de mestre: - Sinpro/RS

o professor e o mundo da escola
REVISTA TEXTUAL novembro 2004 28

1
:: dagoberto nunes de avila | professor
O professor trabalha,
em média, oito horas
por semana em casa
com atividades
ligadas à profissão,
além da jornada na
ou nas escolas em
Ofício
de mestre:
que exerce suas
atividades
trabalhador, cidadão,
ser humano
1
Licenciado em Ciências
Biológicas Especialista
em Informática Educativa
(UFRGS). Profº. do
Colégio Bom Conselho,
Leonardo da Vinci Alfa,
Pré-Vestibular Unificado e
Centro Tecnológico
Parobé
No presente artigo é abordado um assunto que não é novo. Pelo contrário,
é muito antigo, quase tão antigo quanto a própria função docente. Tratase
da sobrecarga de trabalho que assola os professores, principalmente
durante o período extraclasse, e a sua conseqüência na qualidade do trabalho
desses profissionais. Embora essa sobrecarga penalize os professores de
todos os sistemas e níveis de ensino, neste artigo abordarei a realidade
enfrentada pelos professores da Educação Básica das escolas privadas.
De acordo com o Censo Escolar de 2001, o Brasil tem cerca de 1,7
milhão de professores no Ensino Fundamental e no Médio. Todos eles têm
em comum a excessiva jornada de trabalho, que não se esgota quando
deixam a escola onde trabalham e vão para as suas casas. Pode-se dizer, sem
medo de exagerar, que é em casa que os professores executam a maior parte
de suas atividades diretas ou indiretamente ligadas à sua profissão. Ali, no
espaço que deveria ser de descanso e de convívio familiar, estes profissiona-
29 novembro 2004 REVISTA TEXTUAL

O desenvolvimento da tecnologia e as modificações da
sociedade impuseram aos professores um grau de preparação
e profissionalização desconhecidos ao tempo em que o
magistério era apenas uma atividade diletante e complementar
e não uma complexa profissão como acontece atualmente
is preparam suas aulas, elaboram e
corrigem avaliações, fazem registros
dessas avaliações e elaboram projetos,
entre outras atividades relativas à sua
ação docente.
A pesquisa Retratos da Escola, feita
em 2002, pela Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Educação
(CNTE), citada por Paola Gentile
(Revista Nova Escola março 2004),
mostra que o professor trabalha, em
média, oito horas por semana em casa
com atividades ligadas à profissão, além
da jornada na ou nas escolas em que
exerce suas atividades. Outra pesquisa,
efetuada pelo Sinpro/RS junto aos seus
associados, em 1998, cujo resultado foi
publicado no informativo Período Livre
de 05 de setembro do mesmo ano,
verificou que a jornada de trabalho
extraclasse correspondia, em média, a um
adicional de 41,9% sobre a carga horária
semanal trabalhada em sala de aula, não
sendo significativas as diferenças entre os
níveis de ensino.
O trabalho em casa, relacionado à
atividade docente, toma por si só toda
uma jornada integral de trabalho,
evidenciando a grande sobrecarga dos
professores, submetidos à dupla jornada,
mesmo quando lecionam em apenas uma
escola. Sabe-se que, em sua maioria, os
professores atuam em mais de um
estabelecimento de ensino.
Os professores do ensino público, em
sua maioria, têm nos seus planos de
carreira horas previstas para a execução
das atividades extraclasse. Nos seus
estatutos está, portanto, previsto o
pagamento da chamada hora-atividade.
Já os professores da rede privada de
ensino ainda não tiveram esta questão
contemplada.
