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POLÍTICA E POLÍTICOS vTopicos e Noticias Pingos e Respingos

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. "<br />

t .(><br />

m.", ¦illt,lilU..N.g<br />

"..._. CORREIO DA MANHA •"-ae^a-ÍÉira. 28 de Maio ám 1907<br />

n i^«—HJji_[ i «ii ¦ . i<br />

MEZ DE MARlil<br />

XXVI»<br />

o<br />

c»*,VAaio<br />

Maria fot pela rua «o enrontro do<br />

Vllho.<br />

Joio mnl lhe podl» atiompanhsr o p*»»o ra»<br />

ipldo. Hiibltaiiieiite « pobre mlle e»taeou,<br />

¦«lho»<br />

poeto» no chio. O dUclpulo aicani—<br />

Joio I Banguo... Bangiio...' R' d'EUo<br />

tal- • .ui.-.itr I nxctumop ell», stiffocadn, levaiiik*<br />

:. mAo a. • coruçio.<br />

ifnvla, dc f.cto, mancha» fie «anguc<br />

irei..¦••. O adio «triava poutlli.ado de rubro,<br />

<br />

Him... Pc-T nqul pai» ti o cortejo,.,<br />

Piwegulram, duma anda.<br />

Senhora 1 iHi-aeo piedjlrcto.<br />

Dlttanelado»<br />

ji vSo... Tomem»» «itiro<br />

oomlnlio,<br />

dobrem»* po- a"I,",a1'* vir-Un, •l«"» ..lremo»»urpir<br />

á f»entedoprc»tito. -<br />

Amiulii a N..-iiro«ia. Kntmrsm ambos<br />

oebvi-.Ha e, quando chegaram ao ponto<br />

nrrOti-"lo,pír.ii.i>ii. Li vinha, no resoar «Ia<br />

troiifrxtaBníinnclaiido a sentença, um grande<br />

tro* ei de poro, e do melo da massa,<br />

com.'-Í!a indo do mar'o destroço de uma<br />

mnidieuçüo, l.r.mpla-n, tremulo» o oacll»<br />

• lunto. a parte mperlor da haste c a extre»<br />

**<br />

mldriaé de um braço de enorme crius. de<br />

unia cruz maior que Iodas ate cntfio<br />

vistas.<br />

Logo depois duas ontriit menores vinham,<br />

earr*»B*nda» Crtm<br />

flnnera.<br />

—-Mi. tres o» cruzes, fictiliora.<br />

<br />

Tres I<br />

—j Vi-**» Fllhp o men Mestre vae ser cruoldcid-*<br />

rom dois ladri.es, para maior Ignojnlnb<br />

I<br />

dUstvJoáo cm lairrima».<br />

Ai.jirorimou»-»c o bando. Maria, branca<br />

comi* um 1yrio,aro.«oade coinmcçilo os lahlo»,<br />

começou i procurar Jesus com o«,<br />

olhos. Numeroso grupo caminhava á frente,<br />

destacando-se ca representantes dn<br />

justiça<br />

e o oocurreçado dc conduzir as<br />

cordas, os<br />

oravoí. e o» martelou para o<br />

supplicio. Andavam<br />

to.las paiiwdamento.<br />

Curiosos, que<br />

abriauiitlas, esoalhando-ae, cada<br />

qual querenda<br />

v.*r iuelU»T o triste desfilar, divertlam-se<br />

em atirar motejos bárbaros i pobre-<br />

Ma* de repente, o mais dllacrante do»<br />

f-rltos-Jot ouvido.<br />

Era Maria, que tendo<br />

BR!»<br />

visto c Filho, nio pudera mais vencer a<br />

"Oor. , .<br />

Poi suspensa por nm momento a lugubre<br />

.narc.lia. Jesus., ü então vestido com a sua<br />

lunica usual, arraatãndo-tsc au peso dcspr.v<br />

positi.do da cru;-, etogiienUdo, limpou<br />

soma mantrn<br />

o sangue que das feridas «los<br />

íaplilho- lhe «corria pelas palpebra», c<br />

peude ver a figora da Mãe querida lhos, que um dos guardis.levava'i boca<br />

do Redento um»<br />

esponja m-.lli.-ula, espetada<br />

numa (fcinça,- e ouviu que Jesus, sentlndo-lbe<br />

¦ o contuctn, recusando a offerta, dizia com<br />

