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Departamento de Electrónica e Telecomunicações Relatório ... - GSBL

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Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

<strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Electrónica</strong> e<br />

<strong>Telecomunicações</strong><br />

<strong>Relatório</strong> Final<br />

Título do <strong>Relatório</strong>:<br />

Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong><br />

Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Autor(es): Eugénio Silva Nº17554<br />

Erika Costa Nº12798<br />

Orientador(es): Prof. Oliveira Duarte<br />

Prof. Nilza Costa<br />

Data: 16/07/2004<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 1


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 2


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Resumo<br />

O objectivo Principal <strong>de</strong>ste trabalho foi o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> material didáctico<br />

para o ensino <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s informáticas. O uso <strong>de</strong>stes materiais contribui para uma formação<br />

alargada no âmbito das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação. A adaptação <strong>de</strong> um site da disciplina <strong>de</strong><br />

TOS é outro dos <strong>de</strong>safios que nos foi lançado. O <strong>de</strong>safio principal será na reestruturação<br />

<strong>de</strong>sse site foi o contacto com uma nova linguagem <strong>de</strong> programação: ASP. A<br />

aprendizagem <strong>de</strong>ssa nova linguagem <strong>de</strong> programação alheada ao <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />

materiais didácticos <strong>de</strong>senvolveu em nós conceitos, mo<strong>de</strong>los e estruturas <strong>de</strong> pensamento<br />

e interpretação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação que <strong>de</strong> outra forma eram quase impossíveis <strong>de</strong><br />

obter.<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 3


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Índice <strong>de</strong> Conteúdos<br />

Resumo ...............................................................................................................................1<br />

1 Introdução .......................................................................................................................5<br />

2 “Background” .................................................................................................................5<br />

3 Método / “Approach” - Planeamento ...........................................................................6<br />

4 Método / “Approach” - Implementação .......................................................................6<br />

5 Resultados .......................................................................................................................6<br />

6 Discussão .......................................................................................................................17<br />

7 Conclusões .....................................................................................................................18<br />

Referências e Bibliografia...............................................................................................20<br />

Anexos...............................................................................................................................21<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 4


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Introdução<br />

Com a crescente evolução (exorbitante) das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação, assiste-se à<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recorrer a uma contínua formação no mesmo âmbito.<br />

Com os materiais didácticos <strong>de</strong>senvolvidos preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>svendar todo o<br />

“mistério” que envolve as comunicações, bem como toda a re<strong>de</strong> existente para estas<br />

serem possíveis. Desenvolver conhecimentos e conceitos base na área das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação foi um dos objectivos base <strong>de</strong>ste trabalho. Estes materiais proporcionam<br />

uma aprendizagem indispensável para quem quer conhecer elementos, mecanismos e<br />

procedimentos base das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação.<br />

“De uma forma conceptual, uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada<br />

como um conjunto <strong>de</strong> elementos, mecanismos e procedimentos inter-relacionados,<br />

através dos quais os utilizadores po<strong>de</strong>m ter acesso a um <strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong><br />

serviços” [Duarte et.al.]<br />

Na sua forma mais simples uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação po<strong>de</strong> ser vista como um<br />

conjunto <strong>de</strong> nós interligados por troços.<br />

Nota: Uma gran<strong>de</strong> parte do nosso trabalho teve como base a dissertação <strong>de</strong><br />

mestrado <strong>de</strong> Filipa Borrego.<br />

A construção <strong>de</strong> uma apresentação sobre o funcionamento das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação, nomeadamente protocolos, mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comunicação, e sucessão <strong>de</strong><br />

acções, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se coloca um en<strong>de</strong>reço num browser até que a página esteja<br />

disponível no computador local foi outro dos <strong>de</strong>safios que nos foi lançado.<br />

A segunda parte do trabalho consiste na reestruturação da página utilizada para a<br />

disciplina <strong>de</strong> Telemática nas Organizações e na Socieda<strong>de</strong> (TOS), o objectivo principal<br />

foi a transformação da página actual que é estática e <strong>de</strong>dicada apenas a uma disciplina,<br />

numa ferramenta <strong>de</strong> apoio mais versátil. Po<strong>de</strong>ndo ser estendida a outras disciplinas.<br />

Com este trabalho preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver conceitos <strong>de</strong> programação em ASP.<br />

“Background”<br />

Uma gran<strong>de</strong> parte do nosso trabalho (na construção <strong>de</strong> materiais didácticos) teve<br />

como base a dissertação <strong>de</strong> mestrado <strong>de</strong> Filipa Borrego.<br />

A reestruturação do site <strong>de</strong> TOS teve como base a livro indicado na bibliografia e uma<br />

especial colaboração dos elementos do grupo <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> banda larga.<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 5


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Método / “Approach” - Planeamento<br />

A construção dos materiais didácticos <strong>de</strong>vem começar por indicar conceitos,<br />

procedimentos e mecanismos <strong>de</strong> funcionamento das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação para que o<br />

processo <strong>de</strong> ensino/aprendizagem se apoie numa base sólida <strong>de</strong> conhecimentos e<br />

procedimentos.<br />

A reestruturação do site teve como base a reorganização da base <strong>de</strong> dados com vista a<br />

que o site se tornasse numa ferramenta dinâmica e <strong>de</strong> suporte a várias disciplinas.<br />

Método / “Approach” - Implementação<br />

A implementação do projecto consistiu na realização <strong>de</strong> cinco apresentações com<br />

material didáctico para o ensino <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação, na reestruturação da base <strong>de</strong><br />

dados, bem como do site que suporta o site da disciplina <strong>de</strong> TOS e na realização <strong>de</strong> um<br />

sistema <strong>de</strong> “upload” <strong>de</strong> documentos para o mesmo site.<br />