Crescem as
atividades extraclasse
São tarefas afeitas ao professor, em
decorrência de sua atividade docente: 1.
regência das classes, de acordo com os
horários escolares; 2. organização dos
programas do componente ou componentes
curriculares a cargo do professor; 3.
planejamento do curso; 4. planejamento
das aulas; 5. escrituração dos diários de
classe; 6. elaboração e correção dos
trabalhos escolares; 7. elaboração e
correção dos instrumentos de avaliação;
8. correção dos instrumentos de avaliação;
9. comparecimento às reuniões
pedagógicas. Existem, ainda, outras atividades
que o professor executa e que não
estão relacionadas diretamente com a sua
função docente, como por exemplo
entrevistas com pais de alunos, elaboração
de pareceres sobre alunos, entrevistas
com setores pedagógicos e psicológicos e
obrigação de participar de eventos culturais,
recreativos e desportivos. Estas atividades,
via de regra, são executadas fora
do horário de aula do professor e,
raramente, são remuneradas.
A intensidade do trabalho extraclasse
cresceu muito nos últimos anos. A
necessidade de se aperfeiçoar, a intensa
competição entra as escolas, as exigências
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN - Lei 9394/96) estão
entre os principais responsáveis por
esse aumento.
O desenvolvimento da tecnologia e as
modificações da sociedade impuseram
REVISTA TEXTUAL novembro 2004 30

aos professores um grau de preparação e
profissionalização desconhecidos ao
tempo em que o magistério era apenas
uma atividade diletante e complementar e
não uma complexa profissão como acontece
atualmente. Para que possam exercer
sua profissão adequadamente, os professores
precisam dispor de tempo para se
qualificar. Esse tempo raramente é
oportunizado pelas instituições em que
trabalham.
Escola e mercado profissional
exigem cada vez mais
As escolas estão exigindo cada vez
mais qualificação do seu corpo docente.
O mercado profissional também cobra
dos professores atualização e aperfeiçoamento
constantes. Como o professor pode
promover esta atualização se ele tem
dificuldade em afastar-se do estabelecimento
em que trabalha para participar de
cursos, seminários, congressos ou
simpósios na época de aulas? Esta situação
é paradoxal. O estabelecimento
quer, e às vezes exige veladamente, a qualificação
dos seus professores, porém esta
deve ser feita fora da jornada de trabalho
contratada com a escola. O professor que
desejar participar de um evento durante o
período de aulas terá de elaborar atividades
por todo o tempo em que estiver
ausente. Essa sobrecarga muitas vezes
compromete a participação do professor
no evento pretendido, pois a preparação
de tantas atividades demanda tempo que
ele às vezes não dispõe.
A maioria dos congressos e encontros
que envolvem professores são realizados
durante as férias ou em períodos de
recesso escolar. Desta forma, os professores
se vêem obrigados a se manterem
ocupados durante o período reservado ao
seu descanso. Como exemplos podemos
citar o Congresso da Escola Particular do
Rio Grande do Sul, promovido pelos
Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS),
que acontece historicamente no recesso
do mês de julho e o Congresso dos Professores
das Escolas Privadas do Rio
Grande do Sul, promovido pelo Sindicato
dos Professores do Ensino Privado do Rio
Grande do Sul (Sinpro/RS), que ocorre
As escolas estão
exigindo cada vez
mais qualificação do
seu corpo docente.
O mercado profissional
também cobra dos
professores atualização
e aperfeiçoamento
constantes
31 novembro 2004 REVISTA TEXTUAL

no mês de outubro em um final de
semana. A velocidade das transformações
políticas, sociais e tecnológicas do
mun-do moderno, cada vez mais complexo,
exige que o professor faça cursos de
atua-lização e de aperfeiçoamento, que
apren-da novas tecnologias, como o uso
do computador, do videocassete, do
datashow, do DVD e demais equipamentos
didáticos.
Adicionalmente, os professores necessitam
estar informados sobre o que
acontece no mundo e não apenas na área
acadêmica, mas em todos os campos do
conhecimento com os quais os alunos
possam ter contato. Para tanto, a leitura é
considerada um hábito indispensável ao
trabalho, quase uma obrigação e por isso
está em outro nível de atividade, não podendo
ser comparada ao lazer.
