10.07.2015 Views

Sistemas Construtivos do Brasil Colonial - Histeo.dec.ufms.br

Sistemas Construtivos do Brasil Colonial - Histeo.dec.ufms.br

Sistemas Construtivos do Brasil Colonial - Histeo.dec.ufms.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

contexts. The logic behind comparing feedback between recalled events that took place indifferent linguistic settings is that each lexical setting would also likely have been encoded intomemory under a specific linguistic code and recall of mentioned events in their language ofencoding would, therefore, be much more colorful and descriptive. The data supported thisseparate-code hypothesis, which, in itself, is not a necessarily novel idea. The encodingspecificity principle has been a rather widespread topic of research, especially in cognitivepsychology, for quite some time. The encoding specificity phenomenon inherently forecasts thatthe original context of encoding is always a better retrieval cue than secondary contexts (Reed,2007).What ultimately distinguishes the Javier, Barroso, and Munoz (1993) study, however, isthat it inherently pioneered all bilingual research in that it was one of the earliest studies tostatistically suggest that a language or a lexical setting can actually serve as an encodingspecificity stimulus. After all, all encoding specificity studies performed before Javier, Barroso,and Munoz’s study typically tested the encoding specificity principle according to phonemic,visual, or semantic pattern recognition performance as perhaps best illustrate Thomson &Tulving (1970) and Tulving & Osler (1986). Thomson & Tulving (1970) and Tulving & Osler(1986) found that retrieval effectiveness depended on what was paired with the encoded materialat the encoding event, such as the stimuli’s contingent physical properties—color, shade, and/ordesign.The Javier, Barroso, and Munoz (1993) study, in this sense, pioneered bilingual researchin that it suggested that much in the same way that recall may hinge upon visual cues associatedwith it at the time of encoding, as illustrated in Thomson & Tulving (1970) and Tulving & Osler(1986), so too can language serve as a recall property, much in the same fashion as state-


Folha de rosto <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> publica<strong>do</strong> em1729 pelo engenheiro militar. português ManoelAzeve<strong>do</strong> Fortes, Manoel de Azeve<strong>do</strong>. O EngenheiroPortuguês. Manoel Fernandes da Costa, impressor <strong>do</strong>Santo Ofício, Lisboa, 1729.Exemplo <strong>do</strong> eruditismo no méto<strong>do</strong> de construção de muros e paredes, exposto notrata<strong>do</strong> de Vitruvio e como na Arquitetura luso-<strong>br</strong>asileira no Nordeste <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>


Oca das tribos <strong>do</strong> Xingu.No <strong>Brasil</strong> havia várias linguagensarquitetônicas produzidas pelas diversasnações indígenas que o ocupavam. Seriam<strong>do</strong>tadas de riqueza conceitual, simbólica etécnica não utilizavam nas suas construções,pedras, tijolos, telhas, ou outros materiaiscomuns nas construções européias.Utilizavam diretamente as árvores, particularmente as palmeiras, diferentes oseuropeus portugueses chegaram aqui como senhores dessa parte <strong>do</strong> Novo Mun<strong>do</strong>produziam Arquitetura havia 400 anos dentro <strong>do</strong>s padrões e de estilosdesenvolvi<strong>do</strong>s pela estruturada civilização européia.Na primeira metade <strong>do</strong>s anos de 1500, começaram os portugueses a empreendera colonização agrícola açucareira da mata atlântica <strong>br</strong>asileira, fazia já um meioséculo de sua experiência de choque e de absorção de culturas e deecossistemas, até então não trabalha<strong>do</strong>s, na África Ocidental e Oriental, naÍndia, na China e no Japão. Climas tropicais.


