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<strong>Abelhas</strong> e <strong>Vespas</strong> <strong>da</strong> <strong>PVSuL</strong>
<strong>Abelhas</strong> e vespas são muito especiais:<br />
- Possuem belas cores e diferentes tamanhos.<br />
- Podem produzir mel, como no caso <strong>da</strong>s abelhas sociais e algumas espécies de vespas, também<br />
sociais.<br />
- Polinizam muitas espécies de árvores frutíferas.<br />
- Caçam muitas espécies de insetos, contribuindo para o equilíbrio ecológico.<br />
- Deus as criou: isso mostra que Ele quer que a gente conheça mais dessas criaturas incríveis!!!<br />
Você sabia que...<br />
Existem vespas que não voam? São as “formigas-onça”! Além de<br />
não terem asas, colocam seus ovos em ninhos de formigas e outras<br />
abelhas.<br />
Existem vespas que fazem mel? Camoatim e Lixiguana são duas<br />
dessas espécies.<br />
Existem abelhas sociais com ninhos subterrâneos? É a mel-do-chão<br />
que, assim como as outras espécies nativas e sociais, coloca o mel<br />
produzido em pequenos potes de cera!<br />
Nesse Guia de <strong>Vespas</strong> e <strong>Abelhas</strong>, conheça algumas espécies nativas que<br />
vivem na PV-Sul e que aqui foram fotografa<strong>da</strong>s!
Jataí (abelha sem ferrão)<br />
Outros nomes populares: Jeteí, Jetí, Jatí, abelha-de-bota, botinha<br />
Nome científico: Tetragonisca angustula fiebriegi<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
- Abelha muito pequena, medindo somente 5 milímetros.<br />
- O ninho pode ter até 5.000 abelhas, que voam até 500 metros de distância<br />
em busca de alimento.<br />
Entra<strong>da</strong> de ninho de jataí, feita de cera e<br />
vigia<strong>da</strong> por operárias.<br />
Operária de jataí, onde se vê a corbícula,<br />
onde o pólen, cera e resinas são<br />
deposita<strong>da</strong>s e transporta<strong>da</strong>s ao ninho.<br />
Rainha de jataí. Assim como to<strong>da</strong>s<br />
as rainhas de abelhas sociais,<br />
formigas e cupins, ela não pode<br />
mais voar, por ser muito pesa<strong>da</strong>.<br />
Aglomeração de machos de Jataí na entra<strong>da</strong> do ninho, o<br />
que indica que em breve uma nova rainha irá surgir e iniciar<br />
um novo ninho.<br />
Ninho de Jataí. Potes de cera com mel (flecha branca) e com<br />
cera (ou cerume, flecha preta). To<strong>da</strong>s as espécies de<br />
abelhas nativas colocam o mel em potes, ao contrário <strong>da</strong>s<br />
abelhas européias, que o colocam em favos.<br />
Diferente <strong>da</strong>s abelhas européias, as nativas não<br />
enxameiam, mas ocupam o novo ninho aos<br />
poucos, a partir de materiais trazidos do ninho de<br />
origem (cera, mel, cerume, batume).
Tubuna (abelha sem ferrão)<br />
Outros nomes populares: Enrosca-cabelo, abelha-cachorro<br />
Nome científico: Scaptotrigona bipunctata<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social. Agressivas na defesa do ninho.<br />
- Uma <strong>da</strong>s abelhas nativas mais populosas, o ninho podendo conter<br />
até 50.000 abelhas.<br />
- Possui patas pretas; a Irapuá, espécie pareci<strong>da</strong>, possui patas amarelas.<br />
Entra<strong>da</strong> de ninho de tubuna, que se parece com um<br />
funil, ou um instrumento tipo tuba, ou tubuna, <strong>da</strong>í seu<br />
nome popular.<br />
Rainha de Tubuna (direita) e<br />
operária (esquer<strong>da</strong>). Repare a<br />
diferença no tamanho do abdômen.<br />
Ninho de Tubuna. Favos de cria, horizontais como em<br />
to<strong>da</strong>s as abelhas nativas (flecha branca), invólucro,<br />
que mantém constante a temperatura dos favos<br />
(flecha preta) e potes de cera (flecha vermelha),<br />
contendo cera ou mel.<br />
Buraco em uma árvore (em cima) e<br />
material dentro do buraco,<br />
trabalhado e usado pelas Tubunas<br />
para ve<strong>da</strong>r o ninho (batume).<br />
Existem mais de 300 espécies de abelhas nativas só no<br />
Brasil. As espécies sociais, coloca<strong>da</strong>s em ninhos (caixas)<br />
de madeira apropria<strong>da</strong>s, podem fornecer mel por muitos<br />
anos, além de serem manti<strong>da</strong>s perto de casa, onde<br />
polinizam as árvores frutíferas.