Infinita tristeza...<br />

;¦•<br />

—Tudo está consumado...<br />

Fct' Maria ura esforço<br />

supremo para er<br />

fner-se. Mas antes que o conseguisse sentiu<br />

'—<br />

*jue a -cruz pstiefnecia «lentro de -.eus bra<br />

ços, e o br*iof».«^e de, Jesus echoou : v.<br />

'¦—.Pae I Em vossas mãos cncommendo o<br />

-<br />

meu -espirito I¦•¦<br />

Emquanto o terramoto começava, raagando<br />

se a terra com estrondo e. escura<br />

¦ noite descia, ala rmando toda a gente, che-<br />

. -<br />

garam aos ouvidos de Maria vozes confn»as:"<br />

—Está morto...<br />

Morto 1<br />

Ahi, num grito, levantou-se Ella,<br />

emquanto Magdalena, Maria e João corriam<br />

a amparal-a. E cmquantb abraçada a Mugdalena,<br />

abraçada a<br />

João, que era dali por<br />

deante seu filho, arquejava, numa agonia<br />

Indlzivel, ji tem lagrimas para chorar,<br />

Chegou ura aoldado, armado de comprida<br />

lança e para se certificar dc que a morte era<br />

teal; ergueu»»e até a<br />

cruz, cravando-a"bru»<br />

talmente entre a»<br />

costellas do justiçado...<br />

Ah I A dor de Maria I A dor de Maria<br />

então I A dor de Maria quando, depois,<br />

descido diWo «"orpo, teve o seu Filho<br />

noa braços, pára beijar-lhe a<br />

fronte fria e<br />

«naanguentáda... ¦<br />

Ah t A dor de Maria I Sé nio foi egual<br />

ia de Jexubofcu martyrio, uô não foi rn.tior<br />

qne o de Je»a»—purque Jcsu»<br />

era Deu» e o<br />

.•eu soffrimento, como homem, foi infinito<br />

; como a- aua divindade. A dor de Maria foi<br />

U» grande, porém, que deu para ser digna<br />

da mo.ne de Deu a. O »uppltcio e<br />

a morte «le<br />

tio grande Filho sé<br />

podiam ter pata acompanhal-os<br />

a dor de uma Mie táo grande.<br />

<br />

Cond» da taula H>rla<br />

.:. -r-ft».'.ajr.. Luii • Moreira—Serquelr» Braga,<br />

ajudante Uo admtniítrador doa<br />

Correio» do<br />

,',. Districto Federal e Estado do Rio doJa»<br />

tielro, .jttainlo descia a escada do arohtvo<br />

do Tlinsiiuro K«d»rat. dovldo A oscurldip a<br />

pordniitto o equilíbrio, caiu. roloudu niutloa<br />

degrios.<br />

K quéd» fot «insiisiri.sn, pois o ar. serauelr»<br />

llrng» tevo o braço dlroito fractiirao<br />

em tres parle» o<br />

rooobcu grando.breasa<br />

na iaiilnii;ti.<br />

Uopols dei» primeiros curativos, o ajudanle<br />

du nd-nlnlstrndor reonllKiu»»» fv ltua<br />

roaldoncla, A<br />

rua do Lavradlo.<br />

Éliíliãnj OM SENADOR<br />

A i.,.iu»it»»rto tlu uonauleniilai<br />

Depois, de tantos dias de trabalho» csh.iii-illvou,<br />

feitos em pura perda, teve hontem,<br />

finalmente, o seu deafecho burlesco<br />

a farça do reconhecimento de um senador<br />

pelo Estado de Al.n;.',.«.<br />

Reuniu-se * commUaão de podere», »db a<br />

presidência do »r. Gomes de Castro, para<br />

ouvir a tritura do parecer do sr. Pires Ferrelra.<br />

A nus, porém, de começar a «cs»<br />

são, o presidente iiartlcipa ao* «eu» éollega*<br />

que o ir, Álvaro Machado dei-iava de comparecer<br />

por motivo de moléstia e lembrou<br />

a conveniência de adiar a reunião pata<br />

hoje.<br />

