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Ati I ouso inundo que ia morrer, qus<br />
nonhuum luz mal» lorla para os boui<br />
olhos muiibunrtos I Ah I osso Torra iiiohcjuinlm<br />
o povoada do impai)tos I<br />
tudo Ibho<br />
liomons o oon vqooôoh. loucuras o gênios,<br />
orlmoso utopias, tudo Isso, tudo Issoquo<br />
íôranau.i viilaoquo liojo so<br />
engolfava<br />
om iiby.Hiium iitaornmonsuravolsl<br />
K o moribundo assombrado do rovor<br />
pola voz final osso perpetuo dosoatre da<br />
vida. tornou nnoloso ao sou lolto do<br />
morto o ondo, desde quo o oollnpso vlosko,<br />
olle podia ontrovor a trova dorna<br />
quo ó a nova luz, a luz próxima, a luz<br />
quo so uvlsinlin, pura, gonorosa, uni»<br />
vorsal, oomo o Boi futuro, ao Imfo da<br />
qual o sob cuja inalterável<br />
csnluuduimia<br />
a vida "obso forte, sa o oqulvalonto oomo<br />
t sravilacâo o o elhor.<br />
K ao tlci(ar*se, sem fologo, as ar»<br />
tcrias tomadas, os olhos embaçados,<br />
ao frlOaJnvasor o final, oito foi en-<br />
Irovcndo oom a oessação da luz a luz<br />
vislnlia do inundo inollior para ondo<br />
ello descambaria pólos subterrâneos, o<br />
pola decomposição, luz fantasiosa o,<br />
portanto, esplendida como uma volúpia<br />
iomlngos J{lbtiro filho.<br />
pela Espanha<br />
12 dojulho.<br />
«4 questão dos assumes—Abstenção das minotias—Movimento<br />
nas províncias contra<br />
o<br />
projecto—A favor de Nakes e seus companliciivs—<br />
Pedido de indultos—Nos comboios<br />
Movimentos tle piissagciros—Touradas—A<br />
benemérita—Becerrada de<br />
sapateiros—"Adilante...»<br />
O governo npresentn-so lórlo perante<br />
as opposioOós no parlamento, mas os<br />
factos demonstram quo a sua forca<br />
tom<br />
do Ircpiilnr perante a intransigência<br />
daquello que o combater.<br />
l,m nòmò da conhecida crise dos assucores,<br />
o governo pensou em transformar<br />
em lei determinadas medidas, tendentes<br />
n desenvolver uma classe de industrinos<br />
por todos os motivos rccommcndovcl,<br />
mas as sacrificados sfto muitos e não<br />
estilo resolvidos a resignar-se perante a<br />
ulliludo ministerial.<br />
Todavia este conflicto vem demonstrarnos<br />
quo o estado social da península,<br />
que, reclamando radicaes transformaçOcs<br />
as<br />
existentes, ninguém quer sor<br />
immolado ns medidas de salvação de<br />
quo lanto carecemos.<br />
Para allcndcr uma crise levante se<br />
outra, graças a falta de providencias legislaliva<br />
em<br />
que temos vivido nestes<br />
ultimou annos.<br />
Ha pouco o sr.<br />
Osma apresentou uma<br />
lei sobre o<br />
nlcool, imthctliaUmonle uma<br />
parto de pai-',<br />
levanta-se indignada contra<br />
essa lei, por nAo estar resolvida a sa*<br />
criticar int.i r.íssos, muitas vezes illioitos,<br />
imoralidade reclamada de ha muito.<br />
A' cerca do projecto dos assucares, os<br />
deputados ei ti làos<br />
combat"eram-n'o duramcnle,<br />
afflrmnndo que<br />
aquella lei é<br />
destinada o, beneficiar exclusivamente a<br />
Sociedade Geral dos Assucares, que aliás<br />
se encontra cm péssimas condições,<br />
prejudicando assim a industria livre.<br />
As minorias parlamentares crearam verdadeiros<br />
embaraços ao<br />
governo, vendose<br />
este na dura necessidade de acceitar<br />
as modificações apresentadas.<br />
Na Catalunha na Andaluzia lavra grande<br />
agitação contra o projecto, do maneiraquea<br />
primeira medida econômica do<br />
governo tem de sossobrar perante<br />
os<br />
protestos dos interessados no livre ne*<br />
gocio acl uai dos assucares.<br />
Naturalmente aos outros projeclos vae<br />
sueceder o mesmo, de forma que o<br />
Eaiz fica nos dando a idéa duma grande<br />
arcaça empodrecida,<br />
cheia de buracos<br />
t estes cobertos com farrapos .<br />
siiern oi pequenos deposito! d'agua 4o<br />
rtellro para osnalreoer um pouoo. a«m o<br />
Retiro, Madrlif aeria • continuação da<br />
parto doHurla da Afrioa aeplenlrlonal,<br />
apenas<br />
inoilillcada pula poquona parlo<br />
do litoral do Meditorraooo.<br />
e%<br />
Mas os oaloroí nAo arrofoosm oonthu»<br />
fllasmo polas touradas. Polo contrario.,.<br />
Pour quclque chotemalhtur eil ooii-oomo<br />
dizem os<br />
nossos vizinhos além dos Py»<br />
reneus..<br />
OQRMIQ UA HAXH\- IHmtolO.4 d* AgWQ d» 1QOT. 3<br />