Irapuá (abelha sem ferrão)<br />
Outros nomes populares: Arapuá<br />
Nome científico: Trigona spinipes<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
- Possuem as patas laranjas; as Tubunas tem patas pretas.<br />
- Cobrem seu ninho com material vegetal, inclusive fezes de gado.<br />
Ninhos de Irapuá são feitos sobre árvores, não dentro de ocos<br />
de troncos ou rochas, como a maioria <strong>da</strong>s outras espécies de<br />
abelhas sem ferrão.<br />
1<br />
2<br />
Entra<strong>da</strong> do ninho de Irapuás, protegi<strong>da</strong><br />
por operárias e com as típicas<br />
plataformas sobrepostas.<br />
Pre<strong>da</strong>dora de Irapuás e outras abelhas: a aranhade-flor<br />
(família Thomisi<strong>da</strong>e), perfeitamente<br />
camufla<strong>da</strong>, com sua próxima refeição garanti<strong>da</strong>.<br />
Irapuás coletando materiais para construção<br />
do ninho e alimentação <strong>da</strong>s larvas: cera (1),<br />
polpa de banana-do-mato (2) e látex de um<br />
cacto ornamental (3).<br />
3<br />
Ninhos de abelhas nativas (também conheci<strong>da</strong>s como abelhas sem<br />
ferrão), que são encontrados na natureza (em árvores, buracos em<br />
rochas ou ocos) e abertos para a retira<strong>da</strong> de mel, normalmente não<br />
sobrevivem. Muitas espécies de animais atacam o ninho aberto,<br />
motivo porque deve ser colocado em caixa de madeira, de tamanho<br />
e formato próprio. Essa é a chama<strong>da</strong> “criação racional”.
Mel-de-chão (abelha sem ferrão)<br />
Outros nomes populares: Guiruçú<br />
Nome científico: Schwarziana quadripunctata<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
- Fazem seus ninhos de forma subterrânea.<br />
- Estão se tornando raras, pois ativi<strong>da</strong>des como a agricultura<br />
dizimam seus ninhos.<br />
Entra<strong>da</strong> do ninho <strong>da</strong> mel-do-chão. Essa abelha faz seu<br />
ninho em antigos ninhos de formigas e cupins, e a<br />
entra<strong>da</strong> é difícil de ser vista.<br />
A agricultura, as queima<strong>da</strong>s e a destruição dos ninhos<br />
para a retira<strong>da</strong> de mel têm feito com que a espécie<br />
não exista mais em muitos locais onde antes era<br />
abun<strong>da</strong>nte.<br />
Mirim (abelha sem ferrão)<br />
Nome científico: Gênero Plebeia<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
- Uma <strong>da</strong>s menores abelhas sem ferrão.<br />
- No RS existem pelo menos sete espécies de mirins.<br />
Entra<strong>da</strong> de ninho de mirim<br />
(acima) e operárias em busca de<br />
alimento e resinas (ao lado).
Abelha ninho-de-folha<br />
Nome científico: Família Megachili<strong>da</strong>e<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- Não acumulam pólen nas patas, como as demais abelhas, mas sim na<br />
parte de baixo do corpo; assim, elas “na<strong>da</strong>m” no pólen, sendo ótimas polinizadoras.<br />
- As larvas nascem em cápsulas feitas de folhas, e se alimentam do pólen até formarem uma pupa, chegando à fase adulta.<br />
Ventre, mostrando os pêlos amarelos<br />
onde o pólen fica aderido.<br />
Abelha recém-saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> sua cápsula (flecha branca),<br />
cápsula vazia de onde saiu (flecha preta) e tubos<br />
onde ficam as cápsulas (flecha vermelha).<br />
Tubos feitos dentro de folha de palmeira (foto de<br />
cima) e entre folhas de papel (foto de baixo).<br />
As cápsulas, onde ficam os ovos e o pólen ( alimento <strong>da</strong>s<br />
larvas), são feitas de pe<strong>da</strong>ços de folhas e cola<strong>da</strong>s umas<br />
nas outras, formando os tubos.
