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Receptores e Canal de Interatividade para o Sistema ... - UFF

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<strong>Receptores</strong> e <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong> <strong>para</strong> o<strong>Sistema</strong> Brasileiro <strong>de</strong> TV DigitalValério Pereira EtcharteEscola <strong>de</strong> Engenharia – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Fluminense (<strong>UFF</strong>)Rua Passo da Pátria 156 – Niterói – RJ – Brasiletchart@starone.com.brResumo. O presente trabalho aborda a arquitetura e funções <strong>de</strong> um set-top box,aparelho receptor e conversor <strong>de</strong> sinal digital <strong>para</strong> sinal analógico e tambémapresenta a norma sobre o canal <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciando seus principaiscomponentes e funções.Abstract. This paper discusses the architecture and functions of a set-top box, adigital signal receiver and digital-to-analog converter unit for digital TV systems,and also presents the interactivity channel standard, highlighting its maincomponents and features.1 IntroduçãoO dia 02 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 [5] é um marco na história da televisão brasileira.Nesta data, foi realizada a primeira transmissão digital terrestre em alta <strong>de</strong>finição. A TVdigital interativa, diferente <strong>de</strong> sua antecessora, a TV analógica, apresenta um novo conceitoà comunicação bidirecional, trazendo à baila benefícios como interativida<strong>de</strong>,multiprogramação, mobilida<strong>de</strong> e portabilida<strong>de</strong>; viabilizando ao usuário realizar compras,participar <strong>de</strong> pesquisas, comentar notícias, acessar programação e outros serviços que<strong>de</strong>verão surgir <strong>de</strong> acordo com suas necessida<strong>de</strong>s.Essa mudança <strong>de</strong> <strong>para</strong>digma é consi<strong>de</strong>rada uma revolução capaz <strong>de</strong> trazer umaqualida<strong>de</strong> muito superior a que estamos acostumados a assistir nos televisoresconvencionais. Enten<strong>de</strong>-se que essa não é apenas uma revolução tecnológica, mas tambémuma revolução social, na medida em que o usuário po<strong>de</strong> expressar sua opinião e modificaras informações recebidas através do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>, sistema que possibilita a cadausuário, individualmente e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos <strong>de</strong>mais, interagir encaminhando ou recebendoinformações e solicitações das emissoras.O presente trabalho discorre sobre o canal <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong> supracitado, enfatizandoos seus principais componentes, sua arquitetura <strong>de</strong> re<strong>de</strong> e protocolos. Apresenta astecnologias disponíveis <strong>para</strong> a sua implementação, abordando suas vantagens e<strong>de</strong>svantagens. E relaciona as funcionalida<strong>de</strong>s essenciais <strong>de</strong> um receptor digital, elencandoseus tipos e principais características.O restante do texto está estruturado da seguinte forma. A seção 2 apresenta ummo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> um <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Televisão Digital Terrestre, a seção 3 apresenta o<strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong> do <strong>Sistema</strong> Brasileiro e sua Arquitetura, a seção 4 apresenta umaanálise das tecnologias disponíveis <strong>para</strong> implementação do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>, a seção


5 apresenta o Terminal <strong>de</strong> Acesso, suas funcionalida<strong>de</strong>s e arquitetura, e a seção 6 apresentaas principais consi<strong>de</strong>rações do trabalho.2 Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Referência <strong>de</strong> um <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Televisão Digital TerrestreUm sistema <strong>de</strong> Televisão Digital Terrestre [8] é <strong>de</strong>finido como uma plataformacapaz <strong>de</strong> transmitir e receber sinais <strong>de</strong> áudio e ví<strong>de</strong>o, bem como dados, utilizando o sinal <strong>de</strong>radiodifusão em freqüências <strong>de</strong> VHF/UHF. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência permite que se tenhauma visão geral das principais estruturas <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> televisão digital, seufuncionamento e como essas estruturas interagem entre si.Na figura 1, o diagrama <strong>de</strong> blocos <strong>de</strong>sse mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência é apresentado,enfatizando-se a representação do fluxo do sistema. No diagrama po<strong>de</strong>mos ver que osistema exerce o papel <strong>de</strong> plataforma <strong>de</strong> comunicação <strong>para</strong> a informação que é transferida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua fonte (Produção <strong>de</strong> Conteúdo) até os consumidores da informação (UsuárioFinal). De forma geral, o sistema po<strong>de</strong> ser dividido em dois blocos principais: (1) Difusão eAcesso e (2) Terminal <strong>de</strong> Acesso. Entre esses dois blocos se encontram o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong>Radiodifusão e o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>. Por meio do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Radiodifusão, os sinais <strong>de</strong>áudio, ví<strong>de</strong>o e dados são transmitidos. O canal <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong> é composto <strong>de</strong> um <strong>Canal</strong><strong>de</strong> Descida e um <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno, que possibilita a integração do usuário final com aprodução <strong>de</strong> conteúdo, permitindo-lhe receber ou enviar solicitações e informações.Figura 1 - Diagrama em blocos do <strong>Sistema</strong> Brasileiro <strong>de</strong> Televisão Digital


Para que os sinais <strong>de</strong> áudio e ví<strong>de</strong>o e os dados, originários do módulo <strong>de</strong> Produção<strong>de</strong> Conteúdo possam ser transmitidos pelo <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Transmissão, eles precisam sea<strong>de</strong>quadamente comprimidos, codificados e empacotados. Essas funções são realizadaspelo bloco <strong>de</strong> Difusão e Acesso. O primeiro módulo <strong>de</strong>sse bloco consiste na codificação <strong>de</strong>fonte, que tem o objetivo <strong>de</strong> compactar os sinais <strong>de</strong> áudio, ví<strong>de</strong>o e os dados. Uma vezcodificados, os sinais são processados pe la Camada <strong>de</strong> Transporte, que os empacota e reúneem um único sinal <strong>de</strong> transporte, acrescentando-lhes informações auxiliares <strong>de</strong> controle. Nomódulo <strong>de</strong> Codificação <strong>de</strong> <strong>Canal</strong>, Modulação e Transmissão, o sinal gerado na Camada <strong>de</strong>Transporte é pre<strong>para</strong>do <strong>para</strong> transmissão através <strong>de</strong> uma codificação <strong>de</strong> canal seguida <strong>de</strong>uma modulação.No bloco Terminal <strong>de</strong> Acesso são realizadas operações inversas às realizações nobloco <strong>de</strong> Difusão e Acesso. O objetivo <strong>de</strong>sse bloco é reconstituir a informação original <strong>de</strong>áudio, ví<strong>de</strong>o e dados. Por meio <strong>de</strong> antenas receptoras, o sinal transmitido é recebido pelomódulo <strong>de</strong> Recepção, Demodulação e Decodificação <strong>de</strong> <strong>Canal</strong>. Após passar por umprocesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>modulação e <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificação <strong>de</strong> canal, o sinal é <strong>de</strong>multiplexado, ou seja, ossinais <strong>de</strong> áudio, ví<strong>de</strong>o e dados são se<strong>para</strong>dos. Os <strong>de</strong>codificadores <strong>de</strong> áudio e ví<strong>de</strong>o<strong>de</strong>codificam os sinais <strong>de</strong> áudio, ví<strong>de</strong>o <strong>para</strong> que possam ser corretamente exibidos. Omiddleware é responsável pela função <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificar os dados e executar o software noTerminal <strong>de</strong> Acesso, permitindo serviços interativos na televisão digital. Como resultadofinal há diversas aplicações (interativas ou não) que po<strong>de</strong>m ser utilizadas pelos usuário s.Para facilitar o entendimento, os módulos foram agrupados em subsistemas da seguinteforma [1]:• Transmissão e Recepção: engloba os módulos Codificação <strong>de</strong> <strong>Canal</strong>, Modulação eTransmissão, na Difusão e Acesso, e os módulos <strong>de</strong> Recepção, Demodulação eDecodificação <strong>de</strong> <strong>Canal</strong>, no Terminal <strong>de</strong> Acesso.• Codificação <strong>de</strong> Sinais <strong>de</strong> Fonte: inclui Codificação <strong>de</strong> Áudio (composto pelo codificador e<strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> Áudio), Codificadores <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o (composto pelo codificador e<strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o) e Codificação <strong>de</strong> Dados (correspon<strong>de</strong> ao codificador <strong>de</strong> dados).• Camada <strong>de</strong> Transporte: Consiste nos módulos <strong>de</strong> Multiplexação e Demultiplexação.• Middleware: representa uma camada <strong>de</strong> abstração <strong>de</strong> software sobre a qual as aplicaçõesinterativas são executadas. Está presente apenas no Terminal <strong>de</strong> Acesso.• <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>: compreen<strong>de</strong> o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Descida e o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno.3 <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong> no <strong>Sistema</strong> BrasileiroO canal <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong> [2] é conceituado como um sistema que possibilita a cadausuário, individualmente e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos <strong>de</strong>mais, interagir encaminhando ou recebendoinformações e solicitações das emissoras. Ou seja, o canal <strong>de</strong> retorno é o meio pelo qual asemissoras e os anunciantes da televisão chegam diretamente aos telespectadores. É por eleque se estabelece uma ligação direta entre o usuário e o ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminadoproduto ou entre a direção da emissora. Caso o assinante <strong>de</strong>seje, po<strong>de</strong> escolher umaprogramação diferente da que está sendo exibida, ou mudar o ângulo da câmera quetransmite a atração.Além dos benefícios relacionados à exibição normal da programação <strong>de</strong> umaemissora e da maior interação com os anunciantes, o telespectador po<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir


acompanhar um processo que tramita na justiça, conferir se o salário do mês foi <strong>de</strong>positadoem sua conta bancária pelo home banking ou mesmo chamar os filhos <strong>para</strong> a aula <strong>de</strong> inglêsonline. Todas essas possibilida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m parecer intangíveis em um curto espaço <strong>de</strong>tempo, porém tais avanços po<strong>de</strong>m ser i<strong>de</strong>alizados por meio do canal <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong> daTV digital. Na figura 2 o diagrama simplificado do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong> é apresentado.O diagrama ilustra a comunicação no sentido emissora/programadoras <strong>para</strong> o usuário e nosentido usuário <strong>para</strong> emissora/programadoras, pela interconexão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> televisão comas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação.Figura 2 - Diagrama simplificado do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>3.1 Arquitetura do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>A figura 3 apresenta um diagrama mais <strong>de</strong>talhado com a arquitetura básica do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong>Interativida<strong>de</strong> [1], composto pelos seguintes blocos:


Figura 3 - Arquitetura do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>• <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno: Utilizado <strong>para</strong> envio <strong>de</strong> solicitações e/ou respostas dos usuários <strong>para</strong> asemissoras/programadoras, ou seja, esse canal estabelece a comunicação dos usuários comas emissoras/programadoras. Po<strong>de</strong> ser constituído por qualquer uma das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>comunicações disponíveis, ou seja, que venham a ser implementada.•<strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Descida: Utilizado <strong>para</strong> envio <strong>de</strong> solicitações e/ou respostas dasemissoras/programadoras aos usuários, ou seja, estabelece a comunicação das emissoras eprogramadoras com os usuários. O <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Descida po<strong>de</strong> ser implementado enviandodados no fluxo <strong>de</strong> transporte (Transport Stream – TS) do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Radiodifusão, que é <strong>de</strong>livre acesso (recepção gratuita) usado <strong>para</strong> o serviço <strong>de</strong> radiodifusão dos sinais <strong>de</strong> áudio eví<strong>de</strong>o. A tecnologia adotada <strong>para</strong> o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno po<strong>de</strong> fornecer um <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Descidasuplementar.• Gateway/Firewall: interliga as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicações com as emissoras/programadoras. Éum servidor <strong>de</strong> acesso <strong>para</strong> as informações/solicitações provenientes dos usuários e dasdiferentes re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno. Essas informações/solicitações <strong>de</strong>vem sera<strong>de</strong>quadamente processadas, adaptadas e encaminhadas <strong>para</strong> o seu <strong>de</strong>stino final. NoGateway são implementadas as medidas <strong>de</strong> segurança da re<strong>de</strong>.• Provedor <strong>de</strong> serviços: as informações ou solicitações provenientes dos usuários <strong>de</strong>vem serprocessadas e/ou interpretadas <strong>de</strong> maneira a gerar uma resposta a<strong>de</strong>quada. Depen<strong>de</strong>ndo da<strong>de</strong>manda o u da informação do usuário, po<strong>de</strong> ser necessário:- Realizar uma consulta a outro servidor, banco <strong>de</strong> dado e/ou outras fontes <strong>para</strong> obter ainformação <strong>de</strong>sejada pelo usuário;


- Gerar uma resposta individualizada ao usuário;- Gerar um novo conteúdo <strong>de</strong> programa ou <strong>de</strong> aplicação com atualização <strong>de</strong> informaçõesenviadas pelos usuários (resultados <strong>de</strong> pesquisas, por exemplo) ou com informaçõessolicitadas pelos usuários;- Armazenar as informações em algum banco <strong>de</strong> dados, aplicação.Para ser encaminhada, a resposta ou informação gerada <strong>de</strong>ve ser adaptadaa<strong>de</strong>quadamente <strong>de</strong> acordo com a forma <strong>de</strong> transmissão a ser utilizada. Quando a resposta ouinformação é enviada <strong>de</strong>ntro do fluxo <strong>de</strong> transporte (TS) no <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Radiodifusão/<strong>Canal</strong><strong>de</strong> Descida, a adaptação é realizada pela unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Radiodifusão.Quando a resposta ou informação é enviada pelas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicações do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong>Retorno, a adaptação é realizada pelo Gateway.• Mo<strong>de</strong>m: a conexão das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicações com o Terminal <strong>de</strong> Acesso se dá por meio<strong>de</strong> um dispositivo Mo<strong>de</strong>m a<strong>de</strong>quado à solução <strong>de</strong> comunicação empregada. A interface I/O<strong>para</strong> Mo<strong>de</strong>m é a porta <strong>de</strong> comunicação <strong>para</strong> envio <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> retorno ou solicitações dousuário <strong>para</strong> as emissoras/programadoras. Também possibilita o recebimento <strong>de</strong> dadosindividualizados, enviados por meio do canal <strong>de</strong> Descida Complementar, viabilizado pelasolução <strong>de</strong> acesso adotada.• Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Adaptação <strong>de</strong> Radiodifusão: responsável pela adaptação das informações e/ou<strong>de</strong>mandas a serem transmitidas no fluxo <strong>de</strong> transporte (TS) do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Radiodifusão.Depen<strong>de</strong>ndo do tipo <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong> ser necessária a utilização <strong>de</strong> um gerador <strong>de</strong>carrossel ou outro tipo <strong>de</strong> processamento.• Tecnogias <strong>de</strong> Acesso (Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Comunicações): por meio das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicações osdados do <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno e <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Descida Complementar são transmitidos entre osMo<strong>de</strong>ms e os Gateways. A escolha das soluções <strong>de</strong> acesso a<strong>de</strong>quadas vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r doscenários geográficos, populacionais e dos tipos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicações disponíveis. Astecnologias <strong>de</strong> acesso não são exclu<strong>de</strong>ntes, admitindo-se, inclusive, que novas tecnologiassejam agregadas.Com relação ao diagrama apresentado na figura 3, po<strong>de</strong>-se observar que há doistipos <strong>de</strong> roteamento. O primeiro estabelece o fluxo bidirecional <strong>de</strong> dados entre múltiplasre<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicações e servidores <strong>de</strong> aplicações. O segundo tipo estabelece o fluxobidirecional <strong>de</strong> dados entre o servidor <strong>de</strong> aplicações e as emissoras/programadoras.A adoção <strong>de</strong> múltiplas tecnologias <strong>de</strong> acesso <strong>para</strong> o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>possibilita uma capacida<strong>de</strong> muito significativa ao subsistema, em capilarida<strong>de</strong>, cobertura,número <strong>de</strong> usuários e taxas <strong>de</strong> transmissão. Além disso, a adoção <strong>de</strong> múltiplas tecnologiaspermite a equivalência <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> cobertura <strong>para</strong> os sistemas <strong>de</strong> televisão (áudio e ví<strong>de</strong>o) e<strong>de</strong> interativida<strong>de</strong>, proporcio nando ambos os serviços a todos usuários. Entretanto, autilização <strong>de</strong> múltiplas tecnologias torna necessária a utilização <strong>de</strong> protocolos quepossibilitem a interoperabilida<strong>de</strong> entre diversas re<strong>de</strong>s. A arquitetura admite a adoção <strong>de</strong>sistemas e protocolos a<strong>de</strong>quados à implementação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s privadas virtuais (VirtualPrivate Networks – VPN). Tais aspectos não estão pre<strong>de</strong>finidos nessa arquitetura, mas apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua realização está assegurada, o que possibilita a evo lução do sistema.Para otimizar o <strong>de</strong>sempenho na transmissão <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> áudio, ví<strong>de</strong>o e dados épossível implementar uma administração <strong>de</strong> taxas, utilizando uma técnica <strong>de</strong>nominada“dados oportunistas”. Essa técnica consiste no direcionamento das “sobras” da taxa <strong>de</strong>