Resultados<br />

As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação eclodiram <strong>de</strong> um emaranhado <strong>de</strong> avanços tecnológicos<br />

que se sustentam no processamento e transmissão, bem como da funcionalida<strong>de</strong> dos<br />

protocolos envolvidos no acto <strong>de</strong> comunicar. Todavia, toda esta evolução regista-se<br />

também nas normas do débito ou taxa <strong>de</strong> transmissão. Logo, face a esta situação, a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prolongar ou, mesmo acrescentar qualida<strong>de</strong> nos serviços e protocolos,<br />

ten<strong>de</strong>u para que melhor se adaptassem às necessida<strong>de</strong>s impostas. Perante o facto <strong>de</strong>,<br />

cada vez mais, assistirmos ao transporte <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> informação e cada<br />

vez mais diversificada, bem como ao facto <strong>de</strong> se <strong>de</strong>notar uma maior diversificação nas<br />

aplicações que alargaram o seu campo <strong>de</strong> administração até à comunicação a gran<strong>de</strong><br />

escala. Perante tal pretensão, houve o surgimento do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> serviços<br />

diferenciados para o suporte <strong>de</strong> diferentes classes <strong>de</strong> tráfego na re<strong>de</strong>. Isto ten<strong>de</strong> para que<br />

o factor <strong>de</strong> capital relevância se encontre no aumento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> largura da banda<br />

das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação. As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação são, então catalogadas consoante o<br />

débito, a topologia, os meios físicos <strong>de</strong> que dispõem, as tecnologias <strong>de</strong> suporte, etc.<br />

Contudo, as classificações mais frequentes apoiam-se na área geográfica ou<br />

organizacional que a re<strong>de</strong> abrange (LAN, MAN, WAN).<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 6


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Para continuar este estudo, há que referir que uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação ao ser<br />

invocada é fundamental introduzir os componentes que a constituem, para que o sistema<br />

resulte <strong>de</strong> acordo com a funcionalida<strong>de</strong> pretendida. Ou seja, o Software que, representa<br />

no palco das re<strong>de</strong>s informáticas um papel crucial na comunicação entre computadores,<br />

pelo que é <strong>de</strong> ressalvar pois que tudo é controlado pelo software <strong>de</strong> re<strong>de</strong>; São os meios<br />

<strong>de</strong> transporte que constituem a infra-estrutura <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> informática. São eles que<br />

mediam a troca <strong>de</strong> informação entre os computadores e, servem <strong>de</strong> canal através do qual<br />

se processa a comunicação entre os últimos. Po<strong>de</strong>m, então ser classificados <strong>de</strong> diversos<br />

tipos, a título <strong>de</strong> exemplo, a cablagem eléctrica, <strong>de</strong> fibra óptica, infravermelhos, entre<br />

outros; Aplicações Telemáticas que <strong>de</strong>vem suscitar particular interesse visto que cada<br />

aplicação requerer requisitos específicos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m divergente, tendo sempre em conta o<br />

dimensionamento da re<strong>de</strong>; Protocolos, pois <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> informática a<br />

comunicação que se dá entre os sistemas ligados são <strong>de</strong>terminados por regras ou<br />

protocolos, estes enquadram-se na arquitectura <strong>de</strong> comunicação; Tecnologias <strong>de</strong> re<strong>de</strong>,<br />

que é a comunicação entre os sistemas terminais <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> informática; Equipamento<br />

que, comporta a própria re<strong>de</strong>, possuidora <strong>de</strong> uma diversida<strong>de</strong> mediante os equipamentos<br />

<strong>de</strong> acesso, equipamentos <strong>de</strong> diagnóstico e gestão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s; Gestão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, sempre<br />

essencial quando se preten<strong>de</strong> o controlo por inteiro dos recursos <strong>de</strong> comunicação;<br />

Aspectos <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong> capital importância, visto garantirem a fiabilida<strong>de</strong>,<br />

confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong>, autenticação e a integrida<strong>de</strong> dos pacotes <strong>de</strong> informação que circulam<br />

na re<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo a incutir uma privacida<strong>de</strong> dos utilizadores para que não sejam violadas<br />

as informações que os pacotes contêm; Planeamento e projecto, on<strong>de</strong> no acto <strong>de</strong><br />

concepção e planeamento <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> é, <strong>de</strong> especial atenção a realização antecipada <strong>de</strong><br />

um estudo percorrendo todos os componentes que a constituem <strong>de</strong> modo a evitar<br />

problemas e reestruturações futuras da mesma. Ora bem, para que se construa uma boa<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, ou seja, um bom meio <strong>de</strong> comunicação, esta <strong>de</strong>ve ter sempre em<br />

linha <strong>de</strong> perspectiva no acto da sua construção os seguintes pontos, que se concentram<br />

na transparência sob o ponto <strong>de</strong> vista do consumidor para realizar uma maior<br />

comodida<strong>de</strong> para o último. A taxa <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> distingue-se igualmente como um<br />

dos aspectos a ter em linha <strong>de</strong> conta, <strong>de</strong> modo a que esta seja a mais elevada possível<br />

para que responda às exigências preteridas pelos utilizadores. A adaptabilida<strong>de</strong>, visto<br />

que a transformação das re<strong>de</strong>s é <strong>de</strong> algum modo inevitável mediante o progresso<br />

tecnológico que se aventura no tempo. A fiabilida<strong>de</strong> com o intuito necessário para que<br />

haja garantia da integrida<strong>de</strong> da mensagem e ausência <strong>de</strong> erro na sua transmissão e a<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 7


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

segurança das transmissões. Por último, a optimização económica <strong>de</strong> modo a reduzir ao<br />

máximo os custos dispendidos para a sua exploração.<br />

Agora, e tendo sempre como ponto fulcral as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação, são apresentados<br />

alguns conceitos, termos, protocolos indispensáveis para quem quer saber mais sobre<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação do que a perspectiva <strong>de</strong> mero utilizador das mesmas.<br />