Abelha-européia africaniza<strong>da</strong><br />
Outros nomes populares: Italiana, africaniza<strong>da</strong>, braba<br />
Nome científico: Apis mellifera<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
- Foram introduzi<strong>da</strong>s em muitos países, para produção de mel.<br />
- Originalmente <strong>da</strong> Europa, eram dóceis; ao se cruzarem com raças africanas, assumiram a característica mais agressiva.<br />
<strong>Abelhas</strong> necessitam de muita água, tanto para<br />
ficarem hidrata<strong>da</strong>s quanto para a produção de mel.<br />
Enxame de abelhas à procura de um local<br />
definitivo para o novo ninho (em cima);<br />
ninho em oco de árvore nativa (embaixo).<br />
Exemplo de pre<strong>da</strong>dor de abelhas: mosca-caçadora<br />
(Família Asili<strong>da</strong>e), com abelha carrega<strong>da</strong> de pólen.<br />
As rainhas <strong>da</strong>s abelhas sociais, formigas e cupins colocam milhares de ovos durante a sua vi<strong>da</strong>. Para isso,<br />
sua “barriga” fica tão grande e pesa<strong>da</strong>, que elas nunca mais saem do ninho, pois não podem mais voar!
Abelha-verde<br />
Nome científico: Gênero Augochloropsis<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário, mas pode haver compartilhamento<br />
de ninhos e cooperação na coleta de pólen (alimento <strong>da</strong>s larvas).<br />
<strong>Vespas</strong> muito bonitas, com cores metálicas.<br />
Os ninhos, construídos na terra ou em madeira podre,<br />
podem ser feitos de forma solitária ou agrega<strong>da</strong>,<br />
possuindo câmaras onde se desenvolvem as larvas.<br />
O alimento <strong>da</strong>s larvas é o pólen, coletado pela abelha<br />
que coloca o ovo ou por outras, de forma cooperativa.<br />
Lixiguana<br />
Nome científico: Brachygastra lecheguana<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
Vespa com típicas listras amarelas e pretas na parte traseira.<br />
O conhecimento popular indica que é produtora de mel.<br />
É pre<strong>da</strong>dora de lagartas de borboleta que atacam plantas de café,<br />
sendo uma importante e barata forma de controle biológico.
Vespa-do-barro<br />
Nome científico: Brachymenes dycherus<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- Espécie mais facilmente vista entre to<strong>da</strong>s as que fazem<br />
ninhos com barro.<br />
Coleta de barro para a construção do ninho.<br />
Ninho sendo construído (esquer<strong>da</strong>) e terminado<br />
(direita).<br />
Lagartas de borboletas no ninho <strong>da</strong> vespa, onde servirão de<br />
alimento para as larvas <strong>da</strong> vespa.<br />
Larvas (esquer<strong>da</strong>), pupas (centro) e como ficam dentro do ninho (direita, visto pelo lado de dentro).
Camoatim<br />
Nome científico: Polybia scutellaris<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
O Camoatim tem uma cor bem característica,<br />
é todo preto com uma marca pequena,<br />
amarela, nas costas.<br />
O ninho de Camoatim é<br />
feito de papel! As vespas<br />
misturam celulose (madeira<br />
raspa<strong>da</strong>) e saliva,<br />
produzindo assim papel há<br />
muito mais tempo do que<br />
nós. Os ninhos podem ser<br />
visto debaixo de telhados.<br />
O Camoatim é uma <strong>da</strong>s poucas<br />
espécies de vespas que<br />
produzem mel, ain<strong>da</strong> que em<br />
pequena quanti<strong>da</strong>de.<br />
Na foto ao lado, o mel pode<br />
ser visto dentro dos favos.