Apesar de viajantes ocasionais, era a primeira vez, a civilização ocidental expôs em pesoante as antiqüíssimas sociedades <strong>do</strong> Extremo Oriente, as únicas que so<strong>br</strong>eviveram àscivilizações clássicas de há 4 mil anos.Na Índia, verdadeiramente, excetuadas as limitadas experiências nos arquipélagos daMadeira e Açores, o português aprendeu com o indiano as estratégias de so<strong>br</strong>evivênciaaos trópicos.Naqueles climas horren<strong>do</strong>s de Goa e da costa de Malabar, de quan<strong>do</strong> batem as monçõesno estafante calor, conheceram as vivendas rústicas cobertas de palhas, com paredesora de barro, ora das mesmas palhas – o mais legítimo antecessor <strong>do</strong>s ranchos de palhae de taipa que já co<strong>br</strong>iram, e ainda co<strong>br</strong>em, de ponta a ponta, este excessivo <strong>Brasil</strong> rurale urbano.A tradição hindu <strong>do</strong> rancho quadrático, geralmente construí<strong>do</strong> em <strong>dec</strong>live, encontrou-seaqui com o emprego generaliza<strong>do</strong> <strong>do</strong> uso da palha nas enormes choças circularesameríndias, muito mais sofisticadas aliás <strong>do</strong> que as casinhas indianas.Era o reencontro <strong>do</strong> mesmo material. Jamais da mesma concepção de moradia. O índio<strong>br</strong>asileiro vivia em comunidades tribais muito socializadas. Nos belos <strong>do</strong>mos de palha,viviam diversas famílias ou suas partições etárias, funcionais e rituais. Já portugueses ehindus, que conheciam os limites entre os espaços públicos e os priva<strong>do</strong>s, eram, a bemdizer, sociedades urbanizadas no senti<strong>do</strong> aldeão, unifamiliares, não tribais. As casas,individualizadas, integravam-se a quarteirões compostos por parentescos e por antigasalianças.


Casa de pedra em um largo, Soajo,PortugalEm Portugal, so<strong>br</strong>etu<strong>do</strong> no sul, há algumas edificações em barro – <strong>do</strong>minantes natradição <strong>br</strong>asileira residencial – porém, mesmo ali, em clima mais quente,imperam as casas de pedra. A palavra árabe ‘a<strong>do</strong>be’, não filia Portugal, ao seuuso intenso, mais comum às regiões moçárabes semi-áridas, ao sul <strong>do</strong>Mediterrâneo. Impensável passar-se um longo inverno europeu nas gélidas ecoressonantescasas de a<strong>do</strong>be, ou de barro em geral, em alta escala.De Trás-os-Montes ao Algarve, quase que só abunda a habitação rupestre, queresponde bem ao clássico clima europeu de quatro estações. A pedra parece quereage mal às variações de clima. É demorada em repassar calor ou frio, o quepermite ao mora<strong>do</strong>r da habitação aquecê-la por dentro, mediante fogões elareiras, conforme avancem o outono e o inverno.


Se as casas de barro reencontradas pelos portugueses na Índia e na China adaptavamsebem às monções, aos calores tropicais, como se comportariam nas chuvastorrenciais ?A solução passava pelo antiqüíssimo fogão à lenha, sem chaminé. Mas passavatambém por outra solução original, que dependia de disponibilidade de madeiras nasregiões: o soalho de madeira corrida, assenta<strong>do</strong> so<strong>br</strong>e um falso porão, que a nada maisservia, nas casas urbanas, <strong>do</strong> que para separar a casa da umidade direta <strong>do</strong> solo, eadicionalmente, fornecer-lhe um estoque de ar quente, por baixo.Muitas vezes, essesfalsos porões eram inteira ou parcialmente mura<strong>do</strong>s, deixan<strong>do</strong> para sua aeração, detanto em tanto, pequenos gradis ou óculos que cumprissem aquela função.Mas o folclore popular, situa nos porões, absurdamente, a mancha negra das senzalas.Nenhum senhor de escravos, em sã razão, iria meter seus caros servos em tão<strong>do</strong>entias condições <strong>do</strong>s porões. A menos que as casas estivessem abarrotadas, comono Rio de Janeiro <strong>do</strong>s anos 1850, com estoques de café, propician<strong>do</strong> pela exigüidade emá sanidade uma seqüência de epidemias de colera morbis, fe<strong>br</strong>e amarela e outros.Casa de a<strong>do</strong>be e palha, <strong>do</strong>Vão <strong>do</strong> Paraná.