CDLUMHA OPERARIA<br />
Aa nssoolaoooai operárias<br />
na AlfandOBja<br />
Ha dlaa foi publicada, com grande «a»<br />
pauto dos que ainda confiam ma democra*<br />
tuuclo da<br />
Republica, uma estranha porta»<br />
ria do Inspector da Alfândega, datermlaando<br />
a prisão • reoluilo na Ilha fiscal du<br />
penosa pertencentes a<br />
aoeledadea opera»<br />
-***-Tjf<br />
'Jff* *^-r'"* VI<br />
• ' - .<br />
'*-<br />
// ' '.*"*%*•''<br />
•<br />
í I filll<br />
ímFwF5^^^<br />
KjW*Sií;'-í;í-,'.'¦.''-¦'.'¦:'¦••!•.''• .'•',-•'"¦'<br />
Por desgraça, o<br />
actual inspector da Al.<br />
fandega alimenta esse tristíssimo prejuízo,<br />
e abertamente o manifesta....<br />
; Entretanto, quem estudar, com serledade,<br />
o movimento operário através dos tem*<br />
pos modernos, observará que as associações<br />
de classe, transformadas em syndicatos,<br />
têm .fortemente contribuído para a educação<br />
dos trabalhadores, estabelecendo entre elles,<br />
a boa e<br />
necessária disciplina. E si especiazarmos<br />
o estudo, procurando conhecera»<br />
çondiçSes da existência desses grupos disciplinados<br />
na<br />
Inglaterra — onde existem os<br />
exemplos mais característicos — chegaremo»<br />
a<br />
perceber que são activos collaboradores<br />
da<br />
pacificação publica, sendo por vezes<br />
em franco soecorro do elemento official,<br />
ajudando a obra da elevação do- operariado,<br />
indicando aos mesmos o bom caminho, lembrando<br />
providencias<br />
parlamentares e govcruamentacs,<br />
influindo decisivamente na<br />
confecção do moderno direito privado sodal.<br />
Toda a gente sabe quantas lutas precederam<br />
a fixação desse direito de colligar-se<br />
que, hoje todos reconhecem. O. operariado<br />
conquistou-o, palmo a palmo, resistindo ás<br />
prevenções e<br />
aos favores dos industriaes,<br />
unidos, por supposta 1 lentidadc de interesses,<br />
aos poderes públicos.<br />
Foram theatros<br />
principaes dessas lutas a citada Inglaterra<br />
e a França, havendo como sempre o direito<br />
inglez precedido o outro. Actualmente os<br />
públicos administradores,<br />
conscios da obrigação<br />
que lhes é. determinada pela crise<br />
social-economica, não<br />
se| dedignam acaitar<br />
a collaboração dos syndicatos operados,<br />
procurando prestigiai-ds por todas aa<br />
firmas. Quando, lia. poucos annos, o sócialisnio,<br />
pela primeira vez, penetrou e:n<br />
um<br />
ministério francez, personificado em Mille-<br />
;"^,r<br />
•¦'¦¦ ,<br />
¦**¦* >¦<br />
.<br />
^<br />
"-^-' -.-<br />
:--<br />
:"^ ¦"¦' -' ¦<br />
-¦-.¦¦-¦_ .^-.:<br />
O onterro do saudoso MARIO SO.VUES-À oalrada tio cemitério<br />
- Ao frio intensissimo, a que nos referimos<br />
na semana passada,<br />
fomos surprehendldos<br />
por<br />
grandes calores, pro-<br />
•prios de julho. Madrid parece uma for-<br />
Tialha. De vez em quando fartes ventos<br />
do sul atravessara esta capital augmen»<br />
tando ainda mais o calor. E' terrível*<br />
Estos ventos, oriundos do grando dos»<br />
erto do Sarnh, provocam numerosas<br />
congestões, como está suecedendo.<br />
A posição central do Madrid, a meio da<br />
§enfnsula, despida de bosques cm todo<br />
seu circuito, sem a<br />
proximidade de<br />
Um rio parn suavizar a tomperalura,<br />
conoorro poderosamente para esta situnçüo<br />
impossivcl, parecendo que nâo<br />
ha gelosno globo que sejam oapazeB de<br />
refrescar os madrilenos...<br />
•^0 Manranares vae quasi , secco, do<br />
orma ni-.e-.oa madrilenos apenas pos*-"<br />
Y huelgan los tirapiòses,<br />
.<br />
*í<br />
Ias hormas y ei engrudo.<br />
Hoy sentiran emociones<br />
ellas e y sus parentelas.<br />
Hoy no se aoban médias suelas<br />
ni<br />
so endororxan taoones.<br />
lloy, entre furores biquicos,<br />
solo reina Ia alegria,<br />
Viva Ia<br />
zapateria I<br />
oon ribcles tauromaqulcos 1<br />
Com o costume esta tourada foi muito<br />
freqüentada pelas filhas modestas<br />
de Madrid, por<br />
isso constituiu um es*<br />
pectaculo allrahonle para aquelles que<br />
admiram a belleza natural das madri*<br />
lonas, que nem sempre atravessam a<br />
Puerla dei Sol sem serem seguidas pelos<br />
impcqltentes amadores do<br />
bello.<br />
«AdeJaBifl I» . .., ia<br />
{fuiman £laneo<br />