transmissão <strong>para</strong> transmitir dados <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong> nos momentos em que o codificador <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o é menos exigido. Adicionalmente, o limite do subsistema po<strong>de</strong> ser ampliado com aadoção <strong>de</strong> um canal <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida complementar pelas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso.3.2 Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> arquitetura <strong>de</strong> re<strong>de</strong>A arquitetura <strong>de</strong> re<strong>de</strong> recomendada <strong>para</strong> o SBTVD (S istema Brasileiro <strong>de</strong> TelevisãoDigital) é baseada no mo<strong>de</strong>lo TCP/IP. O mo<strong>de</strong>lo OSI é utilizado em camadas <strong>para</strong> a<strong>de</strong>finição dos protocolos que <strong>de</strong>vem ser utilizados no SBTVD (<strong>Sistema</strong> Brasileiro <strong>de</strong>Televisão Digital) [4].4 Análise das tecnologias disponíveis <strong>para</strong> o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>Atualmente existem várias soluções <strong>para</strong> a implementação do canal <strong>de</strong>interativida<strong>de</strong> [4] e é pouco provável que algum dia seja adotada uma solução universal.Entretanto, alguns pontos <strong>de</strong>vem ser levados em consi<strong>de</strong>ração <strong>para</strong> a escolha <strong>de</strong> umasolução <strong>para</strong> canal <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong>, tais como: custo <strong>de</strong> utilização, custos <strong>de</strong> equipamentos<strong>para</strong> a operadora e <strong>para</strong> o usuário, existência <strong>de</strong> infra-estrutura <strong>de</strong> transmissão, mobilida<strong>de</strong>,portabilida<strong>de</strong>, área <strong>de</strong> cobertura e largura <strong>de</strong> banda.Cada uma das tecnologias que serão apresentadas possui diferentes potenciais ecaracterísticas que po<strong>de</strong>m limitar ou até mesmo impossibilitar a execução <strong>de</strong> algumasaplicações. Conhecer as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação é pré-condição <strong>para</strong> que possa se planejar eimplantar os aplicativos interativos <strong>de</strong> TV que fazem uso do canal <strong>de</strong> retorno.É interessante ressaltar que não se preten<strong>de</strong> explicar todos os meios possíveis <strong>de</strong> seestabelecer à comunicação entre a TV e o provedor <strong>de</strong> serviços interativos. O objetivo éapresentar algumas alternativas consi<strong>de</strong>radas viáveis perante a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong>usuários <strong>de</strong> canal <strong>de</strong> retorno.A seguir estão apresentadas as principais tecnologias disponíveis <strong>para</strong>implementação do canal <strong>de</strong> retorno, bem como suas vantagens e <strong>de</strong>svantagens.4.1 PSTNPSTN [1] é o acrônimo <strong>de</strong> Public Switched Telephone Network, que significa re<strong>de</strong>telefônica pública comutada.Nessas re<strong>de</strong>s, normalmente uma linha telefônica analógica é instalada em umaresidência e conecta-se a uma central. Esta central, por sua vez está ligada a outras centraisou a outras linhas telefônicas. Quando um usuário estabelece uma ligação <strong>para</strong> uma outralinha telefônica, as centrais nas quais essas linhas estão ligadas comutam seus canais <strong>de</strong>ligação, criando um canal <strong>de</strong>dicado entre uma linha telefônica e outra até que a ligação sejaencerrada.Para a comunicação <strong>de</strong> dados, o usuário liga-se a um provedor <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>internet (ISP – Internet Service Provid er) utilizando um mo<strong>de</strong>m (neste caso, presente noterminal <strong>de</strong> acesso) conectado à sua linha telefônica. Esse mo<strong>de</strong>m é capaz <strong>de</strong> estabelecer aligação com o ISP e transformar as informações em sinais elétricos capazes <strong>de</strong> transitar pelare<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> telefonia até o ISP, numa freqüência que este possa interpretar eencaminhar as solicitações <strong>de</strong> dados <strong>para</strong> os roteadores da re<strong>de</strong>, que entregarão o pacote aoseu <strong>de</strong>stino e enviarão dados <strong>de</strong> volta ao mo<strong>de</strong>m.


É uma taxa razoável <strong>para</strong> enviar pequenas informações textuais (como um voto,numa votação via canal <strong>de</strong> retorno), mas insuficiente <strong>para</strong> algumas aplicações como ví<strong>de</strong>osob <strong>de</strong>manda.Vantagens: as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> telefonia pública têm um alcance bem gran<strong>de</strong> e em muitascida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> população inexpressiva é o único meio <strong>de</strong> acesso à internet.Desvantagens: tem taxa <strong>de</strong> transferência baixa; o tempo <strong>para</strong> estabelecer a conexãocom ISP e iniciar a transferência <strong>de</strong> dados é gran<strong>de</strong> (até <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> segundos); e em algunscasos a ligação e o tempo <strong>de</strong> efetuação da ligação com o ISP é cobrado pela empresa <strong>de</strong>telecomunicações que fornece a linha telefônica ao usuário.4.2 ISDNDiferente da PSTN, a ISDN [1] é totalmente digital, inclusive a linha instalada naresidência/organização do usuário. Isto facilita a implementação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> dados nessare<strong>de</strong>. A sigla é a abreviação <strong>de</strong> Integrated Services Digital Network (Re<strong>de</strong> digital <strong>de</strong>serviços integrados) e como seu nome sugere, este tipo <strong>de</strong> re<strong>de</strong> permite que vários serviçoscomo telefonia, acesso a internet e fax sejam executados simultaneamente sobre umamesma linha.O ISDN continua usando o sistema telefônico comum, por isso continua se pagandoos pulsos telefônicos. Tem-se à disposição duas linhas <strong>de</strong> 64 kilobits cada uma, que po<strong>de</strong>mser usadas tanto <strong>para</strong> conexão à Internet quanto <strong>para</strong> chamadas <strong>de</strong> voz normais. Na hora <strong>de</strong>conectar você tem a opção <strong>de</strong> usar as duas linhas, conectando-se a 128 kilobits, ou então<strong>de</strong>ixar a segunda linha livre <strong>para</strong> uma chamada <strong>de</strong> voz, mas em compensação acessando aapenas 64 kilobits.Além disso, as re<strong>de</strong>s ISDN têm uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> dados maiorque as re<strong>de</strong>s PSTN, com taxas <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> 128 kilobits por segundo ou mais. Acompressão <strong>de</strong> dados, possível <strong>de</strong>vido ao seu formato digital, possibilita o aumento <strong>de</strong>ssataxa.Vantagens: conexão permanente; alta taxa <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> dados; possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> interoperação com outros dispositivos <strong>de</strong> comunicação.Desvantagens: baixa penetração e alto custo. O ISDN é um serviço que exige umgran<strong>de</strong> investimento pelo fato da linha que chega das centrais até a residência/organizaçãodo usuário precisar aten<strong>de</strong>r as especificações <strong>para</strong> trafegar dados no formato digital. E<strong>de</strong>vido ao seu alto custo impossibilita a implantação <strong>de</strong>sse sistema em massa no mercado.4.3 ADSLAssymetric Digital Subscriber Line [1] é uma tecnologia mais recente que competecom a ISDN. Caracteriza-se por trabalhar em conjunto com as re<strong>de</strong>s PSTN. Nas re<strong>de</strong>sADSL, as centrais telefônicas, nas quais as residências e organizações estão conectadas,possuem um aparelho chamado DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer) e umsplitter. As linhas telefônicas estariam conectadas na central ao splitter. O splitteri<strong>de</strong>ntificaria o tipo <strong>de</strong> informação que estaria chegando do usuário na central. Se fosse umsinal <strong>de</strong> telefonia, o sinal seria encaminhado <strong>para</strong> a re<strong>de</strong> PSTN. Mas se o sinal fosse <strong>de</strong>dados, o splitter encaminharia esse sinal <strong>para</strong> o DSLAM que processaria esse sinal e o


