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REVISTA JRS - EDIÇÃO 178 - 1

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nos hospitais de todo o Brasil. Cerca de<br />

um milhão de acidentes com queimaduras<br />

acontece anualmente no País, destes,<br />

em torno de 200 mil são notificados pelos<br />

hospitais e 10 mil se tornam vítimas. Das<br />

pessoas atendidas anualmente, 40% estão<br />

na faixa entre 3 a 12 anos de idade.<br />

O quadro torna-se ainda mais preocupante<br />

quando consideramos o desconhecimento<br />

da população em relação aos problemas<br />

envolvendo a queimadura e suas<br />

conseqüências.<br />

O Ministério da Saúde traz algumas<br />

recomendações que devem ser seguidas<br />

pelos amantes da fogueira e do quentão:<br />

Apenas pessoas adultas podem ter<br />

contato com fogos leves; Mesmo os mais<br />

velhos precisam observar recomendações,<br />

como só soltar foguetes utilizando varas<br />

longas, não usar fogos em ambientes fechados<br />

e não apontá-los para pessoas ou<br />

janelas.<br />

Muito cuidado também com as fogueiras<br />

e jamais realimente o fogo com álcool,<br />

pois a garrafa pode explodir. Em caso de<br />

acidentes, a orientação dos especialistas é<br />

colocar a área atingida em água corrente<br />

até o alívio da dor, não usar nenhuma pomada<br />

ou substância sobre a lesão sem ouvir<br />

um médico e procurar imediatamente<br />

atendimento especializado (o atendimento<br />

de emergência funciona em todo o Brasil<br />

pelo telefone 192).<br />

De acordo com a nova Lei de Crimes<br />

Ambientais, Lei Nº 9.065, de fevereiro de<br />

1998, não somente soltar balões agora é<br />

“crime”, como também fabricar, vender ou<br />

transportar. A pena prevista é de detenção<br />

de um a três anos ou multa, ou ambas as<br />

penas cumulativamente.<br />

O balão pode produzir grandes prejuízos<br />

patrimoniais, ameaça ao nosso meio<br />

ambiente e até mesmo colocando a integridade<br />

física e a vida das pessoas em risco<br />

(nosso bem maior).<br />

A brincadeira de alguns pode ser a tristeza<br />

de muitos. Entre os inúmeros contratempos<br />

que representam, os balões podem<br />

ainda oferecer sérios riscos à aviação,<br />

principalmente, às pequenas aeronaves.<br />

Os balões maiores podem atingir com facilidade<br />

cerca de cinco a sete mil metros,<br />

invadindo o espaço aéreo. Até mesmo os<br />

balões pequenos podem vir a atingir as<br />

turbinas dos aviões quando estes estiverem<br />

próximos ao pouso ou decolagem.<br />

As queimaduras também são consequências<br />

da queda de balões, podendo ser de<br />

primeiro, segundo ou terceiro grau. As de<br />

primeiro grau apresentam dor e vermelhidão;<br />

as de segundo, vermelhidão e bolhas;<br />

e as de terceiro, bolhas, vermelhidão e<br />

queimadura dos tecidos da pele, musculatura<br />

e perfuração dos ossos.<br />

Se um acidente ocorrer com um convidado,<br />

ou se houver algum problema com a<br />

organização em geral que impeça a realização<br />

do evento, e, se além disso ainda for<br />

preciso arcar com despesas decorrentes<br />

desse tipo de imprevisto, com certeza tudo<br />

pode ficar ainda pior. Por isso, os seguros<br />

específicos para eventos e de responsabilidade<br />

civil podem ser um produto interessante<br />

para quem gosta de se precaver e<br />

sobretudo para quem pretende fazer um<br />

grande investimento na festa.<br />

<strong>REVISTA</strong> <strong>JRS</strong> - <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>178</strong> - 40

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