer cultivação e cuidado ou seja trabalho e tempo.<br />
5. São essenciais para desenvolver relacionamentos saudáveis.<br />
58
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
B. Importância do fruto do Espírito.<br />
1. As pessoas que procuram aconselhamento faltam este fruto e precisam<br />
ver o fruto sendo modelado pelo seu conselheiro.<br />
2. Você não pode dar o que você não tem.<br />
3. Envolvimento com o conselheiro depende do fruto do Espírito.<br />
C. Descrição do fruto.<br />
1. Alegria: Uma pessoa ceia de esperança, que tem uma visão positiva da<br />
vida independentemente das circunstancias (Rom 14:17, 18; Ne. 8:10).<br />
2. Paz: Confiança tranqüila na provisão de Deus; tendo paz com Deus, a<br />
paz de Deus e paz com outras pessoas (Rom. 5:1; 14:17, 18; Fl. 4:7;<br />
Tiago 3:16).<br />
3. Paciência: Alguém tardio para se irar, perseverante que aguarda<br />
tranqüilamente a resposta ou solução de Deus (Pv. 15:18; 14:17; Sl.<br />
37:7).<br />
4. Bondade: Desejando o melhor para outras pessoas (Rom. 11:22; Ef.<br />
4:32).<br />
5. Piedade: Ações que demonstram o caráter de Deus (Rom. 12:21; Gal.<br />
6:10).<br />
6. Fidelidade: Alguém honesto digno de confiança (Prov. 20:6; 2 Cor. 4:2).<br />
7. Humildade: Tratamento carinhoso (Atos 27:13; Gal. 6:1).<br />
8. Domínio Próprio: Mantendo desejos, ações e pensamentos sob controle<br />
(1 Cor. 9:27; 2 Cor. 10:3-5; Prov. 16:32; Tiago 1:14).<br />
9. Amor: Fazendo o melhor a luz da eternidade (1 Cor. 13:1-8; Col. 3:12-14)<br />
59
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
ENCORAJAMENTO<br />
Promover mudança bíblica inspirando o aconselhado<br />
a desenvolver esperança bíblica.<br />
I. A importância de esperança<br />
A. As benções de esperança.<br />
1. Esperança traz estabilidade para o crente como uma âncora (Heb. 6:19,<br />
20).<br />
2. Esperança nos protege de tristezas excessivas (1 Ts. 4:13).<br />
3. Esperança produz coragem (2 Cor. 3:12).<br />
4. Esperança produz alegria (Prov. 10:28).<br />
5. Esperança ajuda nos a enfrentar sofrimento (Rom. 5:2).<br />
6. Esperança produz paciência (Gal. 5:5).<br />
7. Esperança promove obediência (Heb. 11:24-26).<br />
8. Esperança previne o desespero (2 Cor. 4:8-18).<br />
9. Esperança promove santidade (1 João 3:2).<br />
10. Esperança traz perseverança (1 Ts. 1:3).<br />
11. Esperança produz paz (Rom. 15:4).<br />
12. Esperança promove adoração (Atos 2:26).<br />
B. Ilustrações de esperança.<br />
1. Salmo 38:10-15. V. 10-12 – Circunstâncias V. 13-14 – Resposta V. 15 –<br />
Razão.<br />
2. Salmo 71. V. 4, 9-13 – Circunstâncias V. 7-8, 15-16, 22-24 – Resposta V.<br />
5, 14 Razão.<br />
3. Hebreus 11:24-29. V. 25, 26, 29 – Circunstâncias, V. 24-25 – Resposta V.<br />
26-27 Razão.<br />
C. As conseqüências da falta de esperança.<br />
1. Instabilidade pode ser por falta de esperança.<br />
2. Medo e timidez pode ser por falta de esperança.<br />
3. Tristeza e depressão pode ser por falta de esperança.<br />
4. Impaciência pode ser por falta de esperança.<br />
5. Desespero pode ser por falta de esperança.<br />
6. Desobediência pode ser por falta de esperança.<br />
7. Desistência pode ser por falta de esperança.<br />
8. Fraqueza espiritual pode ser por falta de esperança.<br />
D. Ilustrações que demonstram a falta de esperança.<br />
1. Os filhos de Israel murmurando no deserto (Num. 13:25-14:4).<br />
2. O Salmista tem profunda tristeza (Salmos 42:5).<br />
3. Os discípulos desesperam devido a morte de Jesus (Lucas 24).<br />
60
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
II. A essência de esperança<br />
A. É a expectativa de coisas boas baseada nas promessas de Deus.<br />
1. Esperamos nas promessas de Deus (Tito 1:2).<br />
2. Todas as coisas cooperam para o bem (Rom 8:28).<br />
3. Recebemos graça para todas as nossas tarefas (2 Cor. 9:8).<br />
4. Abraão vivia com esperança (Rom. 4:13-18).<br />
B. Somente crentes têm acesso a verdadeira esperança.<br />
1. Os ímpios estão sem esperança (Ef. 2:12).<br />
2. Salvação nos faz nascer de novo para uma viva esperança (1 Pe. 1:3).<br />
3. Esperança é para os que amam a Deus (Rom. 8:28).<br />
4. Esperança é para os que nasceram de novo (1 Pe. 3:15).<br />
C. Esperança é baseada na graça de Deus.<br />
1. Esperança é resultado da graça (2 Ts. 2:16).<br />
2. Esperança depende de toda graça (1 Pe. 1:13).<br />
3. Nossa esperança esta na pessoa de Deus não as circunstancias (Salmo<br />
39:7).<br />
D. Esperança é resultado de exegese correta das Escrituras.<br />
1. As Escrituras nos ensinam as promessas de Deus que é fonte de<br />
esperança (2 Tim. 2:15; Mt. 22:29; Lc. 24; Rom 15:4; Sl. 119:49; 130:5).<br />
2. Interpretações erradas das Escrituras traz esperança falsa que acaba<br />
destruindo esperança (Lucas 24; Mat. 18:19).<br />
3. Quando entendida e aplicada corretamente as Escrituras inspiram<br />
Esperança (Rom. 15:4; Salmos 119:24; Josué 1:8; Prov. 22:17-19.<br />
E. Esperança é gerada através de pensamentos bíblicos.<br />
1. Sobre a situação que está passando (Mt. 22:29).<br />
2. Sobre Deus, não podemos separar o amor de Deus da sua justiça (Sl.<br />
115:1-8).<br />
3. Sobre os propósitos de Deus no sofrimento (Rom. 5:2; Tiago 1:2; 2 Cor.<br />
1:3).<br />
4. Sobre recursos que Deus tem suprido (2 Tim. 1:7; 2 Cor. 9:8; 10:3-5; Col.<br />
2:10).<br />
5. Sobre a natureza e as causas dos nossos problemas, não podemos<br />
culpar outras pessoas ou circunstâncias (Gal. 5:19-21; Mc. 7:21-23; Tiago<br />
1:13-16; 4:1-3).<br />
6. Sobre as nossas responsabilidades (1 Cor. 10:1-14; Num. 11).<br />
7. Sobre o passado e o futuro (Fl. 3:10-14; Ef. 4:22-24; 2 Cor. 4:16-18; Tito<br />
2:11-13; 1 Pe. 1:13; 1 João 3:1-3).<br />
8. Sobre as soluções dos nossos problemas (Sl. 19:7-11; 2 Tim. 3:16-17; 2<br />
Cor. 10:3-5).<br />
61
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
F. Esperança é completa no seu foco.<br />
1. Viva a luz da eternidade (1 Tim. 4:8; Heb. 11:24-26; Mc. 11:28-29;<br />
2 Cor. 4:16-18).<br />
2. Considere todos os fatos antes de tomar decisões (Fl. 1:29; Rom. 4:13-<br />
21; Mc. 11:28-29; 2 Tim. 3:12).<br />
3. Contemple realidades espirituais mas do que materiais (2 Cor. 4:16-18;<br />
Rom. 8:28-29; Ef. 1:3; 2 Cor. 8:9). Paz é mais valiosos do que ouro.<br />
4. Focalize benções do corpo de Cristo não apenas as individuais (Fl. 1:12;<br />
2:17; 2 Tim. 2:8-10).<br />
G. Esperança é ligada ao entendimento correto de oração.<br />
1. Reconhecemos que oração não elimina a responsabilidade de esforçar<br />
(Sl. 119:66, 97-104.<br />
2. Deus é o construtor mas nós somos os lavradores (Sl. 127:1-2).<br />
3. Precisamos orar e praticar (Mt. 6:10; 2 Ts. 3:10; Pv. 10:4-5).<br />
H. Esperança sempre focaliza Cristo<br />
1. Ele é a nossa esperança (1 Tim. 1:1).<br />
2. Ele está em nós por isso temos esperança (Col. 1:27).<br />
3. Temos perseverança porque olhamos para Cristo (Heb. 12:1-11).<br />
4. Ele é a bendita esperança (Tito 2:13).<br />
III. Quem necessita de esperança?<br />
A. Respostas gerais.<br />
1. Pessoas que estão sofrendo precisam de esperança, por isso Pedro fala<br />
tanto sobre esperança porque o povo a quem ele escrevia sofria muito (1<br />
Pe. 1:3-7, 13, 21, 3:15, 5:10-11).<br />
2. Pessoas que estão sendo provadas (Rom. 5:2-5).<br />
3. Pessoas que têm perdido pessoas queridas (1 Ts. 4:13).<br />
B. Resposta mais específica. As pessoas que precisam de esperança são<br />
pessoas que:<br />
1. Têm tido seus problemas por muito tempo.<br />
2. Têm problemas sérios e difíceis.<br />
3. Têm tentado resolver seus problemas sem sucesso.<br />
4. Têm complicado seus problemas com soluções anti-bíblicas.<br />
5. Têm pouco conhecimento da Palavra de Deus.<br />
6. Têm recebido conselhos anti-bíblicas.<br />
7. Têm sido insubmisso a autoridade toda sua vida.<br />
8. Têm negligenciado Deus na sua vida.<br />
9. Têm atitudes negativas sobre a vida em geral.<br />
10. São totalmente consumido pelos seus problemas.<br />
11. São orientadas pelos sentimentos.<br />
62
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
12. Têm sido constantemente criticados.<br />
13. Têm mentalidade de vítima..<br />
14. Têm expectativas irrealistas sobre a vida.<br />
IV. Como promover esperança<br />
A. Desenvolva um relacionamento intimo com Deus (Dan. 11:32; Sl. 27:1; Fl.<br />
4:13; Heb. 13:5-6).<br />
B. Aplique as Escrituras para os problemas das pessoas (Lc. 24:13).<br />
C. Procure corrigir os conceitos errados que pessoas têm sobre Deus.<br />
D. Ajude a pessoa focalizar os atributos de Deus.<br />
E. Mostre o potencial para o bem que poderia vir da situação.<br />
F. Ensine os recursos disponíveis em Cristo.<br />
G. Mostre exemplos de pessoas que enfrentaram os mesmos problemas com<br />
bom sucesso (Fl. 1:29; 2 Cor. 1:3-11; Rom 15:4; 1 Cor. 10:11).<br />
H. Ore por e com eles (Rom. 15:13; Ef. 1:17).<br />
I. Descreva os seus problemas com terminologia bíblica (Gal. 5:19-21).<br />
J. Ajude as pessoas a reconhecer a libertação da escravidão do pecado que<br />
temos em Cristo.<br />
K. Identificar e confessar o pecado (1 João 1:9; Prov. 28:13).<br />
L. Ajude-os a aceitar responsabilidade pelas ações.<br />
M. Mostre o procedimento bíblico a seguir.<br />