De uma forma conceptual, uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como<br />

um conjunto <strong>de</strong> elementos, mecanismos e procedimentos inter-relacionados, através dos<br />

quais os utilizadores po<strong>de</strong>m ter acesso a um <strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong> serviços<br />

[DUARTE et. al.]<br />

De uma forma mais simples uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação po<strong>de</strong> ser vista como uma<br />

teia constituída por nós (encaminham os sinais <strong>de</strong> informação e interligam os troços),<br />

troços (elemento que assegura o transporte <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> informação<br />

entre dois nós) e <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> acesso (que são uma classe especial <strong>de</strong> nós – estão<br />

vocacionados para o contacto directo com os terminais dos utilizadores).<br />

Uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação tem como funções básicas a transmissão e<br />

encaminhamento. No encaminhamento o caminho seguido entre um utilizador e o<br />

respectivo recurso não é sempre o mesmo. O acesso ao recurso po<strong>de</strong> utilizar diversos<br />

caminhos. Entenda-se como caminho um conjunto <strong>de</strong> troços interligados por nós.<br />

Na concepção das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação foram utilizadas diversas topologias <strong>de</strong><br />

re<strong>de</strong>. A topologia <strong>de</strong> re<strong>de</strong> reflecte a forma como os elementos e as suas funções básicas<br />

estão organizados. Na realida<strong>de</strong> as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação incorporam associações <strong>de</strong><br />

várias topologias. Existem quatro topologias base:<br />

‣ Topologia em malha – todos nós estão ligados entre si <strong>de</strong> uma forma arbitrária e<br />

o encaminhamento é feito em cada nó atravessado;<br />

‣ Topologia em estrela – todos os nós estão ligados a um nó central on<strong>de</strong> está<br />

localizada função <strong>de</strong> encaminhamento;<br />

‣ Topologia em anel – todos os nós estão ligados a um anel unidireccional e cada<br />

nó limita-se a enviar a informação para o nó seguinte, até que esta chegue ao<br />

<strong>de</strong>stinatário e <strong>de</strong>sta maneira é efectuado o encaminhamento;<br />

‣ Topologia em barramento (Bus) – todos os nós estão ligados ao mesmo cabo e a<br />

informação é difundida em ambos os sentidos e só é retirada por quem se<br />

<strong>de</strong>stina.<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 8


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

O objectivo principal das re<strong>de</strong>s é permitir a comunicação entre duas ou mais<br />

entida<strong>de</strong>s. Existem quatro modos <strong>de</strong> comunicação distintos que estão na base dos<br />

diversos serviços assegurados pelas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação.<br />

‣ Modo conversacional – em que existe comunicação extremo-a-extremo nos dois<br />

sentidos; o exemplo mais comum será a conversa entre duas pessoas;<br />

‣ Difusão en<strong>de</strong>reçada ou condicionada – em que existe comunicação extremo-amultiextremo<br />

num único sentido (difusão) mas se conhece o <strong>de</strong>stinatário; um<br />

exemplo seria as listas <strong>de</strong> e-mail;<br />

‣ Difusão não en<strong>de</strong>reçada – em que existe comunicação extremo-a-multiextremo<br />

num único sentido (difusão) e não se conhece o <strong>de</strong>stinatário; o exemplo mais<br />

comum é o rádio;<br />

‣ Consulta e recolha <strong>de</strong> informação – em que existe comunicação extremo-aextremo<br />

nos dois sentidos mas não é necessário a presença <strong>de</strong> uma pessoa num<br />

dos lados da comunicação; é o caso do acesso a um servidor.<br />

Tendo em vista a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dois ou mais utilizadores po<strong>de</strong>rem utilizar em<br />

simultâneo os recursos <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> é necessário criar mecanismos <strong>de</strong> partilha. Esses<br />

mecanismos são a multiplexagem (é a forma <strong>de</strong> efectuar a partilha do mesmo troço) e<br />

comutação (É o processo em que há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partilhar os órgãos <strong>de</strong><br />

encaminhamento <strong>de</strong> um nó).<br />

A multiplexagem po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> três tipos diferentes ou então uma combinação <strong>de</strong>les.<br />

‣ Multiplexagem por divisão na frequência – FDM (Frequency Division<br />

Multiplex) – caracteriza-se por:<br />

- Atribuir uma parte do espectro <strong>de</strong> frequências disponível a cada utilizador, <strong>de</strong><br />

modo a que estes possam transmitir em conjunto;<br />

- Cada utilizador usa a sua gama <strong>de</strong> frequências não sobreposta;<br />

- O utilizador dispõe da totalida<strong>de</strong> dos recursos na gama <strong>de</strong> frequências que lhe foi<br />

atribuída;<br />

‣ Multiplexagem por divisão no tempo – TDM (Time Division Multiplex) –<br />

caracteriza-se por:<br />

- Fazer a segmentação do tempo em intervalos que são atribuídos <strong>de</strong> forma pré<strong>de</strong>terminada<br />

a cada utilizador para este transmitir a sua informação;<br />

- A cada utilizador é atribuído um segmento do tempo;<br />

- O utilizador dispõe da totalida<strong>de</strong> dos recursos do troço.<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 9


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

‣ Multiplexagem por divisão <strong>de</strong> códigos – CDM (Co<strong>de</strong> Division Multiplex) –<br />

caracteriza-se por:<br />

- Todos os utilizadores usarem o mesmo intervalo <strong>de</strong> tempo e a mesma gama <strong>de</strong><br />

frequências para transmitir;<br />

- Separação é feita através <strong>de</strong> códigos ortogonais atribuídos a cada transmissão;<br />

- Só o utilizador conhecedor <strong>de</strong>sse código reconhece que a informação se lhe<br />

<strong>de</strong>stina.<br />

Para obtermos uma visão integrada das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação partimos dum ponto<br />

muito simples do que se enten<strong>de</strong> ou se conhece em relação à comunicação e à forma<br />

como ela é feita, até chegar-mos ao ponto <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r e apreen<strong>de</strong>r todo o sistema,<br />

todos os mecanismos e todas as tecnologias envolvidas e utilizadas a todos os níveis.<br />

