Folder Profissionais da Saúde

PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS
HOMOFOBIA
TOS SÃO
CIENTE,
, COR,
GÊNERO
??
Quando o atendimento à
à
A homofobia
é o medo, a aversão ou o ódio irracional
travesti diz respeito às
às PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS direcionado
contra a população HOMOFOBIA
de lésbicas, gays, bissexuais,
doenças sexualmente
transmissíveis (DST),
Quando o atendimento à
travestis
e transexuais. É a causa principal da discriminação e
violência
física, moral ou simbólica
contra a população LGBT
é importante:
travesti diz respeito às
(lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais).
doenças sexualmente
• Avaliar, junto com ela, as
Todos
os cidadãos são iguais perante a lei. Em nosso Estado,
transmissíveis (DST),
situações que possam
a Lei Estadual
é importante:
n° 10.948, de
5 de novembro de 2001, proíbe
significar uma maior
e pune
qualquer manifestação
de discriminação em razão da
vulnerabilidade para para o o HIV,
HIV,
situações que possam
orientação
sexual e identidade
de gênero.
hepatites virais virais e outras
outras
A
discriminação
homofóbica pode ser punida por meio de
vulnerabilidade para o HIV,
DST como: prática sexual
advertência,
multa, ou, em caso de estabelecimento comercial,
hepatites virais e outras
sem preservativo e compartilhamento de agulhas e seringas
suspensão
ou cassação da licença de funcionamento.
(seja para o uso de drogas injetáveis, seja no processo de
Denunciar
a discriminação
homofóbica é ato de cidadania e
aplicação de silicone e hormônios); contribui
para consolidar uma
sociedade verdadeiramente
democrática
e plural!
• Ressaltar a importância do preservativo como principal
instrumento na prevenção das DST. Caso
sejam identificadas
situações de risco, estimular a realização do teste anti-HIV, de
SE VOCÊ
SE FOR VOCÊ
FOR V VíTIMA
FOR VíTIMA OU
OU
SE VOCÊ FOR VíTIMA OU
sífilis e das HOMOFOBIA
hepatites B e C, discutindo as implicações do
PRESENCIAR
DISCRIMINA ÃO
HOMOFÓBICA,
HOMOFÓBICA, DENUNCIE! HOMOFÓBICA, DENUNCIE! DENUNCIE!
resultado em cada caso. Esses testes devem ser realizados
respeitando-se o sigilo e a confidencialidade, acompanhados de
sessões de
aconselhamento;
MAIS MAIS INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES
MAIS INFORMAÇÕES
• Lembrar àquelas que estão em tratamento
antirretroviral de
que esses medicamentos não previnem novas infecções;
Ambulatório
de Saúde Integral
para Travestis e Transexuais
• Encaminhar a travesti para um serviço
da rede de profilaxia
CRT
DST/Aids - SP
pós-exposição,
caso haja exposição sexual ou sanguínea com
Rua
Santa Cruz, 81 - Vila Mariana, São Paulo, SP
risco importante
para adquirir o HIV. O rápido acesso aos
Telefone
: (11) 5087-9833
serviços de
saúde é fundamental para a
eficácia da profilaxia
pós-exposição.
Confira os serviços credenciados nesse
Coordenadoria
de Políticas
para Diversidade Sexual do Estado
procedimento
: www3.crt.saude.sp.gov.br/profilaxia LEMBRE-SE: ESSES PROCEDIMENTOS SÃO
de São Paulo
ADEQUADOS PARA QUALQUER PACIENTE,
Telefone:
(11) 3291-2700
LEMBRE-SE:
ESSES PROCEDIMENTOS INDEPENDENTEMENTE SÃO DE IDADE, COR,
DISQUE DST/AIDS: 0800 16 25 50
LEMBRE-SE: ADEQUADOS
ESSES PARA PROCEDIMENTOS QUALQUER APARÊNCIA PACIENTE,
SÃO SÃO FÍSICA, IDENTIDADE DE e-mail:
GÊNERO diversidadesexual@sp.gov.br
ADEQUADOS
INDEPENDENTEMENTE
PARA PARA QUALQUER DE
PACIENTE,
IDADE, PACIENTE, COR,
DISQUE DST/AIDS: 0800 16 25 50
APARÊNCIA INDEPENDENTEMENTE FÍSICA, IDENTIDADE
DE IDADE, IDADE, COR,
DE COR, GÊNERO
DISQUE DST/AIDS: 0800 16 25
50
APARÊNCIA FÍSICA, SE VOCÊ IDENTIDADE FOR VíTIMA DE GÊNERO OU
GÊNERO
e-mails:
disque-dstaids@crt.saude.sp.gov.br
OU ORIENTA ÃO
SEXUAL.
duvidasaids@crt.saude.sp.gov.br
HOMOFÓBICA, DENUNCIE!
