2 CASAISNEWS | <strong>CN22</strong> Ficha Técnica Propriedade CASAIS - Engenharia e Construção, S.A. Departamento de Marketing, Imagem e Comunicação Coordenação Editorial Raquel Silva | Paginação Carlos Cruz Colaboraram nesta edição: Hugo Medeiros, José Pedro Faria, Jorge Leiria, L. M. Vilela Pinto, Maria J. Pires, Nelson Prata, Paulo Duarte, Paulo Lobo, Pedro Pinto, Sandra Godinho, Vitor Moço Impressão Tipografia Priscos, Lda Tiragem 1.000 exemplares Distribuição Gratuita
CASAISNEWS | <strong>CN22</strong> 3 tivemos que rever a nossa estratégia para o futuro editorial Os últimos acontecimentos e as indefinições sobre o futuro do nosso País, levam-nos a reflectir sobre os planos estratégicos anteriormente traçados. A situação económico-financeira mundial agravou-se e arrastou Portugal, pelas suas conhecidas fragilidades, para uma situação extremamente delicada: O forte endividamento interno e externo e a dificuldade em financiar-se torna o custo dessa dívida incomportável e obriga os bancos a limitarem o financiamento às empresas e a aumentarem significativamente as taxas de juro, levando a que os custos financeiros das empresas aumentem exageradamente e o acesso ao crédito seja cada vez mais limitado. Perante este cenário, verifica-se cada vez mais uma retracção dos potenciais investidores privados em projectos industriais, imobiliários ou outro tipo de investimentos, contribuindo negativamente para uma diminuição de concursos e adjudicações de obras privadas. No sector das obras públicas são bem conhecidos os fortes cortes que o Orçamento Geral do Estado obrigou a fazer, quer nas pequenas, quer nas grandes obras a concurso, e mesmo em obras em vias de adjudicação ou até já contratadas. Infelizmente para o País e para as empresas, estão a confirmar-se as previsões – direi mesmo a superar pela negativa as expectativas - mais pessimistas. De facto, com este cenário que irá manterse durante mais alguns anos, tivemos que rever a nossa estratégia para o futuro, embora prosseguindo com algumas bases anteriormente traçadas, nomeadamente na área internacional e na diversificação dos negócios do Grupo. Já no decorrer do ano 2010, e na falta de grandes obras em Portugal, optámos por promover o reforço dos contactos e dos serviços junto dos actuais e novos clientes, principalmente na área da reabilitação e pequenas obras, procurando assim alimentar a capacidade produtiva da <strong>Casais</strong> – Engenharia e Construção, que, por sua vez, tem gerado trabalho para as várias empresas do Grupo, nomeadamente nas áreas da indústria e comércio de materiais de construção, ambiente e energia e manutenção de edifícios. Como alternativa a Portugal, continuamos a apostar na área internacional. Efectivamente, 2010 foi o ano de arranque da actividade na Holanda e em Moçambique, com a construção de um edifício de escritórios para a BP, em Roterdão, e da sede do Banco Único, em Maputo, respectivamente. No mesmo sentido, encetamos ainda em 2010, o reforço de contactos nos países onde estamos implantados, nomeadamente em Angola, Marrocos, Alemanha, Bélgica, Gibraltar, e iniciámos também parcerias para o arranque de obras na Argélia e no Brasil, em cujos países estamos a apostar fortemente, em paralelo com o estudo e análise de outros países muito interessantes. Apesar da crise instalada, prevemos que 2010 seja de certa forma positivo para a consolidação do Grupo. Para manter a solidez e sustentabilidade, o Grupo <strong>Casais</strong> mantém a aposta na descentralização dos negócios com o reforço do aproveitamento das sinergias internas e do vasto conhecimento do negócio. Assim, para 2011, o desafio contínuo nos mercados internacionais e na reestruturação das áreas de negócio, adaptando-as aos mercados actuais, continuará a ser o nosso principal objectivo. A redução substancial de custos a todos os níveis da nossa estrutura administrativa e produtiva, será também o nosso maior empenhamento nos próximos anos, de forma a atingirmos os objectivos traçados. A par desta preocupação, optamos por um rigoroso critério para todos os investimentos futuros do Grupo, onde só apostaremos em projectos cujo investimento tenha retorno rápido e seguro. Para isso, procuraremos continuar a merecer a confiança dos nossos clientes e cada vez maior empenho de todos os nossos colaboradores, seguindo a tónica principal: “profissionalismo, qualidade, objectividade, sentido de poupança, visão, respeito mútuo, coesão, dinamismo, melhor e mais produção e rentabilidade”. O Presidente do Conselho de Administração, José da Silva Fernandes