N. Leia biografais de pessoas vitoriosas.<br />
O. Investir tempo no estudo da Bíblia e oração.<br />
P. Controlar pensamentos pecaminosos (Pv. 23:7; Rom. 12:2; 1 Pe. 1:13; Ef.<br />
6:13-18).<br />
Q. Recomende leituras que inspiram e ensinam esperança bíblica.<br />
R. Mande-os ouvir fitas ou assistir vídeos de pregações que ensinam a Palavra.<br />
S. Procure outra pessoa que foi vitoriosa para mentoriar, orar e encorajar.<br />
T. Faça listas de benções baseadas nas Escrituras (Fl. 4:8; Ef. 5:20).<br />
U. Ensine hinos e cânticos que inspiram esperança.<br />
63
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
EXPLORAÇÃO<br />
Promover mudança bíblica colecionando dados suficientes<br />
e informações pertinentes para poder entender corretamente<br />
o aconselhado e os seus problemas.<br />
I. A importância de colecionar dados<br />
A. Importância para o aconselhado.<br />
1. Ele pode entender a natureza e a causa do seu problema melhor.<br />
2. Ele pode ser encorajado a cooperar no processo de aconselhamento.<br />
3. Ele pode começar a desenvolver um relacionamento com o conselheiro.<br />
4. Ele pode ser convencido do seu pecado e ser levado ao arrependimento.<br />
5. Ele pode ver a sua vida a luz da Palavra de Deus.<br />
6. Ele pode entender o que a Bíblia fala sobre os seus problemas.<br />
7. Ele pode começar a focalizar os problemas principais da sua vida sem ser<br />
distraído pelos problemas superficiais.<br />
B. Importância para o conselheiro.<br />
1. Ajuda-o descobrir a natureza e a causa dos problemas.<br />
2. Ajuda-o saber como relacionar com o aconselhado.<br />
3. Ajuda-o saber como ajudar o aconselhado.<br />
4. Ajuda-o evitar dar conselhos errados.<br />
5. Ajuda-o ensinar o aconselhado através de perguntas em vez de instrução<br />
direta.<br />
6. Ajuda-o preparar o aconselhado para ouvir a verdade das Escrituras.<br />
7. Ajuda-o formar um bom alicerce para fazer interpretação.<br />
8. Ajuda-o manter controle da sessão de aconselhamento.<br />
II. Tipos e dados a colecionar<br />
A. Dado físicos<br />
1. O que está acontecendo com o aconselhado fisicamente pode explicar a<br />
causa dos problemas não físicos do aconselhado. A Bíblia mostra<br />
exemplos de pessoas com dificuldades físicas que contribuíram para<br />
dificuldades espirituais (Abraão: Gen. 12:10-20; Sara: Gen. 16:1-6;<br />
Elisieu: 1 Reis 19).<br />
2. O estado físico do aconselhado pode dar muitas dicas para perceber o<br />
estado espiritual (Prov. 3:7-8; 21-25; 6:20-22; 14:30; 28:1; Salmo 32:3-4;<br />
38:3-8).<br />
3. Sono é um fator que pode contribuir para problemas e pode indicar a<br />
existência de problemas. Geralmente a pessoa deve ter 7-8 horas de sono.<br />
Menos do que isso durante um bom tempo pode contribuir para vários<br />
problemas. Uma pessoa que habitualmente dorme mais do que isso talvez<br />
64
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
tem outro problema físico, esteja deprimido ou simplesmente pode ser<br />
preguiçoso.<br />
4. Hábitos alimentares são bons indicadores de problemas e podem ser<br />
causas de problemas. É necessário entende o que o aconselhado está<br />
comendo, por que e quando, pois estes fatores podem ajudar a identificar<br />
uma variedade grande de problemas.<br />
5. Doenças que o aconselhado tem são essenciais para o conselheiro saber.<br />
Sempre deve ter cuidado para não permitir que doenças se tornem<br />
desculpas para pecado mas contribuem para o contexto em que o coração<br />
do aconselhado está sendo revelado. O bom conselheiro deve insistir que<br />
o seu aconselhado está sendo acompanhado por um médico qualificado<br />
para as doenças físicas. Esteja bem atento sabendo que às vezes o<br />
médico vai diagnosticar como doença pecados que na realidade não são<br />
doenças (alcoolismo, hiper-atividade, depressão).<br />
6. Remédios que o aconselhado está tomando deve ser do conhecimento do<br />
conselheiro. É impresendivel que o conselheiro não aja como médico. Se<br />
o aconselhado está tomando um remédio que um médico passou, somente<br />
o médico deve retirar o remédio. O conselheiro pode encorajar o<br />
aconselhado a perguntar para o médico sobre a possibilidade de reduzir a<br />
dosagem ou parar de tomar totalmente, mas isso deve ser a decisão do<br />
médico com seu paciente não do conselheiro Bíblico. Se o remédio<br />
realmente está prejudicando o desempenho do aconselhado e o médico<br />
não concorde em remanejar o medicamento, o conselheiro pode<br />
recomendar um outro médico de confiança que poderia orientar ao<br />
aconselhado. Conselheiros não são médicos, portanto não devem agir<br />
como tais.<br />
7. O trabalho ou profissão do aconselhado é importante saber para entender o<br />
contexto em que a pessoa geralmente passa a maior parte do seu tempo.<br />
8. Exercício físico o a falta do mesmo pode contribuir para problemas que o<br />
aconselhado está apresentando. Tanto a falta de exercício quanto o<br />
excesso de exercício é importante anotar e considerar como um problema<br />
em potencial.<br />
9. Aparência em geral deve ser anotada. A vestimenta, higiene e postura<br />
todos são indicadores que podem ajudar o conselheiro descobrir o<br />
problema do aconselhado e/ou a solução do problema.<br />
10. Moradia do aconselhado pode ser um fator fundamental para ajudar o<br />
conselheiro. Um casal que more ainda com um dos pais pode ter<br />
problemas sérios. Onde e como a pessoa mora pode ser uma<br />
consideração vital para descobrir e solucionar o problema do aconselhado.<br />
B. Dados sobre relacionamentos<br />
1. Somos influenciados grandiosamente pelas pessoas com quem nos<br />
relacionamos (Ecl. 4:9-12; Gal. 6:2-3; Prov. 2:10-16; 3:13-23; 8:10-35.<br />
2. O relacionamento que a pessoa tem com seus pais é importante saber<br />
(Prov. 1:8-9; 4:1-4; 13:24; 22:15).<br />
3. O relacionamento conjugal pode ter uma grande influência no problema e<br />
na solução do problema (Prov. 12:4; 18:22; 21:9; 31:10-31; Ef. 5:25-29; 1<br />
Pe. 3:7).<br />
65
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
4. Amizades e colegas de trabalho podem ser parte do problema do<br />
aconselhado, mas também podem ser usados por Deus para ajudar<br />
resolver o problema (Prov. 22:24-25; 23:20-21; 24:2-6; 25:19).<br />
5. A igreja local e os relacionamentos que a pessoa tem neste contexto são<br />
importantes (Heb. 13:17; 3:13; 1 Ts. 5:11-13; Rom 15:14; Ef. 4:11-16).<br />
6. O relacionamento da pessoa com Deus é fundamental para o conselheiro<br />
saber.<br />
a. Se ele é de fato convertido.<br />
b. Conhecimento dele da Bíblia.<br />
c. Posição doutrinária.<br />
d. Hábitos devocionais de leitura e oração.<br />
e. Envolvimento na Igreja.<br />
C. Dados emocionais<br />
1. A Bíblia fala bastante sobre as nossas emoções (Prov. 10:1, 12, 16, 18, 25,<br />
13:13; 14:10, 13, 20, 30; 15:1, 13, 18, 20; 17:22).<br />
2. Emoções tem grande influência no comportamento do aconselhado.<br />
a. Abraão teve medo (Gen. 12:1-20).<br />
b. Os irmãos de José sentiram ciúmes (Gen. 37).<br />
c. Davi sentia tristeza profunda com a rebelião e morte dos filhos (2 Sam.<br />
13, 18)<br />
d. A Bíblia fala do sentimento de alegria sentido por muitas pessoas (Ne.<br />
8; Mat. 2; Atos 5:41; Fil.).<br />
3. Quando a Bíblia faz listas de pecados sempre tem alguns pecados que são<br />
sentimentos (Rom. 1:28-31; Ef. 4:26-32; Col. 3:8; Tito 3:3; 2 Tim. 3:1-3; Gal.<br />
5:19-21).<br />
4. Exemplos de personagens Bíblicas que pecaram geralmente são descritos<br />
com problemas emocionais (Gen. 3:10; 4:5,6; 16:4; 27:41; 1 Sam. 18:12,<br />
29; 20:30; 1 Rei. 21:1-4; Mat. 2:16; Marcos 6:14-28; Lucas 10:38-42).<br />
5. As nossas emoções geralmente sinalizam outros problemas que existem<br />
nas nossas vidas (Gen. 3:10; Sl. 38:18; Lc. 10:41, 42; 1 Pe. 5:5-7; Tiago.<br />
4:1-3).<br />
D. Dados sobre Ações<br />
1. Deus importa-se com nossas ações (Tiago 1:22-25; Lc. 11:28; Ef. 2:8-10;<br />
Tito 3:8).<br />
2. Ações indicam a realidade da nossa fé (Tiago 2:14-26; Mat. 7:21-23; 2 Cor.<br />
5:10; Rom 2:3-10).<br />
3. Ações revelam a condição do nosso coração (Mat. 12:35; Marcos 7:21-23;<br />
Prov. 4:23).<br />
4. Ações influenciam sentimentos e sentimentos influenciam ações.<br />
5. Devemos examinar ações pecaminosas que ele está fazendo.<br />
a. Na área de comunicação (Ef. 4:25).<br />
b. Nos relacionamentos familiares (Ef. 5:22-6:4).<br />
c. Na vida sexual (Heb. 13:4).<br />
d. No seu trabalho (1 Ts. 4: 11, 12; 2 Ts. 3:10-15).<br />
e. Nos relacionamentos (Ef. 4:28-32).<br />
f. Nas finanças (Tiago 1:17; 1 Cor. 4:7).<br />
66
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
g. Cuidados com o seu corpo (1 Cor. 6:13).<br />
h. Recreação<br />
i. Adoração Heb. 10:24-25).<br />
6. Devemos examinar ações negligentes onde ele não está cumprindo<br />
responsabilidades.<br />
a. Na sua família (Ef. 5:22-6:4).<br />
b. Comunicação (Ef. 4:25).<br />
c. Sexo (1 Cor. 7: 1-8).<br />
d. Dinheiro (2 Cor. 9:7).<br />
e. Autoridade (Rom. 13).<br />
f. Igreja (Heb. 13:17).<br />
E. Dados sobre o Intelecto<br />
1. Os pensamentos influenciam o coração (Prov. 23:7).<br />
