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Plano ABC_vf %2820-11%29

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO<br />

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento<br />

Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho<br />

Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo<br />

Caio Tibério Dornelles da Rocha<br />

Superintendente Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/PA<br />

Andrei Gustavo Leite Viana de Castro<br />

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ<br />

Governador<br />

Simão Robison Oliveira Jatene<br />

Vice-Governador<br />

Helenilson Cunha Pontes<br />

Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo a Produção<br />

Shydney Jorge Rosa<br />

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA<br />

Secretário de Estado de Agricultura<br />

Hildegardo de Figueiredo Nunes<br />

Secretária Adjunta de Agricultura<br />

Eliana França dos Santos Zacca<br />

Diretora de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Local<br />

Soane Castro de Moura<br />

Diretor de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal<br />

Paulo Amazonas Pedroso


SUMÁRIO<br />

APRESENTAÇÃO...................................................................................................................... 2<br />

1 – CONTEXTUALIZAÇÃO..................................................................................................... 3<br />

2 - POLÍTICA AGRÍCOLA ESTADUAL................................................................................. 4<br />

2.1 – OBJETIVO........................................................................................................................................ 4<br />

2.2 – ESTRATÉGIAS.............................................................................................................................. 4<br />

2.3 – DIRETRIZES.................................................................................................................................. 4<br />

3 - PLANO NACIONAL DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO.............................. 5<br />

4 - PLANO ESTADUAL DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO................................ 6<br />

4.1 - PROCESSO DE CONSTRUÇÃO.............................................................................................. 6<br />

4.1.1 - Análise dos Problemas........................................................................................................ 6<br />

4.1.2 - Análise de Alternativas.......................................................................................................... 7<br />

4.1.3 - Matriz de Planejamento do <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong> – Estado do Pará......................................... 7<br />

4.2 - PLANO OPERATIVO...................................................................................................................... 9<br />

5 - MODELO DE GESTÃO DO PLANO.................................................................................. 10<br />

Anexo 1 – Quadro de Participantes.................................................................................. 12<br />

Anexo 2 - Diagrama de Problemas................................................................................... 13<br />

Anexo 3 - Matriz de Planejamento do <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong> - PA 2012/2020............................ 14<br />

Anexo 4 - <strong>Plano</strong> Operativo - <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong> do Estado do Pará 2012/2020............... 15<br />

1


APRESENTAÇÃO<br />

A Amazônia atrai, na atualidade, a atenção mundial pela magnitude e riqueza de seu<br />

bioma florestal e da biodiversidade que encerra, o que tem desencadeado movimentos<br />

nacionais e internacionais em prol de sua preservação. Nesse contexto, o governo<br />

brasileiro, visando o cumprimento de compromissos internacionais relacionados à<br />

diminuição da emissão de gases de efeito estufa, instituiu o <strong>Plano</strong> Nacional de Mitigação e<br />

Adaptação às Mudanças Climáticas, no qual a redução do desmatamento da Amazônia é um<br />

componente chave, com impactos diretos sobre atividade rural.<br />

Desse modo, o setor agropecuário paraense encontra-se no limiar de um novo ciclo<br />

de desenvolvimento, que pressupõe a mudança de paradigmas de produção, ante a<br />

impossibilidade de continuar a ter seu crescimento baseado na incorporação de novas<br />

áreas. O desafio que se coloca, e que constitui objetivo da política agrícola estadual, é a<br />

substituição de práticas tradicionais por sistemas de produção sustentáveis, orientados<br />

para atividades agropecuárias de baixa emissão de carbono, capazes de combinar eficiência<br />

econômica, inclusão social e preservação ambiental.<br />

Sob essa ótica, os objetivos do <strong>Plano</strong> de Agricultura de Baixo Carbono vem ao<br />

encontro daqueles definidos pela política agrícola estadual, razão pela qual o Governo do<br />

Pará, através de sua Secretaria de Agricultura, solicitou ao Ministério da Agricultura,<br />

Pecuária e Abastecimento – MAPA a adesão àquele plano.<br />

O <strong>Plano</strong> de Agricultura de Baixo Carbono do Estado do Pará, que ora temos a honra<br />

de divulgar, é produto dessa parceria, cuja elaboração contou com a participação de 15<br />

(quinze) instituições, da esfera pública e privada. O eixo estratégico de sua construção está<br />

assente nas seis tecnologias de produção constantes no <strong>Plano</strong> Nacional, acrescida do<br />

sistema orgânico de produção, por proposta dos participantes, além de um componente de<br />

temáticas transversais. Para cada um dos componentes foi definido um conjunto de ações<br />

e metas a serem desenvolvidas nos períodos 2012/15 e 2016/20, pelas diversas<br />

instituições parceiras, e que denotam o esforço a ser empreendido pelo Estado para<br />

viabilizar o desenvolvimento de uma agricultura de baixo carbono e, ao mesmo tempo,<br />

contribuir para o alcance das metas nacionais estabelecidas.<br />

HILDEGARDO DE FIGUEIREDO NUNES<br />

Secretário de Estado de Agricultura<br />

2


1. CONTEXTUALIZAÇÃO<br />

O Governo do Estado do Pará define como macro-objetivos da sua política de<br />

desenvolvimento a redução da pobreza e das desigualdades sociais, uma vez que cerca de<br />

39% da população paraense vivem abaixo da linha da pobreza e 40% estão enquadradas<br />

em nível de insegurança alimentar.<br />

Mas, o Estado do Pará, pela riqueza e diversidade de seus recursos naturais, possui<br />

um amplo e diferenciado leque de oportunidades para impulsionar um processo de<br />

desenvolvimento duradouro e sustentável em prol de sua população, cuja efetivação, como<br />

bem definido na política governamental, passa necessariamente por três grandes eixos de<br />

sustentação: o conhecimento, a produção e a gestão e governança.<br />

O Pará, na condição de área de expansão de fronteira agrícola, tem no setor<br />

agropecuário um dos pilares de sua matriz econômica e, como tal, esse setor assume papel<br />

estratégico para o alcance dos objetivos da política de desenvolvimento estadual, dada a<br />

sua contribuição tanto para a segurança alimentar, quanto para a produção de matérias<br />

primas e geração de riqueza, emprego e renda. Com efeito, esse setor é o que apresenta<br />

uma melhor distribuição de atividades no Estado, constituindo a base econômica de 34%<br />

dos municípios, quando se exclui o valor adicionado pela Administração Pública,<br />

contribuindo, em média, com mais de 21% para composição dos respectivos PIB<br />

(IDESP/IBGE,2009). Além disso, representa a principal fonte de trabalho em 57 municípios,<br />

absorvendo mais de 50% da população ocupada.<br />

Todavia, o atual modelo de exploração agropecuária chegou ao seu limite e, hoje, a<br />

evolução do setor requer mudanças de paradigmas de produção, de forma a atender às<br />

exigências de uma nova ordem mundial, caracterizada pela globalização de mercados e<br />

consolidação de uma consciência ambiental, que impõem novos e maiores requisitos à<br />

dimensão ambiental e social das atividades econômicas.<br />

Sob essa ótica, cresce o rigor das regulamentações ambientais, alteram-se padrões<br />

de consumo e, por via de consequência, as formas de produção e de produtos ofertados, os<br />

quais passam a ser valorados não só pelas suas características e qualidades físicas<br />

intrínsecas, mas, também, pelas práticas ambientais e sociais envolvidas em seu processo<br />

produtivo.<br />

Além disso, o crescimento da preocupação mundial com a aceleração de mudanças<br />

climáticas tem levado ao estabelecimento de agendas nacionais, com propostas e metas de<br />

medidas mitigadoras, que impactam e alteram significativamente a dinâmica social e<br />

produtiva, na medida em que, cada vez mais, aumentam as exigências do mercado com<br />

relação a práticas produtivas com baixa emissão de carbono.<br />

Nessa perspectiva, o Pará pode vir a assumir uma posição de destaque no cenário<br />

nacional e internacional com uma matriz econômica de baixo carbono, considerando que<br />

possui, de um lado, um área preservada de floresta de cerca de 90 milhões de hectares, que<br />

representa grande potencial econômico para a captação de recursos oriundos da prestação<br />

de serviços ambientais e, de outro, uma área antropizada estimada em 27 milhões de<br />

hectares, para o desenvolvimento de atividades e práticas produtivas de baixa emissão de<br />

carbono. Importante ressaltar, também, o fantástico capital de recursos naturais contidos em<br />

seu bioma florestal, cuja expressão máxima é a sua biodiversidade, compreendendo um<br />