encaminharia <strong>para</strong> a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados (normalmente re<strong>de</strong>s ATM – Assynchronous TransferMo<strong>de</strong>) <strong>de</strong> uma forma que a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados “entenda”.A linha telefônica que chega até a residência/organização dos usuários é a mesmalinha analógica que já existia <strong>para</strong> telefonia. O que diferencia os sinais <strong>de</strong> telefonia e dadosé a freqüência dos sinais. Sinais entre 0 e 4 KHz são sinais <strong>de</strong> telefonia e entre 25,875 KHze 1104 KHz são sinais <strong>de</strong> dados. Dos sinais <strong>de</strong> dados as freqüências <strong>de</strong> 25,875 KHz até 138KHz são usadas <strong>para</strong> upstream (envio <strong>de</strong> dados do usuário <strong>para</strong> a re<strong>de</strong>) e as freqüências <strong>de</strong>138 KHz são usadas <strong>para</strong> downstream (recebimentos <strong>de</strong> dados da re<strong>de</strong> <strong>para</strong> o usuário).Essas freqüências po<strong>de</strong>m disponibilizar uma taxa <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> 1 megabit porsegundo <strong>para</strong> upstream e 8 Megabits por segundo <strong>para</strong> downstream.Na residência/organização <strong>de</strong>ve haver também um mo<strong>de</strong>m ADSL capaz <strong>de</strong>transformar as informações <strong>de</strong> dados nas freqüências ilustradas acima a fim <strong>de</strong> conseguirefetuar a comunicação com o DSLAM na central telefônica, conforme o esperado.Vantagens: fácil implantação <strong>de</strong>vido a inter-operação com as re<strong>de</strong>s PSTN jáinstaladas; boa taxa <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> dados.Desvantagens: necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>m (que normalmente tem custo elevadoconsi<strong>de</strong>rando a renda da maioria do povo brasileiro) no lado do usuário; necessida<strong>de</strong> daexistência do DSLAM na central telefônica (estes aparelhos são instalados <strong>de</strong> acordo com a<strong>de</strong>manda <strong>de</strong>vido ao seu alto custo, ou seja, inexistem em lugares <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><strong>de</strong>mográfica ou lugares on<strong>de</strong> a renda da população não absorve a utilização <strong>de</strong>ste serviço);cobrança <strong>de</strong> taxas mensais <strong>de</strong> utilização por parte <strong>de</strong> quem administra a re<strong>de</strong> telefônica.4.4 DOCSISData Over Cable Service Interface Specification [1] é um projeto da organizaçãoCableLabs que tem por objetivos estabelecer e manter as especificações <strong>para</strong> envio <strong>de</strong>dados em re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> TV a cabo. Essas re<strong>de</strong>s são bastante úteis <strong>para</strong> o canal <strong>de</strong>retorno pelo fato do sinal televisivo estar chegando pelo mesmo meio pelo qual o retornoserá enviado, ou seja, se o usuário utiliza cabo <strong>para</strong> receber o sina l <strong>de</strong> TV, ele possui ummeio garantido <strong>para</strong> enviar o retorno.Para o funcionamento <strong>de</strong>ssa re<strong>de</strong> é necessário que o usuário tenha umcable_mo<strong>de</strong>m, capaz <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e processar as freqüências utilizadas <strong>para</strong> a transmissão<strong>de</strong> dados na re<strong>de</strong>; e na outra ponta da re<strong>de</strong>, no lado da transmissora <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> TV à cabo,<strong>de</strong>ve haver um aparelho similar ao DSLAM das re<strong>de</strong>s aDSL, que faz a interpretação emultiplexação das freqüências e as encaminha <strong>para</strong> a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados (se forem provenientesdos usuários) ou <strong>para</strong> os usuários (se forem provenientes da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados).Essas re<strong>de</strong>s têm uma gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão, com taxas <strong>de</strong> 38 megabitspor segundo <strong>para</strong> downstream e 9 megabits <strong>para</strong> upstream (compartilhados entre todos osusuários da re<strong>de</strong>), e são re<strong>de</strong>s bastante confiáveis, com um nível que qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço,em geral, bastante elevado. Essas re<strong>de</strong>s, porém, tem custo muito elevado <strong>de</strong> implantação esua administração, no Brasil, é controlada por empresas privadas, que cobram pelautilização do serviço.Vantagens: alta taxa <strong>de</strong> transferência; alto nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço; meioutilizado pelo canal <strong>de</strong> retorno é o mesmo utilizado <strong>para</strong> a transmissão do sinal televisivo.


Desvantagens: alto custo <strong>para</strong> instalação das re<strong>de</strong>s; cobrança <strong>de</strong> taxas <strong>para</strong> autilização do serviço; instalação sob <strong>de</strong>manda – algumas localida<strong>de</strong>s só recebem ainstalação dos cabos se houver <strong>de</strong>manda suficiente <strong>para</strong> superar os custos da instalação.4.5 WiMAXO WiMAX, [1] também conhecido como WirelessMAN ou re<strong>de</strong> metropolitana semfio é a alternativa sem fio <strong>para</strong> a tecnologia aDSL. Nestas re<strong>de</strong>s, as informações sãoenviadas por meio <strong>de</strong> ondas eletromagnéticas pelo ar. Elas funcionam da seguinte forma: ousuário possui um mo<strong>de</strong>m/transmissor acoplado ao seu terminal <strong>de</strong> acesso que é capaz <strong>de</strong>modular e enviar os dados em formato <strong>de</strong> ondas eletromagnéticas <strong>para</strong> uma antena chamada<strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> acesso (ou Access point), que cobre uma área <strong>de</strong> alguns quilômetros. Essaantena, <strong>de</strong> forma análoga ao DSLAM das re<strong>de</strong>s aDSL, recebe as ondas <strong>de</strong> todos os usuáriosda área na qual ela cobre, <strong>de</strong>modula os sinais e os multiplexa em um fluxo que é enviado<strong>para</strong> a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados.O mesmo ocorre no sentido inverso, ou seja, os dados são enviados pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong>dados, a antena modula as informações em ondas eletromagnéticas que são enviadas pelo are captadas pela antena do usuário, no terminal <strong>de</strong> acesso. O sinal é então <strong>de</strong>modulado eencaminhado <strong>para</strong> as aplicações que fizeram a solicitação.As re<strong>de</strong>s WiMax chegam a cobrir uma área <strong>de</strong> até 48 quilômetros e taxas <strong>de</strong>transferências <strong>de</strong> até 70 megabits por segundo (compartilhado entre todos os usuários dare<strong>de</strong>) em um ambiente perfeito. O padrão também suporta tecnologias que permitem aexpansão <strong>de</strong> cobertura, incluindo as tecnologias <strong>de</strong> antenas inteligentes assim como astecnologias em malha (mesh). Características <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong> e criptografia, incluindo osprocedimentos <strong>de</strong> autenticação, estão previstas também no padrão, permitindo transmissõesseguras.Vantagens: o fato <strong>de</strong> ser uma re<strong>de</strong> sem fio facilita a instalação naresidência/organização do usuário; alta taxa <strong>de</strong> transferência, porém po<strong>de</strong> ser limitada se amesma banda for dividida por um número muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> usuários; possibilita a utilização<strong>de</strong> canal <strong>de</strong> retorno em dispositivos móveis enquanto em movimento.Desvantagens: a antena no terminal <strong>de</strong> acesso aumenta o seu custoconsi<strong>de</strong>ravelmente; é um tipo <strong>de</strong> re<strong>de</strong> ainda pouco difundida e o custo <strong>de</strong> instalação dospontos <strong>de</strong> acesso são altos.4.6 GSM / CDMA (HSPDA / UMTS-TDD / GPRS)As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> telefonia celular [1] são os meios mais fáceis <strong>de</strong> implantação <strong>para</strong>utilização <strong>de</strong> canal <strong>de</strong> retorno, sabendo da sua alta penetração no mercado brasileiro.Atualmente há uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> padrões <strong>para</strong> estabelecer a comunicação entre osdispositivos e as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>vido à rápida evolução que estes meios <strong>de</strong> comunicaçãovêm apresentando e não convém apresentar as especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada um neste trabalho.De qualquer forma, alguns <strong>de</strong>talhes são importantes <strong>para</strong> o planejamento e<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação que fazem uso da televisão interativautilizando estes meios <strong>para</strong> uso do canal <strong>de</strong> retorno.