2. A mente é parte fundamental no controle do coração (Prov. 27:19).<br />
3. Devemos entender o que ele pensa sobre Deus.<br />
4. Devemos entender o que ele pensa ao seu próprio respeito.<br />
5. Devemos entender as suas prioridades.<br />
6. Devemos entender os seus valores<br />
7. Devemos entender como sua consciência esta funcionando.<br />
8. Devemos entender as suas expectativas sobre o tratamento de outras<br />
pessoas.<br />
9. Devemos entender as crenças dele.<br />
10. Devemos entender o que ele está esperando do aconselhamento.<br />
F. Dados Históricos<br />
1. Lembre-se que o passado é um fator importante, mas não determinante.<br />
2. Procure entender o relacionamento com os pais.<br />
3. Precisamos entender as circunstâncias da vida quando o problema<br />
começou aparecer.<br />
4. A resposta da pessoa dentro do problema deve ser investigada.<br />
5. Quem está influenciando o aconselhado?<br />
6. Quais são os traumas que o aconselhado está enfrentando?<br />
7. Quais são as maiores alegrias que o aconselhado tem gozado?<br />
8. Qual é a freqüência do problema?<br />
9. Propósito de dados históricos:<br />
a. Identificar hábitos e padrões de vida.<br />
b. Identificar respostas anti-biblicas aos seus problemas.<br />
c. Ajudar o aconselhado a ver as conseqüências das suas ações.<br />
d. Ajudar o aconselhado ser motivado a mudar.<br />
e. Identificar problemas do passado que precisam ser tratados para poder<br />
progredir no presente.<br />
G. Dados sobre Desejos<br />
1. Deus importa com os nossos motivos e desejos (Heb. 4:12; 1 Cor. 10:1-10;<br />
Gal. 5:19-21).<br />
67
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
2. Nós somos pessoas que motivadas por desejos e estes desejos muitas<br />
vezes determinam o nosso comportamento.<br />
3. Desejos faz a gente levantar de manhã e dormir a noite.<br />
4. Desejos influenciam todos os nossos relacionamentos.<br />
5. Os nossos corações estão cheios de desejos conflitantes.<br />
6. Raramente temos somente um motivo por traz de cada ação.<br />
7. O Criador e a criatura estão constantemente numa batalha para conquistar<br />
os desejos do nosso coração.<br />
8. Áreas que devemos investigar.<br />
a. O que o aconselhado realmente quer que esteja por trás do seu<br />
comportamento?<br />
b. Quais são os desejos não realizados que estão contribuindo para o seu<br />
problema?<br />
c. O que o aconselhado quer mais do que ele quer agradar Deus?<br />
d. O que ele acha que precisa mudar para ele ter o que ele deseja?<br />
e. Quem o aconselhado está tentando agradar: Deus, ele mesmo ou outra<br />
pessoa?<br />
III. Como colecionar dados<br />
A. Utilize uma folha de informações pessoais.<br />
1. Veja o exemplo de formulário anexo no final desta parte da apostila. O<br />
original deste formulário é disponível no manual de Autoconfrontação pode<br />
ver as informações bibliográficas na bibliografia da folha de rosto.<br />
2. Este formulário ajuda o conselheiro preparar melhor para a sessão de<br />
aconselhamento.<br />
3. Antes de reunir pela primeira vez com o aconselhado, o conselheiro deve<br />
pedir o preenchimento do formulário.<br />
4. Este ato, além de suprir muitas informações, estabelece um relacionamento<br />
formal de aconselhamento e demonstra para o aconselhado que o<br />
conselheiro esta levando ele a sério.<br />
5. Sempre leia com cuidado o formulário antes da sessão com o aconselhado.<br />
B. Fazendo anotações durante e depois de cada sessão.<br />
1. Não dependa da sua memória para poder lembrar detalhes importantes<br />
sobre o caso.<br />
2. Durante a sessão faça anotações de dados importantes que você não quer<br />
esquecer.<br />
3. Depois da sessão organize suas anotações de uma forma que possibilite<br />
você lembrar o conteúdo da sessão e planejar as próximas sessões.<br />
4. O que deve ser anotado.<br />
a. Assunto principal da sessão.<br />
b. Quais as mudanças observadas desde a semana passada?<br />
c. Perguntas que você ainda quer fazer.<br />
d. Alvos para a próxima sessão.<br />
e. Áreas já mudadas.<br />
f. Falhas do aconselhado.<br />
68
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
g. Problemas do coração identificados.<br />
h. Dever de casa que você passou.<br />
C. Fazendo perguntas para o aconselhado<br />
1. Perguntas devem ser feitas de uma forma graciosa (Col. 4:6; Ef. 4:29; Prov.<br />
16:21-24).<br />
2. Perguntas devem suprir os fatos básicos que você precisa para identificar o<br />
problema.<br />
a. O Que? O que você fez?<br />
b. Como? Como aconteceu? Como você reagiu?<br />
c. Por que? Por que você fez isso? Por que você acha que isso<br />
aconteceu?<br />
d. Onde? Onde o evento aconteceu? Onde você estava quando<br />
aconteceu?<br />
e. Quanto? Quantas vezes aconteceu? Com que freqüência?<br />
f. Quando? Quando isso aconteceu? Quantos anos atrás?<br />
g. Quem? Quem fez isso? Quem falou isso para você?<br />
3. Procure fazer perguntas abertas.<br />
a. São perguntas que exigem respostas maiores.<br />
b. Não podem ser respondidas com sim ou não.<br />
c. Exige que o aconselhado pense, reflita e responda usando criatividade.<br />
d. Exemplos:<br />
1) Fechada: Você ame sua esposa? Aberta: O que você mais gosta da<br />
sua esposa?<br />
2) Fechada: Você faz hora silenciosa? Aberta: O que você tem<br />
aprendido durante a sua hora silenciosa?<br />
4. Perguntas devem ser progressivas.<br />
a. Cada pergunta deve ser baseada em informações adquiridas na<br />
pergunta anterior.<br />
b. As respostas devem acrescentar novas informações que ajudam a<br />
sessão progredir.<br />
c. Não devem promover que o aconselhado conte histórias prolongadas ou<br />
sair do assunto.<br />
d. O conselheiro deve ter uma estratégia e seqüência lógica nas suas<br />
perguntas.<br />
5. Perguntas devem suprir uma variedade de respostas.<br />
a. As perguntas devem suprir informações básicas e generalizadas sobre a<br />
vida toda do aconselhado.<br />
b. As perguntas devem suprir informações especificas que aprofundam em<br />
áreas bem particulares para o aconselhado.<br />
6. Perigos a evitar nas suas perguntas.<br />
a. Não faça perguntas apenas para satisfazer a sua curiosidade.<br />
b. Não deixe a impressão que o aconselhado está sendo interrogado como<br />
num tribunal.<br />
c. Não faça muitas perguntas em seguidas sem dar tempo para respostas<br />
completas. Faça uma pergunta por vez.<br />
d. Não faça perguntas que o aconselhado sinta-se atacado por um<br />
adversário.<br />
e. Não faça perguntas que você já sabe a resposta.<br />
69
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
f. Não faça perguntas nebulosas.<br />
g. Não faça perguntas que levem o aconselhado jogar culpa numa outra<br />
pessoa.<br />
D. Ouvindo o aconselhado bem<br />
1. Tenha certeza que você está entendendo as palavras corretamente.<br />
2. Preste bem atenção quando ele estiver falando.<br />
3. Observe os fatos que ele comunica.<br />
4. Observe o comportamento que ele descreve para você.<br />
5. Observe os sentimentos que ele relata ter.<br />
6. Faça interrupções com: “sim”, “hum hum”, “certo”, “sei”, “ok”, “muito bem”.<br />
7. Observe o tom de voz.<br />
8. Refletindo as palavras do aconselhado de volta para ele: Aconselhado:<br />
“Eu fico tão frustrado com a desobediência dos meus filhos.” Conselheiro:<br />
“Você está dizendo que a desobediência dos seus filhos é uma das<br />
principais fontes da sua frustração?”<br />
9. Observe palavras repetidas e palavras de exagero como “sempre” e<br />
“nunca”.<br />
10. Hábitos a evitar como ouvinte.<br />
a. Evite interromper o aconselhado, a não ser que seja necessário.<br />
b. Evite deixar sua mente voar.<br />
c. Evite mexer com objetos na sua mesa.<br />
d. Evite olhar para o relógio ou fora da janela.<br />
e. Evite chegar as suas conclusões antes de ouvir a história toda.<br />
f. Evite permitir o aconselhado falar sem fim ou propósito.<br />
g. Evite permitir fofoca.<br />
h. Evite acreditar na história sem ouvir o outro lado primeiro (Prov. 18:17).<br />
i. Evite reações negativas.<br />
j. Evite postura fechada.<br />
E. Observando o aconselhado<br />
1. Observe bem sua comunicação nao-verbal, às vezes é muito mais exata do<br />
que a comunicação verbal.<br />
2. Observe o que o aconselhado deixa de falar.<br />
3. Observe os sentimentos do aconselhado revelado através da sua<br />
comunicação.<br />
4. Observe a abertura do aconselhado e o seu desejo de ser ajudado.<br />
5. Observe a vestimenta e postura do aconselhado.<br />
F. Dando dever de casa apropriado para o aconselhado<br />
1. Pedir o aconselhado fazer uma lista das qualidades positivas e negativas.<br />
2. Mande-o estudar textos bíblicos com listas de atitudes pecaminosas e<br />
anotar as áreas onde ele está com dificuldades (Gal. 5:19-23; 2 Tim. 3:1-5;<br />
Col. 3:4-9).<br />
3. Estudar 1 Cor 10:13 e fazer uma lista das tentações que está enfrentando,<br />
Como Deus tem sido fiel em não permitir que seja acima do que possa<br />
suportar e Qual é o livramento que Deus tem oferecido.<br />
70
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
4. Fazer um diário onde anote quando enfrenta o problema, como reagiu e<br />