3


imenso potencial genético e de princípios ativos, matéria prima fundamental e de<br />

incalculável valor para o avanço da fronteira da ciência que reside, em grande parte, na<br />

biotecnologia.<br />

2. POLÍTICA AGRÍCOLA ESTADUAL<br />

Tendo em vista os condicionantes e requerimentos que conformam os padrões de<br />

produção e consumo no mundo contemporâneo, a política agrícola estadual tem como<br />

fundamento a mudança de paradigmas de produção por modelos mais eficientes em<br />

termos do uso dos recursos naturais, conjugada ao estímulo a atividades e práticas<br />

agropecuárias de baixa emissão de carbono, à otimização das áreas já antropizadas, e à<br />

preservação da floresta nativa, o que pressupõe a necessária incorporação de<br />

conhecimento, informação e tecnologia, em termos de processos produtivos, produtos e<br />

gestão. Nesses termos, o <strong>Plano</strong> de Agricultura de Baixo Carbono vem ao encontro dos<br />

fundamentos da política agrícola estadual, e constitui importante instrumento para a<br />

consecução de seus objetivos.<br />

2.1 OBJETIVO<br />

Em consonância com o cenário delineado, o objetivo da política agrícola estadual é<br />

assim expresso:<br />

Promover a intensificação, diversificação e verticalização do setor agropecuário e<br />

florestal, sob o triplo enfoque de garantir a segurança alimentar da população, orientar a<br />

produção para uma economia de baixo carbono e incentivar a recomposição da cobertura<br />

florestal de áreas protegidas, sempre na perspectiva de elevar o valor agregado e a<br />

competitividade da produção local, e o incremento dos níveis de renda e emprego da<br />

população.<br />

2.2 ESTRATÉGIAS<br />

a) Elaborar políticas regionalizadas para potencializar as vocações locais;<br />

b) Otimizar o uso das áreas já alteradas;<br />

c) Priorizar atividades e práticas de baixa emissão de carbono;<br />

d) Incentivar a adoção de sistemas produtivos eficientes e de boas práticas<br />

agronômicas;<br />

e) Incentivar a produção de produtos de maior valor agregado, ampliando assim o<br />

potencial de geração de renda e emprego;<br />

f) Incentivar o associativismo e o cooperativismo para alcançar ganhos no valor e<br />

escala de produção da agricultura familiar;<br />

2.3 DIRETRIZES<br />

a) Promover a recuperação e reintegração produtiva de áreas alteradas;<br />

b) Estimular a renovação e ampliação das áreas cultivadas;<br />

c) Promover o adensamento tecnológico das atividades agropecuárias, mediante a<br />

difusão e incorporação de tecnologias de processo produtivo, de produto e de gestão;<br />

d) Estimular o desenvolvimento de arranjos e sistemas produtivos locais para imprimir<br />

escala e eficiência a atividades econômicas desenvolvidas por grupos de pequenos<br />

4


produtores autônomos ou familiares;<br />

e) Incentivar a integração setorial e espacial das atividades agropecuárias (cadeias<br />

produtivas);<br />

f) Intensificar ações de defesa sanitária animal e vegetal;<br />

g) Apoiar a criação de selos de qualidade para os produtos paraenses;<br />

h) Articular iniciativas e apoiar a implementação de infraestrutura de<br />

transporte e de suporte à produção;<br />

i) Estimular a capacitação/qualificação do trabalhador e do produtor rural em gestão de<br />

negócios e boas práticas produtivas.<br />

3. PLANO NACIONAL DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO<br />

O <strong>Plano</strong> de Agricultura de Baixo Carbono – <strong>ABC</strong>, coordenado pelo Ministério da<br />

Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, é parte integrante do <strong>Plano</strong> Setorial de<br />

Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas. Com ele, o governo brasileiro visa ao<br />

cumprimento de metas voluntárias por ele assumidas na Conferência do Clima da ONU (COP<br />

15), de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, até 2020, entre 36,1 % e 38,9%. Para<br />

tanto, propõe-se a reduzir, até 2020, em 80% o desmatamento na Amazônia e em até 40% o<br />

do Cerrado; incrementar a agricultura e a pecuária intensiva, mediante a recuperação das<br />

pastagens, integração agricultura-pecuária, plantio direto e fixação biológica de nitrogênio; e<br />

ampliar a eficiência energética, o uso de biocombustíveis e oferta de fontes alternativas,<br />

como biomassa, eólicas, etc.<br />

Nessa perspectiva, constitui objetivo do <strong>Plano</strong> “garantir o aperfeiçoamento contínuo dos<br />

sistemas e práticas de manejo sustentável dos recursos naturais, que promovam a redução das<br />

emissões de gases de efeito estufa (GEE), e, adicionalmente,aumentem a fixação de CO2<br />

atmosférico na vegetação e no solo dos setores da agricultura brasileira”.<br />

Dentre as linhas de ação estabelecidas no <strong>Plano</strong>, a transferência de tecnologias<br />

sustentáveis de produção - como o sistema de plantio direto, recuperação de pastagens<br />

degradadas, fixação biológica de nitrogênio no solo, plantação de florestas comerciais e<br />

tratamento de resíduos de animais - constitui o eixo principal. Outras linhas previstas são:<br />

Divulgação, Capacitação, Linhas de Crédito, Regularização Fundiária e Ambiental, Pesquisa,<br />

Desenvolvimento e Inovação, Assistência Técnica e Extensão Rural Pública.<br />

Para viabilizar os objetivos do <strong>Plano</strong>, o Governo Federal instituiu, em 2010, o Programa<br />

de Agricultura de Baixo Carbono, que constitui o instrumento financeiro do <strong>Plano</strong>, com oferta<br />

de linhas de crédito especialmente criadas, e que integram o <strong>Plano</strong> Agrícola e Pecuário. Para<br />

2012, são previstas a aplicação de recursos na ordem de R$ 3,15 bilhões, em técnicas que<br />

garantem a eficiência no campo, com impacto positivo no sequestro de carbono. Para a safra<br />

2012/2013, estão programados R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de<br />

juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor<br />

fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial. O prazo para pagamento é de<br />

5 a 15 anos – com até 8 anos de carência – e o limite de financiamento é de R$ 1 milhão.<br />

5


4. PLANO ESTADUAL DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO<br />

4.1 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO<br />

No período de 08 a 10 de agosto de 2012, foi realizada em Belém, no, nas<br />

dependências da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará – FAEPA, oficina com o<br />

propósito de construir, de forma participativa, uma proposta para o escopo básico do <strong>Plano</strong><br />

<strong>ABC</strong> – Estado do Pará, no âmbito do “<strong>Plano</strong> Setorial de Mitigação e de Adaptação às<br />

Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono<br />

na Agricultura.<br />

O trabalho propriamente dito se iniciou com uma apresentação de um resumo do<br />

“<strong>Plano</strong> Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação<br />

de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura” por Edson Leite,<br />

representante do MAPA e Coordenação Nacional do <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong>. Edson fez um relato dos<br />

antecedentes e principais objetivos e descreveu a estratégia de implementação do <strong>Plano</strong><br />

<strong>ABC</strong>, destacando as principais tecnologias que formaram, durante o desenrolar da Oficina, a<br />

base de orientação para a construção dos eixos estratégicos da proposta do plano estadual.<br />

