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Prova - IPUB - UFRJ

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INSTITUTO DE PSIQUIATRIA-<strong>IPUB</strong>/<strong>UFRJ</strong><br />

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL<br />

19 de novembro de 2012<br />

SELEÇÃO 2013<br />

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES:<br />

O caderno contém 50 questões e 9 páginas (frente e verso).<br />

O candidato deverá utilizar no cartão de respostas caneta esferográfica de tinta<br />

indelével preta ou azul.<br />

Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que:<br />

a) For surpreendido durante o período de realização de sua prova comunicando-se<br />

com outro candidato ou pessoa não autorizada ou utilizando aparelhos<br />

eletrônicos (telefone celular, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor,<br />

gravador, etc.).<br />

b) Não devolver o cartão de respostas da <strong>Prova</strong> Objetiva.<br />

c) Deixar de assinar a lista de presença.<br />

Será atribuída NOTA ZERO à questão da <strong>Prova</strong> Objetiva que não corresponder ao<br />

gabarito oficial ou que contiver emenda, rasura, nenhuma ou mais de uma resposta<br />

assinalada.<br />

Por motivo de segurança, os procedimentos a seguir serão adotados:<br />

a) Após ser identificado, nenhum candidato poderá retirar-se da sala de prova sem<br />

autorização e acompanhamento da fiscalização.<br />

a) Não será permitido ao candidato retirar-se da sala antes de decorrida uma hora do<br />

inicio da prova.<br />

b) Os três últimos candidatos só poderão deixar o local de prova juntos.<br />

c) Ao terminar a prova o candidato entregará, obrigatoriamente, ao fiscal de sala, o<br />

cartão de respostas da <strong>Prova</strong>, solicitando a devolução do seu documento de<br />

identidade.<br />

As provas serão divulgadas em até 48 horas no site www.ipub.ufrj.br e permanecerão no<br />

site até o último dia da validade do concurso.<br />

BOA PROVA!<br />

1


QUESTÃO Nº 01<br />

Os processos produtivos em saúde se realizam em ato e nas intercessões do trabalhador e do usuário. Nesse<br />

encontro se dá, em última instância, um dos momentos mais singulares do processo de trabalho em saúde<br />

enquanto produtor de cuidado. Segundo Emerson Elias Merhy esse encontro pode ser olhado sob a noção de<br />

valises que o profissional de saúde utiliza para agir nesse processo. Entre as três valises que o trabalhador de<br />

saúde lança mão para atuar encontra-se aquela que está presente no espaço relacional trabalhador–usuário,<br />

implicada com a produção das relações entre dois sujeitos, que só tem existência em ato, chamada de:<br />

a) tecnologia leve-dura<br />

b) tecnologia leve<br />

c) agenciamento<br />

d) vínculo<br />

QUESTÃO Nº 02<br />

A respeito dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) é correto afirmar:<br />

a) diferem dos ambulatórios porque não levam em conta o diagnóstico dos transtornos mentais<br />

b) só devem atender a pacientes com transtornos mentais severos.<br />

c) devem atender apenas pacientes encaminhados pela atenção primária quando não estão em crise<br />

d) devem atender a situações de maior gravidade e complexidade existentes no território<br />

QUESTÃO Nº 03<br />

Assinale as estratégicas que auxiliam no processo de desinstitucionalização de pacientes mentais de longa<br />

permanência:<br />

a) programa De Volta para Casa e determinação judicial<br />

b) transferência para abrigos da assistência social e inserção em CAPS<br />

c) serviços residenciais terapêuticos e auxílio reabilitação psicossocial<br />

d) iniciativas de geração de renda e interdição civil<br />

QUESTÃO Nº 04<br />

Uma equipe de Saúde deve compor-se de profissionais de formações diferentes, assegurando assim a<br />

diversidade de suas feições e a troca de suas experiências. Naturalmente, as especificidades das diferentes<br />

profissões devem ser respeitadas. Contudo, o que caracteriza realmente o trabalho em equipe é a capacidade de:<br />

a) sustentar um projeto terapêutico singular baseado no trabalho de cada especialidade<br />

b) conhecer o trabalho de cada um da equipe e identificar as especificidades dos saberes e técnicas<br />

c) estabelecer critérios e escolhas para a organização do serviço e construção do caso clínico por meio<br />

das especificidades profissionais<br />

d) participar coletivamente da construção de um projeto comum de trabalho, num processo de<br />

comunicação que propicie as trocas<br />

QUESTÃO Nº 05<br />

É impossível tratar um sujeito como tal, se não o consideramos como um cidadão; igualmente, o reconhecimento<br />

de sua cidadania não pode ser feito quando desconhecemos as questões subjetivas que lhe são próprias. Assim,<br />

a clínica, tal como deve ser concebida, não se desvincula da política, nem tem com ela uma relação apenas<br />