qual foi o resultado.<br />
5. Pedir uma gravação de uma conversa ou briga.<br />
6. Pedir que ele escreva uma carta expressando os seus sentimentos.<br />
G. Obtendo informações sobre o aconselhado com outras pessoas (com a<br />
permissão do aconselhado)<br />
1. Pode ligar para o médico.<br />
2. Pode falar com membros da família.<br />
3. Pode falar com professores na escola, EBD e outros membros da igreja.<br />
4. Pode falar com amigos.<br />
5. Pode falar com pessoas que trabalham na mesma empresa.<br />
6. Pode falar com vizinhos.<br />
71
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
ENTENDIMENTO<br />
Promover mudança bíblica analisando e organizando as informações<br />
para que possamos identificar a natureza e a causa bíblica dos problemas<br />
e então explica-los de uma forma clara para o aconselhado.<br />
I. Exemplos Bíblicos de entendimento ou interpretação dos dados<br />
A. Lucas 24:13-26, Os dados mostram que eles são tristes mas o texto também<br />
interpretam porque estão tristes.<br />
B. Lucas 10:38-41, Os fatos do caso mostram pessoas com armagura mas o<br />
texto identifica que o problema real são as prioridades erradas que as<br />
pessoas têm.<br />
C. Marcos 10:17-23, O jovem rico descreve o seu comportamento como<br />
exemplar, mas Jesus interpreta os dados e demostra para ele que de fato ele<br />
é idolatra.<br />
D. João 12:1-6, Judas se apresenta como uma pessoa preocupada com os<br />
pobres, mas Jesus demostra que de fato ele é ladrão.<br />
E. 3 João 9,10, Os fatos demostram uma falta de hospitalidade, mas os motivos<br />
são interpretados como orgulho e os desejo de ter a preeminência.<br />
II. Compare os dados que foram colecionados e compare com os padrões da<br />
Bíblia<br />
A. Compare o seu comportamento com a Palavra para ver onde ele está ferindo<br />
princípios da Bíblia.<br />
B. Compare as emoções que a pessoa expressa com as respostas emocionais<br />
que a Bíblia exige e o exemplo de Jesus.<br />
C. Compare os pensamentos, atitudes e interpretações do seu problema com os<br />
pensamentos e atitudes que a Bíblia ensina.<br />
D. Compare os desejos, valores e motivos do aconselhado com o que a Palavra<br />
de Deus espera nesta área.<br />
III. Procure achar padrões ou hábitos de comportamento através dos dados<br />
colecionados<br />
A. Procure as respostas típicas que a pessoa tem nas situações que enfrenta.<br />
1. Tem uma hora em particular que o problema é mais freqüente?<br />
2. Quais são as respostas emocionais que são típicas diante de varias<br />
situações? (ira, medo, tristeza, ciúmes, armagura, hostilidade, desanimo,<br />
ansiedade, descontentamento, paixão etc.)<br />
3. Quais são as respostas comportamentos diante de situações?<br />
(manipulação, falta de auto controle, imoralidade sexual, drogas, mentira,<br />
silencio, argumentativo, chama atenção para se, dureza, defensivo,<br />
critico, procrastinação, etc.)<br />
72
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
4. Quais são os pensamentos típicos que o aconselhado está curtindo<br />
quando ele enfrenta o problema? (se ver como vítima, sente-se rejeitado,<br />
sente-se sem esperança, sente-se superior, etc.)<br />
5. Quais são os desejos, motivos e expectativas do aconselhado? (Ele quer<br />
conforto, controle, aprovação, desejos da carne, auto promoção).<br />
B. Peça para o aconselhado manter um diário para você poder descobrir hábitos<br />
e padrões na sua vida ou para confirmar o que você suspeita ser o problema<br />
dele(a).<br />
1. O diário é uma ferramenta de aconselhamento que é dado como dever de<br />
casa onde o aconselhado escreve diariamente sobre as sua<br />
circunstâncias durante o dia e como ele respondeu a estas circunstâncias<br />
com seu comportamento, atitudes, pensamentos, emoções e reações.<br />
2. O diário ajuda o conselheiro ter uma imagem real do mundo do<br />
aconselhado. Assim ele pode saber melhor o que ele está passando e<br />
como ele está reagindo. Ajuda você perceber os pensamentos e as<br />
emoções do aconselhado.<br />
3. No diário você deve pedir que ele anote informações especificas sobre a<br />
área específica que você está pesquisando.<br />
a. Hábitos alimentares, bebidas ou drogas: quando, quanto, onde, com<br />
quem?<br />
b. Relacionamentos com pessoas: tempos bons, tempos ruins,<br />
comunicação, conflitos.<br />
c. Sono: quando ele foi dormir, quando acordou, o que fez antes de<br />
dormir, como foi o sono?<br />
d. Hábitos devocionais: Estudo Bíblico, oração, freqüência na igreja,<br />
ministérios<br />
e. Trabalho: relacionamento com chefe e colegas, desenvolvimento,<br />
conflitos, acidentes, sentimentos.<br />
f. Relacionamentos: Amizades, conversas, conflitos, dificuldades,<br />
sentimentos.<br />
g. Pensamentos: sobre quem, sobre o quê, o que provocou, como<br />
respondeu, quanto tempo durou?<br />
h. Emoções: Quais foram os sentimentos, o que provocou, onde estava,<br />
como reagiu, quando sentiu ira, medo, ansioso, frustrado, deprimido,<br />
etc.<br />
i. Uso do tempo: cronograma de atividades e a produtividade dos<br />
mesmos.<br />
j. Finanças: Orçamento de entradas e saídas com categorias<br />
especificas como: contas, alimento, lazer, transporte, dízimo, ofertas,<br />
aluguel, dividas, roupa, telefone, luz, água, restaurantes etc.<br />
4. O que faz um diário ser uma ferramenta produtiva?<br />
a. Quando é bem abrangente e completo cobrindo um período de todos<br />
os dias durante várias semanas.<br />
b. Quando é específico o aconselhado está entendendo o que incluir no<br />
diário e o que não deve colocar.<br />
c. Quando é detalhado mais correto na relação dos fatos que<br />
aconteceram e não apenas uma invenção do que o aconselhado<br />
desejava que acontecesse.<br />
73
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
d. Quando é mantido constantemente escrevendo no dia que os evento<br />
aconteceram e não tentando lembrar depois de alguns dias.<br />
C. Pedir para o aconselhado completar suas respostas completando as<br />
perguntas especificas:<br />
1. Fico nervoso quando ........<br />
2. Seria mais feliz se ........<br />
3. O que me irrita mais é ........<br />
4. Eu gostaria de perder meu medo de ......<br />
5. Meus pais sempre me cobram que eu devo ser mais ......<br />
6. Se fosse mais jovem eu .......<br />
7. Quando eu ficar mais velho eu .....<br />
8. Eu sei que é burrice mas tenho medo de ......<br />
9. Minha maior fraqueza é ........<br />
10. Eu fico feliz quando ........<br />
11. Eu fico triste quando .....<br />
12. Eu gostaria de .......<br />
13. Eu fico frustrado quando ......<br />
14. Eu fico ansioso quando .......<br />
15. Minha memória da infância mais clara é ........<br />
16. Eu mais gosto de ............ na minha vida.<br />
17. Eu menos gosto de .............na minha vida.<br />
18. Minha melhor qualidade é ..............<br />
19. Quando as coisas não vão como eu quero eu ..........<br />
20. Eu sinto muito bem quando ..........<br />
21. Quando sou criticado eu ......<br />
22. Eu fico envergonhado quando ........<br />
23. Se pudesse mudar uma coisa na minha vida seria ........<br />
24. Meu maior sonho é .........<br />
25. Eu iria me considerar bem sucedido se.........<br />
26. Eu sinto muito bem quando ......<br />
27. Quando sinto sobrecarregado eu ........<br />
28. Quando eu falho eu ......<br />
29. Maior falha na minha vida foi .......<br />
30. Um crente bem sucedido faz ......<br />
31. Quando alguém me ofende eu ........<br />
32. Quando alguém faz pouco de me eu ......<br />
33. Eu creio que Deus quer que eu .......<br />
34. Outras pessoas pensam que eu sou ......<br />
35. Eu não consigo dormir quando ......<br />
IV. Der um título bíblico para o problema que o aconselhado está enfrentando.<br />
A. Use as palavras que aparecem nas listas das Escrituras (Gal. 5:19-21; Marcos<br />
7:21-22; 2 Tim. 3:1-8; Rom. 1 18-32; EF. 5:3-5; Col. 3:4-11; 1 Tim. 1:9-10; Jer.<br />
17:1-9; Ez. 14:1-9; 1 Cor. 10:6-14).<br />
74
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
B. Terminologia psicológica deve ser mudada para refletir o ensino das<br />
Escrituras.<br />
1. Personalidade ou temperamento problemático. Devemos identificar o<br />
hábito pecaminoso e chamar o comportamento pelo nome dado na Bíblia.<br />
2. Família disfuncional. Deve dizer que meus pais pecaram contra me.<br />
Meus pais não demonstraram o amor descrito em 1 Cor. 13. Meus pais<br />
me incitaram a ira.<br />
3. Doença emocional. Deve citar a emoção especificamente: medo,<br />
armagura, ansiedade, egoísta, maldizente.<br />
4. Baixa auto estima. Falta de fé, falta de esperança, falta temor do Senhor<br />
(Pv. 14:26; Dan 11:32; Fl. 4:13; 2 Cor. 2:16; 3:5,6; 9:8; 1 Cor. 4:16; 1 Tim<br />
3:13).<br />
5. Necessidade não supridas. Avareza, paixão, egoísmo, amante de<br />
prazeres, amante de se (Marcos 7:21-22; 2 Tim. 3:1-6; Tito 2:11).<br />
6. Perfeccionismo. Ingratidão, arrogância, idolatra, avarento, falta de<br />
compaixão, falta de bondade, temor de homens (2 Tim. 3:1-6; Col. 3:5-14;<br />
Tito 2:11; Gal. 3:1-29; Prov. 29:25).<br />
7. Doença Mental. Pode ser pensamentos impuros, falta de fé,<br />
