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Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior ...

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<strong>Agroclimatologia</strong> : <strong>Prof</strong>.<strong>Dr</strong>. José <strong>Alves</strong> Júnior<br />

EVAPOTRANSPIRAÇÃO<br />

Como é praticamente impossível se distinguir o vapor d´água proveniente da<br />

evaporação da água no solo e da transpiração das plantas, a evapotranspiração é<br />

definida como sendo o processo simultâneo de transferência de água para a<br />

atmosfera por evaporação da água do solo e da vegetação úmida e por transpiração<br />

das plantas.<br />

Evapotranspiração de uma cultura de referência (ETo): é a<br />

evapotranspiração de uma extensa superfície vegetada com vegetação rasteira<br />

(normalmente gramado), em crescimento ativo, cobrindo totalmente o solo, com<br />

altura entre 8 e 15cm (IAF ≈ 3), sem restrição hídrica e com ampla área de<br />

bordadura para evitar a advecção de calor sensível (H) de áreas adjacentes. Nesse<br />

caso a ET depende apenas das variáveis meteorológicas, sendo portanto ETo uma<br />

variável meteorológica, que expressa o potencial de evapotranspiração para as<br />

condições meteorológicas vigentes.<br />

Evapotranspiração da cultura de interesse (ETc): é a evapotranspiração de<br />

uma cultura em dada fase de seu desenvolvimento, sem restrição hídrica, em<br />

condições ótimas de crescimento e com ampla área de bordadura para evitar a<br />

advecção de calor sensível (H) de áreas adjacentes. Assim ETc depende das<br />

condições meteorológicas, expressas por meio da ETo, do tipo de cultura (maior ou<br />

menor resistência à seca) e da área foliar. Como a área foliar da cultura padrão é<br />

constante e a da cultura real varia, o valor de Kc (tabelado) também irá variar.<br />

Observa-se que os valores de Kc acompanham basicamente a área foliar da<br />

cultura. No caso das culturas anuais o Kc ini varia de 0,3 a 0,5, Kc médio de 0,8 a 1,2,<br />

e o Kc final de 0,4 a 0,7, dependendo do tipo de cultura. No caso de culturas perenes<br />

ou árvores, os valores de Kc também irão variar de acordo com o IAF e o tipo de<br />

cultura. Veja a seguir as diferenças nos estágios de desenvolvimento entre os<br />

diversos tipos de cultura, inclusive a de referência.<br />

Evapotranspiração Real da cultura (ETr): é a evapotranspiração nas<br />

mesmas condições de contorno de ETc, porém, com ou sem restrição hídrica. Nesse<br />

caso:<br />

ETr ≤ ETc<br />

ETr = ETo * Kc * Ks<br />

________________________________________________________________________


Métodos de Estimativa da ETo<br />

- Método de Thornthwaite<br />

- Método de Thornthwaite-Camargo – Temperatura Efetiva<br />

- Método de Camargo<br />

- Método de Hargreaves & Samani<br />

- Método do Tanque Classe A<br />

- Método do Priestley-Taylor<br />

- Método do Penman-Monteith<br />

- Método de Thornthwaite<br />

Método empírico baseado apenas na temperatura média do ar, sendo esta<br />

sua principal vantagem. Foi desenvolvido para condições de clima úmido e, por isso,<br />

normalmente apresenta sub-estimativa da ETo em condições de clima seco. Apesar<br />

dessa limitação, é um método bastante empregado para fins climatológicos, na<br />

escala mensal. Esse método parte de uma ET padrão (ETp), a qual é a ET para um<br />

mês de 30 dias e com N = 12h. A formulação do método é a seguinte:<br />

ETp = 16 (10 Tm/I) a (0 ≤ Tm < 26,5 o C)<br />

ETp = -415,85 + 32,24 Tm – 0,43 Tm 2 (Tm ≥ 26,5 o C)<br />

I = 12 (0,2 Ta) 1,514 sendo Ta = temp. média anual normal ( o C)<br />

a = 0,49239 + 1,7912.10 -2 .I – 7,71 10 -5 .I 2 + 6,75.10 -7 .I 3<br />

ET o = ETp * COR (mm/mês)


COR = N/12 * NDP/30<br />

sendo N = fotoperíodo do mês em questão<br />

NDP = dias do período em questão<br />

Exemplo 1:<br />

Local: Piracicaba (SP) – latitude 22 o 42´S<br />

Janeiro – Tmed = 24,4 o C, N = 13,4h, NDP = 31 dias, Ta = 21,1 o C<br />

I = 12 (0,2 . 21,1) 1,514 = 106,15<br />

a = 0,49239 + 1,7912 10-2 (106,15) – 7,71 10-5 (106,15) 2 + 6,75 10-7 (106,15) 3 = 2,33<br />