Tanto ao nível das pequenas re<strong>de</strong>s como ao nível das gran<strong>de</strong>s re<strong>de</strong>s.<br />

Nesta fase também se preten<strong>de</strong>-se abordar um pouco a organização, as<br />

características e as funcionalida<strong>de</strong>s das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação, para po<strong>de</strong>r compreen<strong>de</strong>r<br />

toda a evolução tecnológica a volta dos serviços prestados, <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r enten<strong>de</strong>r<br />

toda a dinâmica actual à volta <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que muito se fala e pouco se enten<strong>de</strong>.<br />

Uma das funcionalida<strong>de</strong>s das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação é a comutação. Ao processo em que<br />

há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partilhar os órgãos <strong>de</strong> encaminhamento <strong>de</strong> um nó, chama-se comutação. O nó<br />

tem que ter, por isso, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmitir a informação proveniente tanto <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong><br />

acesso como do outro.<br />

Existem dois métodos <strong>de</strong> comutação sobre os quais assentam os vários tipos <strong>de</strong> serviços<br />

fornecidos pelas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação: comutação <strong>de</strong> circuitos e comutação <strong>de</strong> pacotes.<br />

Quando se estabelece a ligação, cria-se um caminho <strong>de</strong>dicado entre o par origem-<strong>de</strong>stino, que se<br />

mantém <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início até ao fim da mesma. Se não existirem recursos para constituir esse<br />

caminho, é necessário esperar até que sejam libertados.<br />

A utilização dos recursos na comutação <strong>de</strong> circuitos, mantendo-os cativos enquanto dura a<br />

ligação, é ineficiente. No caso em que a informação a transmitir o permite, uma técnica<br />

alternativa <strong>de</strong> comutação – comutação <strong>de</strong> pacotes – ultrapassa este problema. A informação a<br />

transmitir é dividida em pequenos pedaços <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong>terminado – pacotes – a que se<br />

adiciona a i<strong>de</strong>ntificação da origem e do <strong>de</strong>stino – en<strong>de</strong>reço – qual o tipo <strong>de</strong> informação<br />

transportada, o tamanho do pacote, formando o cabeçalho. A comutação <strong>de</strong> pacotes pressupõe a<br />

atribuição <strong>de</strong> um intervalo <strong>de</strong> tempo, do tamanho <strong>de</strong> um pacote, sendo portanto uma forma <strong>de</strong><br />

multiplexagem no tempo.<br />

A figura seguinte ilustra os dois tipos <strong>de</strong> comutação:<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 10


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

Ligação<br />

conectada<br />

Ligação não<br />

conectada<br />

Comutação<br />

<strong>de</strong> Circuitos<br />

Comutação<br />

<strong>de</strong> Pacotes<br />

Uma das gran<strong>de</strong>s diferenças entre estas formas <strong>de</strong> comutação pren<strong>de</strong>-se com a<br />

utilização que cada uma faz dos recursos disponíveis. Na comutação <strong>de</strong> circuitos, os<br />

recursos necessários para a transmissão da informação <strong>de</strong>ste a origem até ao <strong>de</strong>stino são<br />

reservados no estabelecimento da ligação. Os recursos reservados para uma ligação não<br />

po<strong>de</strong>m ser usados por outra, enquanto durar essa ligação. Na comutação <strong>de</strong> pacotes, não<br />

são reservados recursos. Os pacotes são encaminhados nó a nó com base na informação<br />

contida no seu cabeçalho. Uma vez encaminhado um pacote <strong>de</strong> uma ligação, os mesmos<br />

recursos po<strong>de</strong>m encaminhar pacotes <strong>de</strong> outras ligações.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência OSI (Open System Interconnection) resulta <strong>de</strong> um<br />

projecto <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> envergadura conduzido pela Organização Internacional <strong>de</strong><br />

Normalização (International Organization for Standardization, ISO) durante os anos 70<br />

e 80. O objectivo inicial do projecto era o <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver um enquadramento que<br />

permitisse a elaboração <strong>de</strong> normas para a interligação <strong>de</strong> sistemas abertos, isto é, <strong>de</strong><br />

sistemas modulares totalmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> fabricantes. Razões <strong>de</strong> exequibilida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> mercado e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico levaram a que esse objectivo não fosse<br />

alcançado, na sua generalida<strong>de</strong>. O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas abertos, permitindo que<br />

uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicações utilize uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos terminais<br />

e <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> comunicação, tem, à partida, algumas vantagens: Os utilizadores<br />

<strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> um único fabricante <strong>de</strong> equipamentos, po<strong>de</strong>ndo escolher os<br />

equipamentos com base na sua funcionalida<strong>de</strong> e capacida<strong>de</strong>s, e não com base na marca;<br />

elementos do hardware e software po<strong>de</strong>m, em teoria, ser integrados num mesmo<br />

sistema; equipamentos <strong>de</strong> diferentes fabricantes po<strong>de</strong>m ser integrados na mesma re<strong>de</strong>,<br />

comunicando facilmente. Os sistemas abertos têm, no entanto, algumas <strong>de</strong>svantagens,<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 11


