Aspectos Gerais dos Sistemas de TV Interativa - UFF
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formação <strong>de</strong> um grupo encolveldo disversos Ministérios e secretarias, afim <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver um trabalho em conjunto sobre a <strong>TV</strong> <strong>Interativa</strong> e Digital.<br />
O Brasil é um país extremamente peculiar quando se trata <strong>de</strong> televisão. Segundo<br />
da<strong>dos</strong> da PENAD (Pesquisa Nacional por Amostra <strong>de</strong> Domicílios) <strong>de</strong> 2002, no Brasil<br />
são 54 milhões <strong>de</strong> aparelhos <strong>de</strong> <strong>TV</strong>, on<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 80% <strong>de</strong>stes 54 milhões Têm acesso<br />
apenas à chamada <strong>TV</strong> aberta, e além disso, mesmo quem tem <strong>TV</strong> a cabo, assiste mais os<br />
canais da <strong>TV</strong> aberta.<br />
Porem é preciso não pecar em focar somente na tecnologia, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> lado a<br />
relevância do conteúdo. É preciso se inverter a discussão, analisando pelo outro lado:<br />
em vez da criação da tecnologia, seu uso e utilida<strong>de</strong>. Só enten<strong>de</strong>ndo estas questões<br />
estaremos aptos a <strong>de</strong>senvolver um sistema interativo a<strong>de</strong>quado às necessida<strong>de</strong>s e<br />
realida<strong>de</strong>s brasileiras, sem limitações nem serviços <strong>de</strong>snecessários.<br />
Assim, é necessário que se tenha em mente que o objetivo do Brasil em<br />
implantar a <strong>TV</strong> interativa não <strong>de</strong>ve se restringir a implementar um sistema para<br />
melhorar qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> som e ví<strong>de</strong>o. O objetivo <strong>de</strong>ve ser também <strong>de</strong> usar a televisão<br />
como forma <strong>de</strong> prover acesso a Internet para quem ainda não a possui em seu total<br />
alcance.<br />
Se por um lado há hoje na socieda<strong>de</strong> brasileira grupos organiza<strong>dos</strong> para a<br />
elaboração <strong>de</strong> um padrão <strong>de</strong> i<strong>TV</strong>, outras pessoas não reclamam <strong>de</strong> assistir a mesma<br />
programação imposta pelas emissoras há anos.<br />
As respostas para todas as incertezas acerca da i<strong>TV</strong> no Brasil ainda não po<strong>de</strong>m<br />
ser respondidas, mas sabemos que a programação da i<strong>TV</strong> <strong>de</strong>ve ser diferente da que hoje<br />
temos na <strong>TV</strong> analógica. Talvez não seja necessariamente uma convergência da <strong>TV</strong> com<br />
a Internet, mas uma seleção <strong>dos</strong> melhores recursos e ferramentas <strong>de</strong> ambos, adicionando<br />
ainda recursos até agora só disponíveis nas mídias locais, como CD-ROM e DVD.<br />
Enten<strong>de</strong>mos que só a melhoria do som e da imagem não é suficiente, nem pelo<br />
aspecto das tecnologias disponíveis hoje quanto do investimento apostado nestes<br />
sistemas. Acreditamos que a unidirecionalida<strong>de</strong> e a passivida<strong>de</strong> estão por ser substituído<br />
por iniciativa e autonomia.<br />
5. Referências<br />
Schwalb, Edward M.., (2004) “i<strong>TV</strong> Handbook”, In: Technologies and Standards, Edited<br />
by Andrew Tescher, Series Editor Compreension Science Corporation, Pearson<br />
Education, US.<br />
O´Driscoll, G., (2000) “The Essencial Gui<strong>de</strong> to Digital Set Top Boxes and Interactive<br />
<strong>TV</strong>, Prentice Hall PTR, US.<br />
http://www.opentv.com<br />
http://www.microsoft.com/tv<br />
http://www.mediahighway.com<br />
http://www.oglobo.globo.com/jornal/suplementos/informaticaetc/111915981.asp<br />
http://www.itvt.com