ETp = 16 (10 . 24,4/106,15) 2,33 = 111,3 mm/mês<br />

ETo = 111,3 * COR<br />

COR = 13,4/12 * 31/30<br />

ETo = 111,3 * 13,4/12 * 31/30 = 128,4 mm/mês<br />

ETo = 128,4 mm/mês ou 4,14 mm/dia<br />

________________________________________________________________________<br />

- Método de Thornthwaite-Camargo – Temperatura Efetiva<br />

É o método de Thornthwaite, porém adaptado por Camargo et al. (1999)<br />

para ser empregado em qualquer condição climática. Para tanto, utiliza-se uma<br />

temperatura efetiva (Tef), que expressa a amplitude térmica local, ao invés da<br />

temperatura média do ar. A vantagem é que nessa nova formulação a ETo não é<br />

mais subestimada em condições de clima seco. A desvantagem é que há agora<br />

necessidade de dados de Tmax e Tmin. Assim como no método original de<br />

Thornthwaite, esse método parte de uma ET padrão (ETp), a qual é a ET para um<br />

mês de 30 dias e com N = 12h. A formulação do método é a seguinte:<br />

ETp = 16 (10 Tef/I) a (0 ≤ Tef < 26,5 o C)<br />

ETp = -415,85 + 32,24 Tef – 0,43 Tef 2 (Tef ≥ 26,5 o C)<br />

Tef = 0,36 (3 Tmax – Tmin)<br />

I = 12 (0,2 Ta) 1,514 sendo Ta = temp. média anual normal<br />

a = 0,49239 + 1,7912 10 -2 I – 7,71 10 -5 I 2 + 6,75 10 -7 I 3


ETo = ETp * COR (mm/mês)<br />

COR = N/12 * NDP/30 sendo N = fotoperíodo do mês em questão<br />

NDP = dias do período em questão<br />

Exemplo 2:<br />

Local: Piracicaba (SP) – latitude 22 o 42´S<br />

Julho – Tmax = 26 o C, Tmin = 13 o C, N = 10,6h, NDP = 31 dias, Ta = 21,1 o C<br />

I = 12 (0,2 21,1) 1,514 = 106,15<br />

a = 0,49239 + 1,7912 10-2 (106,15) – 7,71 10-5 (106,15) 2 + 6,75 10-7 (106,15) 3 = 2,33<br />

Tef = 0,36 (3*26 – 13) = 23,4 o C<br />

ETp = 16 (10 23,4/106,15) 2,33 = 100,9 mm/mês<br />

ETo = 100,9 * COR<br />

COR = 10,6/12 * 31/30<br />

ETo = 100,9 * 10,6/12 * 31/30 = 92,1 mm/mês<br />

ETo = 92,1 mm/mês (3,0 mm/dia)<br />

Utilizando-se Tmed ⇒ ETo = 60,2 mm/mês (1,9 mm/dia)<br />

______________________________________<br />

- Método de Camargo<br />

Método empírico, baseado no método de Thornthwaite. Sendo assim, apresenta as<br />

mesmas vantagens e restrições desse método. Apesar disso, tem uma vantagem a<br />

mais que é não necessitar da temperatura média anual normal. No entanto,<br />

considera a irradiância solar extraterrestre (Qo), a qual é fornecida por tabelas.<br />

ETo = 0,01 * Qo * Tmed * NDP<br />

Qo = irradiância solar extraterrestre (mm/d)<br />

Valores de Qo (mm/d) para latitudes Sul<br />

Lat Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

0 14,5 15,0 15,2 14,7 13,9 13,4 13,5 14,2 14,9 14,9 14,6 14,3<br />

10 15,9 15,7 15,0 13,8 12,4 11,6 11,9 13,0 14,4 15,3 15,7 15,7<br />

20 16,7 16,0 14,5 12,4 10,6 9,6 10,0 11,5 13,5 15,3 16,2 16,8<br />

30 17,2 15,7 13,5 10,8 8,5 7,4 7,8 9,6 12,2 14,7 16,7 17,6


Exemplo 3:<br />

Local: Piracicaba (SP) – latitude 22 o 42´S<br />

Janeiro – Tmed = 24,4 o C, Qo = 16,9 mm/d, NDP = 31 dias<br />

ETP = 0,01 * 16,9 * 24,4 * 31 = 127,8 mm/mês (4,12 mm/d)<br />

- Método de Hargreaves & Samani<br />

Método empírico, desenvolvido para a região de clima seco. Baseia-se na<br />

temperatura média do ar e na amplitude térmica. Tem como vantagem a sua<br />

aplicabilidade em climas áridos e semi-áridos, como no nordeste do Brasil. A<br />

