jornal encontros | Janeiro de 2013 - Jornal Domingo

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ENTREVISTA
Entrevista com a professora de
ballet Letícia Lemos
O ballet tem a capacidade de
emocionar as pessoas
“ ”
O
primeiro Jornal Encontros de 2013 traz
entrevista com Letícia de Oliveira Lemes
Borsato Lemos. Ela é professora de ballet
e proprietária do Ballet Letícia Lemos em
Pouso Alegre. Ensinar esta encantadora
arte a crianças e jovens é o que a motiva.
Natural de São Paulo, Letícia iniciou no ballet aos
dez anos de idade, mas teve que abandonar a dança
aos 15 anos quando veio morar com seus pais em
Pouso Alegre. Fez Magistério, cursou Administração de
Empresas pela FAI, de Santa Rita do Sapucaí, e em seguida
Pedagogia pela Univás.
Trabalhou como professora em escolas e creches e
nos setores administrativo e financeiro de empresas.
Mas mesmo tendo passado por outras áreas, sua a paixão
pelo ballet sempre falou mais alto. Já adulta, aos
28 anos, teve a oportunidade de voltar a fazer ballet
e se tornou professora desta arte que emociona. Um
pouco desta história ela conta nesta entrevista.
Letícia tem 43 anos, é casada com Márcio Henrique,
há 15 anos, com quem tem dois filhos: Arthur, de nove
anos, e Ana Beatriz, de quatro anos.
JE - Como foi que o ballet entrou em sua vida?
Letícia - O ballet era um sonho de menina. Com
nove anos disse para minha mãe que queria dançar
ballet. Fiz ballet em São Paulo durante quatro anos e
meu sonho era ser bailarina. Mas me mudei para Pouso
Alegre aos 15 anos e aqui não havia ballet clássico.
Foi uma grande frustração na época. Até os 18 anos estudei
jazz em uma escola da cidade e alguma coisa de
ballet. Fiz Magistério e quando comecei a faculdade de
Administração o sonho do ballet ficou interrompido,
criando uma lacuna, pois a dança era muito forte dentro
de mim. Em seguida, querendo voltar às minhas raízes
de sala de aula, fiz o curso de Pedagogia.
JE – Como aconteceu sua volta à dança?
Letícia – Quando me casei fui morar em São José
dos Campos onde continuei a faculdade de Pedagogia.
Naquela cidade havia várias escolas de ballet, então
me matriculei e voltei a dançar depois de dez anos. Fiz
de tudo: ballet moderno, sapateado, eram muitas as
possibilidades. Mas como já estava com 28 anos, vi que
era tarde para ser bailarina. Então resolvi unir a paixão
pela sala de aula à paixão pela dança. Decidi que iria
ser professora de ballet e estudei para isso. Depois de
dois anos voltamos para Pouso Alegre. Como eu havia
sido aprovada em concurso da Prefeitura para ser professora,
passei a trabalhar em escolas e creches municipais,
sempre envolvida com dança, já que os gestores
sabiam que eu gostava desta área. Mas quando mudou
a gestão, tive que parar com os projetos de dança e então
resolvi montar minha escola. Vi que tinha que fazer
aquilo que eu acreditava.
JE – Como foi a evolução de sua escola de Ballet ao
longo dos anos?
Letícia – Quando iniciei, em 2004, minha escola se
chamava Estúdio de Ballet e Dança. Funcionava próximo
à Bom Jesus. Comecei com 26 alunos. Com o
tempo o espaço ficou pequeno para a escola e nos
mudamos para um lugar maior, próximo à Vicente
Simões onde estamos até hoje. Comecei a preparar
minhas alunas mais velhas para me ajudarem como
monitoras e professoras auxiliares. Formamos então
uma equipe que hoje é integrada por Carina,
Luana, Laura Barbosa e Laura Conti, Gabrielly, Zilma
e Letícia. A Secretaria da escola fica sob a responsabilidade
de meu pai Christovan. Trabalho com uma
média de 75 alunos, mas já cheguei a ter 130 alunos,
sendo 30 alunos bolsistas.
JE – Como é seu trabalho na escola de ballet? Qual
método utiliza?
Letícia – Atendo alunos de três aos 20 anos de idade.
Mas o público principal são crianças e adolescentes.
Quanto ao método, estudei vários: francês, cubano e
russo. Mas fazendo um curso em São Paulo descobri o
método inglês do ballet – do Royal Academy of Dance
que é a maior organização de exames de ballet e treinamento
de professores do mundo. Comecei a estudar
o método e me apaixonei. Passei então a preparar os
meus alunos para os exames da Royal que acontecem
em anos alternados. Examinadores de fora do Brasil
vêm até minha escola para avaliar os alunos. Já tivemos
exames em 2007, 2009, 2011 e vamos ter agora em
2013. Todo ano faço curso de reciclagem em São Paulo
sobre este método que utilizo há oito anos. Nos anos
que não temos o exame, preparamos um grande espetáculo
de final de ano quando os alunos se apresentam
no Teatro Municipal.
JE – Como é o desempenho de seus alunos nos exames
da Royal?
Letícia – Os alunos sempre conseguem 100% de
aprovação. Começamos a preparação com antecedência,
cerca de dois anos antes, quando os alunos aprendem
todo o conteúdo que é muito rico, bonito, seguro
e organizado. Só prestam o exame aqueles que estão
realmente preparados. Tem alunos que no início não
querem fazer o exame, tem certo receio, e de certa forma
nós entendemos porque é um compromisso muito
grande. Mas eu os incentivo a fazerem porque é o certificado
de um método que existe no mundo todo. As
crianças fazem o exame a partir dos seis anos de idade.
JE - Você acabou não seguindo a carreira de bailarina,
que era seu sonho. Isso te frustrou de alguma
forma?
Letícia - Me sinto muito mais realizada como professora
de ballet. A sala de aula é minha grande paixão. Me encanto
em ver os alunos dançando. Gosto desse trabalho, desse
laboratório que é a sala de aula, de ver a transformação dos
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alunos tanto na parte pedagógica, quanto no desenvolvimento.
Ser professora de ballet é minha paixão.
JE - O que te encanta no ballet?
Letícia – Esta sensibilidade da dança, da arte, de
poder mostrar algo que está dentro da alma. Me encanta
esta capacidade que o ballet tem de emocionar
as pessoas. O ballet traz um sentimento de sonho, de
encantamento. É muito bom ver as pessoas se emocionando
com os espetáculos.
JE - O que o ballet ensina para a vida?
Letícia - Penso o ballet como um ato de educação. O
objetivo maior de minha escola é esse. O ballet ensina
o respeito mútuo, o trabalho em equipe, a disciplina, a
concentração, aspectos necessários para atingir objetivos.
Ensina determinação, força de vontade e coragem
para enfrentar os desafios.
SUPLEMENTO SOCIAL DO SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO DOMINGO LTDA.
EDITORA:
Constanzza Askar
JORNALISTA:
Eliana Silva - MTB MG10284JP
PROJETO GRÁFICO / DIAGRAMAÇÃO:
Maurílio A. de Oliveira
IMPRESSÃO:
Editora Atlântica
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CASAMENTO TATIANA &
MILTON 1tempo.
9 de janeiro foi o dia do “sim” para o simpático casal Tatiana e Milton a recepção aconteceu
no já requisitado Buffet Villa 459. Uma recepção marcante que não será esquecida por muito