Casa colonial, da poetisa Cora Coralina, na cidade de Goiás.Mas o folclore popular, situa nos porões, absurdamente, a mancha negra das senzalas.Nenhum senhor de escravos, em sã razão, iria meter seus caros servos em tão <strong>do</strong>entiascondições <strong>do</strong>s porões. A menos que as casas estivessem abarrotadas, como no Rio deJaneiro <strong>do</strong>s anos 1850, com estoques de café, propician<strong>do</strong> pela exigüidade e másanidade uma seqüência de epidemias de colera morbis, fe<strong>br</strong>e amarela e outros.Não eram simples casas, essas <strong>do</strong>s antigos tempos. Eram autênticas fá<strong>br</strong>icas ambientaisde morar. Com uma falha grave no sistema: o fogão de lenha. O problema é que o usoininterrupto <strong>do</strong> fogão, com sua fumaça, desidrata a pele, envelhecen<strong>do</strong> precocementeos mora<strong>do</strong>res da casa, o que se pode constatar, em nossos tempos, em algumasregiões <strong>br</strong>asileiras.Se pre<strong>do</strong>minou entre nós o esquematismo e o simplismo jesuíta, a arquitetura religiosano <strong>Brasil</strong> levava, originalmente, a marca de ofício das ordens monásticas construtoras.


Sede da Fazenda Pau-d Alho, em Itu,São Paulotécnica da taipa-de-pilão, vergas retas,balaústres coloniais, telha<strong>do</strong> em quatroaguas e beiral largo suporta<strong>do</strong> porcachorros.Depois que o coloniza<strong>do</strong>r português aprendeu os fartos potenciais de uso da florestatropical, acionan<strong>do</strong>-se a lei <strong>do</strong> menor esforço pôs-se em andamento uma autênticarevolução estrutural nos sistemas construtivos no novo mun<strong>do</strong>. Em vez das cantarias depedra da velha tradição lusitana medieval – ainda empregada em construções de igrejase mosteiros litorâneos e na casa-forte baiana de Garcia d’Ávila –, <strong>br</strong>evemente a tu<strong>do</strong>avassalará a casa inteiramente estruturada com o generoso madeirame tropical. E emvez das paredes de blocos rochosos ou grés, paredes de barro de diferentes técnicas,principalmente o pau-a-pique, quase exótico em Portugal, senão que inexistente.Falta madeira na metrópole, devorada no século das navegações pelo turbilhão <strong>do</strong>sestaleiros navais – a ponto de transferirem-se logo, para o <strong>Brasil</strong>, boa parte <strong>do</strong>sarma<strong>do</strong>res portugueses. Tal a escassez de madeira no Reino, que o nosso JoséBonifácio de Andrada e Silva, estan<strong>do</strong> por lá em princípios <strong>do</strong>s 1800, propôs comoemergência um plano de reflorestamento de Portugal...Isto, com o que podemos chamar de ‘vernáculo construtivo <strong>br</strong>asileiro litorâneo <strong>do</strong>s anos1500 e 1600’. Já mestiço. Já <strong>br</strong>asileiro.


TAIPATrazida pelos portugueses para o <strong>Brasil</strong>, ataipa tornou-se uma das manifestaçõesmais tradicionais da nossa arquitetura noperío<strong>do</strong> colonial, muito utilizada nasconstruções em Minas Gerais, Goiás, MatoGrosso, Paraná e, principalmente, SãoPaulo.É um sistema construtivo usa<strong>do</strong> naexecução de paredes e muros que temcomo material de construção básico aterra argilosa, ume<strong>dec</strong>ida ou molhada,sem nenhum beneficiamento anterior, obarro; e consiste, basicamente, emcomprimir a terra em fôrmas de madeira.Na época colonial no <strong>Brasil</strong> eram usadasduas formas de taipa: a taipa-de-pilão e ataipa-de-mão.