exterior. Nesse sentido é correto afirmar que são aspectos estreitamente ligados:<br />

a) cidadania e loucura<br />

b) política e subjetividade<br />

c) singularidade e sociabilidade<br />

d) clínica e cuidado<br />

QUESTÃO Nº 06<br />

O processo de superação do modelo asilar e de efetivação da reforma psiquiátrica requer a promoção de relações<br />

entre trabalhadores, usuários e familiares pautadas no acolhimento e no vínculo, no sentido de evitar que se<br />

reproduza, dentro dos serviços substitutivos:<br />

a) o atendimento profissional-centrado<br />

b) a lógica do manicômio<br />

c) a racionalidade biológica<br />

d) o elogio a loucura<br />

2


QUESTÃO Nº 07<br />

Em relação à interdição civil de pessoas com transtornos mentais, é correto afirmar:<br />

a) a lei 10.216/2001 impede que a justiça estabeleça a curatela de pessoas em função de transtornos<br />

mentais<br />

b) a curatela é o mecanismo jurídico que estabelece que pacientes mentais não são responsáveis por<br />

delitos cometidos<br />

c) a incapacidade para o trabalho não deve ser considerada motivo para a interdição civil do paciente<br />

mental<br />

d) todas as pessoas que são portadoras de transtornos mentais severos devem ser interditadas.<br />

QUESTÃO Nº 08<br />

O aprofundamento do processo de reforma psiquiátrica implica fomentar o aporte financeiro, com metas definidas,<br />

nas três esferas de governo, para o aprimoramento da rede de saúde mental, em especial nas práticas clínicas no<br />

território. Dessa forma, é imprescindível fortalecer as ações de promoção, proteção e cuidado em saúde mental na<br />

atenção primária, por meio de dispositivos intersetoriais que reforcem a territorialização dos equipamentos sociais,<br />

culturais, e de práticas populares de saúde e cuidado. Trata- se, ainda, de:<br />

a) ampliar o apoio na atenção hospitalar e potencializar a missão dos CAPS no território<br />

b) fortalecer as ações e o cuidado no território por meio de espaços centrados nos equipamentos da<br />

assistência social<br />

c) valorizar as potencialidades dos usuários considerando apenas a cultura e a rede assistencial local<br />

d) promover e estimular o trabalho em rede com equipes multiprofissionais e atuação transdisciplinar<br />

QUESTÃO Nº 09<br />

Tendo como base o artigo Saúde Mental e Direitos Humanos: 10 anos da Lei 10.216/2001 (DELGADO, 2011),<br />

sobre a internação psiquiátrica involuntária pode-se afirmar que:<br />

a) deve ser submetida a uma instância de revisão, por meio da comunicação ao Ministério Público<br />

b) só pode ser determinada por um juiz<br />

c) só deve ser indicada quando o transtorno mental estiver associado ao abuso de substâncias<br />

psicoativas<br />

d) é incompatível com a premissa dos direitos humanos da pessoa com transtornos mentais<br />

QUESTÃO Nº 10<br />

A consolidação da reforma psiquiátrica exige a priorização, por parte dos gestores dos níveis federal, estadual e<br />

municipal, da atenção à crise no âmbito da rede substitutiva em saúde mental, considerando sua importância<br />

fundamental na implementação de um processo efetivo que possibilite a extinção dos hospitais psiquiátricos e de<br />

quaisquer outros estabelecimentos em regime fechado. Para isso é imprescindível garantir e ampliar a atenção 24<br />

horas às situações de crise em saúde mental, assegurando o atendimento às emergências psiquiátricas em:<br />

a) unidades de internação noite e CAPS II<br />

b) prontos socorros geral e em CAPS III<br />

c) pronto socorros especializados e CAPS III<br />

d) atenção domiciliar e rede de urgência e emergência<br />

QUESTÃO Nº 11<br />

LIMA, E. M. F. A. (2004) discute formas de se fazer análise de atividade em Terapia Ocupacional. O argumento<br />

que apresenta a reflexão da autora sobre o tema é:<br />

a) deve-se fragmentar as atividades, os agentes e os terapeutas para melhor conhecer e ampliar o olhar<br />

sobre a atividade em análise<br />

b) verifica-se analogia estreita do pensamento discutido por LIMA com a Terapia Ocupacional<br />

Psicodinâmica de orientação psicanalítica<br />

c) este procedimento inclui um olhar para si próprio, para os colegas e para a experiência coletivizada<br />

d) a afirmação de uma perspectiva que deve ser neutra e apoiada sobre conceitos e valorações<br />