desvantagem é sua limitação de uso para condições de clima úmido, quando<br />

apresenta super-estimativas.<br />

ETo = 0,0023 * Qo * (Tmax – Tmin) 0,5 * (17,8 + Tmed) * NDP<br />

Qo = irradiância solar extraterrestre (mm/d)<br />

Exemplo 4:<br />

Local: Piracicaba (SP) – latitude 22 o 42´S<br />

Jan – Tmed = 24,4 o C, Tmax = 32 o C, Tmin = 18,8 o C, Qo = 16,9 mm/d, NDP = 31 dias<br />

ETo = 0,0023 * 16,9 * (32 – 18,8) 0,5 * (24,4 + 17,8) * 31 = 184,7 mm/mês (5,9 mm/d)<br />

Jul – Tmed = 19,5 o C, Tmax = 26 o C, Tmin = 13 o C, Qo = 9,6 mm/d, NDP = 31 dias<br />

ETo = 0,0023 * 9,6 * (26 – 13) 0,5 * (19,5 + 17,8) * 31 = 92,0 mm/mês (3,0 mm/d)<br />

OBS: Observe que para o mês úmido (janeiro) em Piracicaba, o método de H&S<br />

superestimou a ETo em relação aos demais métodos. Por outro lado, no período seco<br />

do ano (julho), o método apresentou um resultado muito próximo do obtido pelo<br />

método de Thornthwaite-Camargo-Tef, mostrando sua boa estimativa para tais<br />

condições.<br />

- Método do Tanque Classe A<br />

Método empírico, baseado na proporcionalidade existente entre a evaporação de<br />

água do tanque classe A (ECA) e a ETo, visto que ambas dependem exclusivamente<br />

das condições meteorológicas. A conversão de ECA em ETo depende de um<br />

coeficiente de proporcionalidade, denominado coeficiente do tanque (Kp). Kp<br />

depende por sua vez de uma série de fatores, sendo os principais o tamanho da<br />

bordadura, a umidade relativa do ar e a velocidade do vento.


ETo = ECA * Kp<br />

Vento<br />

(km/dia)<br />

Valores de Kp<br />

Bordadura<br />

UR<br />

70%<br />

Leve 1 0,55 0,65 0,75<br />

(


Rn = saldo de radiação (MJ/m 2 d)<br />

G = Fluxo de calor no solo = 0,03 Rn (MJ/m 2 d)<br />

W = 0,407 + 0,0145 T (para 0 o C < T < 16 o C)<br />

W = 0,483 + 0,01 T (para T > 16 o C)<br />

λ = 2,45 MJ/kg<br />

Exemplo 6:<br />

Local: Piracicaba (SP) – latitude 22 o 42´S<br />

25/02/2001 – Rn = 15 MJ/m 2 d, G = 0,45 MJ/m2d, Tmed = 25 o C (W = 0,733)<br />

ETo = 1,26 * 0,733 * (15 – 0,45) / 2,45 ⇒ ETo = 5,5 mm/d<br />

________________________________________________________________________<br />

- Método do Penman-Monteith<br />

Método físico, baseado no método original de Penman. O método de PM considera<br />

que a ETo é proveniente dos termos energético e aerodinâmico, os quais são<br />

controlados pelas resistências ao transporte de vapor da superfície para a<br />

atmosfera. As resistências são denominadas de resistência da cobertura (rs) e<br />

resistência aerodinâmica (ra). Para a cultura padrão, rs = 70 s/m.