4.1.1 Análise dos Problemas<br />

Com base nos conhecimentos dos participantes sobre a realidade estudada e nas<br />

explicações conceituais iniciou-se, em plenária, a Análise de Problemas que,<br />

metodologicamente, constitui uma etapa de fundamental importância para o planejamento.<br />

Um pressuposto básico de uma estratégia é que seus objetivos reflitam as necessidades da<br />

sociedade e de certos grupos que se quer apoiar e não apenas as demandas internas das<br />

instituições. Por isso, a análise é tanto mais realista quando se torna possível identificar pelas<br />

pessoas, grupos e organizações envolvidas com o tema, uma visão comum sobre os<br />

problemas. Inicialmente, chamou-se a atenção sobre a descrição de um problema, no sentido<br />

de que o mesmo deve indicar a prevalência de uma situação indesejável e não a ausência de<br />

uma solução; esta, estando implícita na formulação do problema, impede que se pense em<br />

alternativas diversas para solucioná-lo.<br />

Nesse momento, foi solicitado a cada participante uma curta reflexão sobre os pontos<br />

apresentados e discutidos, para então, juntos, identificarem um problema aglutinador<br />

considerado como foco da análise. Não houve dificuldade para que o grupo chegasse ao<br />

consenso sobre o problema focal, assim formulado:<br />

"A Agropecuária do Estado do Pará contribui para a emissão de GEE”.<br />

Em seguida, partindo-se do conceito de que problemas geram problemas, iniciou-se o<br />

estabelecimento de uma hierarquia de causa-efeito para a situação problemática analisada.<br />

Ainda trabalhando em plenária, buscou-se determinar todas as causas diretas e essenciais do<br />

problema-focal em seu primeiro nível, assim expressas:<br />

Manejo inadequado dos animais<br />

Pastagens degradadas<br />

Existência de desmatamento<br />

Baixa produtividade da agropecuária<br />

O uso do fogo para preparo da área<br />

6


A partir daí, o trabalho continuou em pequenos grupos, por meio de sessões livres de<br />

coleta e estruturação de ideias, tentando-se determinar as causas das causas imediatas do<br />

problema focal. De volta à plenária, procurou-se o consenso em relação aos resultados<br />

apresentados pelos diferentes grupos, os quais foram registrados em painéis e organizados<br />

segundo as áreas temáticas. Em seguida, foram identificados os efeitos diretos e essenciais<br />

do problema-focal sendo os mesmos agrupados acima dele. Uma vez completo o Diagrama<br />

de Problemas, sintetizando o diagnóstico da situação analisada, foi revisto em termos da<br />

lógica causal entre os problemas . Ele apresenta uma ampla coleta de ideias da situação<br />

problemática enfrentada nos diferentes segmentos do setor analisado.<br />

4.1.2 Análise de Alternativas<br />

As várias raízes do Diagrama de Problemas (Anexo 2) sugerem enfoques alternativos<br />

de possíveis áreas de atuação para que se reverta a situação problemática descrita nos níveis<br />

superiores.<br />

Para subsidiar a tomada de decisão dos participantes sobre as áreas de atuação do<br />

<strong>Plano</strong> foram reapresentadas as tecnologias discriminadas no <strong>Plano</strong> Nacional: Recuperação<br />

de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Florestal e de Sistemas<br />

Agroflorestais, Plantio Direto, Fixação Biológica de Nitrogênio, Florestas Plantadas e<br />

Tratamento de Dejetos Animais.<br />

Com base nessas informações e no Diagrama de Problemas, o grupo pôde analisar as<br />

várias alternativas que poderiam servir como futuros componentes do <strong>Plano</strong>, em termos da<br />

condição de governabilidade e da importância estratégica para se alcançar os objetivos.<br />

O grupo, de forma consensual, considerou a necessidade de a proposta se orientar por<br />

uma abordagem integrada, ou seja, uma atuação ampla, alinhada com o <strong>Plano</strong> Nacional,<br />

obtendo-se resultados em todos os enfoques identificados. Porém, considerou de fundamental<br />

importância, a inclusão de mais um eixo estratégico, o da Produção Orgânica.<br />

4.1.3 Matriz de Planejamento do <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong> – Estado do Pará<br />

Os trabalhos desta etapa foram iniciados com a apresentação teórica do que é a Matriz<br />

Lógica de Planejamento do <strong>Plano</strong>, destacando-se para que serve, como se procede e quais<br />

são as etapas e o significado de cada uma. Em seguida, fazendo-se uso das técnicas de trabalho<br />

propostas, procedeu-se a elaboração de cada etapa da Matriz.<br />

O objetivo definido para a estratégia de ação: "Desenvolver atividades agrícolas,<br />

florestais e pecuárias sustentáveis e de baixa emissão de GEE no Estado do Pará",<br />

deve contribuir para o alcance do Objetivo do <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong> – Nacional. Contudo, foi ressaltado<br />

pelos participantes que o cumprimento dos objetivos e metas delineados, no caso do Pará,<br />

dependem, também, do equacionamento de questões consideradas estruturais, como é o<br />

caso da regularização fundiária e ambiental que, hoje, constituem fatores impeditivos de<br />

acesso ao crédito, o que, na prática, limita a possibilidade de serem efetivadas as mudanças<br />

propostas. Dessa forma, tais aspectos foram evidenciados na matriz de planejamento, como<br />

pré-requisitos.<br />

Combinando-se os enfoques considerados na Análise de Alternativas, o grupo propôs<br />

um conjunto de sete Resultados, os quais devem ser alcançados para se atingir o objetivo<br />

formulado para o <strong>Plano</strong>:<br />

7


Resultado 1 - Reabilitação de áreas de pastagens degradadas/suplementação<br />

nutricional<br />

Constitui uma alternativa tecnológica para aumentar a produção animal e minimizar<br />

a emissão de gases de efeito estufa, mediante a transformação de pastagens degradadas<br />

em áreas produtivas, evitando-se, com isso, a derrubada de novas áreas de florestas.<br />

Resultado 2 - Adoção de ILPFs e SAFs em áreas antropizadas<br />

A ILPF é uma estratégia de produção sustentável que integra atividades agrícolas,<br />

pecuárias e florestais realizados na mesma área, em cultivo consorciado, na forma de<br />

sucessão ou rotação, buscando efeitos sinérgicos entre os componentes do sistema de<br />

produção agropecuário.<br />

Os Sistemas Agroflorestais - SAFs constituem sistema de produção onde lenhosas<br />

perenes (árvores, arbustos e palmeiras) são deliberadamente usadas em manejo<br />

combinado com cultivos agrícolas e/ou criação de animais, em alguma forma de arranjo<br />

espacial ou em sequência temporal, para produzir bens e serviços em bases sustentáveis.<br />

São considerados como alternativa apropriada para os trópicos úmidos, por apresentarem<br />

estrutura que se assemelha à floresta primária, aliada à presença de grande biodiversidade.<br />

No Pará, o desenvolvimento de SAFs tem sua origem no município de Tomé-Açú,<br />

através de imigrantes japoneses, representando uma importante estratégia para promoção<br />

de polos de desenvolvimento agrícola, manutenção e reconstituição da cobertura florestal,<br />

adoção de boas práticas agropecuárias (BPA), adequação da unidade produtiva à legislação<br />

ambiental e valorização dos serviços ambientais oferecidos pelos agroecossistemas, tais<br />

como: a) conservação dos recursos do solo e água; fixação de carbono e nitrogênio; redução<br />

da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE); reciclagem de nutrientes.<br />