As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> telefonia celular seria uma analogia às re<strong>de</strong>s PSTN, porém sem fio. Elassão mais mo<strong>de</strong>rnas pelo fato <strong>de</strong> utilizarem técnicas <strong>de</strong> digitalização nas transmissões “lastmile”(comunicação entre o dispositivo e a antena transmissora), a contrário das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>telefonia com fio que usam meios analógicos <strong>para</strong> essa comunicação (entre o dispositivo e acentral telefônica). Como as PSTN, as re<strong>de</strong>s GSM e CDMA se enquadram na categoria <strong>de</strong>dispositivos <strong>de</strong> conexão limitada – que não estão conectados a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dadospermanentemente – e tem um certo retardo <strong>para</strong> o início da transmissão dos dados daaplicação. Esse retardo, porém, é normalmente menor que o das re<strong>de</strong>s PSTN.O funcionamento <strong>de</strong>stas re<strong>de</strong>s são similares ao das re<strong>de</strong>s WiMax havendo umaantena receptora/transmissora que está conectada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados, com a qual os usuário sque querem acessar tal re<strong>de</strong> se comunicam utilizando ondas eletromagnéticas. Essas ondassão geradas por um mo<strong>de</strong>m/transmissor acoplado ao terminal <strong>de</strong> acesso do usuário, que écapaz tanto <strong>de</strong> receber as ondas enviadas pela antena conectada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados, tantoquanto enviar ondas <strong>para</strong> essa re<strong>de</strong>.A taxa <strong>de</strong> transferência nessas re<strong>de</strong>s chega a 15 Megabits por segundo(compartilhada) sendo que, em média, a taxa <strong>de</strong> transferência por usuário varia em média<strong>de</strong> 60 kilobits por segundo.Vantagens: re<strong>de</strong> bastante difundida no mercado brasileiro; baixo custo <strong>para</strong>instalação;Desvantagens: baixa taxa <strong>de</strong> transferência; alto custo <strong>de</strong> utilização das re<strong>de</strong>s; altocusto da interface (mo<strong>de</strong>m/transmissor) <strong>para</strong> utilização da re<strong>de</strong> no terminal <strong>de</strong> acesso.4.7 RCTReturn Channel Terrestrial [1] é uma tecnologia criada pela Digital Vi<strong>de</strong>oBroadcasting (DVB – a entida<strong>de</strong> que controla o sistema europeu <strong>de</strong> TV digital) <strong>para</strong>fornecer um canal <strong>de</strong> retorno que faz uso do mesmo meio utilizado pela transmissão dossinais <strong>de</strong> televisão comuns. Seria como as re<strong>de</strong>s DOCSIS, porém sem cabos.O funcionamento <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> é similar às re<strong>de</strong>s WiMax porém os pontos <strong>de</strong> acesso(Access point) seriam as próprias antenas difusoras do sinal televisivo, ou seja, essasantenas teriam equipamentos capazes <strong>de</strong> receber os sinais eletromagnéticos enviados pelosterminais <strong>de</strong> acesso, <strong>de</strong>modular esses sinais e os enviar <strong>para</strong> a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados num formatoque tal re<strong>de</strong> utiliza. Os sinais enviados pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados ou pelos usuários seriammodulados e enviados <strong>para</strong> o usuário fazendo uso <strong>de</strong> um ou mais canais (faixa <strong>de</strong>freqüência) exclusivo <strong>para</strong> esses fins.O RCT (Return Channel Terrestrial) po<strong>de</strong> oferecer <strong>para</strong> os usuários taxas <strong>de</strong>transferência <strong>de</strong> até 15 kilobits por segundo, sendo que cada antena seria capaz <strong>de</strong> coletardados <strong>de</strong> todos os usuários numa taxa <strong>de</strong> até 26 Mbits por segundo e cobrir uma área <strong>de</strong> até60 quilômetros.Vantagens: a re<strong>de</strong> ser controlada pelas mesmas entida<strong>de</strong>s que fazem a transmissãodo sinal televisivo – po<strong>de</strong> facilitar e dinamizar estrategicamente o acesso ao provedor <strong>de</strong>serviços interativos; gran<strong>de</strong> área <strong>de</strong> cobertura; facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação.Desvantagens: baixa taxa <strong>de</strong> transferência; alto-custo <strong>de</strong> instalação.


5 Terminal <strong>de</strong> Acesso (set-top box – STB)No mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Arquitetura <strong>de</strong> Referência do SBTVD (<strong>Sistema</strong> Brasileiro <strong>de</strong>Televisão Digital), a entida<strong>de</strong> do Terminal <strong>de</strong> Acesso (STB) é estudada como umsubsistema [8]. Esta abordagem facilita o entendimento dos requisitos específicos dossubsistemas, já que um dos requisitos do projeto do SBTVD (S istema Brasileiro <strong>de</strong>Televisão Digital) é o baixo custo do equipamento do Terminal <strong>de</strong> Acesso.5.1 Funcionalida<strong>de</strong>sO Terminal <strong>de</strong> Acesso (set-top box. – STB) [8] engloba todas as funcionalida<strong>de</strong>snecessárias no lado do usuário <strong>para</strong> a recepção do sinal <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> Televisão Digital,servindo como suporte <strong>para</strong> o correto funcionamento dos <strong>de</strong>mais subsistemas. Em umaacepção mais restrita, refere-se ao equipamento capaz <strong>de</strong> tratar os sinais captados por umaantena VHF ou UHF, convertendo-os num sinal analógico passível <strong>de</strong> tratamento ereprodução por meio <strong>de</strong> um aparelho convencional <strong>de</strong> televisão analógica. Nesta acepçãomais restrita, o terminal é também conhecido como Unida<strong>de</strong> Receptora-Decodificadora(URD) ou set-top box (STB). A figura 4 apresenta a configuração básica do Terminal <strong>de</strong>Acesso.Figura 4 - Arquitetura básica do Terminal <strong>de</strong> Acesso.O Terminal <strong>de</strong> Acesso possui as seguintes atribuições:• Captar e processar os sinais <strong>de</strong> RF provenientes das emissoras. Em caso <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong>antenas inteligentes, isto inclui o controle da antena;• Decodificar as informações <strong>de</strong> áudio, ví<strong>de</strong>o e dados <strong>de</strong> modo a recompor o programaselecionado pelo usuário;• Suportar a execução <strong>de</strong> aplicações com interativida<strong>de</strong> local ou, incluindo, se for o caso, ouso <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong> com canal <strong>de</strong> retorno;


• Possibilitar o acesso a programas e informações disponibilizadas à plataforma <strong>de</strong>Televisão Digital.5.1.1 Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Referência <strong>de</strong> um Terminal <strong>de</strong> Acesso (STB)O Terminal <strong>de</strong> Acesso é composto por plataformas <strong>de</strong> software e hardware. Aarquitetura <strong>de</strong> software refere-se ao subsistema Middleware [8] e no que concerne aoreceptor, <strong>de</strong>ve ser obrigatoriamente implementada quando houver acesso ao canal <strong>de</strong>interativida<strong>de</strong> [3] através <strong>de</strong> dispositivos externos. Caso não possua acesso ao canal <strong>de</strong>interativida<strong>de</strong> à implementação do middleware é facultativa.A arquitetura hardware <strong>de</strong> referência do Terminal <strong>de</strong> Acesso está apresentada naFigura 5. Ela é composta por blocos que possibilitam a recepção e a <strong>de</strong>codificação do sinal<strong>de</strong> TV, seja ele digital ou analógico, o processamento das informações que possibilitem ainterativida<strong>de</strong> e o tratamento dos comandos <strong>de</strong> usuários, além <strong>de</strong> prover interfacesadicionais.Figura 5 - Arquitetura <strong>de</strong> Referência do Terminal <strong>de</strong> Acesso..A seguir, apresenta-se a <strong>de</strong>scrição funcional <strong>de</strong> cada bloco do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Referênciado Terminal <strong>de</strong> Acesso.a) Estágio <strong>de</strong> EntradaO Estágio <strong>de</strong> Entrada [8] tem a função <strong>de</strong> sintonizar o sinal recebido (seja ele digitalou analógico) e efetuar os <strong>de</strong>vidos processamentos. No caso do sinal ser digital, é realizadaa <strong>de</strong>modulação e <strong>de</strong>codificação <strong>de</strong> canal, recuperando o fluxo <strong>de</strong> Transporte (TS) a ser