Taturanas mortais e vespas fatais<br />
Existem muitas espécies de borboletas e mariposas que, na fase de lagarta (também conheci<strong>da</strong>s<br />
como “taturana” ou “bicho-cabeludo”), possuem pêlos que podem causar queimaduras graves na pele.<br />
Dezenas, mesmo centenas dessas taturanas podem estar juntas, alimentando-se de folhas de árvores<br />
e estando protegi<strong>da</strong>s de pre<strong>da</strong>dores.<br />
Ao lado: uma vespa-parasita (flecha branca)<br />
se aproxima <strong>da</strong>s temíveis taturanas (flecha<br />
preta- Hylesia sp.).<br />
Muitas taturanas servirão de alimento para<br />
as larvas <strong>da</strong> vespa.<br />
Mas… o grande número de taturanas atrai um outro tipo de animal: a vespa-parasita. Ela é imune<br />
ao veneno <strong>da</strong>s taturanas. Através de movimentos muito rápidos, a vespa voa sobre as taturanas e injeta<br />
um ou mais ovos em diversas delas.<br />
Dias mais tarde, os ovos eclodem, e as larvas <strong>da</strong> vespa se alimentam <strong>da</strong> taturana.<br />
Assim, a vespa-parasita aju<strong>da</strong> no controle do numero de taturanas; as árvores agradecem, bem<br />
como a nossa pele…<br />
Lembre-se: o extermínio de qualquer espécie de animal nunca é positivo, pois outras espécies<br />
dependem dela.
Vespinha-verde<br />
Nome científico: Família Chrysidi<strong>da</strong>e<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
<strong>Vespas</strong> dessa família possuem cores metálicas fortes, como verde ou azul.<br />
Elas se especializaram em colocar seus ovos em ninhos de outras abelhas e<br />
vespas solitárias (na foto ao lado, uma vespa procura, em um tronco, o<br />
ninho de outra vespa). A larva dessa vespa, ao nascer, devora a larva que<br />
já estava no ninho, bem como to<strong>da</strong> a comi<strong>da</strong> armazena<strong>da</strong> (insetos).<br />
Quando ataca<strong>da</strong>s, essas vespas se enrolam como um tatu, deixando<br />
somente as partes mais resistentes de seu corpo para fora.<br />
<strong>Vespas</strong> adultas se alimentam de néctar.<br />
Marimbondo<br />
Nome científico: Gênero Mischocyttarus<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
Fazem ninhos pequenos, escondidos na vegetação<br />
ou construções. As larvas se alimentam de insetos,<br />
pre<strong>da</strong>dos pelos adultos e transportados até o<br />
ninho.
Vespa-de-taturana<br />
Nome científico: Gênero Enicospilus<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
<strong>Vespas</strong> especializa<strong>da</strong>s em usar<br />
larvas de borboletas e<br />
aranhas como alimento para<br />
suas larvas.<br />
Podem ser encontra<strong>da</strong>s durante o<br />
dia, pousa<strong>da</strong>s debaixo de folhas e<br />
barrancos, dentro <strong>da</strong> mata.<br />
Casulo <strong>da</strong> vespa, que se<br />
encontrava dentro do casulo <strong>da</strong><br />
borboleta.<br />
À noite são atraí<strong>da</strong>s pela luz <strong>da</strong>s<br />
lâmpa<strong>da</strong>s.<br />
Casulo de borboleta, protegendo o<br />
casulo <strong>da</strong> vespa que se alimentou<br />
<strong>da</strong> lagarta.<br />
Vespa-de-aranha<br />
Nome científico: Gênero Eremnophila<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
Grande pre<strong>da</strong>dora de aranhas, usa<strong>da</strong>s na alimentação <strong>da</strong>s<br />
larvas. A vespa cava um buraco no chão, onde coloca as<br />
aranhas (ain<strong>da</strong> vivas mas paralisa<strong>da</strong>s) e deposita seus ovos<br />
sobre elas.<br />
Ao nascerem, as larvas devoram as aranhas.