www.crt.saude.sp.gov.br
MAIS INFORMAÇÕES
DISQUE DST/AIDS: 0800 16 25 50
IMPRESSÃO:
SECRETARIA
DA SAÚDE
SECRETARIA DA JUSTIÇA
E DA DEFESA DA CIDADANIA
SECRETARIA DA JUSTIÇA
SECRETARIA SECRETARIA E DA DEFESA
DA DA JUSTIÇA JUSTIÇA DA CIDADANIA
E DA DEFESA DA DA CIDADANIA

TRAVESTI
SECRETARIA DA JUSTIÇA
E DA DEFESA DA CIDADANIA
Pessoa que nasce com sexo masculino, mas que tem sua
identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico e assume
papéis diferentes daqueles impostos pela sociedade. Muitas
travestis modificam sua imagem corporal por meio de
hormonioterapias, aplicações de silicone e/ou cirurgias
plásticas. Diferentemente das transexuais, as travestis não
desejam realizar a cirurgia de redesignação sexual (mudança
de órgão genital). Utiliza-se o artigo definido “A” para se
referir a uma travesti - identificada por meio de formas e
roupas femininas.
SILICONE
Adquirir formas femininas é o ideal da maioria das travestis.
A necessidade de alterar seu próprio corpo é tão intensa que
muitas recorrem à injeção de silicone industrial, o que coloca
suas vidas em risco.
O procedimento, na maior parte dos casos, é feito
de forma clandestina
e sem as condições
ideais de
biossegurança.
É importante
acompanhar a saúde da
paciente com silicone.
Ecografias, mamografias,
exames dermatológicos,
radiografias, entre outros, podem identificar problemas e
reações alérgicas em tempo hábil para reduzir danos à saúde.
HORMÔNIOS
Assim como o silicone, os hormônios também são utilizados
para tornar a aparência física mais feminina. Sua utilização,
geralmente, começa na adolescência e raramente é realizada
com assistência médica.
O assunto deve ser discutido entre a equipe da unidade de
saúde, pois é importante entender essa demanda como uma
questão de saúde, devendo ser encarada sem preconceitos.
HORMONIOTERAPIA
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo,
CREMESP, através da Resolução 208 de 27 de outubro de
2009, normatizou o atendimento às travestis e transexuais.
Esse documento garante a atenção humanizada
a essa população, incluindo a
possibilidade do
acompanhamento clínico e
laboratorial para a
realização da terapia
hormonal.
O Ambulatório de Saúde
Integral para travestis e
transexuais do CRT
DST/Aids-SP já realiza esse
acompanhamento de maneira sistemática.
Para atender a demanda existente no Estado, faz-se
necessário que outros serviços, em diversas regiões, se
disponham a realizar atendimento semelhante e oferecer um
maior número de endocrinologistas treinados para atender
às especificidades dessa população.
AMBULATÓRIO TT
O Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e
Transexuais do CRT DST/Aids-SP foi criado em 2009.
O serviço, pioneiro no Brasil, tem por objetivo atender às
travestis e transexuais de
forma integral, do ponto
de vista
biopsicossocial.
Os principais
procedimentos
oferecidos pelo
Ambulatório são:
acolhimento e
avaliação médica,
endocrinológica, proctológica, fonoaudiológica e de
Saúde Mental.
O Ambulatório localiza-se na Rua Santa Cruz, 81 - Vila
Mariana, São Paulo - SP.
Funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h para
casos novos e até 21h para retornos e atendimento
psicoterápico.
RESPEITO
A travesti, como qualquer outra usuária dos serviços
públicos, deve ser tratada com respeito. Infelizmente, nem
sempre isso acontece. É comum que elas se queixem, por
exemplo, de:
servidores públicos;
recusa no atendimento;
acompanhamento médico
dos problemas mais
específicos das travestis
(mastologia, tratamento
hormonal, etc);
Situações constrangedoras podem fazer com que a travesti
se distancie dos serviços públicos essenciais como saúde,
educação e justiça. Ela pode abrir mão dos direitos básicos
de cidadania e de se cuidar, apelando para a
automedicação e para soluções domésticas pouco seguras.
O profissional da saúde pode e deve contribuir no combate
a todos os tipos de violação dos direitos humanos, como a
discriminação praticada contra as travestis.
Promova práticas sociais e institucionais que ''' não
permitam a estigmatização e marginalização das
pessoas por motivo de sexo, orientação sexual e/ou
identidade de gênero.
FAÇA SUA PARTE
Profissional da Saúde, você é um agente de mudança:
a travesti pelo NOME SOCIAL, que ela
escolheu e adotou;
problema para elas.
realizar o teste da aids e a usar o preservativo e
gel lubrificante;
uso do silicone industrial, enfatizando que a sua utilização é
imprópria para uso humano e pode causar deformação
física, câncer e até infecção generalizada, podendo levar
à morte.