encaminhado <strong>para</strong> o <strong>de</strong>multiplexador. Se o sinal for analógico, é realizado o processamentocomo nos receptores analógicos, <strong>de</strong> modo que o mesmo possa ser encaminhado <strong>para</strong> a saída<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o analógico. Este tratamento do sinal analógico é <strong>para</strong> possibilitar que o usuárioacesse tanto os canais digitais quanto os analógicos por meio do mesmo Terminal. Devidoàs diferenças entre esses processamentos, o estágio <strong>de</strong> entrada foi subdividido em duaspartes, tratando respectivamente dos sinais digital e analógico.- Estágio <strong>de</strong> Entrada DigitalEste estágio é responsável pela recepção e tratamento do sinal digital recebido pelaantena <strong>de</strong> RF, entregando o fluxo <strong>de</strong> transporte (TS) recuperado ao bloco <strong>de</strong>multiplexador.O Estágio <strong>de</strong> Entrada Digital é composto dos seguintes sub-blocos:- O sintonizador, que serve <strong>para</strong> selecionar o canal <strong>de</strong> RF (VHF ou UHF) recebido daantena;- O <strong>de</strong>modulador digital, que serve <strong>para</strong> recuperar os sinais digitais em banda base.- O <strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> canal, que tem a função <strong>de</strong> efetuar o <strong>de</strong>sembaralhamento dos pacotes ecorreção <strong>de</strong> erro.- Estágio <strong>de</strong> Entrada AnalógicoO Estágio <strong>de</strong> Entrada Analógico tem a função <strong>de</strong> sintonizar e recuperar o sinal, nocaso <strong>de</strong>ste ser <strong>de</strong> RF analógico. Tem em sua entrada um sintonizador <strong>de</strong> RF, po<strong>de</strong>ndo ser omesmo do estágio <strong>de</strong> entrada digital. Após o processamento típico <strong>de</strong> <strong>de</strong>modulaçãoanalógica, serão disponibilizados dois sinais analógicos <strong>de</strong> saída, um <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o analógicocomposto e outro <strong>de</strong> áudio.b) DemultiplexadorO <strong>de</strong>multiplexador tem a função <strong>de</strong> extrair os fluxos elementares <strong>de</strong> informação(ES) <strong>de</strong> áudio, ví<strong>de</strong>o e dados, bem como as referências <strong>de</strong> relógio do programa e outrosfluxos <strong>de</strong> dados, <strong>de</strong> controle ou suplementares.c) Decodificador <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>oA função do <strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o é receber os fluxos elementares <strong>de</strong> informação(ES) <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o provenientes do <strong>de</strong>multiplexador, juntamente com as informações <strong>de</strong> relógio,realizar as etapas <strong>de</strong> processamento necessárias <strong>para</strong> transformar e disponibilizar, na saídado <strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, os fluxos <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o digital não-comprimido, compostos <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apresentação, prontas <strong>para</strong> serem enviadas <strong>para</strong> o bloco Processador Gráfico.d) Processador GráficoO processador Gráfico tem a função <strong>de</strong> recompor a imagem a partir das informações<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, legendas e objetos gráficos, por meio <strong>de</strong> sobreposição (overlay), bem comoprover o escalonamento das imagens.


e) Estágio <strong>de</strong> Saída <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>oSua principal função é a exteriorização das diversas alternativas <strong>de</strong> saídas do sinal<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o. Um conjunto mínimo <strong>de</strong>stas saídas <strong>de</strong>ve possibilitar a reprodução e exteriorização<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o (programas e aplicativos) na tela do televisor.f) Decodificador <strong>de</strong> ÁudioDe forma análoga ao <strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, a função do <strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> áudio éreceber os fluxos elementares <strong>de</strong> informação (ES) <strong>de</strong> áudio provenientes do<strong>de</strong>multiplexador, realizar as etapas <strong>de</strong> processamento necessárias <strong>para</strong> transformar edisponibilizar, na saída do <strong>de</strong>codificador <strong>de</strong> áudio, os sinais <strong>de</strong> áudio digital nãocomprimidos,prontos <strong>para</strong> serem enviadas <strong>para</strong> o bloco estágio <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> áudio.g) Estágio <strong>de</strong> Saída <strong>de</strong> ÁudioA principal função é a exteriorização das diversas alternativas <strong>de</strong> saídas do sinal <strong>de</strong>áudio e a realização <strong>de</strong> processamentos <strong>de</strong> inserção <strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> áudio no fluxo <strong>de</strong> sinalproveniente do <strong>de</strong>codificador. Um conjunto mínimo <strong>de</strong>stas saídas <strong>de</strong>ve possibilitar areprodução e exteriorização <strong>de</strong> áudio no televisor ou num amplificador externo ao Terminal<strong>de</strong> Acesso. Dentre os sub -blocos que realizam tais funções, <strong>de</strong>stacam-se o processador <strong>de</strong>áudio e conversor digital-analógico.h) Núcleo <strong>de</strong> Processamento e ControleDesempenha um papel <strong>de</strong> relacionamento e inter<strong>de</strong>pendência importa nte com os<strong>de</strong>mais componentes do Terminal <strong>de</strong> Acesso, como, por exemplo, processar os comandos<strong>de</strong> usuários recebidos via interface <strong>de</strong> usuário, controlar o sintonizador e configurar odispositivo <strong>de</strong> conversão e codificação dos sinais <strong>de</strong> áudio e ví<strong>de</strong>o. Po<strong>de</strong> ser entendido pelacomposição <strong>de</strong> diversos sub-blocos <strong>de</strong> arquitetura <strong>de</strong> hardware, como o processador central,memórias, controladores <strong>de</strong> periféricos, barramentos, controladores. Tais componentes(principalmente processador e memória) impactam e/ou são impactados no Terminal <strong>de</strong>Acesso por diversos fatores, tais como: custo, funcionalida<strong>de</strong>s básicas, <strong>de</strong>finição dosserviços e aplicações e pelo software (aplicações resi<strong>de</strong>ntes, sistema operacional,middleware).i) Interface <strong>de</strong> UsuárioEste bloco permite a integração do usuário com o ví<strong>de</strong>o, áudio e os programas eaplicativos do Terminal <strong>de</strong> Acesso. Diversos são os dispositivos que possibilitam recebercomandos do usuário, como por exemplo, o controle remoto, teclado e joystick.


j) Interface genéricaA função da Interface Genérica é possibilitar a escalabilida<strong>de</strong> do terminal, quer naconexão <strong>de</strong> dispositivo como impressora, joystick ou, eventualmente, na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>manutenção do mesmo ou na atualização <strong>de</strong> softwares com <strong>de</strong>vice drivers, middleware esistema operacional.k) Interface <strong>para</strong> <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> RetornoO <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno [1] é o responsável por viabilizar infra-estrutura <strong>para</strong> acomunicação das Aplicações Interativas no Terminal <strong>de</strong> Acesso. O Terminal <strong>de</strong> Acessopossui opcionalmente uma interface (mo<strong>de</strong>m) <strong>de</strong> comunicação.l) Interface <strong>para</strong> Armazenamento <strong>de</strong> MassaO armazenamento em memória <strong>de</strong> massa tem, por função, agregar valores nãodisponíveis na atual transmissão <strong>de</strong> TV analógica. Um exemplo diferenciado <strong>de</strong>funcionalida<strong>de</strong> é o armazenamento <strong>de</strong> informações, que consiste em permitir ao usuário arecuperação (gravação e reprodução) <strong>de</strong> programas enviados via radiodifusão pelasemissoras, através <strong>de</strong> um dispositivo e armazenamento <strong>de</strong> massa, interno ou externo aoterminal. Este armazenamento interno ou externo po<strong>de</strong> exigir uma pequena ou gran<strong>de</strong>capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> memória <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do que for requerido pelo usuário. Dentre osdispositivos utilizados como armazenamento <strong>de</strong> massa <strong>de</strong>stacam-se as memórias asemicondutor e os <strong>de</strong> armazenamento magnético (disco rígido) ou ótico (DVD).5.2 Entradas e SaídasO terminal <strong>de</strong> acesso, por se tratar <strong>de</strong> um subsistema, agrupando as partes referentesà recepção dos <strong>de</strong>mais subsistemas, não possui entradas e saídas próprias. Suas entradas esaídas correspon<strong>de</strong>m às entradas e saídas <strong>de</strong> outros subsistemas que enviam ou recebemdados externos ao Terminal <strong>de</strong> Acesso.Estas entradas e saídas serão <strong>de</strong>scritas nesta seção, ilustrando o relacionamentodireto entre a arquitetura do Terminal <strong>de</strong> Acesso e as entradas e saídas <strong>de</strong>scritas.• Terminal <strong>de</strong> Acesso- Entradas:• Codificação <strong>de</strong> <strong>Canal</strong>, Modulação e Transmissão: A antena receptora do Estágio <strong>de</strong>Entrada do Terminal <strong>de</strong> Acesso capta o sinal <strong>de</strong> RF transmitido através do canal <strong>de</strong>Radiodifusão. O Estágio <strong>de</strong> Entrada realiza as funções da Recepção, Demodulação eDecodificação <strong>de</strong> <strong>Canal</strong>.• Aplicações Interativas: A Interface <strong>de</strong> Usuário provê mecanismos <strong>para</strong> a captação <strong>de</strong>sinais enviados pelos usuários das Aplicações Interativas, enviando os sinais recebidos aoMiddleware.