QUESTÃO Nº 12<br />

A proposta de construção do olhar do terapeuta ocupacional que se aproxima da perspectiva debatida pela autora<br />

em A análise da atividade e a construção do olhar do terapeuta ocupacional (2004) é a seguinte:<br />

a) o olhar crítico deve se exercitar para ver o visível<br />

b) o olhar envolve, apalpa, cria atmosferas<br />

c) embora a percepção visual não seja somente uma ação fisiológica, sua construção se processa no<br />

isolamento<br />

d) o olhar do terapeuta ocupacional sobre a atividade deve se afinar com sua visão singular de mundo<br />

3


QUESTÃO Nº 13<br />

Em Mângia (2002), são discutidas as contribuições acerca da abordagem canadense “Prática de Terapia<br />

Ocupacional Centrada no Cliente” nas ações em saúde mental. Tal abordagem, dentre outras proposições,<br />

reconhece o cliente como sujeito na construção dos projetos terapêuticos. A partir do diálogo com a saúde mental<br />

e dos eixos que a autora destaca enquanto orientadores para a prática da terapia ocupacional, a nova concepção<br />

de projeto terapêutico no qual as ações são descentradas da instituição para o território deve:<br />

a) possibilitar a reapropriação contínua, por parte da pessoa, de sua existência cotidiana e não a<br />

manutenção da tutela<br />

b) evitar a construção de processos que tendam a institucionalizar as necessidades ou a respondê-las a<br />

partir das ofertas institucionais, potencializando recursos presentes no contexto dos sujeitos<br />

c) restabelecer o poder contratual dos sujeitos enquanto cidadãos e produtores de sentido para sua<br />

própria vida e em seu contexto sócio-familiar<br />

d) considerar o contexto especial onde ocorre o encontro entre a demanda colocada pelos usuários e a<br />

capacidade de resposta e articulação dos recursos dos técnicos e do conjunto do aparato institucional<br />

QUESTÃO Nº 14<br />

Marius Romme, psiquiatra holandês-citado por Muñoz et all (2011)-desenvolveu uma tecnologia inovadora de<br />

cuidado em saúde mental, dirigida a pessoas que:<br />

a) apresentam risco de suicídio<br />

b) não possuem apoio familiar<br />

c) estiveram internadas por longos períodos de tempo<br />

d) ouvem vozes<br />

QUESTÃO Nº 15<br />

Desviat (citado por Pande e Amarante, 2011) afirma que, a despeito da mudança na atenção à saúde mental,<br />

onde a cura foi substituída pelo cuidado, “é preciso aceitar a cronicidade e a limitação da eficácia reabilitadora”.<br />

Dentro dessa perspectiva, o autor classifica em 4 categorias a nova cronicidade. Uma delas, nomeada “crônicos<br />

externalizados” abarcaria o seguinte grupo, usuários:<br />

a) adultos que são capazes de viver fora da do hospital psiquiátrico<br />

b) com longas internações em hospitais psiquiátricos que receberam alta devido à política de “redução<br />

de leitos”<br />

c) idosos que são capazes de viver fora do hospital psiquiátrico<br />

d) com longas internações em hospitais psiquiátricos que receberam alta devido à melhora do quadro<br />

psicopatológico<br />

QUESTÃO Nº 16<br />

De acordo com o texto “A palavra negada - sobre as práticas clínicas nos serviços substitutivos de saúde mental”<br />

o emprego geral do termo ‘clínica’ comporta, além do diagnóstico:<br />

a) tratamento e prevenção terciária<br />

b) tratamento médico e reabilitação psicossocial<br />

c) tratamento, reabilitação e prevenção secundária<br />

d) tratamento e reabilitação<br />

QUESTÃO Nº 17<br />

No texto de Campos, R.O. “A palavra negada - sobre as práticas clínicas nos serviços substitutivos de saúde<br />

mental” a questão de desinstitucionalização é problematizada em função das situações de crise. Seu argumento<br />

sustenta que:<br />

a) as internações rápidas quebram o vínculo do paciente com o serviço de origem fazendo-o perder suas<br />

referências resultando em maior fragilidade e risco de reinternação<br />

b) a partir da desinstitucionalização não faz sentido haver mais internações mesmo em casos de crise<br />

c) em situações de crise o melhor para o paciente é ter internações curtas para protegê-lo de maiores<br />

riscos<br />

d) se houver internação o serviço de origem não deve interferir para não criar dupla vinculação do<br />

paciente durante a crise<br />

4


QUESTÃO Nº 18<br />

Campos, R.O. em seu texto “A palavra negada - sobre as práticas clínicas nos serviços substitutivos de saúde<br />

mental” propõe uma abordagem das famílias no tratamento dos pacientes psicóticos enfatizando as seguintes<br />

diretrizes:<br />

a) abordagem das famílias em grupos para que possam se conhecer e trocar experiências sobre os<br />

pacientes de modo a se espelharem nesse processo<br />

b) abordagem da complexa relação com os pacientes, trabalhar com cada família a carga de gerações<br />

que o psicótico carrega e preparar a própria equipe nesse processo<br />

c) preparar a equipe para informar aos familiares sobre o adoecimento psíquico dos pacientes de modo a<br />

aparelhá-los a lidar melhor com o paciente<br />

d) preparar a família para receber seu doente em casa e frequentar o serviço regularmente<br />