rand, uma das preocetipaçoes mais tenazea<br />
do governo foi a protecção dada nos aynüicatos,<br />
cujos direitos procurou, por todas as<br />
farinas, augmentar c assegurar.<br />
Por outro lado, não ha quem ignore que<br />
as trades-unions (poderosas<br />
associaçSes inglezas)<br />
conseguiram influir francimonte<br />
para a victorla do3<br />
candidatos socialistas,<br />
nas eleições de<br />
janeiro de 1006, o que hoje<br />
a tendência geral do direito 6, na Iuglatcrra,<br />
dominada pelas aspiraçSes das atluilidas<br />
entidades collccttvas.<br />
Dir-se-á que, aqui, não lemos ainda syndicatos<br />
operários ou tiades unioiis. 1'V verdade.<br />
Mas temos bellissimas<br />
sementes dessas<br />
organizações poderosas: são algumas<br />
associações de classe, aliás bem conhecidas,<br />
pela parte preponderante que<br />
têm tomado<br />
nas greves e na systematização do trabalho,<br />
Snppôroue a<br />
acçâo' dessas sociedades ae<br />
confunde eom a dos anarohUtaa 4<br />
4a- mos»<br />
trás de «turma Ifuor.ucl» ou da requintada<br />
ms-fé. O «lomento unarclilita nao pode<br />
ser, cm absoluto, banido do melo operário,<br />
exprimindo unia Ida», uma tlioorl», uma as»<br />
cola sociológica. Ilslil, porém, nio i logl*<br />
oo concluir que Influa na fuadaçto • na<br />
administra-lo daa eolllgaçOes do trabalho a<br />
contribua para aua-*rantVna • sua força,<br />
Nesta capital, aem derramameato de<br />
«»ngue,<br />
sem graves perturbações da ordem,<br />
têm os operários conseguido, por<br />
maio dal»<br />
guiius asioclaç-fes, o que,<br />
na Ruropa e nos<br />
listado» Unidos, mesmo nos seus centros<br />
mala<br />
adaintados, tam custado «aormlsst.<br />
mos sscriliclos, dlipendlos colouaea • rc.<br />
vezes Iremendos.<br />
O* trabalhadores de certas ctaues, como<br />
aa dos carregadores de<br />
café, estivadores,<br />
carvoalroa «sapateiro*, caategulrara flrmsr<br />
tabellas dos seus salários, Uns, os nula<br />
unidos, sem quebra da conilderaçSo devi<br />
da aos Industrlaei, flicallzam severamente<br />
o cumprimento dos devera, reclprocoi.man.<br />
tendo, aos Iogares da sua Ubutiçlo, os re»<br />
preieniautc. necessários para chamar qiulquer<br />
das partes á ordem,<br />
No pauto de vista da<br />
saeratlȍSo ladlvlditai,<br />
nto ha quem desconheça a Influencia<br />
benelea a que vamos sUudlade.<br />
Na Saúde e na Gamboa, é facll recouüecer<br />
o trabalhador associado e dlitinguil-o do<br />
que «io o é. O systoms de trabalho estabe*<br />
lecld» pelas associações favorece o<br />
recebimente<br />
iutegral dos salários, supprlme as<br />
occasIBes do desleixo e da violação alcoólica.<br />
Além disso, os habito»<br />
de confabulaçlo, o<br />
contagio com os melhores elementos da<br />
classe, a approximaçSo periódica dos traba-<br />
Ihadores—nos recintos das sociedades de<br />
classe—rae, a pouco e pouco, modificando<br />
suas pretençScs cgoistlcas, solldarizando-os,<br />
Incutindo-llies certas idéas de economia e<br />
de bem-eatar, que antes si raramente se<br />
encentravam...<br />
E a exploração do homem Inconsciente<br />
pelo homem consciente se terna, cada<br />
dia.<br />
mais difficil 1...<br />
Quem quizer, com rigorosa Imparcial!,<br />
dade, conhecer a verdade acerca<br />
das assoclaçoes<br />
operárias, converse com seus membros<br />
mais salientes, procure penetrar ncllas,<br />
Indague das suas intenções presentes e das<br />
suas aspirações futuras, e vera, sem custo,<br />
que ellas contribuem .para a elevação do<br />
operariado, sem idéa de aggres-ão ao poder<br />
publico, aem de ataque í propriedade In*<br />
dustrUI.<br />
Olhar para seus membros como para pe*<br />
rlgosas creatturas dignas de prisão e de oa*<br />
tros-vexames*<br />
pretender, pelo terror, afãs*<br />
tal-o» das repartições publicas, onde<br />
«xistem<br />
milhares de<br />
companheiros—é praticar<br />
verdadeira iniqüidade, derivante de falsa<br />
consciência. O sr. inspector da<br />
Alfândega<br />
—cremol-o piamente-esti mal informado:<br />
agiu fior Inspiração de algum Interessado<br />
inimigo dos-opcrarlosi*'<br />
ES, si não, veremos,<br />
jj".<br />
"Bvariatb de Uo»»8 capaz de áparfelçoar<br />
o brsns-, conserva ao menos<br />
o que ji •j-.lste.»<br />
<br />
Hoc*.<br />
O que se -passou, domingo, no vasto ambilo<br />