- Saídas:• Aplicações Interativas:- O Estágio <strong>de</strong> Saída <strong>de</strong> Áudio provê uma interface <strong>para</strong> a externalização dos sinais <strong>de</strong>áudio <strong>de</strong>codificados no Decodificador <strong>de</strong> Áudio.- O Estágio <strong>de</strong> Saída <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o, junto ao Processador Gráfico, provê uma interface <strong>para</strong> aexternalização dos sinais <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o <strong>de</strong>codificados no Decodificador <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o.- O Núcleo <strong>de</strong> Processamento e Controle cuida do controle das Aplicações Interativas,fazendo a comunicação <strong>de</strong> dados com o Middleware.• <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>: A comunicação do Middleware com o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno é feitaatravés da Interface <strong>para</strong> o <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Retorno do Terminal <strong>de</strong> Acesso.5.3 Tipos <strong>de</strong> <strong>Receptores</strong>Os <strong>Receptores</strong> são classificados <strong>de</strong> acordo com seu perfil e níveis <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o [3] emreceptores one-seg e receptores full-seg.5.3.1 Receptor one -segO receptor one-seg é um receptor que <strong>de</strong>codifica exclusivamente informações <strong>de</strong>áudio, ví<strong>de</strong>o e dados. A classificação one-seg [3] é <strong>de</strong>stinada aos receptores do tipo portátil,e são recomendados <strong>para</strong> telas <strong>de</strong> exibição <strong>de</strong> dimensões reduzidas, normalmente até 7polegadas. Entre os produtos classificados como one-seg, estão os receptores integradoscom telefone celular, PDA e televisores portáteis, os quais são energizados por uma bateriainterna e, portanto sem necessariamente <strong>de</strong>mandar uma fonte externa <strong>de</strong> energia, bem comoaqueles <strong>de</strong>stinados a veículos automotores. Este tipo <strong>de</strong> receptor é capaz <strong>de</strong> receber e<strong>de</strong>codificar apenas sinais <strong>de</strong> televisão digital terrestre transportado na camada “A” dofluxo <strong>de</strong> transporte, e, conseqüentemente apenas sinais <strong>de</strong> perfil básico, <strong>de</strong>stinado aosdispositivos portáteis <strong>de</strong> recepção.Os principais requisitos do Receptor one-seg são:• A Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recepção <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> pelo me nos sintonizar os canais <strong>de</strong>televisão limitados pela banda <strong>de</strong> UHF, compreendidos entre os canais 14 a 69. A recepção<strong>de</strong> canais da faixa VHF alto é facultativa nos receptores portáteis one-seg.• Os <strong>Receptores</strong> one-seg <strong>de</strong>vem obrigatoriamente ser capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificar bitstreams comtodas as ferramentas <strong>de</strong> codificação <strong>de</strong>scritas no perfil baseline: H.264/AVC BP @ L1.3.• Os <strong>Receptores</strong> one -seg <strong>de</strong>vem obrigatoriamente pelo menos suportar a <strong>de</strong>codificação <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o nos formatos; CIF com razão <strong>de</strong> aspecto <strong>de</strong> 4:3.• É <strong>de</strong>finido <strong>para</strong> os <strong>Receptores</strong> one-seg o middleware Ginga <strong>de</strong>clarativo com engineLUA. Portanto, quando embarcado no receptor one-seg, <strong>de</strong>ve obrigatoriamente contemplaras especificações do Gingal-NCL stand alone com máquina <strong>de</strong> execução LUA. A pontecom uma máquina Java é opcional.


5.2.2 Receptor full-segO receptor full-seg é um receptor que é capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificar informações <strong>de</strong>áudio, ví<strong>de</strong>o, dados.A classificação full-seg [3] é aplicada aos conversores digitais, também conhecidopor set-top box. Este tipo <strong>de</strong> receptor é capaz <strong>de</strong> receber e <strong>de</strong>codificar sinais <strong>de</strong>televisão digital terrestre <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>finição.Os principais requisitos do receptor full-seg são:• A unida<strong>de</strong> receptora <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> sintonizar os canais <strong>de</strong> televisão limitadospela banda <strong>de</strong> VHF alto, compreendidos entre os canais 07 a 13, e os canaislimitados pela banda <strong>de</strong> UHF, compreendidos entre os canais 14 a 69.• Os receptores full-seg <strong>de</strong>vem obrigatoriamente ser capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificar bitstreamscom todas as ferramentas <strong>de</strong> codificação <strong>de</strong>scritas no perfil high.• Os receptores full-seg <strong>de</strong>vem obrigatoriamente pelo menos suportar a <strong>de</strong>codificação <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o nos formatos 525i, 525p, 750p e 1125i.• É <strong>de</strong>finido <strong>para</strong> os receptores full-seg o middleware Ginga procedural e <strong>de</strong>clarativo.Desta forma, quando o middleware Ginga é embarcado em receptores full-seg aslinguagens <strong>de</strong> programação procedural e <strong>de</strong>clarativa, <strong>de</strong>finidas respectivamente comoGinga-J e Ginga-NCL <strong>de</strong>vem obrigatoriamente ser atendidas.• É facultado ao fabricante <strong>de</strong> receptores full-seg a implementação da porta USB,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que estes equipamentos não disponham <strong>de</strong> canal <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong>, ainda que omiddleware Ginga esteja portado nestes aparelhos.5.3 Atualizações <strong>de</strong> Set-top boxesQuando um consumidor adquire uma TV, a expectativa é que se permaneça com elapor muitos anos. Ao adquirir um PC, sabe-se que ele ficará obsoleto em um curto período<strong>de</strong> tempo e <strong>de</strong>verá ser trocado.O set-top box é um caso intermediário entre essas duas situações, <strong>de</strong>vendopermanecer na casa do usuário por alguns anos. Na visão do usuário, o set-top box formaum conjunto com a TV. No entanto, emissoras e operadoras po<strong>de</strong>m constantementeoferecer novas funcionalida<strong>de</strong>s que exijam mais recursos do terminal. Dessa forma, oprojeto <strong>de</strong> um set-top box [6] <strong>de</strong>ve permitir que algumas extensões sejam feitas <strong>de</strong> modoque o set-top box não necessite ser trocado, como por exemplo, adicionar um slot livre <strong>de</strong>PCMCIA, permitir a expansão <strong>de</strong> módulos <strong>de</strong> memória, troca <strong>de</strong> CPU e atualização <strong>de</strong>software.5.4 Análise com<strong>para</strong>tiva com os principais conversores digitais disponíveis nomercado nacionalO Laboratório Digital [7] realizou uma análise com<strong>para</strong>tiva com os principaisconversores digitais disponíveis no mercado e chegou às seguintes conclusões.