Resultado 3 - Ampliação do Sistema de Plantio Direto<br />

É uma tecnologia que dispensa o revolvimento do solo e que evita a erosão, a partir<br />

da semeadura direta na palha da cultura anterior. Consiste em um complexo de processos<br />

tecnológicos destinados à exploração de sistemas agrícolas produtivos, que compreende a<br />

mobilização de solo apenas na linha ou cova da semeadura, manutenção permanente da<br />

cobertura do solo, diversificação de espécies e redução ou supressão do intervalo de<br />

tempo entre colheita e semeadura. É um sistema democrático, podendo ser usado tanto por<br />

agricultores familiares, como por grandes empresários.<br />

Resultado 4 - Ampliação de áreas com Fixação Biológica de Nitrogênio pelo uso de<br />

inoculantes<br />

A baixa disponibilidade de nitrogênio no solo é um dos fatores mais limitantes ao<br />

desenvolvimento das culturas em regiões tropicais e subtropicais. Para aumentar a<br />

produção agrícola nessas regiões, é preciso suprir as plantas por meio de fertilizante. No<br />

entanto, o uso excessivo e inadequado desse insumo aumenta a emissão de gases de efeito<br />

estufa (GEE).<br />

A técnica possibilita captar, por meio de micro-organismos e/ou bactérias, o<br />

nitrogênio existente no ar e transformá-lo em matéria orgânica para as culturas, o que<br />

permite a redução do custo de produção e melhoria da fertilidade do solo. A utilização de<br />

inoculante que intensifica a fixação biológica de nitrogênio (FBN) é uma alternativa mais<br />

sustentável de suprimento do nutriente às culturas. Como a conversão e o aproveitamento<br />

8


do N são processos biológicos relativamente sincronizados, a perda de nitrogênio é menor<br />

e, consequentemente, a emissão de GEE é reduzida. No Brasil, a inoculação que estimula a<br />

FBN é amplamente empregada na cultura da soja e tem grande potencial para ser adotada<br />

em outras culturas, como, por exemplo, a do feijão-caupi.<br />

Resultado 5 - Ampliação de áreas com Florestas Plantadas com ênfase em espécies<br />

nativas<br />

A produção de florestas plantadas (econômicas) nas propriedades rurais atende a<br />

quatro objetivos básicos: a) implementar uma fonte de renda de longo prazo para o<br />

agricultor e sua família; b) aumentar a oferta de madeira para fins industriais ( papel e<br />

celulose; móveis e painéis de madeira); c) reduzir a pressão de desmatamento sobre as<br />

matas nativas; d) promover a captura de gás carbônico (CO2) da atmosfera por meio da<br />

fotossíntese, reduzindo os efeitos do aquecimento global.<br />

Resultado 6 - Melhoria do aproveitamento e do tratamento de dejetos animais<br />

Técnica que aproveita os dejetos de suínos e outros animais para a produção de<br />

energia (gás) e composto orgânico. A correta destinação dos dejetos e efluentes, originados<br />

a partir da criação de animais estabulados, tem se constituído em prática importante para a<br />

regularidade ambiental das propriedades rurais. A par disso, o tratamento adequado<br />

desses efluentes e dejetos contribui para a redução do metano, um dos GEE.<br />

Resultado 7 - Ampliação de Sistemas Orgânicos de Produção e valoração do<br />

Extrativismo Sustentável Orgânico<br />

Trata-se de um processo de produção agrosilvipastoril fundamentado nos princípios<br />

da Agroecologia, em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos<br />

recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das<br />

comunidades rurais. Seu objetivo é a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização<br />

dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável, empregando,<br />

sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de<br />

materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e<br />

radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento,<br />

armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente”.<br />

Resultado 8 – Ações Transversais<br />

Englobam ações que perpassam vários dos componentes supracitados e consideradas<br />

imprescindíveis à consecução dos objetivos.<br />

Para a avaliação dos resultados definidos, foram estabelecidos padrões de<br />

acompanhamento do plano, identificados como indicadores objetivamente comprováveis,<br />

tanto para os Objetivos como para os Resultados do <strong>Plano</strong>. Para cada um dos indicadores<br />

foram sugeridas as respectivas fontes de verificação. Com a realização de todas essas etapas<br />

foi possível compor a Matriz Lógica do <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong>-PA (Anexo 3).<br />

4.2 PLANO OPERATIVO<br />

Nesta etapa, os participantes construíram planos operativos para cada um dos oito<br />

componentes (sete referentes às tecnologias e mais o conjunto de ações transversais)<br />

estabelecidos, discriminando para cada ação a localização geográfica, a instituição<br />

9


esponsável, os parceiros, o produto e as metas para os períodos 2012/15 e 2016/20,<br />

constantes do Anexo 4. O conjunto desses planos operativos conformam o <strong>Plano</strong> Estadual<br />

de Agricultura de Baixo Carbono, cuja implementação cabe à SAGRI coordenar, buscando<br />

parcerias e sinergia de ações em prol do desenvolvimento sustentável rural do Estado do<br />

Pará.<br />

5. MODELO DE GESTÃO DO PLANO<br />

O modelo de Gestão do <strong>Plano</strong> compreende duas instâncias:<br />

a) Comitê Gestor do Programa <strong>ABC</strong> - PA, composto por representantes indicados<br />

pelas instituições parceiras e presidido pelo Secretário da Secretaria de Estado<br />

de Agricultura, tendo em vista o seu papel de órgão coordenador do programa<br />

no Estado;<br />

b) Secretaria Executiva do Programa <strong>ABC</strong> – PA, composta por três representantes<br />

indicados pelas instituições parceiras e coordenada pelo representante da<br />

SAGRI, Tem como funções integrar os projetos executados pelas instituições<br />

parceiras; definir indicadores para acompanhar a execução do programa no<br />

Estado; gerar relatórios de avaliação quadrimestral e anual do programa que<br />

serão apresentados ao Comitê Gestor.<br />

O monitoramento do Programa será realizado em duas fases, a saber:<br />

FASE 1: Monitoramento de cada um dos Projetos executados pelas instituições<br />

parceiras, que são:<br />

1.1 Recuperação de Pastagens Degradadas;<br />

1.2 Sistema de Integração Lavoura / Pecuária/ Floresta;<br />

1.3 Sistema de Plantio Direto;<br />

1.4 Fixação Biológica de Nitrogênio;<br />

1.5 Floresta Plantada;<br />

1.6 Tratamento de Dejetos Animais;<br />

1.7 Produção Orgânica; e<br />

1.8 Ações Transversais.<br />

Para tanto, cada entidade participante, que esteja à frente da execução doe cada um<br />

dos projetos, indicará ao Comitê Gestor o nome do responsável pelo mesmo, informando a.<br />

a Secretaria Executiva. Cada responsável, ao final de cada quadrimestre, repassará à<br />

Secretaria Executiva as informações pertinentes aos indicadores selecionados nos<br />

