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ADUBAÇÃO DE LIBERAÇÃO LENTA PARA MUDAS ... - Portais UFG

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ADUBAÇÃO <strong>DE</strong> LIBERAÇÃO <strong>LENTA</strong> <strong>PARA</strong> <strong>MUDAS</strong> <strong>DE</strong> MANGABEIRA 1<br />

Fernanda Moreira Palhano 2 , Ródney Ferreira Couto 3 , Cássio Rodrigues Moreira 2 , Fernanda<br />

Yoshida 1 , Alessandro Rafael Borba Moreira 1 , Elainy Botelho Carvalho Pereira 4<br />

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomez) é considerada uma espécie não<br />

endêmica ao Cerrado, ocorrendo em regiões onde a temperatura média ideal está entre 24 e<br />

26°C, podendo, no entanto ser encontrada em zonas com temperaturas mínimas e máximas<br />

de 15 a 43°C, respectivamente. É uma espécie heliófita e a pluviosidade ideal para o<br />

cultivo está entre 750 e 1600 mm anuais e bem distribuídos.<br />

A utilização de sementes tem sido a principal forma de formação de mudas e em<br />

conseqüência disso, os estudos referentes à cultura tem se concentrado em aumentar as<br />

taxas de germinação e vigor às plântulas.<br />

As mudas oriundas da propagação por sementes e produzidas em sacos plásticos<br />

têm sido recomendadas para a recuperação de áreas degradadas e recomposição de reserva<br />

legal das propriedades rurais devido a grande variedade genética e a possibilidade do<br />

suprimento da demanda por frutos para o consumo.<br />

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da adubação de liberação lenta no<br />

crescimento de altura e diâmetro de mudas de mangabeira cultivadas em sacos plásticos de<br />

15x30 cm e capacidade para 2 litros.<br />

O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com nove repetições e uma<br />

muda por parcela. Os tratamentos testados foram os seguintes: 1) subsolo de cerrado<br />

misturado com areia grossa na proporção volumétrica de 2:1 e adubado com osmocote<br />

(3g/litro); 2) subsolo de cerrado misturado com areia grossa na proporção de 2:1 e adubado<br />

1 Resumo expandido apresentado no VII Ensub, 14 a 18 de setembro de 2010, Goiânia, Goiás<br />

2 Graduandos de Agronomia, Universidade Federal de Goiás – <strong>UFG</strong>, fmpalhano@bol.com.br<br />

3 Graduandos em Eng. Agrícola, Universidade Estadual de Goiás – UEG<br />

4 Doutora em Agronomia, pesquisadora da Emater Goiás


2<br />

com osmocote (6g/litro); 3) areia grossa pura; 4) subsolo puro e 5) substrato residual de<br />

mudas do viveiro. A formulação de osmocote utilizada tinha liberação lenta prevista para 5<br />

a 6 meses e a seguinte composição de nutrientes: N (15%), P2O5 (10%), K2O (10%), Ca<br />

(3,5%), Mg (1,5%), S (3%), B (0,02%), Cu (0,05%), Fe (0,5%), Mn (0,1%), Zn (0,05%) e<br />

Mo (0,004%).<br />

A semeadura foi feita colocando duas sementes por recipiente, em minicovas de 2m<br />

de profundidade feitas com a ponta do dedo. Foi feita a cobertura das sementes com uma<br />

fina camada de vermiculita, para conservar melhor a umidade e por ser mais leve,<br />

favorecer a germinação. A rega foi feita duas vezes ao dia e o controle de plantas daninhas<br />

foi feito manualmente. Com relação a pragas e doenças não houve ocorrência.<br />

Os efeitos dos tratamentos aplicados sobre a produção de mudas de mangabeira foram<br />

avaliados aos cinco meses de idade, com base em duas variáveis:<br />

1) altura da planta – através da medição com régua graduada do coleto das plantas da<br />

parcela até o ápice das mesmas;<br />

2) diâmetro do caule – através de paquímetro digital no coleto das plantas.<br />

Os resultados colhidos foram submetidos à análise de variância, sendo as médias<br />

comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.<br />

A análise de variância revelou efeito altamente significativo das doses de adubo de<br />

liberação lenta (ALL) sobre o crescimento em altura e diâmetro das mudas. O baixo valor<br />

do coeficiente de variação indicou eficiente controle experimental que contribuiu para a<br />

minimização de erros.<br />

Nas circunstâncias em que o trabalho foi conduzido, pode-se concluir que o<br />

crescimento das mudas cultivadas em subsolo adubado com osmocote (6 e 3 g/l) foi<br />

superior ao daquelas submetidas aos demais tratamentos. Porém, não houve diferença<br />

significativa entre as doses de 3 e 6 g/litro.


3<br />

O bom resultado obtido com a menor dose de osmocote é de grande importância<br />

econômica, pois o preço elevado é a principal limitação dos adubos de liberação lenta.<br />

Realização: Emater Goiás. Apoio: Iel<br />

AGRA<strong>DE</strong>CIMENTOS

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