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

principalmente se o conceito for levado ao extremo: maior complexida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma a<br />

possibilitar diferentes implementações, garantindo a compatibilida<strong>de</strong> entre<br />

equipamentos; menor <strong>de</strong>sempenho e maiores custos dos sistemas, <strong>de</strong>corrente da maior<br />

complexida<strong>de</strong>; necessida<strong>de</strong> do estabelecimento <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> do<br />

equipamento. Apesar <strong>de</strong> aparente insucesso da iniciativa da ISO em termos do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma arquitectura para a interligação <strong>de</strong> sistemas abertos, <strong>de</strong>sse<br />

esforço resultou, no entanto, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tolerância bastante rico em conceitos<br />

importantes em termos <strong>de</strong> comunicação entre sistemas, aplicáveis à generalida<strong>de</strong> das<br />

arquitecturas <strong>de</strong> comunicação existentes hoje em dia, influenciado por estas, mas, por<br />

outro lado, tendo influenciado a sua evolução. Resultou, ainda, num conjunto do<br />

normas, técnicas e/ou tecnológicas que foram importadas por outras arquitecturas.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência OSI agrupa as funcionalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação em sete<br />

camadas, <strong>de</strong> acordo com critérios <strong>de</strong> afinida<strong>de</strong>, abrangendo aspectos que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

equipamento <strong>de</strong> interface com os meios físicos (por exemplo, cabos do cobre, feixes<br />

hertzianos em espaço livre, fibras ópticas), até aos protocolos <strong>de</strong> aplicação (por<br />

exemplo, transferência <strong>de</strong> ficheiros, correio electrónico, etc.).<br />

A Figura seguinte ilustra o envio <strong>de</strong> uma mensagem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> um computador local<br />

até um computador remoto. Representa também as diversas camadas constituintes do<br />

mo<strong>de</strong>lo arquitectural, i<strong>de</strong>ntificando, <strong>de</strong> forma geral, as suas funções.<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 12


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

A camada física constitui a interface com o meio físico <strong>de</strong> comunicação e<br />

<strong>de</strong>fine a forma como <strong>de</strong> representação lógica da informação – Os bits, com valor lógico<br />

0 e 1 – são transformados em símbolos físicos – tensões ou correntes eléctricas,<br />

ondas electromagnéticas em cabos coaxiais, sinais ópticos – que viajam no meio físico<br />

utilizado. Esta camada po<strong>de</strong> aparecer dividida em duas sub-camadas, uma relativa a<br />

aspectos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do meio físico como, por exemplo, conectores, transmissão e<br />

recepção <strong>de</strong> sinais físicos, e outra relativa a aspectos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do meio físico<br />

como, por exemplo, codificação e <strong>de</strong>scodificação <strong>de</strong> bits a transmitir/receber. A<br />

camada e ligação <strong>de</strong> dados tem por objectivo a garantia da comunicação, num dado<br />

troço <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo fornecer mecanismos locais <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> informação<br />

e <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> erros. Esta mensagem lida com conjuntos <strong>de</strong> bits, que po<strong>de</strong>rão estar<br />

organizados em quadros ou tramas (frames, na literatura anglo-saxónica), enviados entre<br />

sistemas adjacentes na re<strong>de</strong>. Nas re<strong>de</strong>s locais, esta camada aparece dividida em duas<br />

sub-camadas: a sub-camada <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> acesso a meios físicos, que <strong>de</strong>termina<br />

quando é que uma dada estação da re<strong>de</strong> po<strong>de</strong> transmitir informação; e a sub-camada <strong>de</strong><br />

controlo das ligações lógicas, que po<strong>de</strong>rá lidar como aspectos como o controlo do<br />

fluxo, controlo <strong>de</strong> erros e controlo da sequência. A camada <strong>de</strong> re<strong>de</strong> é a camada que<br />

garante a interligação entre quaisquer sistemas terminais, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />

localização <strong>de</strong>sses sistemas o do número e tipo <strong>de</strong> sub-re<strong>de</strong>s atravessado. As suas<br />

principais funções relacionam-se com o encaminhamento (routing) da informação<br />

através da re<strong>de</strong>, assegurado através <strong>de</strong> um complexo conjunto <strong>de</strong> mecanismos e<br />

protocolos. É nesta camada que são i<strong>de</strong>ntificados <strong>de</strong> forma única todos os sistemas<br />

terminais e encaminhadores da re<strong>de</strong>, através da utilização <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reços <strong>de</strong> significado<br />

universal (função do en<strong>de</strong>reçamento). A comunicação fiável extremo-a-extremo é<br />

assegurada pela camada <strong>de</strong> transporte. Esta camada garante aos sistemas terminais<br />

uma in<strong>de</strong>pendência relativamente ao tipo e qualida<strong>de</strong> das sub-re<strong>de</strong>s utilizadas, através<br />

<strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção e recuperação <strong>de</strong> erros, controlo do fluxo e controlo <strong>de</strong><br />

sequência. É ainda em funcionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta camada que se apoiam muitos dos<br />

mecanismos <strong>de</strong> garantia da qualida<strong>de</strong> do serviço, quando existem. A camada <strong>de</strong> sessão<br />

oferece mecanismos para controlo e sincronização <strong>de</strong> diálogo entre as entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

aplicação comunicantes. Utilizando serviços <strong>de</strong>sta camada, é possível estabelecer<br />

modos <strong>de</strong> diálogo simples, duplex ou duplex ao nível <strong>de</strong> aplicação. É, ainda, possível<br />

estabelecer pontos do sincronismo e <strong>de</strong> recuperação no fluxo <strong>de</strong> dados, e que é <strong>de</strong> vital<br />

importância para certo tipo <strong>de</strong> aplicações corno, por exemplo, aplicações <strong>de</strong> acesso a<br />

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Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

bases <strong>de</strong> dados distribuídas, aplicações em ambiente binário ou aplicações em sistemas<br />

tolerantes a falhas que, normalmente, se baseiam na realização <strong>de</strong> acções atómicas. A<br />

troca <strong>de</strong> informação entre sistemas heterogéneos exige que seja adoptada uma<br />

representação comum para os dados, isto é, uma representação <strong>de</strong> dados que seja<br />

compreendida por todos Os sistemas envolvidos no diálogo. A camada <strong>de</strong><br />

apresentação fornece meios para o estabelecimento e utilização das sintaxes -abstractas<br />

e <strong>de</strong> transferência que possibilitará essa troca da informação. A camada <strong>de</strong> ap1icação<br />

fornece mecanismos <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> alto nível, orientados para as aplicações (isto é,<br />

orientados para os processos do utilizador). Esses mecanismos po<strong>de</strong>rão ser comuns a<br />

várias ap1icações como, por exemplo, mecanismos para estabelecimento e terminação<br />