QUESTÃO Nº 19<br />

No texto: “O atendimento à crise em saúde mental: ampliando conceitos”, os autores Ferigato, Campos e Ballarin<br />

(2007) constatam que dentro do próprio campo da saúde mental não há uma perspectiva uniforme sobre o<br />

conceito de crise, havendo uma variedade de subgrupos e saberes que usam diferentes critérios para determinar<br />

se uma experiência pode ser considerada como crise. Ao proporem uma ampliação do conceito de crise, os<br />

autores afirmam outra posição na qual devemos:<br />

a) avaliar os sinais de agudização da sintomatologia psiquiátrica<br />

b) buscar a homeostase de forma a livrar o sujeito da experiência destrutiva<br />

c) buscar uma significação temporal e singular para o sujeito<br />

d) entender que se trata de uma reação do sujeito frente aos estímulos externos<br />

QUESTÃO Nº 20<br />

De acordo com Figueiredo, A.C. no texto sobre a construção do caso clínico, a autora define a construção do caso<br />

como um trabalho que recolhe:<br />

a) os elementos dados pelo sujeito em sua fala e ações no coletivo da equipe, decanta das narrativas a<br />

estrutura do caso e segue o estilo do sujeito<br />

b) a estrutura do caso a partir das anotações da equipe em prontuário, segue o estilo do sujeito e o<br />

diagnóstico psicopatológico geral<br />

c) os dados da equipe junto ao sujeito seguem seu estilo e constrói a narrativa<br />

d) o estilo do sujeito por meio das falas e ações da equipe e seus elementos<br />

QUESTÃO Nº 21<br />

Sobre os modos de cuidado em saúde os autores Merhry, Feuerwerker e Cerqueira (2010) destacam as práticas<br />

baseadas na repetição e práticas capazes de produzir diferença. Sobre esse texto podemos afirmar que:<br />

a) a produção de um cuidado em saúde mais ampliado e completo está diretamente relacionado aos<br />

avanços em pesquisas e construção de novos saberes científicos nesse campo<br />

b) a produção de ações de cuidado deve ser construída de forma singular, respeitando os sentidos e as<br />

escolhas dos sujeitos responsáveis pelo seu processo de saúde doença<br />

c) o cuidado em saúde deve ser centrado na objetivação do doente e em ações sobre o corpo biológico,<br />

excluindo informações desnecessárias que possam desviar o foco das intervenções<br />

d) a dimensão cuidadora depende de procedimentos especializados, baseados em protocolos<br />

prescritivos que orientam quanto as melhores condutas a serem seguidas em cada doença<br />

QUESTÃO Nº 22<br />

No texto “Desinstitucionalizando a Formação em saúde mental: uma história em dois tempos”, os autores<br />

apresentam o processo de desinstitucionalização do Hospital Estadual Teixeira Brandão e, nos primeiros contatos<br />

com a instituição, se deparam com a apatia dos profissionais, com a rotinização dos procedimentos e a<br />

padronização nos modos de se operar o cuidado que, segundo os autores, favoreciam a banalização do horror e a<br />

impossibilidade de se produzir estranhamentos frente ao vivido. Desta forma, a perda da dimensão cuidadora da<br />

assistência pode ser explicada pela:<br />

a) degradação dos pavilhões e enfermarias sem qualquer condição de higiene, afetando diretamente a<br />

evolução dos quadros clínicos dos pacientes internado<br />

b) crença de que o paciente é objeto das ações de tratamento, o diagnóstico é determinado por um<br />

conjunto de sinais e sintomas e o tratamento é generalizável<br />

c) presença maciça de profissionais em formação, ainda não devidamente capacitados para a atuação<br />

nos serviços públicos de saúde mental.<br />

d) multiplicidade de atores atuando no cenário do hospital, excessivamente afetados pelo encontro com a<br />

instituição, trabalhando de forma transdisciplinar e em múltiplas dimensões<br />

5


QUESTÃO Nº 23<br />

A IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial (IV CNSM-I), realizada no ano de 2010, foi a primeira<br />