do theatro S. Pedro de Alcântara, com<br />
uma assistência numerosa, d um phenomeno<br />
da ordem social que está 8 impor a nossa<br />
palavra, a nossa opinião franca e sincera,<br />
coma franco e sincera é o noesodevota<br />
mento á causa -fue servimos a da qual<br />
somos parte, integrante—<br />
A confusão que nll reinava, nSo foi mais<br />
que a resultante de interesses hecterogeneos<br />
3ue se disputavam num amálgama de idéas<br />
esencontradas e- até desparatadas ao serviço<br />
exclusivo da luta peta vida.<br />
vimos naquella reunião representadas<br />
tres classes de indlvmuaB, .tres oplnioaw,<br />
portanto, quo procuravam, cada qual, Inslnuar-se<br />
na syrapathlajdorrnator numero: a<br />
primeira, dos que sofrrem a soffrem muito<br />
por<br />
insurgirem-se cMtra«.a.,prKanIzaça(<br />
actual da sociedade--iTo*ftem estar de poti<br />
cos a<br />
viverem do trabalho- de muitos, pre»<br />
sos, assim, a correntwda» paixõeaque resultam<br />
da<br />
miséria e dos soffrlmentos humanos.,<br />
a segunda, dos ojue soffrem. mas<br />
aoffrenr menos, por lhes serpermlttido trabalharem,<br />
nao tanto assoberbados pelas Incertezas<br />
do dia seguinte, ainda que por<br />
uma falsa comprehensSo, para muitos, dos<br />
sentimentos de humamdáfledos fortes para<br />
com os fracos;<br />
a terceira, finalmente, dos<br />
qno, estranhos ao nosso-meio—que é o do<br />
trabalhador que mal ganfia para não morrerdefome,<br />
victimas que slo de outro<br />
meio,' em que privam,- gozando de um certo<br />
bem estar e de conforta, fazem crer que<br />
soffrem as nossas dores, sentem os nossos<br />
soffrlmentos e padecem das nossas agrarasdevlda.<br />
, ' ", ....<br />
Gomo, porém, de<br />
todot/ os males da vida<br />
resultam sempre benefícios pela<br />
lição praifcaqüe<br />
elles<br />
trazem, vertflcimos que o<br />
operário de hole, difflcllrnjente<br />
se deixa arrastar,<br />
nilo só-pela eloqüência nerigosn,.<br />
sinão tambem pela<br />
linguagem inflammada<br />
do radicalismo impenitente e prejudicial<br />
no<br />
próprio -socialismo, sabendo bem deflnir<br />
o que quer, dispensando perfeitamente<br />
a ínfluenola<br />
de elementos estranhos, que<br />
até hoje outra coisa nao: tem feito, que advogar<br />
os seus próprios Interesses, quaesquer<br />
que sejam. ,,¦<br />
Aos poderes públicos, coma a nós outros,<br />
não pode,, não deve ser despercebida a-<br />
desconfiança, querefna numa parto do<br />
povo-, nenhuma .esperança na acçâo dos<br />
igovernos, que se lôm succedíJo, sematten-<br />
-der aoa justos reclamos que<br />
lhes saodlrigidos'pelos,que<br />
soffrem-<br />
'<br />
Sfití, né9Óutrós'mémr>t*bs da eommissão<br />
geral, por dèlegàçíoí^dos-• nossoscompa-<br />
•nhelròs das omtarias tia União, qua alé ser<br />
"ouvida-a<br />
palavra do illustre chefe .do,'*'•-<br />
tado, nocnmprlmentqidode sua promessa,<br />
nfto - temos motivo ,pora descrer do séu<br />
elevado descortino do,')iomem público e politico<br />
honesto, que<br />
nòhhum interesse pode<br />
nutrir, com prejuízo «ta nossa classe,<br />
quo<br />
tambem lula pela vida, no propósito da<br />
protellar nem adiar a solução do nosso<br />
problema,: que envolvo o espirito da lei<br />
constitucional os créditos da Republica o a<br />
honra e o «patriotismo dos seus dirigentes.<br />
K, assim que pensam a commissfto gorai<br />
o os operários da UnlAo, que até agora<br />
tèm deliberado'nn maior<br />
ordem, alheios íi<br />
influcncin de elementos outros, que nfto<br />
sejam ns da classe o os potlores<br />
da Rcptiblien,<br />
pelos seus chefes e representantes<br />
immcdiatos, aos quaes incumbe legislar<br />
pelo bem geral e pela felicidado do seus<br />
concidadftos.<br />
Porque si nfto ncoime mais tarde o govemo-de<br />
imprevidente e<br />
inadvertido,.porque<br />
governar é provc-',tndo é<br />
de esperar dn<br />
stiàncçâò para as questões sociaes do momento—disso—jft<br />
o<br />
benemérito presidente<br />
ila Republica êm sua<br />
mensagem 'inaugural<br />
— segundado pelos intuitos patrióticos de<br />
illuslres chefes politicos.em evidencia, para<br />
os quaes o direito, a justiça o a lei dovoin<br />
sei um evangelho das democracias, maximé,<br />
em o<br />
nosso paiz.<br />
A nos cumpro esperar, uma voz que j:i<br />
pedimos e pedimos com humildade, parn<br />