<strong>de</strong> aplicações – por exemplo, mecanismos orientados para a transferência <strong>de</strong> ficheiros<br />

ou para aplicações <strong>de</strong> terminal virtual. Esta camada po<strong>de</strong> ser encarada como a<br />

componente <strong>de</strong> comunicação dos processos aplicacionais, sendo, muitas vezes,<br />

confundida com os próprios processos <strong>de</strong> aplicação.<br />

Protocolo IP<br />

O protocolo IP <strong>de</strong>fine mecanismos <strong>de</strong> expedição <strong>de</strong> pacotes sem conexão.<br />

IP <strong>de</strong>fine três pontos importantes:<br />

‣ A unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> dados a ser transferida na Internet;<br />

‣ O software <strong>de</strong> IP executa a função <strong>de</strong> roteamento, escolhendo um caminho sobre<br />

o qual os dados serão enviados.<br />

‣ Incluir um conjunto <strong>de</strong> regras que envolvem a i<strong>de</strong>ia da expedição <strong>de</strong> pacotes não<br />

confiáveis. Estas regras indicam como os hosts ou gateways po<strong>de</strong>riam processar<br />

os pacotes; como e quando as mensagens <strong>de</strong> erros po<strong>de</strong>riam ser geradas; e as<br />

condições em que os pacotes po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scartados.<br />

Inicialmente <strong>de</strong>senvolvido como parte <strong>de</strong> um plano para a concepção <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong><br />

informática com fins militares, o TCP/IP passou mais tar<strong>de</strong> a ser utilizado no meio<br />

científico, transbordando anos <strong>de</strong>pois para o domínio público, on<strong>de</strong> é sobejamente<br />

conhecido pelo facto <strong>de</strong> ser o protocolo que sustenta a comunicação através da Internet,<br />

que não é mais do que uma gigante e dinâmica re<strong>de</strong> TCP/IP. Os seus pontos fortes<br />

resi<strong>de</strong>m num conjunto <strong>de</strong> características bem <strong>de</strong>finidas. O TCP/IP po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>signado<br />

por aquilo a que alguns chamam "sistema aberto", ou seja, um sistema público e sem<br />

proprietário. Esta característica tem origem numa concepção que se tem provado ser<br />

possível implementar, consistindo na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> standards criados pela indústria <strong>de</strong><br />

Eugénio Silva/Erika Costa 14


Sistemas <strong>de</strong> Informação para o Ensino <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Informáticas<br />

modo geral, não por uma qualquer empresa que, embora o pu<strong>de</strong>sse promover, não<br />

revelaria publicamente os <strong>de</strong>talhes da sua imp1ementação, com o objectivo <strong>de</strong> obter<br />

benefícios monetários. Embora existam algumas características particulares numas<br />

poucas implementações do TCP/IP, todas as restantes são compatíveis, permitindo<br />

assim garantir que um computador <strong>de</strong> qualquer marca, utilizando qualquer<br />

implementação do protocolo, correndo em qualquer sistema operativo, po<strong>de</strong>rá<br />

comunicar com todas as outras máquinas que também o utilizem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

a<strong>de</strong>quadamente configuradas e ligadas por hardware capaz <strong>de</strong> sustentar essa mesma<br />

comunicação.<br />

Uma das características mais importantes do TCP/IP é ser um routable protocol, ou<br />

seja, um protocolo que é capaz <strong>de</strong> estabelecer a comunicação entre dois computadores<br />

através da uti1ização <strong>de</strong> caminhos alternativos, que po<strong>de</strong>m ser função da distância, da<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> cada caminho alternativo ou <strong>de</strong> diversos factores em<br />

simultâneo. O encaminhamento da comunicação entre duas máquinas é feito com base<br />

em informação manipulada pelo IP.<br />

Fiabilida<strong>de</strong> e segurança.<br />

Uma das mais interessantes qualida<strong>de</strong>s do TCP/IP é o facto <strong>de</strong> ser um protocolo<br />

<strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong> modo a garantir um elevado grau <strong>de</strong> fiabilida<strong>de</strong>, mesmo quando a<br />

comunicação está sujeita a interferências <strong>de</strong> diversas naturezas. O TCP/IP garante,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da configuração utilizada, não só que os dados chegam ao <strong>de</strong>stinatário,<br />

como chegam íntegros. Esta garantia <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong> é baseada no papel <strong>de</strong>sempenhado<br />

pelo TCP. Existem também meios e protocolos <strong>de</strong> encriptação, como o PPTP, que<br />

permitem garantir um grau <strong>de</strong> segurança relativamente elevado na transferência <strong>de</strong><br />

informação.<br />

FTP ( File Transfer Protocol)<br />

Permite ao utilizador <strong>de</strong> um computador transferir arquivos <strong>de</strong>/para outro<br />

computador. O protocolo FTP apresenta as seguintes facilida<strong>de</strong>s:<br />

1) Acesso interactivo Embora FTP seja <strong>de</strong>signado para ser usado por programas, a<br />

maioria das implementações proporcionam uma interface interactiva que permite as<br />

pessoas interagirem com servidores remotos facilmente.<br />

2) Especificação do formato FTP permite ao cliente especificar o tipo e o formato<br />

dos dados armazenados.<br />

3) Controle <strong>de</strong> autenticação FTP solicita aos clientes a sua autorização para enviar<br />

um login e uma password para o servidor antes <strong>de</strong> permitir a transferência <strong>de</strong> um<br />

