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Prova - IPUB - UFRJ

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QUESTÃO Nº 13<br />

Em Mângia (2002), são discutidas as contribuições acerca da abordagem canadense “Prática de Terapia<br />

Ocupacional Centrada no Cliente” nas ações em saúde mental. Tal abordagem, dentre outras proposições,<br />

reconhece o cliente como sujeito na construção dos projetos terapêuticos. A partir do diálogo com a saúde mental<br />

e dos eixos que a autora destaca enquanto orientadores para a prática da terapia ocupacional, a nova concepção<br />

de projeto terapêutico no qual as ações são descentradas da instituição para o território deve:<br />

a) possibilitar a reapropriação contínua, por parte da pessoa, de sua existência cotidiana e não a<br />

manutenção da tutela<br />

b) evitar a construção de processos que tendam a institucionalizar as necessidades ou a respondê-las a<br />

partir das ofertas institucionais, potencializando recursos presentes no contexto dos sujeitos<br />

c) restabelecer o poder contratual dos sujeitos enquanto cidadãos e produtores de sentido para sua<br />

própria vida e em seu contexto sócio-familiar<br />

d) considerar o contexto especial onde ocorre o encontro entre a demanda colocada pelos usuários e a<br />

capacidade de resposta e articulação dos recursos dos técnicos e do conjunto do aparato institucional<br />

QUESTÃO Nº 14<br />

Marius Romme, psiquiatra holandês-citado por Muñoz et all (2011)-desenvolveu uma tecnologia inovadora de<br />

cuidado em saúde mental, dirigida a pessoas que:<br />

a) apresentam risco de suicídio<br />

b) não possuem apoio familiar<br />

c) estiveram internadas por longos períodos de tempo<br />

d) ouvem vozes<br />

QUESTÃO Nº 15<br />

Desviat (citado por Pande e Amarante, 2011) afirma que, a despeito da mudança na atenção à saúde mental,<br />

onde a cura foi substituída pelo cuidado, “é preciso aceitar a cronicidade e a limitação da eficácia reabilitadora”.<br />

Dentro dessa perspectiva, o autor classifica em 4 categorias a nova cronicidade. Uma delas, nomeada “crônicos<br />

externalizados” abarcaria o seguinte grupo, usuários:<br />

a) adultos que são capazes de viver fora da do hospital psiquiátrico<br />

b) com longas internações em hospitais psiquiátricos que receberam alta devido à política de “redução<br />

de leitos”<br />

c) idosos que são capazes de viver fora do hospital psiquiátrico<br />

d) com longas internações em hospitais psiquiátricos que receberam alta devido à melhora do quadro<br />

psicopatológico<br />

QUESTÃO Nº 16<br />

De acordo com o texto “A palavra negada - sobre as práticas clínicas nos serviços substitutivos de saúde mental”<br />

o emprego geral do termo ‘clínica’ comporta, além do diagnóstico:<br />

a) tratamento e prevenção terciária<br />

b) tratamento médico e reabilitação psicossocial<br />

c) tratamento, reabilitação e prevenção secundária<br />

d) tratamento e reabilitação<br />

QUESTÃO Nº 17<br />

No texto de Campos, R.O. “A palavra negada - sobre as práticas clínicas nos serviços substitutivos de saúde<br />

mental” a questão de desinstitucionalização é problematizada em função das situações de crise. Seu argumento<br />

sustenta que:<br />

a) as internações rápidas quebram o vínculo do paciente com o serviço de origem fazendo-o perder suas<br />

referências resultando em maior fragilidade e risco de reinternação<br />

b) a partir da desinstitucionalização não faz sentido haver mais internações mesmo em casos de crise<br />

c) em situações de crise o melhor para o paciente é ter internações curtas para protegê-lo de maiores<br />

riscos<br />

d) se houver internação o serviço de origem não deve interferir para não criar dupla vinculação do<br />

paciente durante a crise<br />

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