A pesquisa Retrato da Escola 2,
realizada pela Confederação Nacional
dos Trabalhadores da Educação (CNTE),
em 2001, revelou, por exemplo, que professores
que têm tempo suficiente para
cultivar o hábito da leitura obtêm melhores
rendimentos. O mesmo vale tanto para
a leitura específica quanto para a "genérica",
de jornais, livros, revistas e,
inclusive, histórias em quadrinhos, que
permitem conhecer o universo dos alunos,
se aproximar deles e falar a mesma
língua, usando, vez por outra, exemplos
desse universo como paradigma para as
aulas. A mesma pesquisa mostra que os
professores, em geral, não praticam
atividades físicas essenciais para a preservação
da saúde, especialmente de trabalhadores
sob contínuo estresse (turmas
superlotadas, excesso de aulas e de atividades
extraclasse) e cujo trabalho exige
condicionamento físico (carga horária
puxada com uso intenso da voz, das mãos
e excesso de horas em pé).
Atividades a título de propaganda
O número de escolas privadas aumentou
muito nos últimos anos e, conseqüentemente,
aumentou a concorrência entre
elas. Este fato fez com que as escolas começassem
a executar atividades variadas
a título de propaganda. Tais atividades,
via de regra, são preparadas e executadas
pelos professores. Muitas dessas atividades
ocorrem à noite ou nos finais de semana.
E a participação muitas vezes é a
título de convite e os professores o aceitam
com receio de represália ou de perder
o emprego. Quando se faz uma correlação
entre o número de estabelecimentos
privados de educação e o número de
alunos matriculados tanto no Ensino Fundamental
quanto no Médio, no período de
1999/2002, percebe-se uma relação contrária:
cresceu o número de escolas, porém,
diminuiu o número de alunos matriculados.
Tal fato foi determinante para
o acirramento da concorrência entre as
escolas privadas.
A concorrência intensa que acontece
entre os estabelecimentos de ensino pressiona
consideravelmente os professores.
O jornalista Adolfo Martins, presidente
do Grupo Folha Dirigida, em palestra
proferida no 2º Congresso Rio e Educação
afirmou que “a própria escola precisa
revitalizar-se. Precisa sacudir sua autoestima.
Precisa mostrar-se como agência
social e como um pólo de crescimento
humano. (....) A escola precisa usar suas
ferramentas institucionais. Precisa interagir
com intensidade, com sua comunidade.
Precisa mobilizar sua força criativa.
Precisa ampliar sua iniciativas culturais,
sociais, recreativas, comunitárias. Precisa
fortalecer seu elo com a família, através
de uma estratégia de marketing relacional
que mobilize os pais.”
O parágrafo anterior evidencia claramente
o desafio que perpassa a ação
Muitas dessas atividades ocorrem à noite ou nos finais
de semana. E a participação muitas vezes é a título de
convite e os professores o aceitam com receio de
represália ou de perder o emprego
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Novamente, recaímos no
ponto fundamental deste
artigo, o tempo de descanso
e lazer que é destinado
a atividades extraclasse
docente. Os professores, além de executar
suas atividades docentes tradicionais,
precisam agora ser participantes
ativos nas ações que revertam em marketing
para as suas instituições. Novamente
recai sobre estes profissionais a responsabilidade
do planejamento e execução
de atividades extras.
Na maioria das vezes, o planejamento
e a execução das iniciativas propostas por
Adolfo Martins recaem sobre os professores.
É comum, também, que estes profissionais
não tenham à sua disposição
tempo, destinado pela escola, para o planejamento
daquelas atividades. A maior
parte, então, é realizada em casa e as
combinações com os colegas são feitas
por telefone, nos corredores da escola, nos
recreios ou em outros espaços informais.
Sem espaço para opiniões
Tornou-se um hábito, na maioria das
escolas privadas do Rio Grande do Sul, a
realização de Jornadas Pedagógicas nos
recessos de inverno e/ou no de verão. Tais
Jornadas têm como objetivo o planejamento
anual e a discussão de temas que
visem qualificar o trabalho docente, porém,
na maioria das vezes, os professores
não têm a oportunidade de opinar sobre
os temas que serão debatidos. Assim, novamente
o período destinado ao descanso
dos professores é utilizado em atividades
extraordinárias, que nem sempre
contribuem para diminuir suas angústias
e tensões e, tampouco, para qualificar o
processo ensino-aprendizagem.