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arquivo. O servidor recusa o acesso do cliente que não fornece um login e uma<br />

password válidos.<br />

Reestruturação do Site <strong>de</strong> TOS<br />

O site tem várias componentes: uma página principal, <strong>de</strong> acesso livre on<strong>de</strong> está<br />

colocada toda a informação referente à disciplina e o material didáctico <strong>de</strong> apoio; uma<br />

área reservada a cada um dos alunos que permite a entrega dos trabalhos solicitados<br />

pelo docente sendo disponibilizados ao mesmo tempo na página principal para consulta<br />

livre; uma área reservada para o docente on<strong>de</strong> tem ao seu dispor ferramentas <strong>de</strong> apoio a<br />

cada aula. Nesta área existem funcionalida<strong>de</strong>s para a gestão <strong>de</strong> sumários e registo <strong>de</strong><br />

faltas dos alunos, consulta dos alunos inscritos na disciplina, permite também controlar<br />

quais os trabalhos foram entregues pelos alunos e tem ainda um sistema <strong>de</strong> publicação<br />

<strong>de</strong> avisos que aparecem na página principal.<br />

As alterações realizadas no aspecto gráfico e ao nível da organização o site da disciplina<br />

<strong>de</strong> TOS, foram realizadas tendo como base o site Aveiro-Norte, com o principal<br />

objectivo que será a sua futura migração para este site. Para facilitar a tarefa <strong>de</strong><br />

migração foi utilizado todo um conjunto <strong>de</strong> ferramentas já existentes no site Aveiro-<br />

Norte e adaptadas ao site TOS.<br />

Menu:<br />

A página principal estava feita tendo em base uma organização em frames, tendo sido<br />

alterada para uma única página. Contendo a mesma organização e visualmente a mesma<br />

estrutura.<br />

O menu do site foi reestruturado <strong>de</strong> forma a inicialmente só aparecerem os temas gerais<br />

do site. Quando um tema é seleccionado o menu esten<strong>de</strong>-se mostrando, então apenas a<br />

informação referente a esse tema.<br />

Esta estrutura permite obter um menu visualmente organizado. Facilitando a sua leitura<br />

e reduzindo o espaço ocupado. Facilita o acréscimo <strong>de</strong> informação, sem que para isso<br />

seja necessário alterar o aspecto da página, não alterando o aspecto geral do site.<br />

Informação da disciplina:<br />

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A página com as informações da disciplina era muito longa e por isso tornava-se difícil<br />

encontrar a informação pretendida. Esta foi dividida por temas para que apareça apenas<br />

um tema <strong>de</strong> cada vez, sendo estes acedidos através menu. Isto foi feito mantendo a<br />

página num só ficheiro e só aparecendo a parte que correspon<strong>de</strong> à selecção feita.<br />

Avisos:<br />

Os avisos que são introduzidos pelo docente são consultados na página principal. No<br />

final do menu aparece o título e a data do último aviso afixado ficando assim num local<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque. Seleccionado o aviso aparece uma página com a listagem <strong>de</strong> todos os<br />

avisos e a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>stes.<br />

Estes avisos são afixados pelo professor através da área do apoio ao docente.<br />

Apoio ao docente<br />

Nesta área as mudanças foram ao nível da programação, já que para tornar esta área<br />

dinâmica foi necessário alterar a base <strong>de</strong> dados, que existe por trás do site, pois existiam<br />

alguns problemas ao nível da sua estrutura. Após isto foi necessário reestruturar as<br />

ASP’s para po<strong>de</strong>r ace<strong>de</strong>r aos dados da nova BD.<br />

As alterações <strong>de</strong>sta área proporcionaram a aprendizagem <strong>de</strong> novos conceitos, ASP,<br />

Html, Javascrip, visto serem linguagens <strong>de</strong> programação com as quais nunca tinha<br />

trabalhado.<br />

Área <strong>de</strong> alunos<br />

Esta área permite aos alunos a entrega dos trabalhos realizados através dum sistema <strong>de</strong><br />

“upload”.<br />

Discussão<br />

O trabalho <strong>de</strong>senvolvido foi bastante produtivo uma vez que alargou, e muito, o<br />

noção que nós tínhamos das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação. O seu funcionamento e todos os<br />

procedimentos, conceitos e mecanismos <strong>de</strong>senvolveu em nós uma atitu<strong>de</strong> crítica <strong>de</strong><br />

compreensão e organização das matérias base sobre re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação.<br />

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Conclusões<br />

O trabalho <strong>de</strong>senvolvido pretendia contribuir para uma melhor compreensão da<br />

estrutura e organização das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação actuais bem como com a<br />

familiarização <strong>de</strong> termos e conceitos fundamentais para quem quer saber algo mais a<br />

esse nível do que o ponto <strong>de</strong> vista do mero utilizador. O trabalho <strong>de</strong>senvolvido po<strong>de</strong> ser<br />

utilizado como ferramenta <strong>de</strong> apoio ao professor na disciplina <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s informáticas<br />

leccionada nos cursos tecnológicos <strong>de</strong> Informática ao nível do Ensino Secundário ou<br />

como forma <strong>de</strong> ensino por pesquisa em que a apresentação é distribuída pelos alunos e<br />

são os próprios alunos os construtores das suas aprendizagens, pesquisando, tirando<br />

dúvidas com o professor, realizando fichas <strong>de</strong> avaliação formativa, etc. (respon<strong>de</strong>ndo a<br />

perguntas cuja resposta se encontra no material didáctico distribuído) construindo eles<br />

próprios o seu conhecimento. Este tipo <strong>de</strong> ensino tem como vantagem principal o facto<br />

dos alunos a<strong>de</strong>quarem o seu método <strong>de</strong> estudo ao seu processo <strong>de</strong> ensino/aprendizagem.<br />