irresponsável, preguiçoso, mente depravada, soberba, falta de perdão<br />
(Marcos 7:21-23; Rom. 8:7; 2 Cor. 10;5; Ec. 9:3; Dan 4:1-35; Rom 1:24-<br />
32; Marcos 5:1-20; Prov. 26:12-29; Tiro 1:15).<br />
8. Doença sem base orgânica. Pensamentos impuros, consciência<br />
entristecida, ansiedade, falta de perdão, falta de fé (Ef. 2:3; Tit. 1:15; Rom<br />
8:6-7; Lucas 21:34; 1 Cor. 6:9-11 Gal. 5:19-21).<br />
9. Dupla personalidade. Consciência culpada, pensamentos maus,<br />
ignorância de Deus, coração endurecido, transferência de culpa, mente<br />
não renovada (Ef. 4:17-24; Marcos 7:21-23; Rom 1:30).<br />
10. Alcoolismo e vício em drogas, sexo, jogo de azar. Idolatria, sensualidade,<br />
imoralidade, impureza, amante de prazeres (Col. 3:5; Ef. 5:3-10; Prov.<br />
5:22-23; 2 Tim. 1:7; 3:1-6; Rom. 1:29-30).<br />
11. Esquizofrenia. Pode ser orgulho, manipulador, egoísta, ensoberba (Prov.<br />
1:22; 3:35; 12:23; 13:16; 14:16, 24; 15:2, 14; 17:10, 12, 16, 21; 18:2; 23:9;<br />
26:12-16; 28:26).<br />
V. Analise as informações questionando as sua conclusões a luz das<br />
Escrituras.<br />
A. Em que categoria você colocaria o aconselhado.<br />
1. Crente ou não crente João 3:18, 36.<br />
2. Maduro ou imaturo Heb. 5:12-14.<br />
3. Rebelde ou desencorajado 1 Ts. 5:14.<br />
4. Ensoberbo ou sábio Prov. 10:1, 8; 14:1<br />
B. Como você descreve o entendimento da pessoa sobre mudança bíblica. Ele<br />
deseja de fato mudar? Ele ver mudança como um processo ou como<br />
evento?<br />
75
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
C. Quais são alguns fatores que estão complicando e quando? Pode ser<br />
problema de saúde, financeiro ou relacionamentos.<br />
D. Quais são os fatores orgânicos de doenças que estão contribuindo para o<br />
problema.<br />
E. O que você crer ser a necessidade maior do aconselhado. Geralmente você<br />
deve tratar a maior necessidade primeiro. É difícil concentrar em consertar<br />
uma goteira numa casa que está pegando fogo.<br />
F. Procure responder a pergunta: “Porquê o problema não foi resolvido até<br />
agora?”<br />
G. Veja por que o aconselhado veio para você agora. Qual foi o fator que fez<br />
ele procurar ajuda agora?<br />
H. Determine o que você crer ser as expectativas que o aconselhado tem do<br />
aconselhamento.<br />
VI. Procure discernir o problema no coração do aconselhado<br />
A. <strong>Aconselhamento</strong> Bíblico é comprometido com o princípio do problema central<br />
dos comportamentos, pensamentos e motivos pecaminosos é o coração do<br />
homem (Jer. 17:9-10; Ec. 9:3; Prov. 14:14; 27:19; Marcos 7:21-23; Heb. 4:12;<br />
Prov. 4:23; 23:7).<br />
B. Procure entender o coração do homem de uma forma bíblica (1Cor. 10:1-7,<br />
14; 1 Jn. 5:21; Ef. 5:3-5; Col. 3:5; Ez. 14:1-7; Rom. 1:21-31.<br />
C. O que os dados indicam sobre os desejos e motivos do aconselhado?<br />
Basicamente há três ídolos principais do coração (1 Jn. 2:15-17).<br />
1. Concupiscência da carne- prazer, conforto, satisfação<br />
2. Concupiscência dos olhos – bens, desejos, avareza<br />
3. Soberba da Vida – controle, poder, sucesso, reconhecimento, aceitação.<br />
D. O coração está no centro das nossas vidas (Prov. 4:23). Os desejos e<br />
crenças do coração acabam controlando as ações, atitudes e pensamentos.<br />
Somos adoradores então em cada momento estamos adorando Deus ou um<br />
falso ídolo.<br />
1. Quando adoramos Deus: Temos desejos que agradam Deus, tememos<br />
Deus e vivemos para agradá-Lo.<br />
2. Quando adoramos ídolos: Temos desejos mundanos, tememos homens<br />
e vivemos para agradar-nos ou outras pessoas.<br />
3. As Escrituras revelam o coração do homem que verdadeiramente adora<br />
Deus.<br />
a. Faz sacrifícios para agradar-Lhe Ex. 20:1-6.<br />
b. Procura conhecê-Lo Sl. 27:8.<br />
c. Não confia na carne mas gloria-se em Cristo Fl. 3:3.<br />
d. Alegra-se no Senhor Fl. 4:4.<br />
e. Pensa nas coisas do alto Co.l. 3:1-13.<br />
f. Fala sobre Deus Mat. 12:34.<br />
g. Confia e depende do Senhor Jer. 17:7-8.<br />
h. Pensa no Senhor e considera-O como precioso Mt. 6:21.<br />
i. Serve ao Senhor Mt. 4:10.<br />
j. Prioriza o Reino de Deus Mt. 6:33.<br />
k. Reverencia o nome de Deus Mt. 6:9.<br />
l. Apresenta seu corpo a Deus Rom 12:1; 1 Cor. 6:19-20.<br />
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<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
m. Ama Deus e quer adorá-Lo em espírito e verdade 1 Cor. 6:12; Mt.<br />
22:37; Jn. 4:23-24; Sl. 119:97.<br />
n. Está pronto para sofrer por Cristo Fl. 1:29; Lucas 9:23.<br />
o. Permite Deus controlar sua vida e se alegra em confiar nEle 2 Cor.<br />
5:9; Sl. 62:1, 5, 7,8; 71:7.<br />
p. Preocupa-se mais com santidade do que felicidade Heb. 13:14; Rom.<br />
8:13, 14.<br />
4. Podemos perceber quando um aconselhado está adorando um falso<br />
deus.<br />
a. Quando a pessoa procede de forma pecaminosa faz porque no<br />
momento ele está adorando um falso deus. Ele está permitindo que o<br />
falso Deus controle a sua vida e está sendo influenciado pelo mundo.<br />
Ele está sendo motivado pelo amor ao mundo. O seu comportamento<br />
revela o que ou quem ele está adorando.<br />
b. Ídolos tem varias identidades: aprovação de outros, aparência,<br />
prazer, dinheiro, conforto, respeito, casamento, família, realização,<br />
independência, sucesso, alivio de dor, liberdade, educação,<br />
ministério, pessoas, sexo, adrenalina, poder, controle ...<br />
c. Podemos identificar os ídolos observando para quem ou o quê as<br />
pessoas estão fazendo os maiores sacrifícios, onde acham a maior<br />
parte da sua satisfação. Onde têm maior alegria, trabalham mais,<br />
pensando sobre, falando sobre, como procuram alivio, como definem<br />
sucesso e fracasso.<br />
d. Falsos deuses também têm falsos salvadores. Quando pessoas<br />
ficam desesperadas correm para estes falsos salvadores: Televisão,<br />
música, comida, compras, esportes, pessoas, exercício, solidão,<br />
sexo, ministério, diversão, drogas, álcool, trabalho, boas obras,<br />
fantasias...<br />
E. Perguntas que você precisa responder.<br />
1. O que está acontecendo na vida da pessoa?<br />
2. Como é que a pessoa está respondendo?<br />
3. Quais são os pensamentos, crenças, pressuposições? Como ele<br />
interpreta o que está acontecendo? Como a pessoa pensa sobre Deus,<br />
ele, outros e você em relação aos problemas?<br />
4. Quais são os alvos, desejos, demandas e ídolos do seu coração que<br />
estão por trás do problema.<br />
VII. Identifique os que você considera ser o problema real do aconselhado<br />
A. Comece questionando considerando uma variedade de opções a luz das<br />
Escrituras e os dados que você tem.<br />
B. Utilize sua experiência própria para ajudar neste processo.<br />
C. Utilize sua experiência com outros aconselhados.<br />
D. Reveja os dados e as suas observações para testar suas conclusões.<br />
77
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
E. Ore a respeito do processo e peça Sabedoria a Deus.<br />
F. Converse com um outro conselheiro sem detalhes para ouvir a opinião dele.<br />
G. Explique sua conclusão ao aconselhado e escute as suas reações.<br />
H. Comece trabalhar em direção a este problema.<br />
I. A prioridade de problemas vai depender de vários fatores:<br />
1. Relacionamento do aconselhado com Cristo.<br />
2. Percepção do aconselhado do problema.<br />
3. Percepção do aconselhado da solução.<br />
4. Atitude do aconselhado.<br />
5. Condição emocional do aconselhado.<br />
6. Maturidade espiritual do aconselhado.<br />
7. Disposição do aconselhado a tratar o problema.<br />
8. Se a situação apresenta crises.<br />
9. Disposição do aconselhado a continuar aconselhamento.<br />
78
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
ENSINO<br />
Promover mudança bíblica dando instrução bíblica que seja correta,<br />
apropriada e relevante para que o aconselhado possa entender<br />
a perspectiva de Deus sobre o que ele deve fazer<br />
para solucionar os seus problemas.<br />
I. Ensino deve ser bíblico por natureza<br />
A. A Bíblia é um livro prático na sua aplicação. Ela vai além de falar sobre<br />
teorias que não funcionam (2 Tim. 3:17; 2 Pe. 1:3,4; Sl. 119:105; Pv. 1:2-5).<br />
B. A Bíblia é um livro suficiente para suprir as verdadeiras necessidades dos<br />
homens (2 Tim. 3:17; 2 Pe. 1:3; Sl. 119:96).<br />
C. A Bíblia é o único recurso que temos para tratar o homem de uma forma<br />
totalmente confiável. A Bíblia tem autoridade (Sl. 19:9; 119:89, 128, 160; Pv.<br />
1:33; Is. 8:19, 20; 2 Tim. 3:16).<br />
D. O que for verdadeiro e necessário para poder viver uma vida espiritual bem<br />
sucedida será encontrada na Bíblia.<br />
II. Devemos confrontar as mentiras do diabo com as verdades das Escrituras<br />
A. Mentira: Devido o que aconteceu comigo, Eu não sou responsável pelas<br />
minhas ações, pensamentos e atitudes.<br />
Verdade: Minhas circunstâncias (passadas e presentes) me influenciam, mas<br />
eu sou responsável.<br />
B. Mentira: Eu faço o que faço e sinto como eu sinto porque sou uma pessoa<br />
necessitada.<br />
Verdade: Eu faço o que faço e sinto como sinto porque sou pecador, sou uma<br />