Conferência do campo da saúde mental a incluir em todas as suas etapas os diferentes setores envolvidos com as<br />

políticas públicas de saúde mental (70% dos delegados e observadores representavam o campo da saúde,<br />

enquanto 30% representavam outros setores). Sobre a questão do trabalho intersetorial, é correto afirmar, a partir<br />

da IV CNSM-I, que:<br />

a) as ações intersetoriais precisam ser incentivadas, devendo cada setor difundir os resultados das<br />

ações realizadas em parceria apenas em suas próprias instituições ou serviços<br />

b) alianças intersetoriais devem ser cuidadas permanentemente para o estabelecimento de diretrizes,<br />

pactuações, planejamento, acompanhamento e avaliação de políticas, como as de saúde mental, com<br />

participação de gestores e lideranças<br />

c) os setores públicos envolvidos na atenção à saúde mental não necessitam de informações<br />

aprofundadas sobre os avanços obtidos no tratamento das pessoas com transtornos mentais severos<br />

e persistentes nas últimas décadas<br />

d) cada setor público envolvido na atenção à saúde mental deve esgotar todos os seus recursos antes<br />

de encaminhar um usuário para outro setor, momento em que perde a responsabilidade sobre o caso<br />

QUESTÃO Nº 24<br />

Segundo Ribeiro (2009) a idéia de referência é enfatizada na clínica do CAPS tomando como paradigma o modo<br />

de funcionamento do acompanhamento terapêutico. Para a autora, por esta lógica, o serviço de saúde mental<br />

torna-se a referência do indivíduo que aí se encontra em tratamento, e aqueles que ali trabalham devem:<br />

a) aguardar por condições e acontecimentos específicos no cotidiano institucional que circunscrevam sua<br />

prática clínica<br />

b) guardar condições para abarcar, em suas funções, bem menos do que o circunscrito pelas habilidades<br />

especificas de sua formação profissional<br />

c) guardar condições para abarcar, em suas funções, muito mais do que o que está circunscrito por suas<br />

formações específicas<br />

d) aguardar as decisões institucionais para, somente a partir destas orientações, acompanhar a<br />

terapêutica idealizada por todos os integrantes do serviço<br />

QUESTÃO Nº 25<br />

Ribeiro (2009) afirma que, a partir dos avanços da Reforma Psiquiátrica, o dispositivo do CAPS se apresenta<br />

como um lugar de referência, no qual a idéia de um cuidado personalizado coloca o paciente, em relação ao seu<br />

tratamento, em uma posição:<br />

a) circular<br />

b) independente<br />

c) reflexiva<br />

d) ativa<br />

QUESTÃO Nº 26<br />

Segundo o reconhecimento de Sampaio e Freitas (2010), muito embora se identifiquem nítidas relações entre os<br />

princípios da Reforma Sanitária e as concepções da Política de Redução de Danos - RD, a execução de ações de<br />

RD no campo prático, junto aos usuários de drogas, só obtiveram êxito ao incorporarem:<br />

a) sanitaristas<br />

b) redutores de danos<br />

c) estratégias de controle<br />

d) recursos medicamentosos<br />

QUESTÃO Nº 27<br />

Segundo Andrade (2011) a prevalência de comorbidades com transtornos mentais, entre o contingente<br />

populacional em situação de uso abusivo de álcool, crack e outras drogas é:<br />

a) pouco significativa<br />

b) elevada<br />

c) quase desconhecida<br />

d) baixa<br />

6


QUESTÃO Nº 28<br />

Propondo uma ampliação da discussão acerca da acessibilidade ao tratamento para pessoas que usam álcool e<br />

drogas de forma abusiva, e problematizando relações entre a qualidade da assistência a estas pessoas e sua<br />

possibilidade de inserção social, Andrade (2011) afirma que as condições de vida das pessoas socialmente<br />

excluídas, e entre elas, aquelas que usam drogas, são pouco conhecidas:<br />

a) pela sociologia urbana<br />

b) pela pesquisa médica<br />

c) pelos equipamentos sociais<br />

d) pelos profissionais de saúde<br />

QUESTÃO Nº 29<br />

Em considerações acerca do manejo clinico nas toxicomanias, Rego (2009) discorre sobre as perspectivas que se<br />

abrem a partir de novos posicionamentos e sentidos para o sujeito que se coloca em tratamento, em função da<br />

inclusão de novos elementos, interrogações, fazeres. A autora propõe dois indicadores clínicos que podem definir<br />

critérios de inclusão desses novos elementos; estes indicadores são:<br />

a) o tempo e o espaço<br />

b) o subjetivo e o social<br />

c) o analista e o vínculo<br />

d) o físico e o psíquico<br />

QUESTÃO Nº 30<br />

Sabemos que as práticas de saúde, em qualquer nível de ocorrência, devem considerar a diversidade da<br />

experiência humana. Em relação aos problemas decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas, a<br />

variabilidade de apresentações sintomáticas a partir daí geradas, tanto quanto a resistência dos pacientes,<br />

convocam considerações acerca do manejo clínico com esta clientela. Dessa forma, recomenda-se (Brasil, 2003)<br />

que o acolhimento, enquanto importante estratégia facilitadora de abordagem às propostas de cuidados dirigidos a<br />

este público:<br />

a) deve estar disponível no momento em que sua necessidade se impõe<br />

b) deverá necessariamente incluir exames clínicos de identificação dos níveis de intoxicação<br />

c) deve ser realizado apenas com a presença e participação dos familiares do paciente<br />

d) seguirá igual protocolo em todos os serviços disponíveis a este atendimento<br />