respectivos projetos.<br />

Nessa fase, caberá ainda à Secretaria Executiva as seguintes providências:<br />

I. Definir formulário institucional para apresentação de informações sobre<br />

projetos.<br />

10


II. Definir calendário anual, com especificação de datas limites para entrega de<br />

informações.<br />

III. Definir calendário anual de reuniões.<br />

FASE 2: Monitoramento do Programa <strong>ABC</strong> do Estado.<br />

Essa fase terá o seguinte desdobramento:<br />

1.1. Elaboração de gráficos dos indicadores e comparação com as metas e<br />

sinalização da situação das Iniciativas Estratégicas;<br />

1.2. Análise do impacto (positivo ou negativo) dos Projetos no Objetivo Estratégico<br />

e seu reflexo nos indicadores (imediato ou futuro);<br />

1.3. Discussão interna e com as instituições parceiras sobre questões críticas e<br />

identificação de possíveis alternativas de solução;<br />

1.4. Elaboração de minuta de relatório com análise, comentários e recomendações<br />

para distribuição e revisão prévia, a ser encaminhado a todos os<br />

representantes institucionais para possíveis alterações.<br />

1.5. Reunião com representantes institucionais com apresentação rápida.<br />

1.6. Elaboração de relatório anual e definição sobre quais decisões serão<br />

comunicadas para cada público-alvo e quais irão para toda a organização.<br />

11


MODERADOR: Celso Roberto Crocomo<br />

ADEPARÁ<br />

Anexo 1<br />

Participantes<br />

Entidade Nome<br />

Henrique A.F.Monteiro<br />

José Eduardo Freire Cardoso<br />

Adelson S. Carvalho<br />

Banco da Amazônia<br />

Janete P. Pontes<br />

Dalton Francisco Catto<br />

Banco do Brasil<br />

Ocinei A. Melo<br />

CEPLAC Paulo Julio da Silva Neto<br />

Celso da Penha Gibson<br />

EMATER<br />

Raimundo Nonato Ribeiro<br />

Alysson Roberto B. Silva<br />

Lucieta Guerreiro Martorano<br />

EMBRAPA<br />

Luiz Vagner Rodrigues Alves<br />

Osvaldo Ryokei Kato<br />

Paulo Campos Christo Fernandes<br />

IDEFLOR Kleber Farias Perotes<br />

Antonio Carlos Azevedo<br />

Edson J. Leite<br />

MAPA<br />

Ivo José X. de Amorim<br />

Jorge Luis C. Magalhães<br />

Martha Parry<br />

SE Programa Municípios Verdes Antônio Oliveira<br />

Eliana Zacca<br />

Omir Silva<br />

SAGRI<br />

Raimundo Sena<br />

Sérgio Menezes<br />

SEBRAE Péricles Carvalho<br />

SEDIP Gonzalo Enriquez<br />

Emmauell Carolo Sobrinho<br />

SEMA<br />

Wendell Andrade<br />

SENAR Jorge Luiz Botelho Soares<br />

Cyntia Meireles<br />

UFRA<br />

Marcos Antônio Santos dos Santos<br />

Natalia G. Souza Barbosa<br />

12


Efeitos<br />

Manejo inadequado<br />

dos animais<br />

Desconhecimento do<br />

produtor acerca de<br />

práticas zootécnicas<br />

O não planejamento da<br />

propriedade de forma<br />

adequada e integral<br />

(LAR-CAR)<br />

Causas<br />

Anexo 2<br />

Diagrama de Problemas<br />

Risco à manutenção da<br />

soberania<br />

Comprometimento da<br />

qualidade de vida<br />

Insegurança alimentar<br />

Prejuízo da imagem<br />

estado/país<br />

Comprometimento da<br />

transição para uma<br />

economia verde<br />

Êxodo rural<br />

Inviabilização do<br />

agronegócio<br />

Contaminação ambiental Pobreza no meio rural Restrição de mercado<br />

Mudanças climáticas<br />

Esgotamento recursos<br />

naturais<br />

Baixa competitividade<br />

Problema<br />

Focal<br />

Pastagens<br />

degradadas<br />

Genética animal<br />

inapropriada<br />

Baixa viabilidade<br />

econômica de<br />

recuperação direta de<br />

pastagens<br />

Manejo inadequado<br />

da fertilidade<br />

Alta/baixa pressão<br />

de pastejo (2)<br />

Manejo inadequado<br />

das pastagens<br />

Alto custo<br />

operacional c/<br />

insumos e máquinas<br />

(implantação e<br />

manutenção)<br />

A Agropecuária<br />

do Estado do Pará contribui<br />

para a emissão de GEE<br />

Existência de<br />

desmatamento<br />

Renda imediata com a<br />

extração ilegal da<br />

madeira<br />

Lei incentivava o<br />

desmatamento (sem<br />

consenso)<br />

Prática da agricultura<br />

itinerante<br />

Falta de política de<br />

incentivo à<br />

manutenção da<br />

floresta nativa<br />

Indefinição jurídica<br />

das terras quanto à<br />

propriedade<br />

Problema de gestão no<br />

assentamento de<br />

reforma agrária<br />

Baixa produtividade<br />

da agropecuária<br />

Alto custo de<br />

produção (infraestrutura,<br />

comunicação...)<br />

Ineficiência da<br />

infraestrutura de<br />

produção de<br />

sementes, mudas e<br />

insumos (2)<br />

Limitação técnica<br />

gerencial (2)<br />

Dificuldade de acesso<br />

a crédito<br />

Ineficiente<br />

difusão/adoção de<br />

tecnologia (serviços<br />

de ATER) (2)<br />

Técnicas e<br />

tecnologias<br />

ultrapassadas (as<br />

apropriadas p/ região<br />

são pouco difundidas)<br />

(2)<br />

Fogo nas pastagens Baixo padrão racial<br />

Remuneração<br />

inapropriada para<br />

qualidade (sem<br />

consenso)<br />

Obs.: O número entre parênteses indica a quantidade de vezes em que o respectivo problema foi citado<br />

O uso de fogo para<br />

preparo da área<br />

Impunidade provável<br />

Descapitalização do<br />

produtor<br />

Problema cultural (3)<br />

Dificuldade de acesso<br />

à outras alternativas<br />

(2)<br />

Alto custo de<br />

produção para<br />

preparo de área sem<br />

fogo (2)<br />

13


Lógica da Intervenção<br />

Objetivo Superior:<br />

Contribuição do PA para o<br />

alcance do Objetivo do <strong>Plano</strong><br />

<strong>ABC</strong> Nacional<br />

Objetivo do <strong>Plano</strong>:<br />

Desenvolver atividades agrícolas,<br />

florestais e pecuárias sustentáveis<br />

e de baixa emissão de GEE no<br />

Estado do Pará<br />

Resultado 1<br />

Reabilitação de áreas de pastagens<br />

degradadas/suplementação<br />

nutricional<br />

Resultado 2<br />

Adoção de iLPFs e SAFs em áreas<br />

antropizadas<br />

Resultado 3<br />

Ampliação do Sistema de Plantio<br />

Direto<br />

Resultado 4<br />

Ampliação de áreas com Fixação<br />

Biológica de Nitrogênio pelo uso<br />

de inoculantes<br />

Resultado 5<br />

Ampliação de áreas com Florestas<br />

Plantadas com ênfase em espécies<br />

nativas<br />

Resultado 6<br />

Melhoria do aproveitamento e do<br />

tratamento de dejetos animais<br />

Resultado 7<br />

Ampliação de Sistemas Orgânicos<br />

de Produção e valoração do<br />

Extrativismo Sustentável<br />

Orgânico<br />

Anexo 3<br />

Matriz de Planejamento do <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong> - PA 2012/2020<br />

Indicadores<br />

2012/2015 2016/2020<br />

“Indicadores definidos no <strong>Plano</strong><br />

Nacional”<br />

Tonelada CO2 equivalente<br />

Área de pastagem recuperada (ha)<br />

100.000 500.000<br />

Área implantada com iLPF e SAFs<br />

(ha)<br />

30.000 (iLPF) 100.000 (iLPF)<br />

100.000 (SAF) 150.000 (SAF)<br />

Área manejada com SPD ( ha)<br />

15.000 35.000<br />

Meios de Verificação Pré-requisitos<br />

“MV definidos no<br />

<strong>Plano</strong> Nacional”<br />

Relatórios anuais e<br />

final do <strong>Plano</strong><br />

IBGE, SAGRI<br />

TerraClass<br />

(EMBRAPA/INPE)<br />

CEPLAC, EMBRAPA,<br />

EMATER, SAGRI,<br />

IBGE, CONAB,<br />

IDEFLOR<br />

IBGE, CONAB,<br />

SAGRI, ADEPARÁ,<br />

SEMAGRI<br />

(PREFEITURAS),<br />

REVENDAS<br />

(INSUMOS E<br />

MÁQUINAS), SIND.<br />

PROD.<br />

Área cultivada com FBN (ha) = nº<br />

de Doses ANPII, CONAB,<br />

IBGE, SAGRI-PA<br />

16.500 27.500<br />

Área implantada com Florestas (ha)<br />

50.000 200.000<br />

SEMA, IDEFLOR,<br />

SAGRI, IBGE<br />

Volume de metano utilizado (m 3 )<br />

958.125 6.159.395<br />

Volume gerado de composto<br />

orgânico (ton)<br />

9.581 61.593<br />

Energia elétrica gerada (Kw)<br />

BB, BASA, EMATER-<br />

PA, SAGRI, SEDIP<br />

574.875 3.695.625<br />

Área utilizada (há) –<br />

certificada/venda direta Cad. Nacional<br />

1.500<br />

(500 aa)<br />

2.400<br />

(600 aa)<br />

Produção Orgânica<br />

MAPA<br />

Regularização<br />

fundiária<br />

Adequação<br />

ambiental<br />

Garantia de ATER<br />

pública<br />

Implantação de<br />

rotas estratégicas<br />

de produção,<br />

armazenamento e<br />

escoamento<br />

Parceiros<br />

comprometidos<br />

com o <strong>Plano</strong><br />

Adesão dos<br />

produtores<br />

Disponibilidade de<br />

recursos<br />

Proteção e controle<br />

de germoplasmas<br />

14


Anexo 4<br />

<strong>Plano</strong> Operativo - <strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong> do Estado do Pará 2012/2020<br />