N.lo tendo aldo acceita esta proposta,<br />

a. cx. diz que, on vista de ulo estar presente<br />

fi reunião em que o candidato tllplumudo<br />

leu a sua resposta ,i contestação do<br />

sr. Leite c Oiticica, precisava ter da mesma<br />

conhecimento, pelo que pedia fosse novaincnle<br />

lida.<br />

Esta leitura foi feita pele» »r. Araujo<br />

Goea.<br />

*¦<br />

Depois teve a palavra o sr. Pires Ferreira,<br />

para ler o parecer. S. ex. começa dizendo<br />

que seria demasiadamente<br />

prolixo demorar-ae<br />

cin analyse detalhada. Prefere-abiu-<br />

(lunar a contestação e a defesa, pura for»<br />

mtilar o parecer. Notam-se n.is documentos<br />

trazidos da eleição at fraude* mais dnsbragailas.<br />

Mesmo cxcluidas as «lis asslgnatur.is<br />

fabricadas, ha ortrar. que determi»<br />

nam a<br />

iiiii-ill iç.io de muitas secçOes. Nesta<br />

hjpoihese iticlue as Atenas j.1 coii.lem.iadas<br />

l>clo Senado, por vicio de<br />

organização, e as<br />

em que se notam razums nas lUtas de pre<br />

sença.<br />

Em certos pontor,, o relator deixa transpa»<br />

recer indignação contra oa processos p»*tos<br />

em pratica pelu» governos rios Estados para<br />

garantir a victoria dos aeus candidatos.<br />

Mas.... concluo attribuludo 6.187<br />

voto»<br />

líquidos ao sr. Joaquim Pauto Malta e propondo:<br />

1-, que sejam approvadas at eleiçbet,<br />

e 2a, que seja reconhecido c proclamado »enador<br />

o candidato diplomado.<br />

O parecer é posto em discussão e, não havendo<br />

quem peça a palavra, o presidente<br />

annuncia que vae recolher òs votos.<br />

Antes, porém, pergunta ao sr. Pires Ferrelra<br />

:<br />

—V. ex. não encontrou nada que prove a<br />

intervenção do governo ?<br />

O relator responde ambiguamente :<br />

¦ — Si a achasse dc modo' positivo, teria<br />

proposto a aunullação, com a mesma independeucla<br />

com que propuz a do sr. Seabra.<br />

Aciio qne é inconteste a<br />

iutervenção dos govemos<br />

em todos os pleitos cieitoraes.<br />

Insistindo no assumpto o sr. Gomes de<br />

Castro, refere-se á recommcndação do<br />

sr<br />

mas<br />

l^infflffí^-^^^^^^^^^^-^^^T^-^ffnB<br />

^^lydca Malta,dctermlnaudo ás.mesas roo-<br />

«nRassem ao govèrnador.nus casos de duvida<br />

na interpretação da lei.<br />

A essa objecçno o sr. A. Goe» responde<br />

que acha a Intervenção do governo perfeitamente<br />

regular.*© sr. Pires, ao contrario,<br />

sustenta que as con .ultas devem ser dirigidas<br />

aos juizes- seccionaes. Entretanto, termina<br />

adi rmando que estudou o<br />

dncument-.<br />

citado com a má voutade que sempre<br />

nutre<br />

contra todos os governadores, reputando-n<br />

iusufhcicnte. * ..<br />

—Era um avulso, diz o sr. Coelho Lisboa.<br />

—Avulso oão serve I... precisava aer encadernado?<br />

perguntao.sr. Gomes de Cistr..,<br />

Houve um movimento de<br />

hilaridade, fio<br />

do -o<br />

qual o parecer foi assignado por .todo*,<br />

ns membros da commissão.<br />

Levantada a sessão, o sr. Pires Ferreira,<br />

como sl nãò estivesse satisfeito cora a su<br />

consciência, dirigiu-se ao<br />