Formigas-onça<br />
Outros nomes populares: Formiga-veludo, oncinha, piolho de onça<br />
gatinha, formiga rainha, chiadeira e formiga feiticeira.<br />
Nome científico: Família Mutili<strong>da</strong>e<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- Fêmeas não possuem asas, sendo bem pareci<strong>da</strong>s com formigas, mas com cores chamativas. Sua ferroa<strong>da</strong> é muito dolori<strong>da</strong>.<br />
- Adultos alimentam-se de néctar.<br />
-São parasitas de outras abelhas e vespas, colocando seus ovos em seus ninhos. As larvas, ao nascerem, devoram larvas e<br />
o alimento disponível.<br />
Diferente dos machos, as fêmeas <strong>da</strong> família Mutili<strong>da</strong>e não possuem asas, mas sempre são bem colori<strong>da</strong>s.<br />
Vespa-Enxu<br />
Nome científico: Protonectarina silveirae<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
Espécie difícil de ser encontra<strong>da</strong>, faz seu ninho pendurado<br />
em galhos.<br />
É pre<strong>da</strong>dora de lagartas de borboletas e de outros insetos.
Abelha-de-orquídea<br />
Nome científico: Eufriesea violacea<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- <strong>Abelhas</strong> relativamente raras, não havendo ain<strong>da</strong> registro oficial<br />
de ninhospara o rio Grande do Sul.<br />
- Só existem na Mata Atlântica, especialmente em locais com mata preserva<strong>da</strong>.<br />
Fêmea (esquer<strong>da</strong>), fêmea construindo seu ninho de resina (meio) e várias fêmeas construindo seus ninhos de<br />
forma aglomera<strong>da</strong> (direita). Apesar de serem solitárias, podem se aglomerar na construção dos ninhos.<br />
Ninhos (ou células de cria, esquer<strong>da</strong>); fêmea trazendo alimento para a futura larva (centro) e machos saindo <strong>da</strong>s<br />
células. Machos “nascem” antes <strong>da</strong>s fêmeas, nunca voltando para o ninho.<br />
Machos aglomerados em tronco de árvore com orquídeas, de<br />
onde retiram essências (subtâncias).<br />
Ain<strong>da</strong> não se sabe qual a função dessas essências, mas podem<br />
ter um papelimportante na atração <strong>da</strong>s fêmeas.
Vespa-amarela<br />
Nome científico: Polistes cavapyta<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
<strong>Vespas</strong> agressivas na defesa do ninho e bastante comuns na<br />
região.<br />
Uma única vespa, que sobreviveu ao inverno, inicia a<br />
construção do ninho (foto ao lado), normalmente debaixo<br />
de telhados ou paredes protegi<strong>da</strong>s (na natureza são usados<br />
locais protegidos, em rochas).<br />
Aprimeira geração devespas que nascem é to<strong>da</strong> de fêmas,<br />
que fazem todo o trabalho de alimentação <strong>da</strong>s larvas, com<br />
insetos, e defesa do ninho (acima).<br />
Gerações posteriores são as futuras fun<strong>da</strong>doras de novos<br />
ninhos, na primavera seguinte.<br />
Vespa<br />
Nome científico: Polistes cavapytiformis<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
Espécie muito pareci<strong>da</strong> com a anterior, mas com a parte ds frente<br />
do corpo avermelha<strong>da</strong>.<br />
Ao lado, se vêem três células do ninho, uma com uma larva já<br />
grande (flecha preta) e duas com postura recente (flechas<br />
brancas).<br />
Aju<strong>da</strong>m a controlar o número de insetos, pre<strong>da</strong>ndo diversas<br />
espécies.
Marimbondo-do-barro<br />
Nome científico: Gênero Sceliphron<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- Adultos se alimentam de néctar.<br />
- Constróem ninhos de barro, muito resistentes, onde as larvas se desenvolvem.<br />
Ninho em construção. Outras espécies de vespas podem parasitar o ninho, colocando ovos de<br />
onde sairão larvas que se alimentam <strong>da</strong>s aranhas estoca<strong>da</strong>s.<br />
Aranhas captura<strong>da</strong>s para servirem de alimento para as larvas <strong>da</strong> vespa. À esquer<strong>da</strong>, pode-se ver<br />
a larva (flecha preta). Aranhas captura<strong>da</strong>s não são escolhi<strong>da</strong>s por espécie, mas por tamanho.
Vespinha-de-tubo<br />
Nome científico: Família Spheci<strong>da</strong>e<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
Adulto construindo um ninho (conjunto<br />
de células de barro).<br />
Uma <strong>da</strong>s menores espécies de vespa-de-barro, não sendo muito comum. Nas fotos acima os<br />
ninhos e aranhas, que são o alimento <strong>da</strong>s larvas.<br />
Vespinha-metálica<br />
Nome científico: Temnosoma metallicum<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
Vespa de cor metálica, muito bonita. Pouco se sabe sobre essa espécie,<br />
mas provavelmente é parasita de outras vespas, colocando seus ovos<br />
em ninhos alheios.