TAIPA-DE-PILÃOÉ uma técnica de construção na qual a terra éapiloada dentro de fôrmas de madeira, os taipais,cuja estrutura utiliza <strong>do</strong>is tabua<strong>do</strong>s laterais emóveis nos quais o barro é soca<strong>do</strong> a pilão ou comos pés, para adquirir maior consistência, e emcamadas sucessivas, forman<strong>do</strong> a parede, cujaespessura variava entre 50cm e 90cm, poden<strong>do</strong>chegar a 1,50m.O taipal é desloca<strong>do</strong> ao longo e para o alto daparede em construção, e à medida que um trechodesta fica pronto, depois de seca a terra, o taipal éretira<strong>do</strong>. Assim, a parede de taipa-de-pilão éformada por vários grandes blocos de terrasocada.Os taipais possuíam medidas entre 1m e 1,50m dealtura por 2m a 4m de comprimento, eramcompostos por tábuas presas a um sarrafo(forman<strong>do</strong> um tabua<strong>do</strong>), distanciadas entre si emfunção da espessura da parede. Como no perío<strong>do</strong>colonial as tábuas eram cortadas manualmente, ostaipais tinham um grande valor e chegaram a serinventaria<strong>do</strong>s como bens.


TAIPA-DE-MÃO (OU PAU-A-PIQUE)Também conhecida como taipa-desopapo,taipa-de-sebe ou barro arma<strong>do</strong>,essa técnica era usada tanto para paredeestrutural quanto para vedação em umaestrutura independente, comumenteassociada a outras, sen<strong>do</strong> as paredesexternas construídas com a<strong>do</strong>be ou taipade-pilãoe as divisões internas e paredes<strong>do</strong> piso superior (quan<strong>do</strong> havia) comtaipa-de-mão, devi<strong>do</strong> à sua leveza, já quegeralmente eram paredes de 15cm deespessura.Trata-se de uma trama de elementoshorizontais e verticais geralmenteestruturadas so<strong>br</strong>e um baldrame (vigahorizontal) e um esteio (viga vertical). Énesta trama que a mistura é lançada(sopapada).


Diziam que para se fazer uma boa taipa a terraprecisava ser “transportada por um coxo ebatida por um <strong>do</strong>i<strong>do</strong>”, indican<strong>do</strong> a lentidão queera necessária para a consolidação da taipa e aenergia exigida de quem tinha o trabalho <strong>dec</strong>ompactar bem a terra com o pilão.As construções em taipa são facilmentedegradadas pela água, ten<strong>do</strong> que serexecutadas so<strong>br</strong>e fundações de alvenaria depedra, a cerca de 60cm <strong>do</strong> chão, evitan<strong>do</strong>assim a umidade ascendente. Sen<strong>do</strong> tambémmais indicadas para climas quentes e secoscom baixo índice de pluviosidade.Apesar de uma boa solução para edificações deporte pequeno e médio, com o uso de materialincombustível, isotérmico (dificultan<strong>do</strong> astrocas térmicas entre o exterior e o interior <strong>do</strong>ambiente fazen<strong>do</strong> assim com que este sejaquente no inverno e fresco no verão), natural ebarato, a construção em taipa não se aplica agrandes edifícios, por não suportar bem osesforços laterais provoca<strong>do</strong>s pela fluência dascargas da cobertura. Em Portugal, para darmais resistência aos edifícios, muitas vezesconstruíam-se contrafortes, que impediam odesequilí<strong>br</strong>io das paredes.Casa Banderista, no Butantâ,mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século 17


CAPELA DO MORUMBINa avenida Morumbi, na Zona Sul de SãoPaulo, está essa construção muito antiga,pertencente à arquitetura colonial, combase de taipa de pilão.É a Capela <strong>do</strong> Morumbi, encontrada emruínas na década de 40, contan<strong>do</strong> apenascom as paredes em taipa-de-pilão.Muitos acreditam ser uma capela, outroscrêem ser somente as ruínas de um paiol.Antigamente ali havia uma fazenda, o quefez com que o arquiteto europeu GregoriWarchavchik, contrata<strong>do</strong> para reformaras ruínas, crer que eram realmente deuma capela, pois estavam próximas àCasa Grande, na parte alta da fazenda.