sr. Oiticica, em<br />

tom amigável:,.<br />

— Isso era uma coisa perdida. V. estav.<br />

cansando-se inutilmente.<br />

**• — Ah 1 V. cx. acha I... Pois eu.nãos..;<br />

«Ia<br />

sua opinião. O trabalho.sempre produz<br />

resultado.<br />

E'ficou asilm.mais uma vez demonstrai!.,<br />

que a commitsttp de poderes do Senado tem<br />

dois pesos e duas medidas para julgar casoidênticos.<br />

O<br />

parecer deve ser lido ua sessão dehoj»<br />

e naturalmente obterá approvaçãoaemijiíif<br />

frer debate, ' *» l<br />

.. Perfumj^Houx Royal<br />

'uIümaB creaçôes de E. Coudray, Paríi?<br />

11 DE JUNHO<br />

A divi-in-i do d.- -..'ini. iriiu.i no dia 11 de<br />

junho vliiiiniit.i iiriui,•,-•.! ui» oiii.iliuiiiii: .<br />

Cominuiutaiiie «Ia tllvisiiu, coiilm nlrnlrante<br />

Autonlo Alv««i Cnmarai chn.o do<br />

enindo-nialor, caniitm do corveta Hebastlílo<br />

(iuillch-l t ar.slRtanie, t-nriitaii do eorvatn<br />

Arthur t i.'iicl.'1-iniit.i do QUvutrn : njudnutes,<br />

eti|i4tfto.tBnunta Carlos Soiir»»» Pilho, I" te-<br />

-leiiuts Moroolinn Alves do üAmu o Álvaro<br />

d» Pntnçu .M.uic ii'1'iiiiiiH.<br />

1' l»ii!'.iil.i --•''.»uuiiiini.talilii, capl'..'..! da<br />

mnr o nuorra Francisco tiuvl.i.. Pnrelrn<br />

Pinto; usslstfiiito, t-aplitlo-teiinnie Protogo,-<br />

tios PiircIriiOilIni.iraes; njiidniites, csplllliitenente<br />

Octnctllo Poeira l-luia e Ia<br />

tenente<br />

M<br />

blindes Purlella Pereira Alvesldeieiiaito).<br />

Forças: Ksrola Naval, Uscnla do<br />

Apren-<br />

¦ ll/.ii: M..rliilii'li*,.:i, Ia b.ilallHo do marinholroa,<br />

nnn-tie de nrlllheil».<br />

1' li.it.ilh.vi do miirltihelrna—Cominsn»<br />

dnnlo, 1'iipn.ui dn corveta<br />

Antnnlò Jullo dn<br />

''livi»Ira Sampaio j major, capltíio-ieneiite<br />

nci.i.lu Peri-y; ojuilailte, cnpliao-loiieilte<br />

l.tilx PordlgAo, còminandantes, do<br />

coinpntihtn,<br />

capitaos-ieiieiilos Curiós Américo<br />

dos lieis, hnul Amorloo dos lieis, Foriumlo<br />

Ararlpe e l.ulz Clemente 1'tnto; subalternon,<br />

r- tenontiifl Arthur F.llstario B.ub-i».i,<br />

Arnaldo Pinheiro lillloncoiirt, tlolln<br />

¦n»' í»><br />

im t.inianiii. livandro Santos, 2aa lonouton<br />

Alcltio Cuckr.iiin do<br />

AlTouseca, llobiarto de<br />

Souza Imen.»?., Ootavlo Nunes Pragas, Cnnilido<br />

Atbernn/ Mves.ArmnndoOctiivToUoito.<br />

Hrnz Iilasdo Aguiar, Alatloo Terra dn Costa,<br />

Iniiiniiilu Walluoe' da<br />

Uama Gickrune,<br />

r.nrlo.1 Angusio l^lnieyer, Silvio de<br />

Noronh.Theiiliildo<br />

Gonçalves Perelrn o Sltvluo<br />

JosO de Carvalho lloohn Pilho.<br />

Piirta-biimlttira, 2- tenente Ctuduveu Celastlito<br />

Gomes.<br />

Parque de<br />

artllhorln—Coniiá-iniidnnte. capltAo-tenente<br />

Agenor Mont-lro do Souza .<br />

..rflchies, 1- tenenlo Mnituet José de Purln<br />

ii silva, 2" toticntes João Bapüsta Lnuro.<br />

(1: w.ildo Alvares 1'uiina e .Muno de Allmq<br />

inrqiie Uma.<br />

B- brigada — Compinndnnto, capl 1.1 o de<br />

mnr o guerra Aloxitndro flaptlsta Franco*,<br />

Hsslstenie, cnpttfio-tenente Américo de<br />

Azevedo Miinines (deiígndoji 1-<br />

tennnteu*<br />