Os participantes dos testes foram a Philips com o DTR1007/78, o DigiTV HD daPositivo e o HDTV Bravia DMX-DT1, da Sony. A gran<strong>de</strong> ausente foi a Semp Toshiba que,infelizmente, não tinha um equipamento disponível na época em que os testes foramrealizados.Cada conversor analisado parece ter um público alvo em mente. O DigiTV HD daPositivo (R$ 699,00) é, por enquanto, o conversor mais em conta do mercado; possuirecursos simples e é um dos únicos capaz <strong>de</strong> funcionar em TVs convencionais sem entrada<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, via canal 3 ou 4. Des<strong>de</strong> o seu lançamento, seu firmware (parte responsável por<strong>de</strong>talhes como informação sobre o componente instalado e pelo mecanismo <strong>de</strong>funcionamento) passou por várias atualizações e ajustes finos, que tornaram o seu uso bemmais agradável. Seu controle remoto só funciona com o conversor e, ao contrário dosconcorrentes, todos os seus comandos estão em português. Para reinicializar o equipamentoe/ou instalar um novo firmware basta inserir um memory key com o novo código e <strong>de</strong>sligaro aparelho da tomada. O sistema reinicia toda a vez que o mesmo é reconectado à re<strong>de</strong>elétrica.Já o receptor Bravia DMX-DT1 da Sony (R$ 999,00) foi criado especificamente<strong>para</strong> trabalhar com os aparelhos <strong>de</strong> TV da linha Bravia, <strong>de</strong> modo que o produto em si épraticamente uma caixa preta, que se conecta diretamente nas TVs e aparelhos <strong>de</strong> som damarca. A vantagem <strong>de</strong>ssa solução é que o conversor se integra perfeitamente aos recursosda TV, com a vantagem <strong>de</strong> ser possível operar o conversor pelo mesmo controle remoto.No final das contas, essa solução não é muito diferente da oferecida pelos aparelhos <strong>de</strong> TVcom conversor integrado, caso da Samsung e da LG, principalmente se a intenção é <strong>de</strong>comprar o conversor e a TV ao mesmo tempo.O DTR1007/78 da Philips (R$ 899,00) por sua vez, po<strong>de</strong> ser usado em praticamentequalquer televisão convencional, menos naquelas equipadas apenas com entrada <strong>para</strong>antena <strong>de</strong> TV. Além das saídas <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o analógico e HDMI (tecnologia <strong>de</strong> conexão capaz<strong>de</strong> lidar com áudio e ví<strong>de</strong>o simultaneamente), o DTR1007/78 também possui saída <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>ocomponente, S-Vi<strong>de</strong>o e som estéreo SPDIF (formato utilizado <strong>para</strong> transferir informações<strong>de</strong> áudio digital <strong>de</strong> um equipamento <strong>para</strong> outro), e até uma interface <strong>de</strong> re<strong>de</strong> padrãoEthernet. Essa interface po<strong>de</strong> ser uma indicação <strong>de</strong> que o mesmo já está pre<strong>para</strong>do <strong>para</strong> asegunda fase da TV digital: a interativida<strong>de</strong>. Seu controle remoto também po<strong>de</strong> ser usado<strong>para</strong> controlar outros equipamentos, como o aparelho <strong>de</strong> TV e reprodutor <strong>de</strong> DVD, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que fabricados pela Philips. Uma curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse conversor digital é que ele tambémpo<strong>de</strong> ser usado como media player. Basta conectar um dispositivo <strong>de</strong> armazenamento USBque o mesmo é capaz <strong>de</strong> reproduzir imagens em JPEG, músicas em MP3 e ví<strong>de</strong>os emMPEG2 (esquema <strong>de</strong> codificação/<strong>de</strong>codificação <strong>de</strong> sinais digitais <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o). Como oDigiTV da Positivo, o firmware do DTR1007/78 da Philips po<strong>de</strong> ser atualizado pelopróprio usuário.No geral, todos os conversores funcionam essencialmente do mesmo modo e têm asmesmas funções básicas, ou seja, vasculham e memorizam canais, apresentam informaçõessobre a programação, horários e até mesmo o tempo restante <strong>para</strong> o programa terminar(caso do Philips). Também oferecem controle <strong>de</strong> acesso, que permite selecionar quaiscanais po<strong>de</strong>m ser assistidos e quais terão o acesso bloqueado. Apesar das inúmerassemelhanças, foi notado que um recurso que diferencia um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> outro é a capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> sintonizar canais, em especial os <strong>de</strong> sinal mais fraco. Assim, foi conectada uma antenaexterna UHF aos três conversores e após o processo <strong>de</strong> varredura e i<strong>de</strong>ntificação dos canaisfoi contabilizado o número <strong>de</strong> estações que cada equipamento programou. Nesse teste, o


conversor da Positivo i<strong>de</strong>ntificou 9 canais, enquanto que os equipamentos da Sony e daPhilips selecionaram 11 canais. Foi observado também, que os canais não i<strong>de</strong>ntificadospelo Positivo não estão entre as gran<strong>de</strong>s emissoras <strong>de</strong> TV do mercado.Após análise <strong>de</strong> todas as informações coletadas chegou-se a seguinte conclusão. ODigiTV da Positivo (R$ 699,00) se posiciona como a solução mais em conta <strong>para</strong> osinteressados em assistir à TV Digital, mesmo que seja em um aparelho <strong>de</strong> TV bem simples.Seu <strong>de</strong>sempenho e sua experiência <strong>de</strong> uso, no entanto, ficam abaixo dos concorrentes.O Bravia DMX-DT1 da Sony (R$ 999,00), por sua vez, é um equipamento muitobom, mas é um produto totalmente voltado <strong>para</strong> o universo Sony, o que o coloca fora <strong>de</strong>ssadisputa.Resta então o DTR1007/78 da Philips (R$ 899,00), que apresentou o mesmo<strong>de</strong>sempenho da Sony e conta com vários recursos interessantes (legendas em português,inglês e espanhol, bloqueio por classificação indicativa e suporte <strong>para</strong> gra<strong>de</strong> semanal),diferenciais que o coloca como um dos mais versáteis <strong>de</strong>sse com<strong>para</strong>tivo. Assim, oDTR1007/78 da Philips foi eleito o conversor mais completo.Vale ressaltar que os testes foram realizados com equipamentos <strong>de</strong>senvolvidos noBrasil com tecnologia nacional e, em função disso, apresentaram um preço acima doestimado pelo governo.Os receptores importados são oferecidos com um preço mais acessível, porexemplo, o receptor Coship, que é um receptor chinês, cujo valor <strong>de</strong> mercado é R$ 390,00,não possui saída <strong>de</strong> RF <strong>para</strong> conexão <strong>de</strong> antena coletiva ou externa, ou seja, os mo<strong>de</strong>losmais acessíveis possuem suas limitações.6 Consi<strong>de</strong>rações finaisA implementação do canal <strong>de</strong> interativida<strong>de</strong> ainda está longe <strong>de</strong> ocorrer, pois, osoftware brasileiro que permitirá interativida<strong>de</strong> na TV Digital ainda não está sendocomercializado com os receptores disponíveis no mercado. Assim como as emissoras aindanão <strong>de</strong>senvolveram conteúdo específico <strong>para</strong> aten<strong>de</strong>r a essa <strong>de</strong>manda.Entretanto, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que este será um sistema complexo, com uma gran<strong>de</strong>multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> serviços, que terá, certamente, exigências adicionais <strong>de</strong>gerência <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, envolvendo integração, interconexão e segurança, o que torna necessáriocada vez mais o engajamento nas pesquisas e testes <strong>para</strong> o avanço <strong>de</strong>sta tecnologia.A implementação do canal <strong>de</strong> retorno será um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, tendo em vista agran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicações e soluções envolvidas, porém, esse novo formato datelevisão <strong>de</strong>scortina um cenário com gran<strong>de</strong>s inovações e alterações.7 Referências[1] ALENCAR, Marcelo Sampaio <strong>de</strong>. Televisão digital. São Paulo: Érica, 2007.[2] BECKER, Val<strong>de</strong>cir; MONTEZ, Carlos. TV digital interativa: conceitos, <strong>de</strong>safios eperspectivas <strong>para</strong> o Brasil. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.[3] ABNT NBR 15604 – <strong>Receptores</strong> . Disponível em < http://www.abnt.org.br/>. Acessoem 08/09/2008.


[4] ABNT NBR 15607 – <strong>Canal</strong> <strong>de</strong> Interativida<strong>de</strong>. Disponível em . Acesso em 20/10/2008.[5] Ministério das Comunicações. Disponível em < http://www.mc.gov.br/>. Acesso em20/10/2008.[6] TELECO, “TV Digital no Brasil”, Disponível em:Acesso em: 15 nov. 2008.[7] OLHAR DIGITAL, “Conversores <strong>de</strong> TV Digital”, Disponível em:Acesso em: 15 nov. 2008.[8] CPqD - <strong>Sistema</strong> Brasileiro <strong>de</strong> TV Digital : Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Referência - fev/2006Disponível em: Acesso em: 15 nov. 2008.

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