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ANIVERSÁRIO
DE 60 ANOS DE
SÔNIA CHIARINI
No dia 25 de Janeiro aconteceu o tão esperado
aniversário de 60 anos de Sônia Chiarini. A festa foi
prestigiada por muitos familiares e amigos. A emoção
e beleza marcaram a comemoração realizada com
muita dedicação e carinho pelo Buffet Vienna.
Fotos: www.robertohunger.com.br

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CASAMENTO
PATRÍCIA
& CARLOS
EDUARDO
No dia 12 de janeiro Patrícia e Carlos
Eduardo trocaram alianças na Capela
Santa Dorotéia. Após a belíssima
cerimônia dirigida pelo Pe. Catarino os
recém casados receberam seus convidados em
uma elegante e animada festa no Buffet Marques.
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Fotos: Mega Photo

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CASAMENTO DE
LILIAN & WARLEY
No Buffet Villa 459 aconteceu a
cerimônia religiosa e a grande festa do
enlace matrimônial de Lilian e Warley.
Foi tudo muito lindo e inesquecível.
PARABÉNS!
Fotos : M A Foto Studio

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CASAMENTO ALINE
FAGUNDES &
ULISSES CASTRO
Casaram-se no dia 05 de Janeiro, Aline Fagundes e Ulisses
Castro em uma romântica e belíssima cerimônia. A
comemoração foi no estonteante Espaço Terracota através
dos profissionais Anselmo Toledo e Buffet Vienna.
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Fotos:
maurophotos.com

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CASAMENTO
ANELISE &
DANIEL
Fotos: MA Foto Estudio
Anelise e Daniel. A simpátia do casal marcou a cerimônia.
Só alegria e felicidade. A grande festa aconteceu
no Villa 459 no dia 12/01/2013.

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CASAMENTO
ROSANA E
DANIEL
Na linda tarde de 05 de janeiro trocaram as
alianças Rosana e Daniel na aconchegante
Capela de Fátima. Após a cerimônia o casal
recebeu seus convidados no Buffet Maracarã
com linda decoração e ambiente descontraído.

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CÂMBIO É NA
FLEXCHANGE
Cliente Flexchange se diverte pra valer em suas viagens!
Vejam: Edson e Eric Kamachi em NY. Eveline e família em Orlando. Gisele Honorato em
NY. Lucy e o Grupo Spectrum Line nos EUA. Luiz Otávio, Ana Maria e Felipe na Disney.
Paulo Henrique Castro em Berlim. Ricardo e Suevilin Marques em Frankfurt.

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