pessoa egoísta e desejo algo que não estou recebendo ou estou recebendo<br />
algo que não desejo. Eu adoro ser servo dos meus próprios desejos. Sou<br />
mais preocupado em me agradar do que agradar Deus.<br />
C. Mentira: Meus problemas são maiores e mais difíceis do que os problemas<br />
dos outros.<br />
Verdade: Meus problemas são comuns aos homens.<br />
D. Mentira: Deus tem me esquecido. Se Deus realmente importasse comigo Ele<br />
não iria permitir que estas coisas acontecessem.<br />
Verdade: Deus é fiel e bom e nunca serei separado do amor dele.<br />
E. Mentira: Eu não consigo agüentar o que Deus tem permitido na minha vida.<br />
Verdade: Deus nunca permitira mais do que eu possa suportar.<br />
79
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
F. Mentira: Estou preso, não há saída. Estou sem esperança. Nada bom pode vir<br />
disso.<br />
Verdade: Deus sempre supri um meio de escape e Ele tem um plano para<br />
trazer algo bom através desta situação.<br />
G. Mentira: Eu me comporto da forma que comporto porque não tenho sido amado<br />
o suficiente. Outras pessoas não me valorizam e por isso falta a segurança que<br />
preciso para sentir completo.<br />
Verdade: Eu me comporto da forma anti-bíblico porque sou egoísta, eu adoro a<br />
mim mesmo, sou idolatra e amo a mim mesmo mais do que eu amo Deus e<br />
outras pessoas.<br />
III. A natureza de ensino bíblico<br />
A. O ensino deve ser apropriado para a natureza e a causa do problema do<br />
aconselhado.<br />
B. O ensino deve ser de acordo com a realidade que a pessoa está<br />
enfrentando.<br />
1. Ele pode necessitar ensino ou correção (2 Tim. 3:15-17).<br />
2. Ele pode necessitar de um tratamento manso (2 Tim. 2:24).<br />
3. Ele pode necessitar de exortação (Tito 2:15).<br />
4. Ele pode necessitar de instrução (1 Ts. 4:13).<br />
5. Ele pode necessitar de encorajamento (1 Ts. 5:11-14).<br />
6. Ele pode necessitar de informação (<br />
C. O ensino deve ser no nível de maturidade espiritual do aconselhado.<br />
1. Alguns crentes agem como não crentes ou são novos convertidos<br />
enquanto outros são maduros em Cristo e podem entender mais (1 Cor.<br />
3:1,2).<br />
2. Alguns são imaturos e precisam leite ainda (Heb. 5:11-14).<br />
D. O ensino deve ser apropriado para a condição emocional do aconselhado.<br />
1. Devemos chorar com os que choram a alegrar com os que alegram<br />
(Rom. 12:15).<br />
2. Deve ter cuidado como e quando você fala (Pv. 27:14; 25:20).<br />
E. O ensino deve ser de acordo com a receptividade do aconselhado.<br />
1. Não devemos lançar pérolas diante dos porcos (Mt. 7:6).<br />
2. Se pessoas não querem ouvir não devemos exigir (Mt. 10:13-14).<br />
F. O ensino deve ser de acordo com a forma que o aconselhado aprende<br />
melhor (Pv. 15:28; Col. 4:6; Ec. 12:10; Pv. 16:21).<br />
1. Como Nicodemas ou a Mulher de Samaria?<br />
80
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
2. Instrução direta ou indireta?<br />
3. Livros ou fitas?<br />
4. Palestras ou atividades?<br />
5. Detalhado ou generalizado?<br />
6. Encorajamento o Exortação?<br />
7. Promessas ou advertências?<br />
8. Muito dever de casa ou pouco?<br />
9. Muito ou poucos versículos para memorizar.<br />
IV. Pré-requisitos para um bom ensino<br />
A. Precisamos conhecer as Escrituras (2 Tim. 2:15).<br />
B. Precisamos explicar o significado de palavras de acordo com o significado<br />
para os leitores originais.<br />
C. Precisamos ensinar o texto dentro do contexto gramatical.<br />
D. Precisamos ensinar o texto de acordo com o contexto histórico.<br />
E. Precisamos explicar o texto de acordo com o estilo literário to livro.<br />
F. Nosso ensino deve ser de acordo com o propósito do Espirito Santo e seu<br />
propósito (2 Pe. 1:20-21).<br />
G. Nosso ensino deve sempre ser Cristocêntrico.<br />
H. Nosso ensino deve ser prático e corretamente aplicado na vida do<br />
aconselhado (Col. 1:9; Lc. 11:28).<br />
I. Nosso ensino deve levar a pessoa a despojar-se de um estilo de vida e<br />
revestir-se de um outro estilo de vida.<br />
J. Nosso ensino deve fazer uma clara distinção entre os mandamento de Deus<br />
e as sugestões do conselheiro<br />
Exercício: Identifique quais são mandamentos e quais são sugestões:<br />
1. Você tem dito que está colando na escola. Eu quero que você<br />
confesse o seu pecado para Deus, a pessoa que tem copiado e ao seu<br />
professor. Você deve pedir perdão e estar preparado para enfrentar as<br />
conseqüências do seu pecado.<br />
2. Você tem tido dificuldades em pagar suas dívidas. Mas você também<br />
tem um carro novo. Esta semana você deve vender seu carro e pagar<br />
as suas dividas.<br />
3. Você admite que não tem estudado sua Bíblia. Isso precisa mudar.<br />
Você deve separar um tempo quando você vai estudar sua Bíblia<br />
regularmente.<br />
4. Seu colega de quarto gosta de pedir suas coisas emprestadas, mas às<br />
vezes você fala não para ele. Você está sendo egoísta então na<br />
próxima vez que ele pedir usar o seu computador deixa ele fazer,<br />
mesmo se você está precisando usar.<br />
5. Você admite que está usando pornografia. Você precisa parar! Você<br />
precisar arrepender do seu pecado começar exercer auto controle<br />
nesta área da sua vida.<br />
81
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
ENGAJAMENTO<br />
Promover mudança bíblica motivando o aconselhado arrepender-se<br />
das atitudes, palavras e ações pecaminosas e se comprometer a<br />
obedecer o Senhor e seguir as instruções da Palavra de Deus.<br />
I. Por que conselheiros bíblicos crêem que engajamento (motivação ou<br />
compromisso) tem papel importante no processo de aconselhamento<br />
bíblico?<br />
A. Porque a Bíblia enfatiza a importância de engajamento no processo de<br />
mudança<br />
1. Lucas 15:11-18<br />
2. Jó 31:1<br />
3. Mateus 6:24<br />
4. Romanos 6:12-14<br />
5. 2 Coríntios 5:11<br />
6. Filemom<br />
B. Porque experiência própria em aconselhamento demonstra a importância de<br />
engajamento.<br />
C. Porque pessoas precisam escolher mudança por si mesmas pois mudança<br />
não acontece por acaso.<br />
D. Porque há uma grande diferença entre motivação e manipulação.<br />
1. O alvo de motivação é claro e evidente enquanto o alvo de manipulação<br />
geralmente é escondido e secreto (Gal. 6:12-14; 2 Cor. 10:3-5; 1 Ts. 2:1-<br />
12; Pv. 23:1-8; 26:23-28; 27:5-6).<br />
2. Os métodos são diferentes (2 Cor. 4:2; 2:17; 10:3-5; Pv. 23:1-8; 26:23-<br />
28).<br />
3. Motivar é chegar do lado e encorajar o aconselhado, respeitando ele.<br />
Manipular é tentar forçar mudança através de vergonha, ameaças e<br />
outros meios anti-éticos.<br />
II. Quais são os compromissos que queremos motivar o aconselhado fazer?<br />
A. Que ele reconhece a Bíblia como autoridade final na vida dele (Is. 8:19-20;<br />
2 Tim. 3:15-17; Ps. 119:128; João 17:17).<br />
B. Que ele confie em depender do Senhor e não nele mesmo ou outras<br />
pessoas para achar a graça e os recursos necessários para mudar (Tiago<br />
4:6-10; Lc. 15:17-19; 18:9-14; Is. 6:5; 1 Ts. 1:9; Is. 30:15; Fl. 4:13; 2 Pe. 2:9).<br />
C. Que ele identifique tudo que seja anti-bíblico na sua vida como Deus ver<br />
(1 João 3:4; 1:9; Ps. 51:1-3; 32:3-5).<br />
82
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
D. Que ele aceite responsabilidade pessoal pelos seus pecados sem fazer<br />
desculpas ou se fazer de vitima (Rom. 14:10; 3:10-19; Ps. 51:3,4; 32; Pv.<br />
14:9; 2 Cor. 5:21).<br />
1. “Não posso” significa “Não vou”, “Não quero” ou “Não sei como.”<br />
2. Procure identificar e com mansidão refutar desculpas como:<br />
a. “Não posso.”<br />
b. “Tenho feito tudo que for possível.”<br />
c. “Já tentei isso mas não ajudou em nada.”<br />
d. “Faria se tivesse tempo.”<br />
e. “Eu sou assim mesmo.”<br />
f. “Sou uma pessoa preocupada e nervosa.”<br />
g. “Pau que nasce torta morre torta.”<br />
h. “Eu tenho sido muito abusado.”<br />
i. “Você não pode me compreender.”<br />
E. Que ele veja pecado como Deus ver. “Não há um dia nas nossas vidas que<br />
somos tão maus que somos além da cruz de Cristo ou tão bons que não<br />
necessitamos a cruz.” Jerry Bridges (1 Cor. 6:9-11; Gal. 5:19-21; Sl. 51; 32;<br />
38; Rom. 7:24; 3:10-19; Atos 4:13).<br />
F. Que ele preocupa com o pecado do coração e não somente o pecado de<br />
comportamento (Gen. 6:5,11; Jer. 17:9; Ps. 51; Mc. 7:21-23; Rom. 7:14-24).<br />
G. Que ele procure ser liberto do pecado e não somente das conseqüências do<br />
pecado ( Hs. 5:13 – 6:6; Ps. 51; 2 Cor. 7:8-11).<br />
H. Que ele abandone todos seus ídolos, para adorar somente Deus (1 Ts. 1:5-<br />
10; Is. 6:5-8; Lc. 5:8-10; Mt. 4:10; 6:24; 1 João 5:21).<br />
I. Que ele aceite os métodos de Deus em lhe dar com seus problemas (Is. 8:9;<br />
20:32; 2 Cor. 10:3-5; Rom. 12:17-21; 2 Tim. 2:22).<br />
J. Que ele persevere em fazer o que Deus quer que ele faça (Heb. 12:1-13;<br />
Tiago 5:7-11; Hb. 5:13, 14; Gal. 6:9; Lc. 9:23-24; Heb. 10:26; 1 Tm. 4:7).<br />
III. Como é que conselheiros bíblicos devem fazer o passo de engajamento?<br />
A. Precisa identificar a resistência do aconselhado a mudança.<br />
1. Às vezes ele cancela sessões.<br />
2. Ele deixa de fazer o dever de casa.<br />
