Editorial A D.E. Centro Oeste e os Novos Tempos - Diretoria de ...

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orgulho na voz. “Elas já mudaram a dinâmica da nossa D.E.”, adiciona.E os novos profissionais concursados?“Você não pode imaginar a quantidade de tempo que eu ganhei. A chegada delesrepresentou um enorme ganho para todos. Estávamos atolados de trabalho, e subitamentechegam pessoas novas, altamente qualificadas, altamente motivadas. É claro que forammuito bem-vindos. Nosso Executivo, Celso Wakayama, é um jovem extremamentemotivado, com formação no Brasil e no exterior. Em um mês ele já é imprescindível,reforçando em especial a nossa área de Tecnologia. Nossos Oficiais se tornaramigualmente importantes, se adaptando ao nosso sistema em pouquíssimo tempo.”O segredo desse sucesso?“Eles foram muito bem recebidos. As Diretoras, em conjunto, avaliaram os perfis, olharampara nossas demandas e tentaram alinhar as pessoas aos trabalhos necessários. Elesrepresentam uma nova capacidade de trabalho e, com a motivação que trazem, ajudam atransformar a nossa realidade.”O que Rosangela espera do futuro?“Que os novos Executivos e Oficiais escolham permanecer na Educação, e creio que amaioria vai querer ficar conosco. Eu já vejo os laços se construindo, as amizades seformando e o comprometimento com o trabalho.”E o que espera da Reestruturação?“A Reestruturação precisa ir além, mudando atitudes. – isso vale para as D.E.s e para asáreas da Administração Central. Um dos aspectos que vai exigir mudanças de ambos oslados é a comunicação: da mesma forma que nós, das D.E.s, temos que falar agoradiretamente com as Coordenadorias (não temos mais CEI e COGSP), também asCoordenadorias precisam aprender a falar diretamente com o diretor de área da D.E., enão com a Dirigente: Estou dando autonomia e valorizando as minhas diretoras, é precisoque as Coordenadorias façam o mesmo”.Para si mesma e a sua D.E., Rosangela buscou o apoio de uma ONG que oferece“coaching”, treinamento prático na busca dessas novas e melhores atitudes. Mas, e nossaentrevistada lembra, é responsabilidade da própria Secretaria promover cursos,capacitação e formação de todos os profissionais de modo a consolidar essa mudança deatitudes. (Entre as urgências que aponta, está a necessidade de formação para osSupervisores de Ensino. Eles, que depois de anos desempenhando atividadesadministrativas, agora terão como missão fortalecer a supervisão das escolas, tanto sob aperspectiva pedagógica como também de infraestrutura e recursos, precisam de uma novaorientação para dar conta de tamanha responsabilidade. Esse assunto é longo, e ficarápara outra edição de O Carteiro)."Trabalho em Equipe e Espírito Crítico"Para termos a visão de quem vive o novo modelo a partirde uma D.E., conversamos com Roselena Suely Pires,Diretora do Centro de Recursos Humanos, e DanielBressan Pepe, Oficial Administrativo atuando no Núcleo deGestão da Rede Escolar e Matrícula, ambos servidores daD.E. Centro-Oeste.Roselena, a Lena, ex-bancária e ex-aposentada, prestouconcurso para lecionar (era licenciada em história), masdescobriu seu espaço passando pelo antigo DRHUchegando até a D.E. Centro Oeste. Sua atuação chamou aatenção da agora Dirigente Rosangela Valim, e, como Diretora II do Centro de RecursosHumanos, já promoveu várias mudanças, mas conta que há ainda muito trabalho pelafrente.“Simplificar as coisas, reduzir a burocracia e agilizar os processos”, são o mantra de Lena.“A Secretaria precisa fazer um trabalho profundo de ‘Organização e Método’”, ela afirma.“Há muita lentidão, devemos usar comunicação em tempo real com as escolas. Eu uso oskype com todas as 76 escolas, respondendo dúvidas, colhendo informações. Isso agilizademais o trabalho, mas ainda há muita resistência, as pessoas ainda estão muito presasao papel.”Um Novo Oficial Administrativo e sua Visão
Daniel Bressan Pepe assumiu há apenas um mês. Jovem,formado em Engenharia, prestou concursos até chegar àSecretaria da Educação.Daniel, como a maioria dos Oficiais Administrativos, é um exemplodo que tem acontecido nos concursos do setor público, atualmente.Como o nível de escolaridade geral da população melhorou,ingressam pessoas com diploma universitário, mesmo que o cargonão o exija. Uma das consequências é a alta rotatividade, comesses profissionais buscando o que entendem como a melhorescolha para si e suas carreiras.“Realmente, você tem razão, e é difícil imaginar o futuro, mas defato eu gostei das atividades que estou desempenhando, e doambiente de trabalho.”Ele destaca, nessa impressão inicial, o trabalho em equipe: “Na minha seção todos nósnos ajudamos no desempenho das tarefas, mesmo que haja uma divisão de trabalho.”Daniel conta que há muito por fazer e melhorar. Na sua área, o Núcleo de Gestão da RedeEscolar e Matrícula, existe muito atendimento ao público, e o volume de trabalho é muitogrande. “Penso em formas de melhorar a atividade, organizar melhor esse atendimentopessoal, por e-mail ou telefone”.Como costuma acontecer com pessoas com seu perfil, sua atuação já é consideradaimprescindível por suas habilidades com o computador, programas de planilhas e outrasoluções tecnológicas cada vez mais presentes em todos os setores.ExpedienteO Carteiro é uma publicação produzida pela equipe técnica de comunicação do projeto deImplantação do Novo Modelo de Gestão, da Secretaria Estadual da Educação.Secretário da Educação: Herman Jacobus Cornelis VoorwaldCoordenador da equipe técnica de comunicação: Maurício TuffaniEditor: Marcelo Carneiro da CunhaRedação: Marcelo Carneiro da Cunha, Theo Lovizio de Araújo e Maria Elisa BrandtDiagramação: Américo Cardoso dos SantosFotos: Paulo César Pereira de SouzaColaboraram nesta edição: Theo Lovizio de Araújo e Maria Elisa Brandt
Page 1: EditorialDestaques do Carteiro #6Ne

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