GR APOIA 53 AGRICULTORES - Cidade NET

sexta-Feira, 3 de junho de 2011
3
Regional
GR apoia
com 640 mil euros
mais 53 agricultores
“Mercado Quinhentista”
nos dias 4 e 5 de Junho
A cidade de Machico acolhe, dias 4 e 5 de Junho,
mais uma edição do projecto sociocultural e pedagógico
“Mercado Quinhentista”, desta feita com o
tema: “O Açúcar e o Brasil”. O evento organizado pela
Câmara Municipal, em parceira com a Escola Básica
e Secundária de Machico, decorrerá na Alameda Dr.
José António de Almada.
Pretende-se integrar e valorizar elementos do
património histórico no quadro do património regional,
nacional e mundial, bem como sensibilizar
para a defesa do património cultural, no contexto
do projecto educativo. O “Mercado Quinhentista”
torna-se também um nicho de turismo cultural para
a Madeira.
“ON by Porto Bay”
com fins solidários
O ON fusion art BY PORTO BAY está de regresso à
Zona Velha do Funchal, já no próximo mês de Julho.
A terceira edição promete três dias, 15, 16 e 17 de
Julho, de intensa animação no centro histórico.
“Este projecto pretende reforçar o contributo para
os actos de animação urbana no Funchal, pois entendemos
ser dever também das entidades privadas
dinamizar actividades na cidade. Porto Bay pretende
ser exemplo na assunção da sua responsabilidade
social, cívica e cultural”, explica a organização.
O nome ON resulta da fusão entre “Old” e “New”,
significa accionar, ligar, dar energia a... A zona velha
da cidade, a sua revitalização e dinamização, motivou
o Porto Bay para esta acção, que apresentará
diferentes espaços de intervenção com mostras de
pintura, fotografia, instalações de design, multimédia
e moda.
Não esquecer que o evento culmina com um jantarleilão.
Nas edições passadas – 2006, 2008 – as
receitas do ON atingiram um valor total de 65 mil
euros doados a instituições de solidariedade social.
Em 2011, as instituições de solidariedade receptoras
dos apoios serão a Associação dos Amigos da Arte
Inclusiva – Dançando com a Diferença e a Associação
de Desenvolvimento Comunitário do Funchal.
PUB
No âmbito do
Programa de
Desenvolvimento
Rural para a RAM
(PRODERAM) a
secretaria regional
do Ambiente e dos
Recursos Naturais
assinou ontem
mais 53 contratos
de concessão de
apoios financeiros
à agricultura
regional.
A secretaria regional
do Ambiente e dos Recursos
Naturais assinou
ontem mais 53 contratos
de concessão de apoios
financeiros à agricultura
regional. Em declarações
à comunicação social, o
secretário regional do
Ambiente e dos Recursos
Naturais, Manuel António
Correia, adiantou
que o valor dos apoios foi
de 640 mil euros, sendo
que as ajudas foram concedidas
a agricultores,
associações e empresas
agrícolas no âmbito do
PRODERAM.
O governante explicou
ainda que as verbas
concedidas provêem da
União Europeia e do Governo
Regional sendo
que 527 mil euros das verbas
atribuídas são a fundo
perdido. “Há situações
em que a taxa de cobertura
é de cerca de 95%.
Nós cobrimos em mais
de 80% o investimento
realizado e a justificação
de uma taxa tão alta tem
a ver com o facto de haver
alguns contratos que
dizem respeito aos temporais”,
esclareceu.
Sobre o Quadro Comunitário
(2007/2013) Manuel
António Correia salientou
o facto de, até ao
momento, a Região já ter
concedido apoio a 1830
candidaturas, número
que representa uma ajuda
a fundo perdido de
cerca de 132 milhões de
euros dos 205 milhões
que estão previstos, no
Quadro Comunitário que
é extensível a 2015. Manuel
António frisou ainda
que até agora a Madeira
já tem uma taxa de
execução de 63% de todo
o Quadro Comunitário.
Questionado sobre
o facto do Ministro da
Agricultura, António
Serrano, estar a ponderar
pedir uma indemnização
à União Europeia
por causa das quebras na
comercialização de pepinos,
o governante declarou
que “todas as ajudas
que venham para Portugal
deverão vir também
para a Madeira”. Porém,
Manuel António prometeu
que vai acompanhar
o processo e garantiu
que a segurança alimentar,
na Região, está salvaguardada.
Mais uma vez, o secretário
do Ambiente e Recursos
Naturais, voltou
a apelar ao consumo de
produtos regionais como
garantia de que nada de
mal acontecerá aos madeirenses,
“estas circunstâncias
mostram que a
produção de proximidade
é sempre a melhor solução”,
concluiu. F.S