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Boletim - Câmara Municipal de Almodôvar

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40 boletim almodôvar janeiro a junho.201341` EntrevistaSr.Presi<strong>de</strong>nteAntónio Sebastião` EntrevistaAlmodôvar aprovou as Gran<strong>de</strong>s Opções do Plano e Orçamentopara 2013 numa altura em que há cada vez menos certezas, e aúnica que po<strong>de</strong>remos ao nível das autarquias locais é a <strong>de</strong> queteremos <strong>de</strong> fazer mais com menos. O aumento generalizado dosimpostos e a crescente taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, aliada à quebraacentuada das receitas das famílias está a criar situações muito<strong>de</strong>licadas que requerem a crescente intervenção social dasautarquias. Por seu lado, as autarquias também se vêm a braçoscom a diminuição do orçamento disponível, quer por via dalimitação das transferências do estado, quer pela diminuição dassuas receitas próprias. Adivinha-se mais um ano difícil. Comovai a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Almodôvar lidar com todas estascontingências?O documento das Gran<strong>de</strong>s Opções do Plano e Orçamento foifeito tendo em conta a situação algo difícil e complicada quetodos estamos a atravessar. Nós temos vindo anualmente aelaborar orçamentos que têm um cuidado especial, o <strong>de</strong> procurarserem o mais realistas possível, tanto no que diz respeitoà arrecadação <strong>de</strong> receitas, como no que se refere à realização<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas, planeando-as <strong>de</strong> acordo com o que são asreceitas da autarquia. Este rigor orçamental tem permitidoque o Município tenha feito um percurso que tem conduzidoa uma situação que nos possibilita encarar o ano <strong>de</strong> 2013 comalguma confiança e tranquilida<strong>de</strong>. É evi<strong>de</strong>nte que, a partir <strong>de</strong>2008/09, a crise acentuou-se. As autarquias começaram a termenos meios disponíveis e começaram a ter <strong>de</strong> racionalizarainda mais as suas políticas, a procurar que elas contivessemo maior rigor possível na aplicação dos dinheiros públicos. Eisto porque, tendo as autarquias menos condições, elas passarama ser mais solicitadas para intervir, nomeadamenteno campo social. Neste caso, houve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compatibilizartodas estas situações. Como esta estratégia temvindo já a ser implementada todos os anos, em 2013 nós nãovamos diminuir o ritmo na aplicação das políticas da autarquia.Iremos realizar um conjunto <strong>de</strong> investimentos nas áreasque consi<strong>de</strong>ramos prioritárias, é evi<strong>de</strong>nte que vamos procurarobter receitas por todos os meios possíveis, nomeadamenteas receitas provenientes dos fundos comunitários. Temosvindo a ter uma diminuição das transferências do orçamentogeral do Estado e também ao nível das tarifas, taxas e impostosmunicipais, mas temos conseguido colmatar essa situaçãocom um excelente aproveitamento dos fundos comunitários,o que possibilita que possamos afetar menos dinheiro dasreceitas próprias do Município para investimentos, libertandoverbas para a manutenção <strong>de</strong> políticas ativas <strong>de</strong> apoiosocial. Em 2013 vamos manter essas políticas. Nalguns casos,reforçámos até essa intervenção social, nomeadamente noCartão Almodôvar Solidário, aumentando a comparticipaçãodos medicamentos, no Apoio à Natalida<strong>de</strong>, aumentando <strong>de</strong>€750 para €1.000 o apoio para o nascimento do primeiro filho,e reforçámos a verba para apoio à aquisição <strong>de</strong> material escolarpara alunos do Ensino Básico do Concelho. Mantivemos oFundo <strong>de</strong> Emergência Social e mantemos o apoio à recuperação<strong>de</strong> casas <strong>de</strong> pessoas mais carenciadas. Temos um protocolocom a Fundação Professor Fernando <strong>de</strong> Pádua, atravésdo projeto “Almodôvar, o Concelho + Saudável”, que, tendopreocupações na área da saú<strong>de</strong> e prevenção <strong>de</strong> doenças, éimportante no acompanhamento e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> casos