1. Recuperação de Pastagens Degradadas<br />

Resultados/Ações Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

Parceiros Produto<br />

2012/15<br />

Metas<br />

2016/20 Total<br />

Un. de<br />

Medida<br />

R1 - Reabilitação de áreas de pastagens degradadas/suplementação nutricional<br />

UFRA, Relatórios 1 (2013) - 1<br />

1.1 Identificar as<br />

áreas prioritárias e<br />

intensificar as ações<br />

PA EMBRAPA<br />

IMAZON,<br />

SAGRI,<br />

EMATER,<br />

INPE, BASA,<br />

BB<br />

Mapas<br />

temáticos<br />

1 (2013) - 1<br />

Um<br />

1.2 Criar curso<br />

modular voltado<br />

para extensionistas<br />

Paragominas<br />

Parauapebas<br />

UFRA<br />

EMBRAPA,<br />

UFPA, IFPA,<br />

SENAR,<br />

EMATER<br />

Módulos<br />

Curso<br />

especialização<br />

4 (2013)<br />

1 (2013)<br />

-<br />

-<br />

4<br />

1<br />

Um<br />

1.3 Capacitar Paragominas<br />

EMBRAPA,<br />

UFPA, IFPA,<br />

Curso<br />

presencial<br />

60(2013)<br />

120 p/ano<br />

120p/ano 900<br />

técnicos e<br />

Parauapebas UFRA SENAR,<br />

Um<br />

extensionistas<br />

(virtual)<br />

EMATER,<br />

SEBRAE<br />

Curso virtual 100 1000 1100<br />

1.4 Criar unidades<br />

demonstrativas e<br />

consolidar existentes<br />

Municípios<br />

selecionados<br />

SAGRI<br />

UFRA,<br />

EMBRAPA,<br />

UFPA,<br />

PREFEITURA<br />

S<br />

Unidades<br />

criadas<br />

Unidades<br />

consolidadas<br />

1 (2015)<br />

3 (2015)<br />

2 (2017)<br />

4 (2017)<br />

3<br />

7<br />

Um<br />

2. Sistema de Integração Lavoura/Pecuária/Floresta<br />

Resultados/Ações Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

Parceiros Produto<br />

2012/15<br />

Metas<br />

2016/20 Total<br />

Un. de<br />

Medida<br />

R2 - Adoção de ILPFs e SAFs em áreas antropizadas<br />

Vídeo-aula 10 15 25<br />

2.1 Desenvolver<br />

EMBRAPA,<br />

Material<br />

didático<br />

10 10 20<br />

diferentes tipos de<br />

CEPLAC, e-book 15 15 30<br />

mídias para divulgar<br />

o ILPF e SAFs<br />

PA SAGRI<br />

SECOM,<br />

EMATER,<br />

Material<br />

impresso<br />

10 10 20 Um<br />

(público: técnico,<br />

produtor e bancos)<br />

ADEPARÁ,<br />

ONGs<br />

Espaços meio<br />

comunicação<br />

100 100 200<br />

EMBRAPA,<br />

Manutenção<br />

web site<br />

Contínua Contínua Contínua<br />

2.2 Promover<br />

CEPLAC,<br />

eventos<br />

SENAR,<br />

participativos<br />

SEBRAE,<br />

através de oficinas,<br />

seminários, dia-de-<br />

PA SAGRI<br />

UFRA, MAPA,<br />

SAGRI, SEMA,<br />

Eventos 100 100 200 Um<br />

campo para<br />

EMATER,<br />

capacitar produtores<br />

UEPA, UFPA,<br />

e técnicos<br />

IFPA, UFOPA,<br />

BB<br />

CEPLAC,<br />

2.3 Sistematizar e<br />

socializar<br />

conhecimentos para<br />

transferência de<br />

tecnologias sobre<br />

ILPF e SAFs<br />

PA EMBRAPA<br />

EMATER,<br />

SENAR,<br />

SEBRAE,<br />

SAGRI,<br />

COOPERATIV<br />

AS, ASSOC.<br />

PRODUTORES,<br />

ATER, UFRA<br />

CEPLAC,<br />

Intercâmbio<br />

realizado<br />

50 75 125 Um<br />

2.4 Implantar e/ou<br />

manter URTs de<br />

ILPF e SAFs<br />

PA EMBRAPA<br />

EMATER,<br />

ADEPARA,<br />

SAGRI,<br />

Parcerias do<br />

<strong>Plano</strong> <strong>ABC</strong>-PA<br />

Unidades<br />

implantadas<br />

6 6 12 Um<br />

15


Resultados/Ações Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

R3 - Ampliação do Sistema de Plantio Direto<br />

3.1 Divulgar SPD<br />

para público alvo,<br />

com material<br />

específico para cada<br />

segmento (pequena,<br />

média e grande<br />

propriedade)<br />

PA SAGRI<br />

3.2 Capacitar<br />

técnicos e<br />

produtores por meio<br />

de cursos,<br />

treinamentos,<br />

compartilhar<br />

saberes<br />

3.3 Realizar<br />

transferência de<br />

tecnologia<br />

PA<br />

3. Sistema de Plantio Direto<br />

EMBRAPA<br />

UFRA<br />

PA EMBRAPA<br />

Parceiros Produto<br />

EMBRAPA,<br />

ATER, UFRA,<br />

SAGRI,<br />

PREFEITURAS<br />

, ADEPARÁ,<br />

REVENDAS<br />

EMBRAPA,<br />

UFRA,<br />

PREFEITURAS<br />

, ATER,<br />

SEBRAE,<br />

SENAR,<br />

EMPRESAS<br />

PRIVADAS,<br />

REVENDAS<br />

UFRA, ATER,<br />

SAGRI,<br />

PREFEITURAS<br />

, SEBRAE,<br />

SENAR,<br />

SINDICATOS,<br />

PRODUTORES<br />

Metas Un. de<br />

2012/15 2016/20 Total Medida<br />

Material<br />

Didático<br />

10 10 20<br />

Vídeo Aula 5 5 10<br />

Mídia escrita,<br />

falada e TV<br />

30 40 70<br />

e-book 3 5 8<br />

Evento<br />

realizado<br />

Dia de<br />

campo<br />

16<br />

Um<br />

20 40 60 Um<br />

10 20 30<br />

Palestras 20 40 60<br />

URT<br />

implantada<br />

4. Fixação Biológica de Nitrogênio<br />

6 6 12<br />

Resultados/Ações Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

Parceiros Produto<br />

2012/15<br />

Metas<br />

2016/20 Total<br />

Un. de<br />

Medida<br />

R4 - Ampliação de áreas com Fixação Biológica de Nitrogênio pelo uso de inoculantes<br />