QUESTÃO Nº 31<br />

Robaina(2010) afirma que a atuação do serviço social na área de saúde mental deve orientar-se pelo:<br />

a) serviço social clínico<br />

b) movimento higienista<br />

c) projeto ético-político<br />

d) caso, grupo e comunidade<br />

QUESTÃO Nº 32<br />

Uma leitura do Serviço social influenciada pela lógica liberal compreende a prática profissional como “uma relação<br />

singular entre o assistente social e o usuário de seus serviços”. De acordo com Iamamoto (2007) esta<br />

compreensão é equivocada, visto que desconsidera que a profissão:<br />

a) esta inscrita na ordem fenomenológica-existencial dos seres humanos<br />

b) volta-se prioritariamente para a intervenção nos indivíduos<br />

c) se constitui no âmbito das relações sociais<br />

d) dá ênfase à sua prática de assistência social<br />

QUESTÃO Nº 33<br />

Para Robaina (2010), os temas desafiantes para o serviço social frente às requisições da reforma psiquiátrica são:<br />

a) famílias, território, geração de renda, trabalho e controle social<br />

b) serviços social clínico, subjetividade, família e controle social<br />

c) psicologização da vida, inconsciente, clínica e família<br />

d) caso, grupo, seguridade e território<br />

7


QUESTÃO Nº 34<br />

Uma resposta do movimento da reforma psiquiátrica brasileira para a precária condições dos milhares dos internos<br />

moradores dos hospitais psiquiátricos foi formalizada pela portaria 106/200, pelos Serviços de Residenciais<br />

Terapêuticos. Tais dispositivos cumprem:<br />

a) tratamento 24h com objetivo de ocupação do espaço urbano<br />

b) a reinserção dos internos de longa permanência no espaço urbano e na comunidade, com<br />

característica de moradia<br />

c) assistência 24h, com função de inserção social e desospitalizacção dos pacientes de longa<br />

permanência<br />

d) a ocupação do espaço urbano com características de residência e moradias protegidas<br />

QUESTÃO Nº 35<br />

Segundo Juarez Pereira Furtado, no texto Avaliação da Situação atual dos Serviços Residenciais Terapêuticos no<br />

SUS, alguns dos problemas que afetam diretamente a expansão do SRTs no Brasil são:<br />

a) dificuldade com transporte a moradia e baixo envolvimento do gestor local nas ações de<br />

desinstitucionalização<br />

b) baixo envolvimento do gestor local e a lei de responsabilidade fiscal que impede a contratação de<br />

recursos humanos para saúde mental<br />

c) eventualmente, locatários que se recusam alugar o imóvel para egressos de hospital psiquiátrico e<br />

dificuldade com transporte<br />

d) dificuldade com transporte e dificuldade para o paciente se adaptar ao novo lugar no espaço urbano<br />

QUESTÃO Nº 36<br />

No texto, Desafios para Centros Atenção Psicossocial, Barton, Basaglia e Goffman afirmam que o processo de<br />

cronificação:<br />

a) está ligado a tutela e hierarquia dos técnicos, e é a natureza da doença que incide como fator<br />

disruptivo<br />

b) está ligado a institucionalização prolongada, produzindo no afastamento social, pela tutela e<br />

hierarquia dos técnicos<br />

c) está ligada a natureza da doença e não é possível sua remissão sem que seja produzido um cuidado<br />

intensivo<br />

d) não é possível sua remissão pela tutela e hierarquia dos técnicos que trabalham com ações centradas<br />

no procedimento e diagnóstico<br />

QUESTÃO Nº 37<br />

Segundo o texto de Freud de 1912, A Dinâmica da transferência (obras completas, vol.XII), a transferência serve:<br />

a) ao processo onírico<br />

b) à sugestão<br />

c) à resistência<br />

d) à prova de realidade<br />

QUESTÃO Nº 38<br />

Segundo o texto “A perda da Realidade na Neurose e na Psicose” (Freud, 1924), a diferença entre neurose e<br />

psicose é:<br />

a) não há nenhuma perda na neurose, enquanto na psicose há perda da realidade, o ego esta a serviço<br />

do Id<br />

b) na neurose o ego, em sua dependência da realidade, suprime um fragmento do Id, enquanto na<br />

psicose, o ego está a serviço do Id e se afasta de um fragmento da realidade<br />

c) na psicose a fantasia não existe e o recalque atua como disparador da sintomatologia<br />