quenecessitam <strong>de</strong>sse acompanhamento. Temos também estadoa colaborar com outras instituições <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> social,apoiando-as no investimento que estão a realizar – o Centro<strong>de</strong> Dia <strong>de</strong> Santa Clara, a Paróquia <strong>de</strong> Almodôvar, a CERCICOA,a Associação <strong>de</strong> Cavaleiros da Vila Negra, a Associação Sonhoe Verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> Gomes Aires, todas associações que têm açõessociais e estão a realizar investimentos, têm feito candidaturasa fundos comunitários para os realizar, e só o têm feito através<strong>de</strong> uma parceria estabelecida com a Câmara <strong>Municipal</strong>,on<strong>de</strong> nós suportamos a totalida<strong>de</strong> ou parte da contrapartidanacional. Isto é importante, já que estas associações passam apo<strong>de</strong>r intervir mais eficientemente e com mais abrangência naárea social. Lembrar, por último, que estamos num Concelhoque tem algumas particularida<strong>de</strong>s. Há aqui algumas almofadasimportantes – a nossa indústria mineira, a SOMINCOR,mantém a sua ativida<strong>de</strong>, e nalguns casos até aumentou, oque significa que têm até admitido mais trabalhadores o quetambém se reflete do ponto <strong>de</strong> vista social, como um aspetomuito positivo para a região. Neste conjunto <strong>de</strong> situações,como disse, estamos muito confiantes e tranquilos.Mantendo ou mesmo reforçando, nalguns casos, a intervençãosocial do Município com todas as contingências que sefazem sentir, será necessário re<strong>de</strong>finir ou <strong>de</strong>ixar para trásalguns projetos ou ações previstas no Plano Plurianual <strong>de</strong>Investimentos, projetadas numa altura em que a situaçãoeconómico-financeira do País era menos preocupante?Não. Nós vamos cumprir aquilo que está no nosso orçamento,temos condições para isso. Apesar da chamada Lei dos Compromissose dos Pagamentos em Atraso implicar um conjunto<strong>de</strong> observações que trazem constrangimentos às autarquiaslocais, o que significa na prática que as autarquias só po<strong>de</strong>mrealizar <strong>de</strong>spesa se tiverem cobertura financeira para tal. Paraque isso possa acontecer é necessário que o orçamento daCâmara seja o mais rigoroso possível. Que as receitas quepensamos arrecadar correspondam realmente àquilo que vaiacontecer e, <strong>de</strong>pois, que a <strong>de</strong>spesa seja feita em função <strong>de</strong>ssareceita. E é isso que este orçamento contempla. É muito realista,portanto tudo aquilo que está neste orçamento é paracumprir em 2013. Tem um conjunto <strong>de</strong> investimentos quevamos continuar a realizar, muitos <strong>de</strong>les são investimentosque temos vindo a realizar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2012.A que investimentos se refere?Nós ainda não terminámos algumas obras em todo o Concelho,nomeadamente no que diz respeito a vias rodoviáriasque estamos a melhorar e que ainda têm alguma execuçãofinanceira em 2013. Depois, temos investimentos que estão a<strong>de</strong>correr na Vila, como o Mercado <strong>Municipal</strong>, a recuperação doConvento <strong>de</strong> Nossa Senhora da Conceição para transformaçãoem Fórum Cultural, vamos arranjar também todo o espaço circundantee recuperar Igreja <strong>de</strong> Nossa Senhora da Conceição,e vamos concluir as obras no Adro dos Ju<strong>de</strong>us e Bairro 25 <strong>de</strong>Abril. Pensamos também terminar as obras <strong>de</strong> recuperação doantigo edifício dos Paços do Concelho, já intervimos no pisosuperior <strong>de</strong>sse edifício, agora vamos fazer uma intervençãoidêntica na parte restante. Outras obras vão arrancar em 2013.O Cineteatro <strong>Municipal</strong>, uma obra <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong> euros que jáfoi adjudicada e também vai arrancar. Também reputamos <strong>de</strong>muito importante, do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> termos uma Câmara<strong>Municipal</strong> eficiente e eficaz a intervir, a construção <strong>de</strong> insta-

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