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boletim rebrae 07 - REBRAE - Rede Brasileira de Alimentação e ...

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www.<strong>rebrae</strong>.com.brBOLETIM INFORMATIVO<strong>Re<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Alimentação</strong> e Nutrição do EscolarBrasília, 30 <strong>de</strong> setembro 2008 Edição <strong>07</strong>PAG. 05Livro aborda possibilida<strong>de</strong>s, limites e contradições da alimentação nas escolasA pesquisadora Maria Cristina Faber Boog lançou nesta quarta-feira (24), em Campinas(SP), o livro "O professor e aalimentação escolar: ensinando a amar a terra e o que a terra produz", pela Editora Komedi, em parceria com o Núcleo <strong>de</strong>Estudos e Pesquisas em <strong>Alimentação</strong>, da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas (Unicamp).Entre outras abordagens, a obra discute temas que fazem parte do cotidiano escolar: a responsabilida<strong>de</strong> do professor naeducação alimentar e nutricional; a fome crônica que perpassa o cotidiano escolar; a promoção da alimentaçãosaudável; a meren<strong>de</strong>ira/cozinheira no papel <strong>de</strong> educadora e outros.Cristina Boog é graduada em Nutrição pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo (USP), on<strong>de</strong> concluiu Mestrado e Doutorado emSaú<strong>de</strong> Pública. É pesquisadora do Núcleo <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas em <strong>Alimentação</strong> da Unicamp.Nesta entrevista, a pesquisadora aborda aquilo que ela <strong>de</strong>fine como "possibilida<strong>de</strong>s, limites e contradições quepermeiam as ações <strong>de</strong> promoção da alimentação saudável nas escolas".Como surgiu a idéia do livro?O livro resultou <strong>de</strong> uma pesquisa, que foi financiada pelo CNPq. Uma das rubricas do edital <strong>de</strong>stinava-se a estudos sobrepromoção <strong>de</strong> práticas alimentares saudáveis. Na época eu era docente do Departamento <strong>de</strong> Enfermagem da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Ciências Médicas (hoje estou aposentada), mas a pesquisa foi vinculada ao Núcleo <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas em<strong>Alimentação</strong> (Nepa/Unicamp), com o qual ainda mantenho alguns vínculos. Quando encerrei o trabalho, fiquei aliviada efeliz por concluí-lo, mas fui tomada por uma gran<strong>de</strong> angústia. Os professores, <strong>de</strong> forma geral, apresentam resistência aesse tema por vários motivos, alguns <strong>de</strong> natureza puramente pessoal, outros por motivos <strong>de</strong> natureza política,i<strong>de</strong>ológica, outros ainda por conhecerem práticas eticamente questionáveis no campo da alimentação escolar. Ouvindoas argumentações <strong>de</strong>les, o que fiz exaustivamente, pois foi uma pesquisa qualitativa, passei a compreen<strong>de</strong>r melhor suasopiniões e representações sobre merenda escolar. Eu quis então usar a experiência para conversar com os professores,muitos professores, por meio <strong>de</strong> um livro. Esse livro teria que ter algumas características: não ser longo (professores nãotêm tempo, muitos trabalham os dois períodos em escolas diferentes), não ser prescritivo (afinal quem enten<strong>de</strong> mais <strong>de</strong>ensinar crianças são eles!), mostrar a complexida<strong>de</strong> e as contradições da alimentação, mas fazer isso <strong>de</strong> forma objetiva.Enfim, educar, não dar receitas do que os outros <strong>de</strong>vem fazer, e sim instigar o pensamento. Eu sei que tudo isso é muitopretensioso, mas foi o que tentei fazer: falar pouco e instigar o pensamento, sem ser normativa, principalmente.Fonte: CONSEAResponsável - Assessoria <strong>de</strong> Comunicação - Contato: imprensa@<strong>rebrae</strong>.com.br

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