d) na neurose, diferente da psicose, não há expressão de rebelião por parte do Id contra o mundo<br />

externo e o sintoma vem como resistência<br />

QUESTÃO Nº 39<br />

Sendo o Projeto Terapêutico Singular (PTS) um dispositivo de produção de cuidado em saúde/saúde mental que<br />

contribui para a integralidade das ações, podemos considerar que:<br />

a) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, resultante da discussão entre a<br />

equipe interdisciplinar e matricial se necessário<br />

b) é um processo que se constitui independente da demanda do usuário e que considera a consolidação<br />

das propostas das equipes envolvidas<br />

c) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas desarticuladas, para um sujeito individual ou<br />

coletivo resultante da discussão entre a equipe interdisciplinar e matricial se necessário<br />

d) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou<br />

coletivo resultante da discussão entre a equipe interdisciplinar e matricial se necessário<br />

8


QUESTÃO Nº 40<br />

As atividades terapêuticas devem compreender a equipe, com sua experiência clínica, dispositivos de<br />

funcionamento e também a fundamentação teórica que sustente o trabalho dessa equipe, daí a importância de:<br />

a) reuniões de equipe verticalizadas, democráticas e efetivamente interdisciplinares<br />

b) relações de trabalho e reuniões de equipe horizontalizadas, democráticas e efetivamente<br />

interdisciplinares<br />

c) construir o trabalho a partir de reuniões de equipe horizontalizadas, autônomas e efetivamente<br />

interdisciplinares<br />

d) produzir o trabalho a partir de reuniões de equipe horizontalizadas, democráticas e efetivamente<br />

disciplinar<br />

QUESTÃO Nº 41<br />

Os instrumentos de intervenção utilizados pelas enfermeiras há décadas, como o relacionamento interpessoal e a<br />

comunicação terapêutica, com a Reforma Psiquiátrica e o novo paradigma do cuidado, podem ser utilizados com<br />

eficácia se inseridos no projeto terapêutico construído:<br />

a) coletivamente pela equipe e usuário do serviço afinado com as necessidades deste<br />

b) exclusivamente pela equipe e usuário do serviço afinado com as necessidades deste<br />

c) coletivamente pela equipe e familiar do usuário afinado com as necessidades deste<br />

d) individualmente pela equipe e familiar do usuário afinado com as necessidades deste<br />

QUESTÃO Nº 42<br />

Segundo Karl Jaspers são características essenciais do delírio:<br />

a) bizarrice e alucinação<br />

b) conteúdo impossível e início súbito<br />

c) convicção extraordinária e impossibilidade de modificação pela lógica<br />

d) estranheza e sistematização<br />

QUESTÃO Nº 43<br />

Percepção clara de um objeto sem a presença do objeto estimulante real. A definição se refere ao distúrbio<br />

psicopatológico denominado de:<br />

a) ilusão<br />

b) delírio<br />

c) despersonalização<br />

d) alucinação<br />

QUESTÃO Nº 44<br />

Paciente comparece para atendimento com a seguinte queixa: “Não vejo mais graça em nada, perdi<br />

completamente o prazer”. A alteração psicopatológica descrita pelo paciente e a síndrome à qual está<br />

frequentemente associada são denominadas, respectivamente:<br />

a) apatia / delirium<br />

b) anedonia / síndrome depressiva<br />

c) hipotimia / síndrome deficitária<br />

d) embotamento afetivo / síndrome depressiva<br />

QUESTÃO Nº 45<br />

Elação, taquipsiquismo e ideias de grandeza são alterações típicas da seguinte síndrome:<br />

a) depressiva<br />

b) psicótica<br />

c) maníaca<br />

d) neurótica<br />

QUESTÃO Nº 46<br />

A atual Política de Saúde Mental para Crianças e Adolescentes tem como princípios fundamentais as noções de:<br />

a) criança e adolescente como menor a ser protegido, acolhimento universal, encaminhamento<br />

referenciado, rede e território, colaboração saúde-escola<br />

b) criança e adolescente como sujeitos, demanda universal, referência e contra-referência, território,<br />

intersetorialidade<br />

c) criança e adolescente como sujeitos de direitos, acesso e demanda universais, encaminhamento sob<br />

referência e contra-referência, regionalização, colaboração saúde mental-atenção básica<br />

d) criança e adolescente como sujeitos, acolhimento universal, encaminhamento implicado, rede e<br />

território, intersetorialidade<br />

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QUESTÃO Nº 47<br />

A noção de Rede Pública Ampliada de Atenção tem sido utilizada por diferentes autores como noção-síntese para<br />

orientar e desenvolver a construção do sistema de cuidados em saúde mental de crianças e adolescentes no<br />

marco da atenção psicossocial, que fundamenta a atual política pública de saúde mental. A noção de rede pública<br />