Outro ponto prepon<strong>de</strong>rante no nosso trabalho foi a preocupação <strong>de</strong> incluir os conceitos e<br />

mecanismos base das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação. Esses conceitos e mecanismos têm como<br />

objectivo principal dar a conhecer o funcionamento das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação a quem é<br />

leigo na matéria. Então quem explorar os materiais didácticos, mesmo que não tenha<br />

conhecimento algum sobre re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação, ficará a perceber os conceitos,<br />

mecanismos e procedimentos base das re<strong>de</strong>s. Um ponto que foi prepon<strong>de</strong>rante na<br />

escolha <strong>de</strong>ste tema foi a nossa familiarização com todos esses temas, conceitos e<br />

procedimentos. Consi<strong>de</strong>ramos que o nosso objectivo foi conseguido uma vez que já nos<br />

sentimos preparados para avançar para leccionar uma disciplina <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s informáticas.<br />

Preten<strong>de</strong>mos que este trabalho possa ser utilizável, tanto ao nível individual (Professor,<br />

aluno) como colectivo (turma, grupo) e para isso foram disponibilizados um sem<br />

número <strong>de</strong> links durante a realização do trabalho <strong>de</strong> forma a tornar a o nosso trabalho<br />

apresentações bastante versáteis e interactivas.<br />

As apresentações <strong>de</strong>senvolvidas po<strong>de</strong>m ser utilizadas não só pela disciplina <strong>de</strong><br />

re<strong>de</strong>s mas também por uma panóplia <strong>de</strong> outras aplicações. A formação profissional é<br />

uma <strong>de</strong>las. A formação profissional na área das tecnologias <strong>de</strong> informação e<br />

comunicação é cada vez mais um factor prepon<strong>de</strong>rante no <strong>de</strong>senvolvimento económico<br />

do país. Dar a conhecer todo o mecanismo <strong>de</strong> funcionamento das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação<br />

é abrir os horizontes a quadros empresariais tornando-os mais avançados<br />

tecnologicamente e consequentemente mais competitivos. O contacto com linguagens<br />

Eugénio Silva/Erika Costa 18


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<strong>de</strong> programação como sendo o HTML e ASP <strong>de</strong>senvolveu em nós mais uma<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alargar os horizontes.<br />

O site serve <strong>de</strong> apoio ao ensino <strong>de</strong> uma disciplina, fornecendo algumas<br />

ferramentas <strong>de</strong> gestão. Também po<strong>de</strong> ser utilizado como veículo preferencial <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> material <strong>de</strong> apoio e divulgação <strong>de</strong> informações úteis aos alunos.<br />

Com a realização <strong>de</strong>ste trabalho foi possível enten<strong>de</strong>r conceitos, que apesar <strong>de</strong><br />

saber da sua existência e indirectamente utilizar, não dominávamos.<br />

Em termos práticos esta foi uma experiência que po<strong>de</strong> vir a ser útil em termos<br />

profissional. Tornando-se útil, tanto para o ensino <strong>de</strong>sta matéria, a criação <strong>de</strong> páginas<br />

como para a criação <strong>de</strong> futuros materiais nessa área. A realização <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong>u-nos<br />

uma visão geral <strong>de</strong> como criar ferramentas úteis <strong>de</strong> trabalho.<br />

Para nós foi o primeiro contacto com a realização, estruturação e organização <strong>de</strong><br />

sites, tanto estáticos como dinâmicos, sendo estes sites só <strong>de</strong> consulta ou com áreas para<br />

os utilizadores. Esta aprendizagem só foi possível com o apoio do Grupo <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

Banda Larga.<br />

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Referências e Bibliografia<br />

Estes livros referem características, conceitos e aspectos genéricos sobre re<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> computadores bem como características físicas e tipos <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> dados. Estes<br />

manuais também dão uma visão sobre como se estrutura o programa do ministério da<br />

educação no que diz respeito a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação<br />

Editora.<br />

[1] Azul, Artur Augusto, Introdução às Tecnologias <strong>de</strong> Informação – Bloco I, Porto<br />

[2] Azul, Artur Augusto, Introdução às Tecnologias <strong>de</strong> Informação – Bloco II,<br />

Porto Editora.<br />

Este livro ajuda a compreen<strong>de</strong>r e a trabalhar com criação <strong>de</strong> páginas em ASP.<br />

[3] Vieira , João, Programação com active server pages – Centro Atlântico.<br />

Na Internet<br />

Dissertação <strong>de</strong> Mestrado da Filipa Borrego que indica conceitos, mo<strong>de</strong>los e<br />

estruturas fundamentais das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação, bem como uma visa integrada e a<br />

organização das mesmas.<br />

http://gsbl.<strong>de</strong>t.ua.pt/nuno_duarte/upload/233_Dissert_F_Borrego.pdf<br />

Conceitos, princípios e organização <strong>de</strong> uma arquitectura móvel das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação.<br />

http://www.asp.net/mobile/flasharchitecture.aspx?tabin<strong>de</strong>x=6<br />

Conceitos estruturas e mo<strong>de</strong>los fundamentais das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação<br />

http://abc.ii.ua.pt/upload/241Un<strong>de</strong>rstandingTelecomsEricsson.pdf<br />

Apontamentos da disciplina se Elementos Sobre <strong>Telecomunicações</strong> do<br />

<strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> <strong>Electrónica</strong> e <strong>Telecomunicações</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro<br />

http://webct.ua.pt/SCRIPT/elemtelec/scripts/serve_home<br />

Conceitos e estruturas das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação<br />

http://www.cisco.com/edu<br />

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Anexos<br />

Os trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos po<strong>de</strong>m ser consultados em:<br />

Site da disciplina <strong>de</strong> Telemática nas Organizações e na Socieda<strong>de</strong> (TOS)<br />

http://gsbl.<strong>de</strong>t.ua.pt/tos2/<br />

Materiais didácticos sobre re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação (po<strong>de</strong>m ser encontrados no<br />

secção das apresentações com os nomes: re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação 1, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação 2, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação 3, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação 4, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação 5 e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação_acesso a servidores remotos)<br />

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