3. Sempre chega atrasado.<br />
4. Ele não se abre, sempre mantém uma distância.<br />
5. Ameaça parar ou tenta intimidar.<br />
6. Manipulação: “Você é o meu conselheiro favorito.”<br />
7. Ele fica tentando sair do assunto.<br />
8. Sempre argumenta ou demostra negativismo.<br />
83
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
9. Simplesmente fala “não.”<br />
10. Transferência de culpa.<br />
B. Precisa identificar o motivo da resistência.<br />
1. Talvez ele não seja salvo.<br />
2. Ele pode faltar o desejo de mudar.<br />
3. Ele pode ser ignorante.<br />
4. Pode ser desencorajado.<br />
5. Pode ter medo.<br />
6. Pode ser que orgulho seja o problema.<br />
7. Talvez ele tem uma teologia errada.<br />
8. Ele pode ter armagura guardada no seu coração.<br />
9. Ele pode não ter os recursos necessários.<br />
10. Pode ser que ele ama o seu pecado.<br />
11. Ele pode se ver como vitima.<br />
12. Pode ser que ele esta esperando vitoria imediata não reconhecendo<br />
santificação como um processo.<br />
13. Talvez ele tenha preguiça.<br />
C. Sugestões para motivar mudança<br />
1. Verifique que você entende como eles vêem o seu próprio problema e as<br />
expectativas que eles têm da ajuda que você esta oferecendo.<br />
2. Entende a razão da sua resistência e responde a isso com as verdades<br />
das Escrituras de uma forma bíblica.<br />
3. Procure desenvolver mais envolvimento com o aconselhado.<br />
4. Verifique que o aconselhado esta pronto para ouvir.<br />
5. Repete as palavras do aconselhado para ter certeza que ele e você esta<br />
entendendo a situação.<br />
6. Esteja pronto para responder perguntas, ouvir argumentos, explicações e<br />
novas informações.<br />
7. Explique claramente o que a Bíblia diz ao respeito de resistência aos<br />
planos e propósitos de Deus (1 João 2:15-17; Mt. 6:24; 7:21-23).<br />
IV. Exemplo de Engajamento de Moisés (Ex. 3:1-4:20)<br />
A. O aconselhamento entre Deus e Moisés.<br />
1. Deus manda Moisés falar com Faraó 3:10.<br />
2. Moisés resiste com desculpas de timidez e falta de capacidade 3:11.<br />
3. Deus pratica engajamento usando encorajamento e promessas 3:12.<br />
4. Moisés resiste com perguntas sobre as reações dos outros 3:13.<br />
5. Deus pratica engajamento respondendo perguntas 3:14.<br />
6. Moisés continua resistindo culpando a reação dos outros 4:1.<br />
7. Deus pratica engajamento demonstrando seu poder 4:2-6.<br />
8. Moisés continua resistindo alegando sua falta de eloquência 4:10.<br />
9. Deus pratica engajamento corrigindo a teologia de Moisés 4:11.<br />
10. Moisés continua resistindo dizendo “manda outro.” 4:13.<br />
84
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
11. Deus pratica engajamento prometendo ajuda de Araão 4:14-18.<br />
12. Moisés obedece 4:18-20.<br />
B. Qualidades do engajamento de Deus com Moisés.<br />
1. Deus levou as preocupações de Moisés a sério demonstrou respeito e<br />
preocupação por Moisés.<br />
2. Seu engajamento foi direcionado especificamente as razoes que Moisés<br />
citou pela sua resistência.<br />
3. Foi centrado em Deus.<br />
4. Usou as promessas de Deus.<br />
5. Deu alvos claros, específicos e alcançáveis.<br />
6. Deu instrução sobre a pessoa de Deus.<br />
7. Deus instrução sobre a tarefa que Moisés teria que fazer.<br />
8. Demonstrou o poder de Deus.<br />
9. Fez pergunta que provocaram reflexão.<br />
10. Demonstrou as falhas do pensamento e teologia de Moisés.<br />
11. Assegurou Moisés que ele sempre estaria presente.<br />
12. Lembrou Moisés que sucesso não dependia de Moisés mesmo, mas do<br />
Senhor.<br />
13. Mandou outros recursos humanos para ajudar.<br />
14. Cobrou a resistência de Moisés.<br />
C. Observações do engajamento de Deus com Moisés.<br />
1. Para praticar engajamento você precisa identificar as razões pela<br />
resistência.<br />
2. Para praticar engajamento você precisa responder a estas razões com<br />
princípios bíblicos.<br />
85
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
EXERCÍCIO<br />
Promover mudança bíblica ajudando o aconselhado planejar como<br />
colocar as instruções bíblicas em prática na sua vida até que se tornem<br />
novos padrões na sua vida.<br />
I. Por que conselheiros bíblicos focalizam a área de exercício para promover<br />
mudança?<br />
A. Porque os primeiros seis elementos não são suficientes para transformar<br />
pessoas.<br />
1. Envolvimento é importante mas sozinho não garante mudança.<br />
2. Encorajamento é essencial no processo de aconselhamento mas não é<br />
suficiente para mudar a vida do aconselhado.<br />
3. Exploração é fundamental mas não pode transformar vidas.<br />
4. Entendimento do problema e as causas é necessário, mas não tem a<br />
capacidade de trazer a transformação que o aconselhado precisa.<br />
5. Ensino que seja bíblico faz parte integral no processo de transformação,<br />
mas agindo sozinho vai falhar no alvo de mudar vidas.<br />
6. Engajamento pode deixar a pessoa pronta para mudar, mas não vai<br />
efetuar a transformação necessária.<br />
B. As nossas igrejas são cheias de pessoas que tem ouvido que precisam<br />
mudar seus hábitos pecaminosos. Eles sabem por que devem mudar,<br />
entendem a fonte do problema e tem sido ensinado sobre o que Deus quer<br />
que eles fazem. Mas eles continuam nas suas praticas pecaminosas.<br />
C. Por que pessoas não mudam?<br />
1. Algumas pessoas não são crentes então não tem os espirito Santo (Col.<br />
3:1-14).<br />
2. Não são compromissadas com mudança, dizem que querem mudar mas<br />
no fundo não é isso que eles querem.<br />
3. Tem recebido instrução errada sobre mudança.<br />
4. Procuram fazer mudança no seu próprio poder em vez de depender do<br />
Espirito (Rom. 8:13-15).<br />
5. Não sabem como colocar a instrução em prática em suas vidas.<br />
D. As Escrituras mostram claramente que Deus não está satisfeito com<br />
conhecimento; Ele exige que pratiquemos e obedeçamos a verdade no nosso<br />
dia a dia (Mt. 7:21-23; Lc. 11:28; Tiago 1:21-25; 2:14-26; 2:3-4; 1 João 2:3-4;<br />
3:7, 24; 5:2; Fl. 4:9; Ef. 2:10; Rom. 1:5; 16:25, 26.)<br />
86
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
II.<br />
Quais são os componentes de exercício que devemos promover para<br />
que mudança possa acontecer?<br />
A. Um fator essencial é conhecimento de verdades bíblicas. Conhecimento não<br />
é suficiente, mas é essencial.<br />
1. Precisam conhecer a Bíblia (João 17:17; Atos 20:32; Col. 2:1-5; Ef. 5:25).<br />
2. Precisam conhecer Deus (Dan. 11:32; 2 Pe. 1:2-11; Fl. 3:10; Pv. 24:5).<br />
3. Precisam conhecer as promessas e o poder de Deus (2 Pe. 1:4; Rom.<br />
15:4).<br />
4. Precisam conhecer os propósitos, e padrões (Sl. 19:7-11; 119:105).<br />
5. Precisam conhecer a si mesmo. Precisam conhecer a natureza do<br />
próprio coração, as fraquezas, áreas fortes e os ídolos (Rom. 12:2,3; Fl.<br />
3:12-14; Rom 7:24; Pv. 30:7-9; 2 Cor. 13:5; 2:16; 3:5,6).<br />
B. Outro fator essencial é oração.<br />
1. Cristo ensinava a importância de oração (Mc. 9:15-29; João 17:9-26).<br />
2. Paulo ensinava a importância de oração (Ef. 1:15-16; Fl. 1:9-11; Col. 1:3-<br />
5, 9-10; 1 Ts. 1:2-3; 2:13; 3:11-13).<br />
C. Outro fator essencial é planejamento.<br />
1. Pessoas não planejam falhar; falham por não planejar (Rom. 12:17; Pv.<br />
16:3; Tiago 4:13-15; 1 Cor. 16:1-4).<br />
2. Importância de planejamento.<br />
a. Tudo deve ser feito com descência e ordem (1 Cor 14:32, 34).<br />
b. Administrar bem a casa é pré-requisito para liderança (1 Tim. 3:2).<br />
c. Obediência é facilitada com planejamento (Tiago 3:16).<br />
d. Pessoas que não planejam são insensatas (Pv. 14:16).<br />
D. Outro fator de grande importância é o planejamento do conselheiro.<br />
1. Ele deve entender o que Deus deseja acontecer na vida do aconselhado<br />
e planejar nesta direção em geral e planejar especificamente para cada<br />
sessão.<br />
2. Ele deve planejar a ordem em que ele vai enfrentar os problemas.<br />
3. Ele deve planejar quanto tempo ele vai passar em cada área e os<br />
métodos que ele pretende usar.<br />
E. Outro fator essencial é dever de casa.<br />
1. Conselheiros bíblicos precisam ajudar aconselhados entender os<br />
benefícios de dever de casa.<br />
a. Promove mudança através de ação Pv. 4:23.<br />
b. Esclarece as expectativas do conselheiro para o aconselhado.<br />
c. Traz esperança pois o aconselhado percebe que tem algo que ele<br />
pode fazer para mudar.<br />
87
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
d. Elimina o aconselhado ficar pulando de conselheiro para conselheiro.<br />
e. Demonstra que o aconselhado tem responsabilidades para cumprir.<br />
f. Ajuda como meio de colecionar dados.<br />
g. Faz com que haja continuidade entre sessões.<br />
h. Economize tempo e diminuía o período que aconselhamento precisa<br />
continuar.<br />
i. Permite avaliar o progresso e o compromisso do aconselhado.<br />
j. Faz um bom ponto de partida para cada sessão.<br />
k. Cria confiança e capacidade no aconselhado.<br />
l. Pode suprir material que o aconselhado pode usar para ajudar outras<br />
pessoas no futuro.<br />