Vespa-colori<strong>da</strong><br />
Nome científico: Família Tiphii<strong>da</strong>e<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- Parasitóides de larvas de besouros.<br />
- As fêmeas não possuem asas, e são carrega<strong>da</strong>s até o alimento (néctar)<br />
pelo macho, durante o acasalamento.<br />
Macho e fêmea se alimentando de néctar de<br />
flor de Butiá.<br />
As vespas tifídeas possuem cores muito<br />
chamativas.<br />
As fêmeas, que não posuem asas,<br />
vivem sobre o solo e colocam seus ovos<br />
em larvas de besouros que vivem<br />
subterraneamente.<br />
Vespa-vermelha<br />
Nome científico: Gênero Polistes<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
Uma <strong>da</strong>s espécies mais comuns <strong>da</strong> região, faz seus<br />
ninhos sob telhados e dentro de locais protegidos.<br />
Acima, uma retira celulose que, mistura<strong>da</strong> com<br />
saliva, vira papel que serve para a construção do<br />
ninho.
Vespa-palito<br />
Nome científico: Pelecinus polyturator<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- Característica marcante é o longo e fino abdômen, usado para<br />
colocar os ovos dentro de larvas de besouros que vivem enterrados no solo.<br />
Adultos de alimentam de néctar.<br />
Fêmeas não necessitam de machos para fertilização, em um<br />
processo chamado de partenogênese.<br />
Na nossa região, só são encontrados adultos dentro <strong>da</strong> mata<br />
fecha<strong>da</strong>, perto do rio.<br />
Vespa-de-tubo<br />
Nome científico: Gênero Trypoxylon<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
Essa vespa constrói ninhos com formato bem<br />
característico, de lama, que é dividido em pequenos<br />
espaços onde são colocados os ovos.<br />
Junto com os ovos, são coloca<strong>da</strong>s aranhas, que<br />
servem de alimento para as larvas.<br />
Adultos se alimentam de néctar, aju<strong>da</strong>ndo na<br />
polinização de diversas espécies de plantas.
Vespa-de-pote<br />
Nome científico: Zeta argillaceum<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Solitário<br />
- Adultos se alimentam de pólen, néctar, aranhas e taturanas.<br />
Vespa finalizando a construção dos potes. O<br />
fechamento do pote é feito com uma última bolinha<br />
de lama, que pode ser vista na foto (Flecha branca).<br />
Construção dos potes (esquer<strong>da</strong>) e conjunto de potes prontos (direita). Ca<strong>da</strong> pote só é usado<br />
uma vez, recebendo um ovo ca<strong>da</strong>, além de lagartas de mariposas, que servirão de alimento<br />
para a larva <strong>da</strong> vespa.<br />
Vespa carregando a futura refeição de<br />
uma larva: uma lagarta de mariposa.
Vespa<br />
Nome científico: Polybia sericea<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
- Vive em áreas abertas e bor<strong>da</strong>s de matas.<br />
- Os filhotes são alimentados com insetos mastigados, como lagartas e moscas.<br />
Faz seu ninho pendurado em galhos de árvores e arbustos. O ninho é feito de papel, a partir de<br />
celulose retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> madeira (foto acima), mistura<strong>da</strong> com saliva. O ninho pode chegar a ter<br />
algumas centenas de vespas adultas.<br />
Camoatim-preto<br />
Nome científico: Polybia ignobilis<br />
Modo de vi<strong>da</strong>: Social<br />
- O ninho é formado por enxameação, não por uma vespa fun<strong>da</strong>dora,<br />
como em outras espécies.<br />
- As operárias são fisicamente diferentes <strong>da</strong>s rainhas, algo incomum em vespas.<br />
- O veneno dessa espécie tem sido pesquisado como base para remédios anticovulsivos!<br />
- Uma vespa, ao encontrar presas em abundância, volta ao ninho e indica para as outras onde as presas estão, e qual a<br />
melhor forma de capturá-las.<br />
O ninhoé feito protegido em buracos e ocos.