Em muitas escolas os professores não
têm horários previstos para atendimento a
pais de alunos. Como este diálogo é
importante, concordam em atendê-los
nos recreios e antes ou depois das aulas,
ou seja, em horários que excedem a sua
jornada de trabalho contratada com o
estabelecimento.
Atualmente, as escolas promovem
atividades como feiras de livros, gincanas,
bailões (aulas que são ministradas à
noite e durante a madrugada) e, inclusive,
atividades promocionais em parques e
shoppings nos fins de semana. Estas
atividades na maioria das vezes são
planejadas e organizadas pelos professores
e não são remuneradas. Quando elas
são realizadas haverá compensação no
período de recesso escolar.
É comum vermos exposições de
trabalhos de alunos, de escolas privadas,
em tendas ou barracas localizadas em
parques públicos ou shopping centers. A
organização, montagem e controle destas
exposições envolvem sempre o trabalho
dos professores. Novamente recaímos no
ponto fundamental deste artigo, o tempo
de descanso e lazer que é destinado a
atividades extraclasse.
Com a massificação da internet, as
escolas construíram suas homepages que
são utilizadas como meio de divulgação
33 novembro 2004 REVISTA TEXTUAL

A avaliação contínua, prevista na LDBEN, acrescentou
ao trabalho dos professores várias atividades
burocráticas, tais como chamamento de alunos para
estudos de recuperação, registro de presenças, etc.
das instituições e de suas atividades.
Além de informações gerais sobre as
escolas, as homepages possuem seções
nas quais são mostrados os trabalhos dos
alunos e os projetos desenvolvidos pelos
professores junto às suas turmas. Muitas
vezes a elaboração, a avaliação do projeto
e a preparação do material que vai ser divulgado
na internet são atividades desenvolvidas
em casa.
A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação da Educação Nacional
(LDBEN), em vigor desde 1996, está exigindo
um compromisso maior do professor,
pois institucionalizou a recuperação
constante e o aumento de 180 para
200 dias letivos. Como conseqüência, a
escola sentiu-se obrigada a realizar o
trabalho de revisão de conteúdos já trabalhados
em aula durante o ano letivo,
uma vez que, agora, tal recuperação passou
a constituir-se em atividade obrigatória.
Assim, os professores agora ocupam
parte significativa do pouco tempo livre
que tinham na elaboração de materiais
didáticos (textos, exercícios, etc.) e de
novos instrumentos de avaliação com
vistas a promover a recuperação e a
evidenciar o progresso dos alunos.
As competências do professor
A avaliação contínua, prevista na
LDBEN, acrescentou ao trabalho dos
professores várias atividades burocráti-
cas, tais como chamamento de alunos
para estudos de recuperação, registro de
presenças, registros de novas avaliações
etc. A maior parte dessas atividades têm
sido realizada fora da sala de aula e da
escola.
Para contemplar o aumento dos dias
letivos, as escolas passaram a prever, ao
longo do ano, vários sábados letivos que
são, de acordo com a Convenção Coletiva
de Trabalho de 2004 acordada entre
o Sinpro/RS e o Sinepe/RS, compensados
durante o recesso escolar de verão e
no período compreendido entre o Natal e
o Ano Novo. Para estes sábados são programadas
atividades variadas, como jogos,
encontro com pais de alunos, gincanas,
amostra de trabalhos, feiras de ciências
e quermesses, entre outras. Todas as
atividades envolvem planejamento e organização
prévios e, normalmente, o
tempo disponibilizado pela escola para
esse fim ou não existe ou é insuficiente
para a realização de todas atividades ligadas
à sua organização. Assim, os professores
responsáveis pela coordenação e e-
xecução daquelas ações utilizam grande
parte do seu tempo fora da sala de aula
para a organização das mesmas. Recreios,
fins de semana e madrugadas são
utilizados para aquele fim.