2. Conselheiros bíblicos precisam entender como usar dever de casa.<br />
a. Deve sempre ser bíblico e exigir que o aconselhado pensa<br />
biblicamente.<br />
b. Deve ser apropriado para o aconselhado. Considera a pessoa como<br />
indivíduo e os seus problemas. Não deve exigir mas do que 45 minuto<br />
por dia para fazer.<br />
c. Deve ser especifico.<br />
1) O que deve ser feito com detalhes. Não manda ele ler a Bíblia, dar<br />
os textos que devem ser lidos.<br />
2) O aconselhado deve entender por que o conselheiro está pedindo a<br />
tarefa.<br />
3) Deve explicar como completar a tarefa em detalhes.<br />
4) Deve ajudar o aconselhado decidir quando seria o melhor horário<br />
para fazer isso.<br />
5) Sempre dar dever de casa por escrito e o conselheiro deve ficar<br />
com uma cópia para não esquecer.<br />
d. Deve ser prático.<br />
e. Deve ser flexível na forma que usamos.<br />
f. Deve ser mensurável.<br />
g. Deve usar variedade.<br />
3. Conselheiros devem entender os vários tipos de dever de casa que são<br />
possíveis usar.<br />
a. Pode usar listas que o aconselhado faz sobre a sua vida onde ele<br />
pode anotar:<br />
1) Pecados e falhas.<br />
2) Gostos e desgostos.<br />
3) Prós e contras.<br />
4) Conflitos.<br />
5) Empregos.<br />
6) Maneiras que a vida poderia melhorar.<br />
7) Contas a pagar.<br />
8) Maneiras para servir.<br />
88
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
9) Alvos.<br />
10) Listas de coisas para fazer.<br />
11) Relacionamentos que ajudam ou atrapalham.<br />
b. Inventários e questionários ajudam o conselheiro entender alguns<br />
problemas.<br />
c. Estudos bíblicos específicos ajudam o processo de crescimento.<br />
d. Atividades podem ajudar o aconselhado.<br />
1) Exercício físico.<br />
2) Eventos sociais.<br />
3) Freqüência a uma igreja que ensine a Palavra.<br />
4) Lazer.<br />
5) Formação educacional.<br />
6) Entrevistas<br />
7) Receber um treinamento.<br />
e. Jornais e diários são excelentes ferramentas.<br />
1). Pode anotar hora silêncios<br />
2) Pode descrever acontecimento especifico.<br />
3) Anotar relacionamentos que ajudam ou atrapalham.<br />
4) Conflitos.<br />
5) Tentações.<br />
6) Vitórias e derrotas.<br />
7) Como serviu outras pessoas.<br />
8) Motivos de gratidão.<br />
9) Medos ou preocupações.<br />
10) Tempos difíceis.<br />
f. Fitas, livros ou vídeos que a pessoa deve ouvir, ler ou assistir.<br />
III.<br />
Conselheiros devem ajudar os aconselhados formar estratégias para<br />
implementar mudanças nas suas vidas<br />
A. Ajuda o aconselhado desenvolver um plano para mudar a estrutura do seu<br />
dia a dia, eliminando fatores que atrapalham mudança e aumentando fatores<br />
que facilitam mudança.<br />
B. Ajuda o aconselhado desenvolver um plano de ação quando for tentado.<br />
1. Reconhecer quando está sendo tentado.<br />
2. Orar para poder resistir (Mat. 6:13).<br />
3. Se for possível fugir da situação (Gen. 39:10; 1 Cor. 15:33).<br />
4. Identificar os desejos pecaminosos que estão provocando a tentação (1<br />
João 2:15-17).<br />
5. Cita textos que tem memorizado que são relevantes a tentação.<br />
6. Faz uma listas das conseqüências a ceder a tentação.<br />
7. Se compromete a obedecer o Senhor.<br />
89
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
8. Fique ocupado fazendo outra coisa que seja produtiva.<br />
9. Ligue para um parceiro de prestação de contas.<br />
C. Ajude o aconselhado fazer um plano na eventualidade que ele falha.<br />
1. Ver se foi uma falha isolada ou se já tornou estilo de vida de novo.<br />
2. Arrepender imediatamente do pecado. Confessar o pecado<br />
especificamente para o Senhor chamando o pecado pelo seu nome<br />
bíblico. Aceita toda responsabilidade olhar para a cruz e agradeceu o<br />
Senhor pela perdão.<br />
3. Tente identificar o que você poderia ter feito para evitar o pecado.<br />
4. Confessar o pecado e pedir perdão a qualquer outra pessoa influenciada<br />
ou para o seu parceiro de prestação de contas.<br />
5. Faz tudo para deixar o pecado para trás, não revivendo a falha.<br />
6. Traça um plano de ação para futuras tentações.<br />
7. Renova o seu compromisso para viver submisso a Deus nesta e todas as<br />
outras áreas da sua vida.<br />
90
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
ENCAMINHAMENTO<br />
Promover mudança bíblica mentoriando e discipulando o aconselhado<br />
até que as mudanças sejam constantes na sua vida e ele esteja integrado<br />
na vida de uma igreja local.<br />
I. <strong>Aconselhamento</strong> bíblico tem dois alvos principiais e quando estes alvos<br />
são alcançados podemos considerar que o aconselhamento formal pode e<br />
deve terminar e o aconselhado ser encaminhado.<br />
A. As Escrituras nos ensinam que o alvo de Deus para o crente é que os<br />
princípios bíblicos devem ser integrados nas nossas vidas (1 Tim. 4:7; Heb.<br />
5:14; Rom 6:1-4; 8:2-4; Ef. 4:1; Col. 1:9-11).<br />
B. As Escrituras nos ensinam que o alvo de Deus para o crente é que ele seja<br />
integrado na vida de uma igreja local (Atos 2:42-46; Rom. 12:4-16; Ef. 4:1-<br />
16).<br />
II. Como podemos integrar principio bíblicos em nossas vidas?<br />
A. Podemos fazer isso devido o fato que Deus nos criou com a habilidade de<br />
formar hábitos (Ef. 4:22; Jer. 13:23; Pv. 19:19; Hb. 10:25).<br />
B. Isso pode acontecer porque hábitos são aprendidos não nascemos com<br />
hábitos (2 Pe. 2:14; Hb. 5:14; Is. 1:16).<br />
C. Isso pode acontecer porque podemos deixar velhos hábitos e formar novos (1<br />
Cor. 6:9-11; Fl. 10, 11; Tito 3:3).<br />
D. Isso pode acontecer porque fomos regenerado, redimido e justificado por<br />
Cristo (1 Cor. 6:9-11; Col. 3:1-10; Rom. 6:1-14; Ef. 4:1; Rom. 12:1-2; 1 Pe.<br />
4:1-3; Tito 2:11-3:8).<br />
E. Isso pode acontecer porque somos habitados pelo Espirito Santo (1 Cor. 6:9-<br />
11; 2 Cor. 3:18; 1 Ts. 1:5, 6; Tito 3:3-6; Rom. 8:11-14; Gal. 5:16, 22-23).<br />
F. Isso pode acontecer através de constância na aplicação e aprendizagem das<br />
Escrituras no processo de quatro passos de mudanças (2 Cor. 3:18; Rom.<br />
8:11-14; Col. 3:5; 2 Cor. 7:1; Fil. 2:13-14; Hb. 12:1; 2 Pe. 3:14; Ef. 4:22-24; 1<br />
Tim. 4:7).<br />
1. Depois: O primeiro passo é a capacidade de identificar o seu pecado<br />
depois do fato e arrepender do pecado.<br />
2. Durante: O segundo passo é a capacidade de reconhecer o pecado assim<br />
que você começa entrar em território pecaminoso.<br />
3. Antes: O terceiro passo é a capacidade de prevenir pecado antes que<br />
você entra em situações de tentação.<br />
4. Mudança: O quarto passo é que você não faz e não deseja fazer mais.<br />
91
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
G. Isso pode acontecer através de estudo e a meditação na Palavra de Deus (2<br />
Cor. 3:18; 2 Tim. 3:16-17; João 15:3; Sl. 119:9, 11; Atos 20:32; Pv. 2:1-16;<br />
Rom. 10:17; Sl. 19:7-11; 2 Pe. 1:3-4; Hb. 4:12).<br />
III.<br />
Por que é essencial que o aconselhado seja integrado numa igreja<br />
local?<br />
A. Porque a Bíblia chama a Igreja o corpo de Cristo (Rom. 12:3-5; Ef. 4:15-16; 1<br />
Cor. 12:12-27; 1 Tim 3: 15).<br />
B. Porque os mandamentos das Escrituras sobre as responsabilidade dos<br />
crentes a cooperar no crescimento uns com os outros são realizados da<br />
melhor forma no contexto da igreja local (Rom. 12:10; 15:4, 5, 7; 16:16; 1 Ts.<br />
5:11; Heb. 3:13; Gal. 6:1-2).<br />
C. Vários mandamentos das Escrituras só podem ser obedecidos no contexto<br />
da igreja local (1 Ts. 5:12-13; Hb. 13:17; Ef. 4:11-12; 1 Pe. 5:1-5; Atos 20:28-<br />
31).<br />
D. Porque sabemos que o meio que Deus tem escolhido para se glorificar é<br />
através da igreja local.<br />
IV.<br />
Quando e como podemos saber que encaminhamento tem acontecido e<br />
podemos concluir aconselhamento formal?<br />
A. O aconselhado está entendendo e interpretando problemas e soluções<br />
biblicamente.<br />
B. Quando a freqüência e força de tentação tem diminuído bastante.<br />
C. Quando o aconselhado esta experimentando vitória onde ele estava<br />
falhando.<br />
D. Ele enfrenta falhas de uma forma bíblica.<br />
E. Quando ele indica que ele está pronto para andar sozinho.<br />
F. Os alvos iniciais são alcançados.<br />
G. O aconselhado percebe as áreas onde ele ainda precisa trabalhar sem a<br />
ajuda do conselheiro.<br />
H. Ele está prestando contas para uma outra pessoa.<br />
I. Ele está começando aconselhar outras pessoas.<br />
J. Ele está promovendo aconselhamento para outras pessoas.<br />
92
<strong>Aconselhamento</strong> Bíblico - Gary Parker - <strong>PV</strong>-Belém<br />
K. Ele continua crescendo mesmo quando o tempo entre sessões começa<br />
crescer.<br />
L. Ele está envolvido numa igreja local, participando dos cultos, ministrando<br />
dentro da igreja e com relacionamentos espirituais com outros membros.<br />
V. Como terminar o <strong>Aconselhamento</strong>?<br />
A. Juntos: Deve ser uma decisão tanto do conselheiro quanto do aconselhado.<br />
B. Em passos graduados: Uma semana entre sessões, depois duas, depois<br />
quatro depois dois meses, depois seis meses.<br />
C. Ele deve ter instruções claras sobre o que fazer para continuar vitorioso.<br />
93