As paredes têm em média 40 cm delespessura, e resistem há muito tempo,pois o mais antigo <strong>do</strong>cumento encontra<strong>do</strong>da fazenda é de 1825, que registra apropriedade para o inglês John Rudge,dedica<strong>do</strong> ao cultivo <strong>do</strong> chá.Gregori Warchavchik, na reconstrução dacapela, aliou a tradição da taipa, aodeixá-la como sustentação da o<strong>br</strong>a quefinalizou (parte das paredes e telha<strong>do</strong>), àbase de alvenaria e tijolo, numa forma <strong>dec</strong>onstrução também antiga, mas aindatípica <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> naquele perío<strong>do</strong>.Hoje a capela passa por uma pequenareforma na parte anexa à capela, pararetornar a receber exposiçõestemporárias e a<strong>br</strong>igar apresentaçõesartísticas.


CASA DE TAIPA EM CAMPINAS


Construções em Pedra <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Detalhes da Fachada da igreja <strong>do</strong> Conventode Santo Antônio no Recife (séc. XVIII)Detalhes na Igreja <strong>do</strong> Carmo Ouro Preto


Construções em Pedra <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Cunhal de um Baluarte <strong>do</strong>Forte <strong>do</strong> Brum ( séc. XVIII)Pintaria Pintada. Arco da galeria <strong>do</strong> Convento deSanto Antônio no Recife (Séc. XVIII)


Construções em Pedra <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Cachorro de Pedra, Pátio de SãoPedro Recife (séc. XVIII)Cachorros de pedra emOlinda (séc. XVIII)


Construções em Pedra <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Igreja de Nossa Senhora <strong>do</strong> Rosário MGO uso da cantaria se manifesta nasarcadas, entablamento, frontão, consolos ecoruchéis que, em contraste com o <strong>br</strong>anco<strong>do</strong> frontão e da cimalha que arremata oentablamento proporciona um efeitograndioso ao frontispício.


Construções em Pedra <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Arte em Cantaria Ouro Preto MGChafariz <strong>do</strong> Rosário, Ouro Preto MG


Construções em Pedra <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Igreja <strong>do</strong>Rosário,Sabará MGRestairação PortalMuseu <strong>do</strong> OratórioOuro PretoBase de um das colunas da Portada daIgreja <strong>do</strong> Monte, Olinda (séc. XVIII)Base de um dascolunas daPortada daIgreja <strong>do</strong> Monte,Olinda, Copiasde Restauro


Construções em A<strong>do</strong>bo, A<strong>do</strong>be <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Produção deA<strong>do</strong>be


Construções em A<strong>do</strong>bo, A<strong>do</strong>be <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Igreja Matriz de Pirinopolis MG


Construções em A<strong>do</strong>bo, A<strong>do</strong>be <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Igreja Matriz de Pirinopolis MG


Construções em A<strong>do</strong>bo, A<strong>do</strong>be <strong>Brasil</strong> <strong>Colonial</strong>Igreja Matriz de Pirinopolis MGxGaiola deMadeira comtijolos deA<strong>do</strong>beParede deTaipa eA<strong>do</strong>beParede dePedras


TELHADOS E COBERTURASA simplicidade das técnicas usadasmostra o primitivismo tecnológico dasociedade colonial. Havia umaabundância de mão de o<strong>br</strong>a escrava,mas uma ausência de aperfeiçoamento.O sistema de cobertura mais comum erao telha<strong>do</strong> de duas águas, onde umaparte da chuva era lançada so<strong>br</strong>e a rua ea outra so<strong>br</strong>e o quintal, e sua extensãogarantia, de mo<strong>do</strong> geral, a sua absorçãopelo terreno. Assim, evitava-se, oemprego de calhas ou qualquer outrosistema de captação e condução daságuas pluviais. A construção so<strong>br</strong>e oslimites laterais, na expectativa <strong>dec</strong>onstruções vizinhas de mesma altura,procurava garantir uma relativaestabilidade e a proteção das empenascontra a chuva, o que, quan<strong>do</strong> não eracorrespondi<strong>do</strong>, se alcançava através <strong>do</strong>uso de telhas aplicadas verticalmente.Centro Histórico de São Luis


Os telha<strong>do</strong>s de palha eram geralmente usa<strong>do</strong>s em construções demenor importância como na senzala e no depósito. Essa cobertura éfeita com uma estrutura em madeira que serve de apoio para a palhaque tem uma duração variável, dependen<strong>do</strong> das condições climáticas,<strong>do</strong> tipo de vegetação utilizada e da manutenção.


