<strong>LIMA</strong>, A. F. Crescimento de pós-larvas de tilápia do Nilo em função da densidade e ... 26Tabela 5 - Influência dos fatores densidade e suplementação de vitamina C na dieta so<strong>br</strong>e aso<strong>br</strong>evivência (%) de pós-larvas de tilápia-do-nilo Oreochromis niloticus no período deindução sexual.So<strong>br</strong>evivência (%)Suplementação de Com 53,31 avitamina C Sem 43,78 a2 29,76 bDensidade (Póslarvas/L)4 53,57 a6 62,30 a*Letras iguais na coluna não diferem significativamente (p>0,05).A so<strong>br</strong>evivência dos peixes não foi afetada pela suplementação de vitamina C (F (1; 12)= 2,39, p>0,05) e apresentou uma relação direta com o fator densidade (F (2; 15) = 10,18,p
<strong>LIMA</strong>, A. F. Crescimento de pós-larvas de tilápia do Nilo em função da densidade e ... 27de pirarucu (Cavero et al. 2003) e juvenis de robalo-flecha (Souza-Filho & Cerqueira,2003).Sanches & Hayashi (1999) também não observaram relação entre a variabilidade decrescimento e densidade para tilápia-do-nilo durante a fase de indução sexual. Estesautores afirmam ainda que o crescimento desigual é um agravante na larvicultura de tilápiaque, em níveis altos, traz como conseqüência o canibalismo, causa da maior parte damortalidade, pois foram observadas baixa mortalidade aparente. No presente experimento,o canibalismo pode ter sido também responsável pela maior parte da mortalidade, uma vezque foi observada baixa mortalidade aparente e alta taxa de crescimento heterogêneo emtodos os tratamentos, o que resulta em grandes diferenças de tamanho entre os indivíduosdominantes e submissos, facilitando o canibalismo. A variabilidade de crescimento pode,ainda, ter influenciado na maior mortalidade nos tratamentos com menores densidades,uma vez que possibilitava maior oportunidade de interação entre os indivíduos.Quando se analisou a resistência dos animais, não foram encontradas diferençassignificativas entre os tratamentos para os fatores analisados em conjunto (F (5; 12) = 0,89;p>0,05) ou para o fator suplementação de vitamina C, isolado (F (1; 12) = 0,03; p>0,05)(Tabela 6), o que corrobora com os resultados de Sakakura et al. (1998) para juvenis deSeriola quinqueradiata alimentados com dieta contendo diferentes níveis de vitamina C (0,400, 1000 e 2000 mg/kg dieta) e Atencio Garcia et al. (2003), para larvas de Bryconsiebenthalae alimentadas com náuplios de artêmia e larvas de pirapitinga.Luz (2004), avaliando a resistência de larvas e juvenis de trairão (Hoplias lacerdae)submetidos a teste de exposição ao ar por 3 minutos não encontrou diferença significativaentre indivíduos de diferentes idades. Ele observou que tratamentos com exposição ao arinferior a sete minutos não são suficientes para induzir respostas diferenciadas nos animais,fator que pode ter influenciado no resultado do presente estudo.
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