quê se nílo diga depois que, se nfto forno?<br />
servidos, O que nfto soubemos pedir o se<br />
soubemos pedir é quo nfto soubemos esperar.<br />
Niidá so oppõe ft<br />
acçfto do lempo na renlízYiçftii<br />
das mais ntevantadas idéas, de<br />
lihõrdodé humana I<br />
Cont-i os seus óbices o barreiras, antepôem-so.i<br />
reflexfto criteriosa o a luz inlensa<br />
da verdade; u pelo acç.lo ponderada n<br />
iii.i.liti.la do tompo o,pera-so a evolução ò,<br />
nlinal. vem ;i<br />
irumphar a causa da jtisti,;a o<br />
da<br />
llberilalle.<br />
li' iisstui que nosadverte os profundos<br />
ensiiiainontos da historia dos povos cultos,<br />
em todas as épocas h circurhstãriciás;<br />
fi assim que a caiisá dos oporarios da<br />
Uni:'», confiantes na acçAo do tempo, que<br />
tudo<br />
resolve, o dos liomuns sinceros que<br />
ainda se os encontra, lia de ser triuinphador<br />
• vlotoriosa. (( .<br />
Do Minassurglu um d}a o primeiro martyr<br />
d.» nossa emancipação polltian-soclal;<br />
de Minas, por um do suus dignos filhos, ha<br />
do surgir com o projecto ora em via tle<br />
soluçio, convert.uojern. lei, o novo iioi<br />
quu vlrA lllullilnar com seu brilho reverbernnte,<br />
quando através de nossas modostas<br />
habilitações,<br />
as -iiurns do bom estar e<br />
letlcldadu do nossas íamilias.<br />
A eommissão- gorai dos oporarios da<br />
União.<br />
Portugal<br />
SerHço Bsjeclal para o<br />
"Correio da \wt<br />
Revista de L,l«boa<br />
Situação polilUo-Ospartidos i o<br />
governo-<br />
Calmrla-TratohoieUitoraii-Oi dtcrtdoidadlciadura—Duas<br />
sentenças<br />
afahv<br />
nadas—As didaduras dt todos os govertios-Providenciai<br />
govrrnamtnttts-físeandalos<br />
do municipio-rirei fora da capltal,<br />
H do Julho, . . r_ .<br />
A agitação nollticailc-tos últimos Um*<br />
pos tendo a doHappnrnoor Os òhofos dos<br />
partidos rotativos abandonam Lisboa<br />
om dlrooflSo. ás suas proprlodados da<br />
«Oos goraos duranU troa annos, 4 frlzanto<br />
o dsaprozo dos altos podo-as do<br />
Estado<br />
polo corpo otnltoral, o quo as elolg&es<br />
ouslam trabalho o<br />
dinheiro, sendo um<br />
laorlflolo esousado.<br />
Vejam os mous amigos quo In-onuato-:<br />
sendo a administração do sr. JoSo Franco<br />
moilnlaila do fôrma a nio offorccor<br />
ataques aos seus Inimigos i havendo<br />
uma agitação onormo pulo faoto, aliás<br />
vordaduiro, do governo saltar por<br />
oima<br />
da<br />
Constituição para poder oontor os<br />
partidos om ovldonto rospollo; sondo a<br />
tinlna<br />
aoousaçAo ao oxistonto a falta do<br />
normalidade» constituoionaos, agora quo<br />
o governo iiensa rostaboíooor o<br />
systema<br />
renresontallvo, oomo manda a Carla Con*<br />
Btituaional. om obedionois ás reolamaçõos<br />
quo Iho foraniapresentadas polas<br />
norporaçóos políticas o nelas câmaras<br />
municlpaes -os fomentadores dessa agi*<br />
taçfto ja estudaram a<br />
nlannira oapoiosa<br />
do atacar.., aquilloque dizem pretonftJ-V-<br />
'**-*»»-"¦ Tf^^^ft^iiWmWT^ •jm.j». J E I WMW -fJHni^JjsM.. i --^nffftj^jrVfvfl<br />
Oüiitcrro do MÁRIO SOAKES — O caikiio ó deposto no carro fúnebre,<br />
no largo da Carioca , ---<br />
rlMUiiiiUUWUtóMiiiiii-Utiliíi-iiiUil^<br />
, ANNUNCIOS ír<br />
<br />
DB<br />
.** Aluga-so.<br />
<br />
Preelaa-se<br />
¦; :, e Vende-se<br />
3 tres linhas 200 rs. no Correio da Manhã i<br />
^*tilrHWHWtWWWrtWW*»»»ltt»tmWW<br />
H; ¦-• - ¦ .<br />
provincia.de maneira que a Arcada apresenta-se<br />
quasi deserta. E' por este motivo<br />
quo os boatos políticos ja n&oencbss<br />
as columnas dos jornaes, nem os combatentes<br />
se mostram muito excitados,<br />
naturalmente pela falta<br />
da matéria de<br />
aceusação ao gogerno. No entanto, compulsando<br />
os orgâos dos<br />
partidos progressistas<br />
e<br />
regeneradores, vemos que<br />
ainda estão apoderados<br />
daquella insensala<br />
doutrina que, estabelecendo a<br />
confusão<br />
e o descrédito do paiz fora das<br />
fronteiras, pretende<br />
derrotar o governo.<br />
-embora á custa do crediio nacioii.<br />
Como dissemos na semana anterior, a<br />
Sociedade de Propaganda de Portugal,<br />
composta de indivíduos em evidencia<br />
no nosso meio e representando todos os<br />
partidos, esforça-se por desmentir os<br />