Américo de Snlles Carvalho o 2a tenonto JoAo<br />

Soares do Plm.n.<br />

Forças: 2a o 3a batalhões de marinheiros<br />

nacionaes e Corpo do infanteria de Marinha,<br />

üa h.italhlo do marinheiros — Commandnnto;<br />

cniiltao de corveta lAiiz Lopes da<br />

f.ruzi mi.lor, capita -to.iento Manoel Ferretrn<br />

dol.omaro; ajudante, capltao-tenonte<br />

Trajatio Augusto do Cniv.ilhoiconim.-ind.inins<br />

do compiinhia, cnpit4.ic d» fem,<br />

O f»eto tf, porém, que d, Ormlu-U Vlelr»<br />

Machado, certanieute hniHil»lo»»d» pela<br />

«ti» ardente íé rcltjfloa», dclK-.u do perteu»<br />

cer 4 grando sociedade civil par» M iascrove-r<br />

eunfa» etpos»t do Clirl .1...<br />

TiiDtt-OiivIdor M - Movei»<br />

t>0» ei ca,-mia!! nu nn<br />

lurno» toi* medlila.<br />

Tt-r. ii>« iii-i»ii,h e drcoiet pura Ia. to na<br />

«Ja»» t*«rl». Aiidrail.ui il, cmj<br />

llu*»pl.'lo.<br />

Miiiiiu -nin-ot-eloo t» O rei dot icoiperos.<br />

CHHGOÜA<br />

Nn rua do Hospício,<br />

PELO TELECR-ftpHO<br />

RAPTO<br />

FRUSTADO<br />

rniM r»o<br />

immedUçSe»<br />

ds<br />

avènlriV Passo», o ãuard» «Ivll n. .W Hal»<br />

tor dn Snuün Carvnllio. todo<br />

oncKpotado, a<br />

prosorvir-so do frio, rondava o «eu poeto<br />

cnm iituilh cnuella, olhos atientoa a<br />

qu»lquer<br />

vulto suspeito, a espaelltt de<br />

duvidoso<br />

ruído. ,''•¦¦,. ....<br />

A chuva caia, muito miúda.<br />

Sulilio um eotíjn., rnjas rodap-treiildavam<br />

fortemente sobro oposslmo eatçtniiunto.parou<br />

om fronto o uma o isa suspeita, una<br />

lupanar<br />

»lo ludin» e<br />

manobras, para qno a<br />

lnsp»»ctori:i Geral dr<br />

Obrns Publicas possa providenciar no sen*<br />

tido<br />

da abastecor de ngua os acampaiiinn<br />

tS.<br />

Cobertores grande e variado sortimemo<br />

para c-intus de solielro e oasal.a pieçnij .le te1-<br />

¦niiioiitc lupndaçAo, Casa >o\ua Carvalho<br />

Rua<br />

da Assembléa n 80. A<br />

UMÀ INFKIIZ<br />

«Águia» a Phooat.<br />

*.<br />

Hontem noticiamos oorti<br />

a"eplgraphç sn<br />

pra n<br />

historia triste daMnglczu Cessie. qu»»<br />

fugindo doInr,paterno, diritílu-se a<br />

l.oit.iref*''<br />

.ode um duvidoso gentleman a<br />

seduziu sob"<br />

ur.»niessa5 fnilazos. n depois de a ter des<br />

lioinado, a v»-ndBii por duas librasnpen.is<br />

ealtlmi Lauta Schriimeer, que a tioiis»<br />

para a rua da Cnriiica"h 53 onde a expioravít<br />

lnfamctnonte.-¦ tirntidn-lhe t>dr o dl<br />

lihdlrc que conseguia obter<br />

com a pronil<br />

tulcAo cie. seu c .rpo.<br />

O facto é<br />

verídico.<br />

Ce.-sie chegou a esta. capital ba desiito<br />

dias mnis ou menos vinda a bordo do pa<br />

qi.e.e .irapiint/n.<br />

Sobre osse deprimente fnctn.ha um lonim<br />

officio do.2* silppiente. capitão Moita Junior<br />

ora em exercício do Íol'ar de deltegado .!•¦<br />

3- districio policial ao dr- Marlnno de Me<br />

delrus. 2: delegado auxiliar, ¦auiot Idade<br />

essit a quem estAo affei-tos' ds crimes de<br />

tal nnuire/.n. alem das declariiçRes dn<br />

infeliz<br />

explorada, totnadns por termo.<br />

a<br />

