CN22 - Casais

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Por:
Inês Azevedo
Manager Dynargie Portugal
António Carlos Fernandes Rodrigues,
Presidente da Comissão Executiva da
Casais Engenharia, acredita que são
as pessoas que fazem a diferença, que são
os líderes que trazem resultados, que são
estes que através da vivência dos Valores
Casais devem ser um exemplo a ser seguido,
que são eles que desenvolvem e apoiam as
pessoas – as pessoas que trabalham na
Casais, nos seus diferentes departamentos,
nas suas diferentes funções, a executarem
diferentes tarefas, a fazer todos os dias
a diferença, a construírem uma realidade
melhor num período conturbado, numa
única empresa, numa única orquestra que
é a Casais... E são os músicos que tocam a
sinfonia, sinfonia esta que só resulta se bem
orquestrada pelos seus Maestros.
E os primeiros Maestros a participarem
no Projecto Construir Resultados são
precisamente a Administração (seguidos
da Direcção Executiva, Directores de
Departamentos, Directores de Obra, Chefias
Intermédias). Porquê? Porque foi assumido
um forte compromisso em serem um
exemplo, a fazerem parte da construção de
uma cultura de Liderança, orientada para
resultados mas sustentada na participação
activa das pessoas. E assim, em Outubro, a
Administração esteve com a Dynargie para
lançar a primeira nota...
Orquestra...Maestros...Músicos... O que têm
de comum com a Casais?
A sinfonia do violoncelo não se parece em
nada com o barulho de um escritório ou de
uma obra; os músicos não se parecem em
nada com os colaboradores atarefados e
muito menos um público num concerto se
assemelha aos clientes.
Mas esta é apenas uma visão superficial,
porque no fundo uma empresa e uma
orquestra, como qualquer organização de
pessoas, têm processos e rotinas que são
bastante semelhantes. Neste sentido, um
maestro cumpre a função de um líder. A
ele cabe a tarefa de conduzir equipas tão
talentosas quanto diferentes entre si, diante
de um público ansioso e exigente e ainda
executando uma partitura que permite
diversas interpretações. Os nomes mudam,
mas os papéis da liderança são os mesmos,
independente da organização.
Há muitas semelhanças entre um maestro
e um líder. Cabe a ambos a harmonia do
conjunto e a criação de uma atmosfera
organizacional que facilite a execução das
tarefas e potencialidades individuais. A
cada momento, a liderança transita por
entre alguns dos músicos da orquestra,
dependendo do repertório executado.
Numa orquestra, com um gesto, o maestro
indica o curso e o tempo da música e,
assim como um escultor, vai dando forma
à composição. Mas para que isso aconteça
perfeitamente no dia do concerto há um
grande trabalho entre o maestro e os
músicos. Antes de qualquer coisa, o maestro
precisa de conhecer profundamente os
músicos com quem trabalha, a sua formação
técnica, as suas preferências e as suas
dificuldades. E ao contrário do que parece,
aquela pessoa de pé, numa apresentação da
orquestra, não é o único detentor do poder.
O líder hoje, também na música, precisa
saber gerar e delegar o poder. O líder tem
um papel de transmitir a visão de conjunto
e como concebe a visão do todo, ele tem
de delegar em determinados momentos e
centralizar o poder noutros, devendo ter a
perspicácia de compreender o momento
exacto de cada acção.
A orquestra ajuda a entender que a
excelência individual não basta. É preciso a
articulação de todo o conjunto.
E é com base nesta forte crença da
Administração, de que todos somos
necessários para atingir a excelência que
nasceu o Projecto Construir Resultados.
Contamos com o empenho e a afinação de
todos para sermos a melhor Orquestra!