boatos terroristas espalhados no estran-<br />
Beiro acerca da situação do paiz,<br />
restabelecendo<br />
a verdade. Pois os conspicuos<br />
políticos mores destes reinos apressaram-se<br />
a atacar com violenoia a referida<br />
Sociedade, somente porque os seus des*<br />
mentidos vinham prejudioar os planos<br />
dos opposicionistas, de crearem embaraços<br />
ao governo, sem se<br />
lembrarem, no<br />
entanto, que<br />
esses embaraços vinham<br />
atacar os brios nacionaes e diflicaltaros<br />
créditos financeiros do paiz nas praças<br />
estrangeiras 1<br />
Vejam a que nos pôde levar a<br />
febre<br />
partidária: náo sãosómente os jogadores<br />
de fundos; que aproveitando òs ultimps<br />
acontecimentos, desacreditam o<br />
paiz;<br />
s&o os próprios representantes na imprensa<br />
das irregularidades passadas que<br />
auxiliam e fomentam o descrédito<br />
para<br />
derrotar o governo, que até hoje nennum<br />
apposionista aceusou de má administraçSo—<br />
pelo contrario, nasconversas<br />
particulares e mesmo pelo systematico<br />
silencio nos seus jornaes, sáo todos<br />
unanimesem enaltecer asmedidas decretadas<br />
pelo governo em dictadura, medidas<br />
que o paiz dantes reclamava inútilmente,em<br />
altos gritos...<br />
Felizmente os correspondentes dos<br />
grandes jornaes estrangeiros, que vieram<br />
expressamente a Portugal aeguir o<br />
movimento revolucionário, encarregaramse<br />
de restabelecer a verdade e dizer á<br />
Europa, que foi victima dessa burla,<br />
que o paiz está absolutamente socegadò.<br />
Alguns desses correspondentes aproveitaram<br />
a viagem para propagar lã tora<br />
as nossas bcllizas naturaes. O redactor do<br />
Corriere delia Será assistiu a uma tourada<br />
no Campo Pequeno, e licou maravilhado<br />
com o pittoresco deste divertimento nacional,<br />
mandando para o seu jornal impressões<br />
do nosso povo, que muito nos<br />
Iisonjeiam.<br />
'<br />
O grande jornal londrino<br />
"Times<br />
publicou<br />
ha dias um artigo acerca de negocios<br />
portuguezes.etnque, historiando os<br />
nossos péssimos costumes políticos, etogia<br />
a administração do<br />
actual governo.<br />
Desta fôrma, como no estrangeiro<br />
agora se<br />
ostáo desmentindo as noticias<br />
der que seja estabelecido, sem se lembrarem<br />
que esses ataques vêm justificar<br />
em absoluto as violências do governo I<br />
Oh I<br />
& política foi sempre e continua a<br />
ser o grande cancro nacional e si a<br />
energia do sr. Joio Franco consegue<br />
desviar-nos dos antigos processos de<br />
administraçâoT mais tarde a historia ha<br />
de fatalmente ser-lhe mais justiceira do<br />
3ue<br />
a maioria da imprensa da aclualiade.<br />
Quanto á abstenção eleitoral, o caso<br />
é outro :<br />
estando formados os partidos<br />
em bases falsas—quem dá étio—naturalmente<br />
a<br />
continuação da abstinência<br />
faz morrer i mingua os grandes comi*<br />
Ides nacionaes, et outra parte aa do<br />
paiz, até<br />
agora afastada das lutas po*<br />
liticas, resolveu entrar em luta, por<br />
conseqüência dando força ao governo, e<br />
averiguando-se, com pasmo, que actualmente<br />
o sr. íoáo Franco já possue elemantos<br />
para vencer as eleições gerae3,<br />
contra progressistas, regeneradores, dissidentes<br />
e republicanos unificados.<br />
E' característico I<br />
•••<br />
A nota saliente da semana finda da po*<br />
litica militante foi uma sentença tia juiz<br />
da. 2* vara commercial de Lisboa,<br />
dr. Abel de Mattos Abreu, que nào fez<br />
a applicação, numa questão que foi sujeita<br />
a julgamento, do ultimo decreto<br />
diciatort.il relativo á cobrança de pequenas<br />
dividas, com o fundamento de que<br />
tal decreto não precisava ser applicado,<br />
porque bastava o Código Civil.<br />
O juiz da l* vara eivei, dr. Oliveira<br />
Guimarães, pronunciou lambem, em procasso<br />
idêntico, uma sentença em que não<br />
reconhece o decreto dictalorial de 29 de<br />
maio ultimo,<br />
estabelecendo princípios<br />
constiiucionacs a respeito das leis vigentes.<br />
Quer dizer: os citados juizes não reconhecem<br />
as medidas diclatoriaesdo actual<br />
governo, baseados em princípios conslilucionaes.<br />
O caso produziu justificado alarma nos<br />
jornaes opposicionistas, como facilmente<br />