4.1 Promover de<br />

EMATER, SAGRI,<br />

MDA, MAPA,<br />

Cartilha (2) 15000 10000 25000<br />

divulgação da FBN<br />

pelo uso de<br />

inoculantes<br />

PA EMBRAPA<br />

BASA, BB, ANPII,<br />

UNIVERSI-<br />

DADES,<br />

FORNECEDORES<br />

Folder (2) 40000 30000 70000<br />

Um<br />

4.2 Promover a<br />

EMATER, SAGRI,<br />

capacitação de<br />

técnicos no uso de<br />

PA EMBRAPA<br />

MDA, MAPA,<br />

UNIVERSIDADES,<br />

Técnicos<br />

treinados<br />

150 200 350 Um<br />

inoculantes<br />

ADEPARÁ, SENAR<br />

4.3 Promover a<br />

capacitação de<br />

produtores no uso<br />

de inoculantes<br />

PA EMATER<br />

EMBRAPA,<br />

SAGRI, ADEPARÁ,<br />

ASSOC. RURAIS<br />

Produtores<br />

treinados<br />

400 400 800 un<br />

4.4 Implantar<br />

unidades<br />

demonstrativas<br />

PA EMBRAPA<br />

EMATER,<br />

COOPERATIVAS,<br />

ASSOCIAÇÕES<br />

Unidades<br />

implantadas<br />

4 4 8 un<br />

4.5 Implantar<br />

bancos comunitários<br />

de adubos verdes<br />

com uso de<br />

inoculantes<br />

4.6 Fomentar a<br />

PA MAPA<br />

EMBRAPA,<br />

EMATER,<br />

COOPERATIVAS,<br />

ASSOCIAÇÕES<br />

BCS 30 30 60 un<br />

aquisição e<br />

distribuição de<br />

inoculantes<br />

PA SAGRI<br />

EMATER,<br />

EMBRAPA<br />

Doses 5000 10000 15000 un<br />

Um


5. Floresta Plantada<br />

Resultados/Ações<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

Parceiros Produto<br />

2012/15<br />

Metas<br />

2016/20 Total<br />

Un. de<br />

Medida<br />

R5 - Ampliação de áreas com Florestas Plantadas com ênfase em espécies nativas<br />

5.1 Promover a capacitação de<br />

técnicos, agricultores e agentes<br />

multiplicadores em sistemas florestais,<br />

coleta de sementes e produção de<br />

mudas<br />

PA SAGRI<br />

IDEFLOR, EMATER,<br />

EMBRAPA, UFRA,<br />

SEMAGRI, SEMA,<br />

SENAR, UEPA<br />

Técnicos treinados<br />

Multiplicadores<br />

Agricultores<br />

200<br />

100<br />

600<br />

300<br />

150<br />

1000<br />

500<br />

250<br />

1600<br />

un<br />

5.2 Criar a rede estadual de sementes e<br />

mudas ancorada nos laboratórios de<br />

sementes<br />

5.3 Estimular ampliação das áreas de<br />

produção e coleta de sementes<br />

5.4 Massificar a difusão das<br />

tecnologias voltadas ao<br />

reflorestamento com espécies nativas<br />

5.5 Promover orientação técnica sobre<br />

tratos silviculturais e colheita florestal<br />

5.6 Realizar cooperações técnicas e<br />

financeiras com entidades públicas e<br />

privadas para viabilizar a produção, a<br />

coleta, o tratamento e o transporte de<br />

sementes<br />

5.7 Priorizar e simplificar<br />

procedimentos para o licenciamento<br />

ambiental<br />

5.8 Promover a adequação e a<br />

flexibilização de marco regulatório<br />

ambiental no Estado do Pará<br />

PA IDEFLOR<br />

PA IDEFLOR<br />

PA SAGRI<br />

PA EMATER<br />

PA SAGRI<br />

EMATER, SAGRI,<br />

EMBRAPA, UFRA, SEMA,<br />

ADEPARÁ<br />

SAGRI, EMATER, MAPA,<br />

EMBRAPA<br />

EMBRAPA, EMATER,<br />

UFRA, SEMAGRI,<br />

SENAR, FAEPA,<br />

ADEPARÁ, SEMA, UEPA,<br />

IFPA, UFPA, UFOPA,<br />

ONGs<br />

EMBRAPA, UFRA,<br />

SAGRI, SENAR<br />

EMBRAPA, ADEPARÁ,<br />

UFRA, FAEPA, UEPA<br />

PA SEMA SAGRI, IDEFLOR<br />

PA SEMA SAGRI, IDEFLOR<br />

Rede Estadual instalada 1 - 1 un<br />

Áreas Produção instaladas 10 20 30<br />

Áreas Coleta instaladas 10 10 20<br />

Campanhas 100 100 200<br />

e-books (material didático) 20 50 70<br />

Vídeo aulas 20 50 70<br />

Manutenção portal internet Contínua Contínua Contínua<br />

Material impresso 50 50 100<br />

Agricultores atendidos 600 1000 1600 Um<br />

TCT celebrados 30 30 60 un<br />

Procedimento<br />

simplificado aprovado<br />

Marco regulatório<br />

adequado para o<br />

desenvolvimento da<br />

atividade<br />

un<br />

un<br />

02 02 04 un<br />

1 - 1 un<br />

17


6. Tratamento de Dejetos Animais<br />

Resultados/Ações<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

Parceiros Produto<br />

R6 - Melhoria do aproveitamento e do tratamento de dejetos animais<br />

6.1 Diagnosticar os<br />

ADEPARÁ,<br />

municípios com<br />

SEMAGRIS,<br />

potencial para<br />

implantação do<br />

sistema de<br />

PA EMATER<br />

ASSOCIAÇÕ<br />

ES, SAGRI,<br />

UNIVERSID<br />

Relatório de<br />

Indicativos<br />

tratamento de<br />

ADES,<br />

dejetos animais<br />

EMBRAPA<br />

6.2 Divulgar para<br />

os técnicos e<br />

agricultores a<br />

utilização de<br />

dejetos animais<br />

Municípios<br />

selecionados<br />

como fonte de<br />

energia e<br />

biofertilizante<br />

ADEPARÁ<br />

EMATER,<br />

SAGRI,<br />

SEMAGRIS, Palestras<br />

ASSOCIAÇÕ<br />

ES,<br />

(vídeo aula,<br />

folder,<br />

UNIVERSID cartaz)<br />

ADES,<br />

6.3 Implantar<br />

Unidade Piloto<br />

EMBRAPA<br />

Demonstrativa para<br />

viabilizar<br />

capacitação de<br />

técnicos, produtores<br />

e transferência de<br />

tecnologia<br />

6.4 Capacitar<br />

Municípios<br />

selecionados<br />

EMATER<br />

SEMAGRIS,<br />

ASSOCIAÇÕ<br />

ES, SAGRI<br />

Unidades<br />

implantadas<br />

técnicos e<br />

produtores rurais na<br />

produção e<br />

utilização de<br />

dejetos animais<br />

para geração de<br />

energia/biofertilizan<br />

te<br />

6.5 Elaborar<br />

PA<br />

EMBRAPA<br />

SENAR<br />

EMATER,<br />

UNIVERSID<br />

ADES,<br />

SEMAGRI,<br />

ASSOCIAÇÕ<br />

ES<br />

Cursos<br />

realizados<br />

projetos de crédito<br />

BANCOS,<br />

rural e prestar<br />

assistência técnica<br />

PA EMATER<br />

SEMAGRIS,<br />

ASSOCIAÇÕ<br />

Projetos<br />

elaborados<br />

aos beneficiários do<br />

Sistema<br />

ES<br />

Metas Un. de<br />

2012/15 2016/20 Total Medida<br />

1<br />

(2013)<br />

35<br />

(2013)<br />

20<br />

(2012)<br />

1<br />

(2016)<br />

50<br />

(2016/17<br />

)<br />

50<br />

(2016)<br />

2 un<br />

85 un<br />

70 un<br />

5 15 20 un<br />

100<br />

(2014)<br />

200<br />

(2016)<br />

300 un<br />

18


7. Produção Orgânica<br />

Resultados/Ações<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

Parceiros Produto<br />

2012/15<br />

Metas<br />

2016/20 Total<br />

Un. de<br />

Medida<br />

R7 - Ampliação de Sistemas Orgânicos de Produção e valoração do Extrativismo Sustentável Orgânico<br />