As telhas de barro foram trazidas ao <strong>Brasil</strong> pelosportugueses e eram usadas nas construções <strong>dec</strong>asas mais abastadas no perío<strong>do</strong> colonial. Afa<strong>br</strong>icação das telhas era feita utilizan<strong>do</strong> as própriascoxas <strong>do</strong>s escravos para moldar o barro, por issohavia uma irregularidade quanto ao tamanho dastelhas e seus encaixes. Daí vem a frase: “Feito nascoxas”, que significa algo que foi mal feito.


As variações apareciam nas casas de esquina, poistinham a possibilidade de aproveitar duas fachadas so<strong>br</strong>ea rua. Havia também o aparecimento de corpos eleva<strong>do</strong>s,<strong>do</strong> tipo água-furtada ou camarinha seguida logo abaixopelo telha<strong>do</strong> de duas águas.


Nas construções de taipa, acobertura tinha grandesbeirais para proteger aparede das intempéries.


Detalhe <strong>do</strong>s beirais triplos (algeroz) e sacadas de muxarabisMuseu de artesacra em Olinda


Detalhe da cimalha: saliênciada parte mais alta da parede,onde assentam os beirais <strong>do</strong>telha<strong>do</strong>, arquitrave.


Casa <strong>do</strong> Padre Inácio –século XVIIIInfluência portuguesaDetalhe <strong>do</strong> cachorro:peças de madeira oupedra que sustentamos beirais dascoberturas ou balcõesde uma fachada.


BIBLIOGRAFIA:REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no <strong>Brasil</strong>. São Paulo: Perspectiva, 1970HUE, Jorge de Souza. Uma visão da Arquitetura <strong>Colonial</strong> no <strong>Brasil</strong>. Rio de Janeiro: Agir, 1999http://www.zone.com.<strong>br</strong>/destinoaventura/index.php?destino=destino_mostra&mdireito=nao&id_destinos=107&pid=http://www.coladaweb.com/diversos/habitacao.htmhttp://www.40graus.com/turismo/departamentos.asp?IDdepartamento=1&idCategoria=1&idSubCategoria=8http://images.google.com.<strong>br</strong>/imgres?imgurl=http://www.<strong>br</strong>azilonboard.com/SABARA/sab_prin_0.jpg&imgrefurl=http://www.<strong>br</strong>azilonboard.com/SABARA/SABARA_pt.asp&h=194&w=250&sz=18&hl=pt-BR&start=8&um=1&tbnid=JEUhjObxAd7h5M:&tbnh=86&tbnw=111&prev=/images%3Fq%3Digrehttp://www.abcterra.com.<strong>br</strong>/construcoes/casasilvio.htmlSERAPIÃO, Ferna<strong>do</strong>. “Paralelos (e transversais)na história da casa paulista”. Debate. Site www.arcoweb.com.<strong>br</strong>http://www.arq.ufsc.<strong>br</strong>/labcon/arq5661/trabalhos_2003-1/ecovilas/ecotecnicas.htmhttp://www.padremarcelorossi.org.<strong>br</strong>/ - Notícias em Destaquehttp://www.cimentoeareia.com.<strong>br</strong>/tecnicasportuguesas.htmPISANI, Maria Augusta Justi. “Taipas: A Arquitetura de terra”. Artigo.ALBERNAZ, Maria Paula e LIMA, Cecília Modesto. “Dicionário Ilustra<strong>do</strong> de Arquitetura”. Pro Editores. 2ºEdição 2000.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!