se comprehende.<br />
Açode á chamada o<br />
Diário<br />
lllustrado, demonstrando;<br />
Que o direito constitucional ó em toda<br />
parte um<br />
caracter consueludinario, es*<br />
pecialmente na Inglaterra;<br />
Que a Carta Constitucional, código fundamental<br />
da nação, é, em si, um acto de<br />
dictadura;<br />
Que todos os partidos fizeram dictaduras.<br />
sem que merecessem reparos aos<br />
juizes a que nos referimos ;<br />
Que nem na Inglaterra nem na França<br />
os tribunaes sâo autorizados a julgar<br />
das validades das leis. Ma Allemanha, na<br />
Itália, os decretos dictatoriaes-applicamse<br />
sem que a tal respeito existam textos<br />
expressos; portanto, as<br />
sentenças em<br />
questão são caracteristicamente revoluoionárias,<br />
porque a revolução não se<br />
faz apenas ámão armada.<br />
'Sem,ffi°oPtôW; ° e0d,8° ,d,n,rtAtoí<br />
Os rogonoradoros tém no sou aotlvodt<br />
dlotaduras a<br />
organização da policia do<br />
oapllal om 1803; a lei sobro Imnnos, proprlodado<br />
Industrial, om Idüii oontrfhul»<br />
õío Industrial, om 1894; código adminfs*<br />
trallvo de Justiça militar o<br />
tio procosso<br />
cpmmorolal om<br />
Í805; roforma do notarlatlo;<br />
rovogação do código administra»<br />
tlvo, oobrança do imporioi om 1894 t<br />
IBB9.<br />
o-,,?., S?nnsi?".,ol.ro<br />
Dí?8, «"orroíra oxtlnguiu<br />
çm diotadura a ItolnçSo Commorolal,<br />
•leorolou a<br />
liberdade do associação o dó<br />
ensino, reformou o<br />
oodlgo administrauvo,<br />
doorotou a<br />
roorgonização jiuhoia»<br />
ria, reformou o processo do contribuição<br />
do roglstro, otc<br />
Ora, sabondo-so quo o grupo do dissi*<br />
dentos tom a suo responsabilidade prós»<br />
aos aolos do partido progrosslsta, fios<br />
averiguado que rogonoradoros, progresjustas,<br />
dlssidonles, ropublioanos, esses<br />
indopendontos quo hojo aoousnm acro»<br />
monto a aotual diotadura, ostáo com ¦<br />
sunrosponsabilidado prosa aosprinoipios<br />
nuotiojoongeftam pnraalacnr o govorno.<br />
Mas si ó assim, qual o motivo por qua<br />
os juízos n que nos rcforlmos so colloea»<br />
ram çm guerra aborta contra as medidas<br />
(líntatorlaes do sr. João Franco?<br />
;<br />
Çhcrchez Ia politiqUe: os alludidos<br />
luizos militam em<br />
partidos contrários<br />
niin hoje cindiam o governo, e um delles<br />
6 aparontado oom o conselheiro José<br />
Luoiano de Castro, illustre chefe do par»<br />
tido progressista...<br />
O «Diário do Governo.»<br />
publicou anto»<br />
hontem um decreto e varias disposições<br />
com respeito ao acatamento do poder ju-<br />
(iclal, estabelecendo o<br />
processo rápido<br />
do provocar a decisão nas questões entra<br />
o poder judicial o<br />
o executivo, pelo Su»<br />
premo Tribunal.<br />
•<br />
* •<br />
Parece quevae ser feilauma reform»<br />
"cm todos os serviços da cnmara muniol»<br />
pai de Lisboa. A actual commissílo admi»<br />
nistrativa,nomeada lia pouco pelo gover<<br />
no, tem enconlrado nestes serviços verdadeiros<br />
escândalos, falando-se até er<br />
altos desvios de dinheiros.<br />
a\<br />
Sua mageslade el-rei foi a Portale»<br />
gre onde foi magnicamenle recebido, i<br />
calcular pelos telegrammas que daquel»<br />
Ia cidade foram publicados nos jornaes<br />
desta capital. Hontem, partiu<br />
para as<br />
Pedras Salgadas, tendo<br />
excellente aoo-<br />
Ihimento no Porto, Regoa.VilIa Real, etpv<br />
Queda* d'agua<br />
Chegou hontem a Lisboa M. Boncher,'<br />
director das installações hidro-electrioas<br />
de Lausanne, queia pedido do<br />
engenhei»<br />
ro<br />
Rodrigues Nogueira vem estudar as<br />
quedas d*agua da vertente occidental dt<br />
Serrra da<br />
Estrella, afim de serem utill»<br />
zadas para o desenvolvimento industrial<br />
daquella região.<br />
Registro olvll<br />
A folha official publicou uma portaria<br />
determinando aos administradores dos<br />
conselhos ou bairros façam registros da<br />
nascimento de todasas pessoas que lha<br />
forem apresentadas, e mandem levantar<br />
o auto de transgressão, quando o<br />
regis»<br />
tro for feito depois do prazo legal.<br />
Marcas de vinhos<br />
O administrador geral das alfando»'<br />
gas enviou um telegramma ao seu dela»,<br />
gado no Porto, dizendo que as instru-'<br />
cções relativas á exportação de vinhos<br />
