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votos e a troca vergonhosa de favores. É o lodaçal da má administração dos bens públicos e o desvio de recursos para projetos sociais. É a imundície das barganhas partidárias para aprovação de projetos de lei. Por exemplo, para aprovar o salário mínimo em determinado valor, legisladores exigem recursos maiores para suas verbas pessoais. Com diminuição de verbas, propugnarão mínimo superior ao proposto. O que está em jogo não é o interesse do assalariado, mas o do legislador. Já para aprovar o seu salário, no final de dezembro passado, os Deputados foram muitíssimo mais rápidos. Sem maiores argumentos, aprovaram aumento de 61,83%, passando de 16,5 mil para 26,7 mil. Aprovaram também o aumento de 133,96% do salário do Presidente da República, passando para 26.723, o mesmo para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teto para o funcionalismo público. A velocidade na aprovação destes projetos contrasta escandalosa-mente com a lentidão com que são tratados, por exemplo, projetos para evitar tragédias como as recentes no País. Por isso mesmo, são urgentes medidas a fim de “mudar a conduta cidadã de cada um para debelar a cultura da malandragem, do tráfico que se associa à disputa insana pelo poder, com a troca de favores, benesses e cargos. Isso para não deixar cair no esquecimento o sentido de que os mandatos e o poder que se exercem, são um serviço que se deve prestar à sociedade e à vida” (Dom Walmor Oliveira de Azevedo, em texto no site da CNBB de 21/01/11, Uma Igreja e a lama). Infelizmente, esta lama da imoralidade vai se infiltrando em todos os níveis sociais e contagia a prática individual dos cidadãos. Em nota de 30 de janeiro de 1988, a Presidência da CNBB declarou: “O senso moral e a consciência da responsabilida-de cívica estão alarmantemente desgastados. A corrup-ção continua impune e protegida por uma tolerância que chega às raias da conivência. Como essa deteriorização vem do alto, ela permeia toda a sociedade.” A CNBB tem inúmero outros pronunciamentos contundentes sobre o assunto. Valeria a pena fazer uma coletânea. Felizmente, o jornalismo investigativo colaborou para a identificação e denúncia de práticas de corrupção, sonegação e outros ilícitos. Mas os meios de comunicação também, por certos programas, como Big Brother Brasil, Pânico na TV, novelas e assemelhados, colaboram para a destruição de valores morais e princípios éticos. A propósito do Big Brother Brasil, o tal de BBB, segundo o insuspeito escritor Luiz Fernando Veríssimo, em texto postado em diversos sites no início deste mês de fevereiro, é a síntese do que há de pior na TV brasileira. Para ele, é a pura e suprema banalização do sexo, componente da depravação dos valores morais que causou a queda do Império Romano. O escritor declara desejar perguntar ao apresentador do referido programa se não pensa que o mesmo é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Questiona a designação de heróis dada a seus participantes, sob a alegação de que para ganhar o prêmio final eles têm um caminho árduo a percorrer. Segundo o escritor, “caminho árduo é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados. Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.” Veríssimo conclui dizendo que essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar..., ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins..., telefonar para um amigo..., visitar os avós..., pescar..., brincar com as crianças..., namorar... ou simplesmente dormir. Na sua ironia, põe o dedo nas duas pontas do mal: quem produz e veicula o programa e quem o assiste. Como em questões mencionadas acima, há corrupção nos altos escalões, mas ela existe também no cidadão comum, que adultera o leite, faz vinho sem uva, tenta subornar o guarda... Há o charlatão que garante solução para tudo e o espertalhão que oferece bilhete premiado (“conto do vigário”), mas há também os que se deixam iludir, por ingenuidade ou por ambição. O teólogo leigo, doutor em Teologia Moral, Antonio Mesquita Galvão, de Canoas, RS, em texto no site da Agência de Notícias Adital, de 11/02/11, comenta o programa com o título: O BIG BROTHER ou ‘quando a moral vai pro brejo’. Segundo ele, trata-se de um “caldo de cultura” de todas as mediocridades de nosso já tão deturpado modelo social. Para a Rede Globo se trata de uma ponderável mina de ouro (por causa das ligações telefônicas), exaltação da imoralidade das ações e dos diálogos dos participantes. Ou, como diz o já citado Dom Walmor (texto em site da CNBB, a celebridade é frágil, de 04/02/11), “show que mostra a fragilidade humana, a falta de valores e do sentido da dignidade e