ETo = [ 0,408 s (Rn – G) + γ 900/(T+273) U 2m ∆e ] / [ s + γ (1 + 0,34 U 2m ) ]<br />

s = (4098 es) / (237,3 + T) 2<br />

es = (es Tmax + es Tmin ) / 2<br />

es T = 0,611 * 10 [(7,5*T)/(237,3+T)]<br />

ea = (URmed * es) / 100<br />

URmed = (URmax + URmin)/2<br />

T = (Tmax + Tmin)/2


Exemplo 7:<br />

Dia 30/09/2004<br />

Rn = 8,5 MJ/m 2 d, G = 0,8 MJ/m 2 d, Tmax = 30 o C, Tmin = 18 o C,<br />

U 2m = 1,8 m/s, URmax = 100% e URmin = 40%<br />

es Tmax = 0,611 * 10 [(7,5*30)/(237,3+30)] = 4,24 kPa<br />

es Tmin = 0,611 * 10 [(7,5*18)/(237,3+18)] = 2,06 kPa<br />

es = (4,24 + 2,06)/2 = 3,15 kPa<br />

T = (30 + 18)/2 = 24 o C<br />

s = (4098 * 3,15) / (237,3 + 24) 2 = 0,1891 kPa/ o C<br />

URmed = (100 + 40)/2 = 70%<br />

ea = (70 * 3,15)/100 = 2,21 kPa<br />

∆e = 3,15 – 2,21 = 0,94 kPa<br />

ETo = [0,408*0,1891*(8,5-0,8) +<br />

0,063*900/(24+273)*1,8*0,94]/[0,1891+0,063*(1+0,34*1,8)]<br />

ETo = 3,15 mm/d<br />

________________________________________________________________________<br />

Exercícios<br />

1) Estimar a evapotranspiração de referência (ETo) pelo método do Tanque Classe A<br />

na cidade de Goiânia no dia 28 de setembro de 2006, sabendo que a evaporação<br />

do tanque (ECA) medida neste dia foi de 8 mm, e a Umidade relativa do ar média<br />

(UR) foi de 55% e a velocidade do vento média (Vv) foi de 178 km/dia. O tanque<br />

encontra-se instalado sobre um gramado com 100 m de raio de bordadura.<br />

Dados:<br />

ECA = 8 mm/dia<br />

UR = 55%<br />

Vv = 178 km/dia<br />

ETo = ?


2) Estimar a evapotranspiração de referência (ETo) pelo método do Tanque Classe A<br />

na cidade de Rio Verde no dia 12 de Janeiro de 2006, sabendo que a evaporação<br />

do tanque (ECA) medida neste dia foi de 9,5 mm, e a Umidade relativa do ar<br />

média (UR) foi de 60% e a velocidade do vento média (Vv) foi de 200 Km/dia. O<br />

tanque encontra-se instalado sobre um gramado com 100 m de raio de bordadura.<br />

Dados:<br />

ECA = 9,5 mm/dia<br />

UR = 60%<br />

Vv = 200 km/dia<br />

ETo = ?<br />

3) Estimar a evapotranspiração de referência (ETo) para cidade de Goiatuba-GO no<br />

mês de Abril de 2006, sabendo que a Temperatura média foi de 26,8 o C;<br />

Fotoperíodo (N)=12,4 horas; Número de dias do período (NPD) = 30 dias, e<br />

Temperatura anual (Ta) =23,8 o C.<br />

Dados: Usar o Método de Tornthwaite.<br />

Tméd = 26,8 o C<br />

N = 12,4 horas<br />

NDP = 30 dias<br />

Ta = 23,8 o C<br />

ETo = ?<br />

4) Estimar a evapotranspiração de referência (ETo) para cidade de Catalão-GO no<br />

mês de Junho de 2006, sabendo que a Temperatura mínima (Tmin) foi de 12 o C e a<br />

Temperatura máxima (Tmáx.) foi de 28 o C. Fotoperíodo (N)=10,4 horas; Número<br />

de dias do período (NPD) = 30 dias, e Temperatura anual (Ta) =23,4 o C.<br />

Dados: Usar o Método de Tornthwaite & Camargo<br />

Tmín = 12 o C<br />

Tmáx = 28 o C<br />

N = 10,4 horas<br />

NDP = 30 dias<br />

Ta = 23,4 o C<br />

ETo = ?<br />

5) Estimar a evapotranspiração de referência (ETo) para a cidade de Posse-GO<br />

(latitude de 14 o Sul) no mês de Dezembro de 2005, sabendo que a temperatura<br />

média (Tméd) foi de 28 o C.<br />

Dados:<br />

Qo = Tabelado em função da latitude<br />

Tméd = 28 o C<br />

NDP = 31 dias<br />

ETo = ?<br />

6) Estimar a evapotranspiração de Referência (ETo) para cidade de Piracicaba-SP no<br />

dia 2 de Janeiro de 2006,sabendo que o saldo de radiação (Rn) foi de 9 MJ/m 2 d,


Fluxo de calor no solo (G) foi de 0,7 MJ/m 2 d, Temperatura máxima (Tmáx=31 o C,<br />