Todos Os reportr.rt tlverniü** conhecliiieiit.'<br />

rio farto, e indlgnados-com o Inlaine proce<br />

dimentõ da ícaftinn, r:<br />

Moreira da Silva, morador á rua Senador<br />

Vergueiro n. 60. bifou de casa varias Joi s.<br />

sentló preso por um açente de policia nu<br />

•ccnuiâo om que vendians Jnlas roubadas,<br />

e.m umn case de penhores desta capital.<br />

— Peln pollcln do 12' districto foi tnmhem<br />

proso o larapio Antônio José de Souza,<br />

aceusado de ter furtado um relógio e<br />

corrente<br />

de ouro de d. C-ithi.rina Adelia de<br />

Souza, moradora na vllln Ruy harbosa.<br />

TdtwçsHas-Ouvldor v.i— Tunes.<br />

•'<br />

Correio<br />

dosJTheafros<br />

lifiBOgBRElCl-AalOS .<br />

t-rmelr»» K»»prMi.ont»«;il«e.— AS Pllr<br />

rriLAS DB HERCULES,<br />

pochade em 3 actos.<br />

oriírinnl de Bilaude e Hannequin. - Com<br />

•animadora concorrência (oi hontem. representada,<br />

pela Companhia B.il.-gnesl. no<br />

Palace-Theatre,<br />

esta<br />

movimentada e apimentadisslmu.comeriia.<br />

,. _,'..<br />

O suecesso da noite coube, especialmente<br />

nos srs<br />

Bordeaux, Aimírotito Geri e Orlaniini<br />

e ii*- sras. Cabo, Prosdocini e Geri.<br />

oue interpretraram do modo o mais cômico<br />

oii-sivel os seus respectivos. p;ijieis, tiazendo<br />

a<br />

platéa em hlluridiide constante.<br />

Hoje teremos noviimante ull A*<br />

'Pillulat<br />

llereulci que a companhia represcVita<br />

com<br />

ii maior nflnai-ao e que. no gentiro, é umn<br />

tioca das mais completas, pois oriA chei,*.<br />

rt-» sltuncõos de um cômico irresistível,<br />

mnls ninda. é como )4 dissemos temperada<br />

»i Ir ».»uce plciinte». *•»»-»?<br />

Itoriliiu ¦•» «-<br />

HePlnq.ioii—Houtem, npeznr<br />

da chuva, foi grande a concorrência<br />

tio Bocreio Drainntico onde a<br />

interessante<br />

revista deRiiul Pederneiras segue a rumo<br />

dn ceniennrlo. , ¦¦ -¦'.-'".__<br />

.'¦'¦}<br />

.„-':<br />

r.inlra Polônio, Machado, Esther.de Bergerac<br />

Alfredo Silv», Guilhermlna Bocha, e<br />

agoraM.-dlnn de Souza, com a<br />

sua soberba<br />

voz, continuam a receber todns as noites<br />

color .sos applausos e constantes chamados<br />

íi se;i"na. ' ¦ -__<br />

H^iji» nova representação. .<br />

Ti-»».. \".»nro—F.sta farçalyTtca vae hoje<br />

a<br />

scena pela. ultima vez. no Apollo ..'¦<br />

/.n-tii-I'.*-t4 anhunciadn pnra amanha n<br />

prlnioVra.desta-opera-ide Lepncav.illiii<br />

0'ivimos que tem sido gruii.ie a<br />

procura<br />

rie bilhetes pnra estn récltn e que è dlmlnulo<br />

o numero dos mesmos exi-ttontes na<br />

"lliíiillii<br />

n«fl!^«—Hoje»T^iagiilfli-o espei-uiculo<br />

no qual tomarão parto todos os arlistas<br />

da tròui a<br />

Cnipanlil • Vltnle — Umn agrndavol<br />

nova pnr» ' os .multns", admiradores dostn<br />

"companhia.- nctiialmonte em S. Piiulo: o sèu<br />

reappni-ectmento n*. -Piilnoo-Theiitre está<br />

miiTcndo para n noltti.ria II rie Junho pro<br />

ximo, ilevemio n<br />

peça de esti»tn ser LaJolie<br />

Parfumcuse. e o pompler dr seriiice.<br />

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