Um lugar chamado Canastra - Ministério do Meio Ambiente
Um lugar chamado Canastra - Ministério do Meio Ambiente
Um lugar chamado Canastra - Ministério do Meio Ambiente
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
As origens <strong>do</strong>s nomesO nome <strong>Canastra</strong> atribuí<strong>do</strong> à serra deve-se à sua aparência, que lembra um baú. Antigamenteera conhecida como Chapadão.Buracas, que hoje dá nome a uma região <strong>do</strong> município de São Roque era um improvisa<strong>do</strong> detábua e couro usa<strong>do</strong> para carregar queijo.O morro <strong>do</strong> Chapéu tem esse nome porque houve uma chuva de vento que levou o chapéu de umhomem para dentro <strong>do</strong> mato em plena noite. Dizem.Cabrestos, nome pelo qual o povoa<strong>do</strong> de Campinópolis também é conheci<strong>do</strong>, foi tira<strong>do</strong> de um<strong>lugar</strong> onde se amarravam cavalos.A área conhecida como Rola<strong>do</strong>r tem esse nome provavelmente devi<strong>do</strong> à forma <strong>do</strong> monte, quetem declive em to<strong>do</strong> o seu re<strong>do</strong>r. Mas outro episódio também faz jus a esse nome: um acidenteocorri<strong>do</strong> no início da década de 60, quan<strong>do</strong>, durante a construção da estrada, uma caminhoneterolou por uma ribanceira com mais de 10 pessoas dentro.Já a região denominada Rolinhos é assim chamada porque lá rolou um boi que tinha o nome de“rolinhos”. Foi na época das cheias pela cachoeira.| 49Também há muitos causos engraçadas na tradição aqui da <strong>Canastra</strong>CAVALO DIABOHavia um homem que ia à missa to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>mingos pela manhã. Chegava semprea cavalo e rezan<strong>do</strong> seu terço. Mas toda vez que seu cavalo tropeçava, ele xingavae baten<strong>do</strong> no cavalo com seu terço, gritava: Cavalo diabo! E retornava com suareza.PROCISSÃO DE CORPUS CHRISTINa procissão de Corpus Christi, o padre ia debaixo <strong>do</strong> ‘palio’, um pano de cetimbranco ergui<strong>do</strong> com seis varas, cada uma carregada por uma pessoa, forman<strong>do</strong>uma espécie de tenda. O povo, que não é besta, ia cantan<strong>do</strong> o seguinte verso:“Sorta fuguete, rebenta bomba. Nóis vai no sóli... e o padre vai na sombra!”.O CAIXÃO<strong>Um</strong>a senhora faleceu e o caixão seguia para o cemitério. O mari<strong>do</strong>, apenas fingiaestar muito triste. Passan<strong>do</strong> por uma trilha muito íngreme, o povo que o acompanhavapedia para o homem deixar o caixão no chão que ele ia deslizar sozinho.Mas o viúvo disse espanta<strong>do</strong> que não, pois tinha me<strong>do</strong> <strong>do</strong> caixão bater em umcupinzeiro e ela voltar a viver.