Reuniões 6 8 14<br />

7.1 Apoiar a CPOrg-PA para cumprir<br />

seus objetivos e estimular a produção<br />

PA MAPA BASA, BB, CPOrg<br />

Campanha – Semana<br />

Alimentos Orgânicos<br />

9 12 21<br />

Um<br />

orgânica no Estado<br />

Seminário Estadual da<br />

Produção Orgânica<br />

1 2 3<br />

7.2 Divulgar a importância da produção<br />

e consumo de produtos orgânicos e<br />

extrativos para técnicos, produtores,<br />

comerciantes e consumidores em geral<br />

PA MAPA Membros CPOrg PA<br />

Cartilhas<br />

Folders<br />

Vídeos<br />

Cartazes<br />

Palestras<br />

5000<br />

10000<br />

1<br />

15000<br />

30<br />

5000<br />

10000<br />

2<br />

15000<br />

50<br />

10000<br />

20000<br />

3<br />

30000<br />

80<br />

Um<br />

7.3 Promover a capacitação de técnicos<br />

e agricultores em sistemas de produção<br />

orgânica, extrativismo sustentável e<br />

legislação<br />

7.4 Estimular a formação de OCS para<br />

possibilitar a comercialização através de<br />

venda direta em feiras orgânicas<br />

municipais<br />

7.5 Promover elaboração/ orientação<br />

técnica de projetos de produção<br />

orgânica e produtos extrativos para<br />

produtores rurais<br />

7.6 Estimular as instituições de pesquisa<br />

no desenvolvimento de tecnologias e<br />

práticas orgânicas<br />

7.7 Realizar transferência de tecnologia<br />

para técnicos, produtores e lideranças<br />

rurais<br />

7.8 Incentivar bancos de sementes de<br />

leguminosas para adubação verde<br />

7.9 Fomentar a venda direta através de<br />

feiras de produtos orgânicos<br />

PA UFRA<br />

PA MAPA<br />

PA EMATER<br />

PA EMBRAPA<br />

PA EMATER<br />

PA<br />

MAPA<br />

MDA<br />

PA SAGRI<br />

EMBRAPA,<br />

SEBRAE, SENAR,<br />

EMATER, SAGRI<br />

Membros CPOrg,,<br />

Pará Orgânico,<br />

SENAR<br />

UFRA, SEBRAE,<br />

EMBRAPA<br />

EMATER, UFRA,<br />

CEPLAC<br />

EMBRAPA, UFRA,<br />

CEPLAC, MAPA,<br />

MDA, OCS<br />

EMATER,<br />

EMBRAPA, UFRA,<br />

CEPLAC, SEBRAE<br />

CPOrg-PA, BASA,<br />

BB<br />

Técnicos treinados 200 400 600<br />

Produtores treinados 1500 2000 3500<br />

Palestras 30 50 80<br />

Intercâmbios 20 30 50<br />

Treinamentos 20 30 50<br />

OCS formada 10 10 20<br />

Projetos elaborados 500 1000 1500 Um<br />

Whorkshop 6 8 14 Um<br />

Intercâmbio 20 30 50<br />

Seminários 12 10 22<br />

Dia de campo 12 16 28<br />

UD 4 4 8<br />

Bancos formados 30 30 60 Um<br />

Feiras orgânicas 10 10 20 Um<br />

Um<br />

Um<br />

Um<br />

19


Resultados/Ações<br />

0.0 Promover o lançamento do Pano<br />

<strong>ABC</strong><br />

0.1 Implementar ações de Pesquisa,<br />

Desenvolvimento e Inovação - PDI<br />

0.2 Simplificar Marco Regulatório e<br />

procedimentos para a Regularização<br />

Fundiária<br />

0.3 Fomentar a produção de material<br />

didático (impresso ou digital)<br />

0.4 Definir coeficientes técnicos e<br />

econômicos para acesso a crédito rural,<br />

divulgando linha de crédito<br />

0.5 Capacitar agentes financeiros,<br />

técnicos e consultores quanto as questões<br />

de crédito e projetos<br />

0.6 Viabilizar o acesso às linhas de<br />

crédito do Programa <strong>ABC</strong><br />

8. Ações Transversais<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Instituição<br />

Responsável<br />

Parceiros Produto<br />

2012/15<br />

Metas<br />

2016/20 Total<br />

Un. de<br />

Medida<br />

Divulgação nas mídias n - n<br />

PA SAGRI PARCEIROS<br />

EMATER, SAGRI, SECTI,<br />

Cartilha do <strong>ABC</strong><br />

Evento de lançamento<br />

1<br />

1<br />

-<br />

1<br />

(relançamento)<br />

1<br />

2<br />

un<br />

PA EMBRAPA<br />

INCRA,<br />

FAPESPA,<br />

UNIVERSIDADES,<br />

COOPERATIVAS,<br />

ASSOCIAÇÕES<br />

Relatórios dos Workshops<br />

(um para cada tecnologia)<br />

7 7 14 un<br />

PA<br />

TERRA<br />

LEGAL,<br />

ITERPA, SPU<br />

EMATER, MAPA, FAEPA,<br />

FETAGRI, FETRAF<br />

Marco Regulatório<br />

aprovado<br />

1 - 1 un<br />

PA SAGRI<br />

PA BASA<br />

PA EMBRAPA<br />

PA<br />

0.7 Divulgar as linhas de crédito rural PA<br />

0.8 Incentivar a inovação através de<br />

prêmios regionais voltados ao<br />

empreendedorismo sustentável<br />

0.9 Simplificar e adequar marcos<br />

regulatórios e procedimentos para o<br />

licenciamento ambiental de<br />

projetos/empreendimentos do <strong>ABC</strong><br />

PA<br />

PA<br />

BASA<br />

BB<br />

BASA<br />

BB<br />

MAPA<br />

(SAGRI,<br />

SECTI)<br />

SEMA<br />

SAGRI<br />

CEPLAC, MAPA, FAEPA,<br />

MDA, SENAR, EMBRAPA,<br />

UNIVERSIDADES E<br />

OUTROS PARCEIROS<br />

EMBRAPA, UFRA, ATER,<br />

BBSA, BANPARÁ<br />

BASA, BB, EMATER,<br />

FAEPA, SAGRI, SEBRAE,<br />

PARCEIROS<br />

EMATER, CEPLAC, SAGRI,<br />

COOPERATIVAS,<br />

ASSOCIAÇÕES<br />

UFRA, SEBRAE,<br />

SINDICATOS<br />

EMATER, BASA, BB,<br />

CEPLAC, SEBRAE, FAEPA,<br />

COOPERATIVAS,<br />

ASSOCIAÇÕES<br />

MAPA, FAEPA, IDEFLOR<br />

(apresentação de indicadores)<br />

Vídeo aulas 20 - 20 hora<br />

Aplicativos virtuais 1 - 1<br />

Cartilhas (uma por tema) 7 - 7<br />

Coeficientes definidos 12 16 28 un<br />

Cursos realizados 6 8 14 un<br />

Bases e condições<br />

diferenciadas aprovadas<br />

1<br />

(dez 2012)<br />

un<br />

- 1 un<br />

Palestras 50 50 100<br />

Cartilhas e folders 20000 20000 40000<br />

Programa de incentivo<br />

implantado<br />

Normas aprovadas<br />

(implementar a gestão<br />

compartilhada com os<br />

municípios)<br />

0.10 Criar curso de especialização - <strong>ABC</strong> PA UFRA PARCEIROS Curso criado<br />

3 5 8 Prêmio<br />

? ?<br />

1<br />

(2014)<br />

un<br />

- 1 un<br />

20

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