A publicação de Referenciais para a
Formação de Professores do Ministério
da Educação, lançada em outubro de
REVISTA TEXTUAL novembro 2004 34

2000, indica uma nova concepção do
trabalho docente. Fica para trás a escola
baseada na memorização, e surge outra,
na qual o aluno aprende a aprender. Este
tipo de escola necessita de profissionais
estimulados, bem preparados e sempre
atualizados.
Os Referenciais para a Formação de
Professores indicam sete competências
que todo o professor deve estar apto a
desenvolver.
1. Crescer profissionalmente.
2. Conhecer a realidade econômica,
cultural, política e social do país.
3. Participar do desenvolvimento e da
avaliação do processo educativo da
escola.
4. Escolher didáticas que promovam a
aprendizagem de todos os alunos.
5. Orientar sua prática de acordo com
as características da comunidade.
6. Compreender que seu trabalho não é
um sacerdócio.
7. Utilizar diferentes estratégias de
avaliação de aprendizagem.
muitas vezes, referência de hábitos,
comportamentos e práticas de saúde para
a população”. (apud ARAÚJO et al
outubro 2003)
É essencial que se reconheça que a
atividade do professor não se resume a
sala de aula. Não se pode continuar pensando
que a exposição das aulas se faz
sem preparo prévio, que as avaliações dos
alunos são orais e que são realizadas apenas
dentro do horário da aula ou que inexiste
plano de estudos ou necessidade de
constante atualização e aperfeiçoamento.
A professora Amábile Pacios,
diretora do Colégio Dromos e Presidente
do Sinepe-DF, ao avaliar o VIII
Congresso de Educação do Sinepe-DF
assim se manifestou: “O Congresso nos
deixou algumas lições. Uma delas é a
constatação de que precisamos construir
um diálogo permanente entre os gestores
e profissionais de ensino das escolas
particulares e os seus usuários, por meio
de uma parceria efetiva entre professores,
alunos e seus familiares. Este é o caminho
sobre o qual devemos pavimentar a
educação moderna e eficaz que almejamos,
para corresponder às demandas
gestadas no âmbito da sociedade tecnológica
do terceiro milênio”.
A educação moderna e eficaz do
terceiro milênio necessitará de profissionais
respeitados, competentes e atualizados.
Para tanto, as instituições de ensino e
a própria sociedade deverão reconhecer
que as horas trabalhadas fora da sala de
aula, horas-atividade, constituem parte
essencial da prática docente. Por fim, é
importante que todos os envolvidos no
processo educativo compreendam que as
obrigações acessórias impostas aos
professores demandam tempo que é
subtraído de sua vida privada e, portanto,
deve ser remuneradas.
O acúmulo de exigências, em relação
ao papel do professor, leva os docentes a
um esgotamento que repercute sobre a
sua personalidade e sobre o seu exercício
profissional. “Os processos de desgaste
físico e mental dos professores representam
conseqüências negativas não somente
para o professor, mas também para o
aluno e para o sistema de ensino”
(ARAÚJO. et al. 2003). O estado de
ânimo dos professores é um importante
determinante no aprendizado dos estudantes.
Penteado e Pereira destacam que
o “professor é o profissional que possui
papel de destaque frente aos alunos, às
famílias e à comunidade, tornando-se,
Referências bibliográficas
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professores. In: Revista Textual.c.1, n.3 (out./2003). Porto Alegre:
Sinpro/RS, 2003.
PERÍODO LIVRE, Boletim Informativo. N.5 (set/1998). Porto Alegre:
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PELLEGRINI, Denise. O Ensino mudou e você? In: Revista Nova
Escola. (abril/2000) São Paulo: Ed. Abril.
Relatório Final da Pesquisa: Retratos da Escola 3. Confederação
Nacional dos Trabalhadores ne Educação- 2002
35 novembro 2004 REVISTA TEXTUAL