ampliada de atenção à saúde mental de crianças e adolescentes se refere a:<br />

a) existência de diferentes dispositivos públicos e privados em um território, organizados de acordo com<br />

suas especialidades e submetidos à protocolos previamente estabelecidos de referência e<br />

contrarreferência<br />

b) tomada de responsabilidade pelos serviços de saúde mental do cuidado de crianças e adolescentes<br />

c) articulação corresponsável de diferentes setores, a partir de uma direção publicamente afirmada, que<br />

se constitua como eixo organizador da intersetorialidade e contribua para qualificar as ações de<br />

cuidado para crianças e adolescentes com necessidades em saúde mental<br />

d) gestão das três esferas do sistema único de saúde - federal, estadual e municipal -, na oferta de<br />

serviços para o atendimento de crianças e adolescentes com transtorno mental<br />

QUESTÃO Nº 48<br />

Os problemas de saúde mental em crianças e adolescentes apenas recentemente passaram a ocupar a agenda<br />

pública da saúde mental, sob o marco do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o documento do<br />

Ministério da Saúde Caminhos para uma Política de Saúde Mental Infanto-Juvenil (2005), ao longo do século XX o<br />

discurso hegemônico sobre a importância da criança na sociedade republicana não correspondeu a real tomada<br />

de responsabilidade pelo Estado das ações a serem dirigidas a seu cuidado e proteção. A lacuna existente<br />

favoreceu a criação de um modelo de assistência, cujos efeitos foram mais segregadores do que inclusivos. O<br />

início do século XXI marca, em relação à saúde mental, o esforço do Estado brasileiro na construção de um novo<br />

patamar de ações para crianças e adolescentes com transtornos mentais. Entre as principais características do<br />

modelo anterior de assistência à infância e adolescência, e que na proposta política atual passaram a constituir os<br />

pontos prioritários de superação encontram-se o modelo:<br />

a) baseado na internação psiquiátrica, delegação ao campo privado, concepção da criança como deficiente<br />

mental<br />

b) asilar, delegação à esfera religiosa, concepção da criança como ser em desenvolvimento<br />

c) baseado na pedagogia, delegação ao campo do direito, concepção da criança como ser do desamparo<br />

d) calcado na lógica higienista, delegação ao campo filantrópico, concepção da criança como deficiente<br />

social, moral e mental<br />

QUESTÃO Nº 49<br />

No atual processo de transformação da política e assistência em saúde mental no Brasil, um dos temas mais<br />

fundamentais para a mudança das práticas psiquiátricas convencionais é o tema dos direitos humanos. Nesse<br />

sentido, a IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial (IV CNSM-I) reafirmou em seu Relatório Final a:<br />

a) necessidade de um marco legal confirmando o valor da psicocirurgia e eletroconvulsoterapia (ECT)<br />

no Sistema Único de Saúde<br />

b) necessidade de aprovação de um marco legal para a abolição das práticas de tratamento cruel ou<br />

degradante, como lobotomia, psicocirurgia, contenções físicas e químicas permanentes, internações<br />

prolongadas e maus tratos físicos contra pessoas em sofrimento psíquico<br />

c) necessidade de revisão da legislação que obriga comunicar ao Ministério Público Estadual ou do<br />

Distrito Federal e Territórios as Internações Psiquiátricas consideradas Involuntárias<br />

d) liberação das equipes dos hospitais da necessidade de esclarecer, com base em critérios clínicos e<br />

em acordo com as possibilidades terapêuticas disponíveis, internações prolongadas de pacientes<br />

psiquiátricos<br />

QUESTÃO Nº 50<br />

A mudança do modelo de atenção às pessoas com transtornos mentais vem exigindo, no campo do direito penal,<br />

o exame crítico de conceitos como os de inimputabilidade e de periculosidade. A IV Conferência Nacional de<br />

Saúde Mental – Intersetorial (IV CNSM-I) colabora com esta discussão:<br />

a) exigindo a expansão de instituições que atendam às especificidades desta clientela, os Hospitais<br />

de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em todos os estados brasileiros, em acordo com a<br />

Lei de Execuções Penais<br />

b) sugerindo a exclusão da noção de “presunção de periculosidade”, atrelada às pessoas com<br />

transtornos mentais, do Código Penal Brasileiro<br />

c) exigindo que as pessoas em privação de liberdade que sejam acometidas de transtornos mentais<br />

durante o cumprimento da pena, sejam consideradas inimputáveis e tenham suas penas<br />

transformadas em medida de segurança, para que possam receber tratamento adequado<br />

d) sugerindo que a aplicação de medida de segurança, no caso de pessoas com transtornos mentais<br />

que cometem crimes, implique também em interdição civil imediata, em beneficio dos direitos do<br />

paciente<br />

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