com a marca ou designação que conte» *<br />
nha a palavra «Porto» ou «Douro» da»<br />
vem ser modificadas: a palafra «Douro»<br />
só quando applicada a vinhos generosos,<br />
e a palavra «Porto»- só pôde ser<br />
permil-1<br />
tida quando se trate de<br />
vinhos gênero»»<br />
sos" do Douro e tratando-se de vinhos<br />
communs, a referida palavra pôde ser<br />
consentida quando designe a<br />
sede da'<br />
entidade<br />
exportadora.<br />
BfausoIAo<br />
O<br />
governo vae mandar construir ura<br />
mausoléo para guardar os restos da in»,<br />
fanta d. Catharina de Bragança, que<br />
encontram ao abandono na egreja da<br />
Santa Maria de Belém, erecta no ediftcio<br />
dos Jeronymos.<br />
Costas portuguesas<br />
Pelo ministério da marinha vão se dit<br />
urgentes providencias para melhorar<br />
o pharolamento nas costas de Portugal,.,<br />
que n'alguns pontos é bastante defleiente,<br />
lendo dado origem a vários des»{<br />
astres.<br />
Roubo audacioso<br />
Os gatunos entraram ha dias por mchv<br />
de arrombamento na sede da Compa»!<br />
nhia de Viação e Tecido Lisbonense, 4'<br />
ruadosFanqueiros, e<br />
tentaram arrom<<br />
bar o cofre forte, mis afinal não o<br />
podo<br />
ram conseguir por causa da resislenct<br />
que este offerecia.<br />
Julgamento do «Palz»<br />
Foi julgado pelo<br />
tribunal collectivoo<br />
sr. Meira e Souza, director do<br />
Paiz, por<br />
seis artigos, publicados naquelle jornal,'<br />
sendo absolvido em cinco e<br />
condcinna-i<br />
tio pelo ultimo, em 240 dias de<br />
multas,'<br />
*l<br />
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9<br />
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-*?.*»:5j^-SSS!**í»r3^l<br />
wMiàm<br />
uulo ao túmulo do .MARIO SOAI\IiS-No cemitcrto uo St. Ju.io Haptisia<br />
HHHBRSPRS ."" '..: iP^fíMí S3":fe.ífeSíí<br />
oxaggeradas o mentirosas da situação do<br />
paiz, os<br />
illuslres opposicionistas, com<br />
aquella paixão partidária qus nos envergonlia<br />
a lotlos, deixaram de fazer transcripçòesiliis<br />
jornaesestrangeirosajarca<br />
de P.òrLjigiil.<br />
Seja ludo pelo amor do Deuj.<br />
•í * * *<br />
No principio da semana, começaram a<br />
circulii!'<br />
Iio.ttos duque nm novembro se<br />
realizatiam as eleições geraes. Kste hoalo<br />
ainda tiâ" foi -confirmado ;<br />
no entanto já<br />
vimos .'iccusaro gòvofliò poi- oste fado,<br />
e ili/x-m uno, na provinna. ospoeinlmcnle<br />
entre oscorroligionariuàilosdais partidos<br />
hisloricos, ha uma forte corrente para a<br />
abstem-io eleitoral.<br />
Allegam aquelles que opinam pela<br />
abstenção ouo, tendo havido quatro ciei*<br />
^^&,.^íêh'S'}''h^^M^^TMTé<br />
Além disso, applicanilo-se o<br />
mesmo<br />
principio A<br />
legisUição. vidente, verificase,<br />
com pasmo, qucòs )Utzes poucos lei»<br />
podem tippliear, ppfijne quasi iodas Coram<br />
fuilas emdiciadura.<br />
Exompliflcandó i o conselheiro Hernartlino<br />
Machado, illustro chulo do<br />
partido<br />
republicano portufníez, assignou,<br />
entre outros decretos, o decreto tliciatorial<br />
reformando em agosto de i8'(j a polioia<br />
de Lisboa.<br />
Este ileernlp não foi uma lèi iiinal, pornaa<br />
."il)i'.'r.t»r'.a maien.i (lu diiituo' iiulividuaes,<br />
alargando o caso aprisàu sem culpatormada,<br />
augmenlando o prasodapri-<br />
"5ào<br />
preventiva, ele.<br />
03 progressistas decretaram dictatorialrj-ente<br />
a<br />
lei de apresentação e reformas<br />
de 1880a a lei sobre juízos ordinários<br />
400 réis, e nas custas e sellos do pro*<br />
cesso.<br />
— Tambem ante-hontem foi julgado o<br />
sr. llrilo Camacho, direolor da iMda,<br />
como responsável por ler artigos pulilicados<br />
iiii("ue!lc<br />
diário, dois do.s quaes<br />
offensivos aücliefüílo listuilo. Foi<br />
con*<br />
dcmnatlo a 150 dias de intilt.i e 500: réis<br />
nas custas o<br />
sellos-do processo.<br />
Varias notio'as<br />
No<br />
dia 20 .le oulubro próximo, haverá<br />
em Osi-.ii.-s uma.¦ i*"rp,aia, em<br />
honra-do<br />
pt:inc,ipefe"tt-, píoníoviilojàlo lllubNa»<br />
va!, sob a<br />
presidência de honra do rol.<br />
— Vae ser agraciado com o titulo do<br />
visconde dos Olivaes o sr. João Pinto<br />
Leito.<br />
'oão pixerra<br />
-'Si<br />
BHHHHiHH &>#r^$m<br />
•T.-^'**y^'M'-^-