Temperatura mínima (Tmín) foi de 18 o C, Velocidade do Vento média (U2m) foi<br />

de 1,9 m/s, Umidade relativa do Ar máxima (URmáx) e mínima (URmím) foi de<br />

45%. Usar o método Padrão e mais preciso até o momento Método de Penman<br />

Monteith.<br />

Dados:<br />

Rn= 9 MJ/m 2 d<br />

G=0,7 MJ/m 2 d<br />

Tmáx=31 o C<br />

Tmín=18 o C<br />

U2m =1,9 m/s<br />

URmáx=100%<br />

URmín=45%<br />

ETo=?<br />

7) Estimar a evapotranspiração das culturas (ETc) considerando as ETo estimadas<br />

para as cidades de dos exercícios anteriores (Goiânia, Rio Verde-GO, Goiatuba-<br />

GO, Catalão-GO, Posse-GO e Piracicaba-SP)<br />

Dados da Tabela da FAO:<br />

Café (Kc = 0,8);<br />

Feijão (Kc = 1,1);<br />

Citrus (Kc=0,75);<br />

Determinar:<br />

ETc do café, Feijão e Citrus em Goiânia; Rio Verde, Goiatuba, Catalão, Posse e<br />

Piracicaba?


Descrição de fenologia para a cultura de feijão de acordo<br />

com os critérios da F.A.O (Doorenbos & Pruitt, 1977)<br />

ESTÁDIO DE<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

TERMINA QUANDO HÁ<br />

Kc<br />

I 10 % do desenvolvimento vegetativo 0,3 a 0,4<br />

II 80 % do desenvolvimento vegetativo 0,3-1,2<br />

III Florescimento 1,05-1,20<br />

IV Ponto de maturidade fisiológica 0,65-0,75<br />

V Colheita 0,25-0,30<br />

Tabela. Coeficientes de cultura (Kc) em função do estádio de<br />

desenvolvimento (FAO, 333)<br />

CULTURA<br />

ESTÁDIO DE DESENVOLVIMENTO DA CULTURA CICLO<br />

Kc I II III IV V Total<br />

Algodão 0,40-0,50 0,70-0,80 1,05-1,25 0,80-0,90 0,65-0,70 0,80-0,90<br />

Arroz 1,10-1,15 1,10-1,50 1,10-1,30 0,95-1,05 0,95-1,05 1,05-1,2<br />

Banana 0,40-0,50 0,70-0,85 1,00-1,10 0,90-1,00 0,75-0,85 0,70-0,80<br />

Batata 0,40-0,50 0,70-0,80 1,05-1,20 0,85-0,95 0,70-0,75 0,75-0,90<br />

Cana-deaçúcar<br />

0,40-0,50 0,70-1,00 1,00-1,30 0,75-0,80 0,50-0,60 0,85-1,05<br />

Citros 0,65-0,75<br />

Feijão* 0,30-0,40 0,70-0,80 1,05-1,20 0,65-0,75 0,25-0,30 0,70-0,80<br />

Melancia 0,40-0,50 0,70-0,80 0,95-1,05 0,80-0,90 0,65-0,75 0,75-0,85<br />

Milho 0,30-0,50 0,80-0,85 1,05-1,20 0,80-0,95 0,55-0,60 0,75-0,90<br />

Soja 0,30-0,40 0,70-0,80 1,00-1,15 0,70-0,80 0,40-0,50 0,75-0,90<br />

Tomate 0,40-0,50 0,70-0,80 1,05-1,25 0,80-0,95 0,60-0,65 0,75-0,90


Tabela . Coeficiente de sensibilidade ao Déficit Hídrico.<br />

Cultura<br />

Ky<br />

Alfafa 1,1<br />

Banana 1,2-1,35<br />

Feijão 1,15<br />

Repolho 0,95<br />

Citrus 1,1-1,3<br />

Algodão 0,85<br />

Uva 0,85<br />

Milho 1,25<br />

Cebola 1,1<br />

Pimentão 1,1<br />

Batata 1,1<br />

Sorgo 0,9<br />

Soja 0,85<br />

Trigo de Primavera 1,15<br />

Beterraba açucareira 1,0<br />

Cana-de-açúcar 1,2<br />

Tomate 1,05<br />

Melancia 1,1<br />

Trigo de Verão 1,05

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