do respeito”. Mas Mesquita Galvão conclui com citações de São Paulo, oportunas não só em relação ao BBB, mas a todo tipo de lama da imoralidade: “Ao invés de pensar, os homens obscureceram suas mentes vazias; pretendendo-se sábios, revelaram-se tolos” (Rm 1,21-22). “Desprezando o conhecimento de Deus, foram abandonados ao sabor de uma mente incapaz de julgar, cheia de injustiça, perversidade, malícia e deslealdade” (Rm 1,29). “Não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente” (Rm 12,2). “Vivamos honestamente, como em pleno dia: não em orgias e bebedeiras, prostituição e libertinagem, brigas e ciúmes. Mas vistam-se do Cristo, e não sigam os instintos egoístas” (Rm 13,13). E, por fim “Vai chegar o tempo que não suportarão ouvir a doutrina, desviarão os ouvidos da verdade para se alimentarem de fábulas” (2 Tim 4,3). Erexim, 14 de fevereiro, dia de São Cirilo e São Metódio e, popularmente, de São Valentim. Pe. Antonio Valentini Neto, pároco da <strong>Catedral</strong> São José. 18 – COMUNICAÇÃO DIOCESANA – Março / 2011
Material necessário: Bíblia Papel para desenho Lápis de cor Lápis de escrever Ingredientes: 8 ovos 1kg de polvilho doce 500 gramas de manteiga 400 gramas de farinha de milho 650 gramas de açúcar 2 colheres de sopa de fermento Dinâmicas de Catequese XXXII Cenário: Montar um espaço sagrado com alguns elementos citados no texto bíblico para ajudar na ilustração da dinâmica. Desenvolvimento: ‣ Cantar um refrão para criar clima de oração e silêncio interior; ‣ Ler o texto bíblico de Daniel 3,51-90 ou, por ser longo, escolher uma parte do texto que achar mais adequada para o momento; ‣ Comentar com o grupo: Quais são as criaturas que louvam a Deus? Por que louvam a Deus? Nós nos lembramos de Criaturas todas louvem o Senhor! 32ª Receita de Culinária Biscoito de Fubá agradecer a Deus por nos ter criado? Agradecemos a Ele toda natureza que existe? Observar os símbolos colocados no espaço sagrado; ‣ No texto bíblico o autor usa palavras para louvar ao Criador. Pode motivar o grupo a expressar seu louvor ao Criador através de desenho ou frases, podendo utilizar o papel mencionado acima. O trabalho pode ser realizado individualmente ou em grupo, dependendo do número de participantes; ‣ Colocar uma música instrumental enquanto o grupo trabalha; ‣ No grande grupo cada participante ou cada grupo partilhe com os outros o desenho que fez, a frase que escreveu ou sua maneira de louvar ao Criador; ‣ Finalizar a dinâmica com uma oração ou música que fale do tema trabalhado. Uma sugestão é usar o Hino da Campanha da Fraternidade 2011. Ir. Idelise Lurdes Selski Modo de fazer: Misturar os ingredientes com farinha de trigo até dar o ponto de passar na máquina. Assar. Daiane e Maria Inês Poletto Santin Ervas e Alimentos Medicinais 32ª Indicação Carqueja do Campo, Carqueja Doce Caroba O chá da casca é utilizado para doenças venéreas e sifilíticas. Também para limpar o sangue, problemas nos ossos, reumatismo, varizes, para lavar feridas, coceiras e alergias. É indicada para combater azia, males do fígado, sinusite, reumatismo e doenças venéreas. Coronilha - Scutia buxifolia A coronilha é uma planta muito encontrada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Pode até medir 6m de altura e 45 cm de diâmetro. É uma árvore frondosa. A sua casca é de cor avermelhada, aparentemente fina e em camadas espessas. Os seus ramos são quadrangulares, opostos e apresentam grandes espinhos de até 5 cm. As suas folhas são alternadas, ovais e lanceoladas de cor verde escuras. O seu fruto é uma drupa que chega a medir 3 mm contendo sementes compridas em seu interior. Modo de Usar: De preferência sempre usar a sua tintura. O aproveitamento deve ser em gotas diárias e em uso moderado tomado com água morna. Popularmente o seu caule é usado como lenha para obtenção de carvão e outros trabalhos. É uma árvore medicinal quando extraído de sua casca a tintura muito recomendada como tônica do coração. Além disso, a casca também é usada na diurese, combatendo o colesterol, o triglicerídeo e outras doenças ligadas ao aparelho circulatório. Frequentemente tem sido pesquisada para baixar a pressão, eliminar acnes, espinhas, fazer banhos na pele para favorecer a cicatrização. Muitos afirmam que o seu chá é bom também para limpar e afinar o sangue. O uso da casca em tintura também é benéfico no caso de dilatação das artérias, para diminuir o fluxo da dor nas hemorróidas, tensão pré menstrual e andropausa. O uso da casca feito pó também serve para espantar pulgas, moscas, baratas e outros animais prejudiciais. Pe. Ivacir João Franco Março / 2011 – COMUNICAÇÃO DIOCESANA – 19
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